terça-feira, 12 de maio de 2020

Mortes causadas pela covid-19 no mundo passam de 290 mil

COVID-19

A pandemia do novo coronavírus provocou mais de 290.000 mortes no mundo desde seu surgimento na China, mais de 80% delas na Europa e nos Estados Unidos, segundo contagem feita pela AFP com base em fontes oficiais às 19h (de Brasília) de hoje.
Foram registradas no total 290.477 mortes no mundo (de 4.243.916 casos), dos quais 159.205 foram contabilizadas na Europa (1.780.820 casos), o continente mais afetado pela pandemia.
Os Estados Unidos são o país com o maior número de óbitos (82.105), à frente do Reino Unido (32.692), da Itália (30.911), da França (26.991) e da Espanha (26.920).O balanço é baseado em dados coletados pelos escritórios da AFP com autoridades nacionais e informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Devido às correções efetuadas pelas autoridades ou à publicação tardia dos dados, os números do aumento em 24 horas podem não corresponder exatamente aos publicados no dia anterior.

Casos oficiais de covid-19 no Brasil

Total de casosNovos casos divulgados por dia
020.00040.00060.00080.000100.000120.000140.000160.000180.00026/fev29/fev03/mar06/mar09/mar12/mar15/mar18/mar21/mar24/mar27/mar30/mar2/abr5/abr8/abr11/abr14/abr17/abr20/abr23/abr26/abr29/abr2/mai5/mai8/mai11/mai

Identificação do maior estuprador em série de Goiás está entre as investigações mais importantes do mundo

BRASIL
Trabalho da Polícia Técnico-Científica de Goiás é reconhecido em concurso internacional. Homem é investigado por abusar sexualmente de mais de 50 mulheres.
Identificação do maior estuprador em série de Goiás está entre as ...
FOTO: G1 GO
A Superintendência da Polícia Técnico-Científica de Goiás (SPTC) teve um de seus trabalhos reconhecidos em um concurso internacional de casos solucionados por meio do DNA. A identificação do homem considerado o maior estuprador em série de Goiás está entre as 17 investigações criminais mais importantes do mundo.
De acordo com a perita criminal Mariana Flávia da Mota, o trabalho do Laboratório de Biologia e DNA Forense da Polícia Técnico-Científica foi fundamental para concluir a investigação envolvendo Wellington Ribeiro da Silva, preso em 2019 suspeito de abusar sexualmente de mais de 50 mulheres.
Segundo Mariana, testes de DNA já atribuíram a ele a autoria de 31 casos, incluindo um em que uma mulher e a filha dela de 5 meses foram vítimas.
"Desde 2018, a gente começou a observar pelo banco de perfis genéticos que uma mesma pessoa teria estuprado cinco vítimas. Nós repassamos isso para a superintendência que, em contato com a Polícia Civil, deflagrou a Operação Impius", comentou a perita.
Homem considerado o maior estuprador em série de Goiás foi preso suspeito de 47 abusos — Foto: Polícia Civil/DivulgaçãoHomem considerado o maior estuprador em série de Goiás foi preso suspeito de 47 abusos — Foto: Polícia Civil/DivulgaçãoHomem considerado o maior estuprador em série de Goiás foi preso suspeito de 47 abusos — Foto: Polícia Civil/Divulgação
De acordo com Mariana, a partir desse momento, novos casos foram surgindo e os testes de DNA identificaram o mesmo autor.
"A Polícia Civil começou a mandar para a gente novos casos em que as vítimas descreviam abusos no mesmo período, na mesma região e com a mesma forma de cometer o crime. A gente foi realizando novos exames de DNA, e os resultados foram aumentando cada dia mais", afirmou.
O concurso "DNA Hit of the Year" avalia investigações criminais em que a análise do DNA foi essencial para esclarecer casos. "Nós tivemos a ideia de inscrever esse caso que foi um trabalho em que o banco de perfil genético foi realmente imprescindível ", explicou Mariana.
Banco de perfis genéticos do laboratório da Polícia Técnico-Científico de Goiás — Foto: Reprodução/TV AnhangueraBanco de perfis genéticos do laboratório da Polícia Técnico-Científico de Goiás — Foto: Reprodução/TV AnhangueraBanco de perfis genéticos do laboratório da Polícia Técnico-Científico de Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

iPhone e Xiaomi são os celulares mais vendidos do trimestre no mundo

TECNOLOGIA
Samsung emplaca maioria dos smatphones no ranking global divulgado pela consultoria Canalys.
Apple e a Xiaomi lideraram as vendas globais de celulares no primeiro trimestre de 2020. O iPhone 11 foi o smartphone mais comercializado do período, com aproximadamente 18 milhões de unidades vendidas. Em segundo lugar, aparece a linha do Redmi Note 8 e do Redmi Note 8T, com mais de 8 milhões de telefones comercializados. A Samsung também entrou na lista, mas ao contrário da Apple e Xiaomi, os aparelhos mais básicos da empresa sul-coreana que fizeram sucesso.
O relatório da consultoria de mercado Canalys conclui que o período que compreende os três primeiros meses de 2020 foi o pior trimestre da história em vendas para a indústria de celulares.
A Apple ocupa três posições no ranking dos celulares mais vendidos no trimestre, sendo representada por iPhone 11 (primeiro lugar, com 18 milhões de vendas), iPhone 11 Pro Max (sexto lugar, com aproximadamente 5 milhões) e iPhone 11 Pro (décimo lugar, com aproximadamente 4 milhões).
Apesar de ser o iPhone mais barato de 2019, com preços atualmente a partir de R$ 4.050, o iPhone 11 é um celular premium com ficha técnica avançada. Sucessor do iPhone XR, o smartphone conta com o chip A13 Bionic, o mais avançado da Apple, além de iOS 13câmera dupla e até 256 GB de memória. O telefone lançado em 2018 chegou a ser o celular mais vendido de 2019.
Para o próximo semestre, analistas esperam que este lugar seja ocupado pelo iPhone SE 2, o aparelho mais barato da empresa desse ano. Este resultado pode indicar uma tendência dos consumidores por smartphones com preços mais acessíveis.
iPhone 11 foi o celular mais vendido do mundo no primeiro trimestre de 2020 — Foto: Thássius Veloso/TechTudo
iPhone 11 foi o celular mais vendido do mundo no primeiro trimestre de 2020 — Foto: Thássius Veloso/TechTudo
Já o celular Android mais popular do período foi o Redmi Note 8 e a variante 8T. O smartphone que já acumulava quase 30 milhões de vendas desde o lançamento, em novembro do ano passado, agora ficou em segundo lugar no ranking com 8 milhões de vendas no trimestre.
Encontrado atualmente na loja oficial da Xiaomi no Brasil a partir de R$ 2.195, o Redmi Note 8 vem com câmera quádrupla, tela de 6,3 polegadas, armazenamento de até 128 GB, 4.000 mAh de bateria e função que limpa o alto-falante.
A Xiaomi também marcou presença no ranking com o Redmi Note 8 Pro (quinto lugar, com aproximadamente 6 milhões) e o Redmi 8A (nono lugar, com aproximadamente 4,5 milhões).
Ainda segundo a Canalys, a Xiaomi aumentou significativamente a participação de mercado em vários países europeus durante o primeiro trimestre. A gigante chinesa se tornou a principal fornecedora de smartphones na Espanha, com uma participação de mercado de 28% e a quarta maior fornecedora da Europa Ocidental, classificada em terceiro lugar na Itália e em quarto na França.

Ainda segundo a Canalys, a Xiaomi aumentou significativamente a participação de mercado em vários países europeus durante o primeiro trimestre. A gigante chinesa se tornou a principal fornecedora de smartphones na Espanha, com uma participação de mercado de 28% e a quarta maior fornecedora da Europa Ocidental, classificada em terceiro lugar na Itália e em quarto na França.
Xiaomi Redmi Note 8 aparece em segundo no ranking de celulares mais vendidos do primeiro trimestre de 2020 — Foto: Reprodução/91 Mobiles
Xiaomi Redmi Note 8 aparece em segundo no ranking de celulares mais vendidos do primeiro trimestre de 2020 — Foto: Reprodução/91 Mobiles
Apesar de Apple e Xiaomi liderarem os primeiros lugares no ranking, a Samsung teve o maior número de representantes na lista, como o Galaxy A51 (terceiro), Galaxy A10S (quarto), Galaxy A20S (sétimo) e Galaxy A01 (oitavo). A marca coreana renovou as ofertas de celulares intermediários há pouco tempo, o que pode ter ajudado a impulsionar os resultados durante o trimestre. Apesar disso, nenhum smartphone premium da empresa sul-coreana entrou na lista.
Celulares mais vendidos no primeiro trimestre de 2020:
PosiçãoCelularFabricanteTotal aproximado
1iPhone 11Apple18 milhões
2Redmi Note 8Xiaomi8 milhões
3Galaxy A51Samsung7 milhões
4Galaxy A10sSamsung6 milhões
5Redmi Note 8 ProXiaomi5,5 milhões
6iPhone 11 Pro MaxApple5 milhões
7Galaxy A20sSamsung5 milhões
8Galaxy A01Samsung4,5 milhões
9Redmi 8AXiaomi4 milhões
10iPhone 11 ProApple4 milhões

Bolsonaro cita afronta de governadores a decreto, mas ignora decisão do STF

POLÍTICA
Bolsonaro cita afronta de governadores a decreto, mas ignora ...

FOTO: REPRODUÇÃO UOL

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) postou uma mensagem em suas redes sociais rebatendo os governadores que anunciaram que não vão seguir o decreto que ampliou de serviços essenciais durante a pandemia do novo coronavírus.

Academias, barbearias e salões de beleza foram incluídos na lista pelo Governo Federal. Mas apesar do decreto e da reação de Bolsonaro, a decisão final sobre a liberação das atividades, segundo entendimento do STF (Supremo Tribunal Federal), cabe a prefeitos e governadores.
"Os governadores que não concordam com o decreto podem ajuizar ações na justiça ou, via congressista, entrar com Projeto de Decreto Legislativo. O afrontar o estado democrático de direito é o pior caminho, aflora o indesejável autoritarismo no Brasil. Nossa intenção é atender milhões de profissionais, a maioria humildes, que desejam voltar ao trabalho e levar saúde e renda à população", escreveu.Governadores de diversos estados anunciaram ontem que pretendem ignorar o decreto de Bolsonaro, entre eles João Doria (São Paulo-PSDB), Wilson Witzel, (Rio de Janeiro-PSC), Flavio Dino (Maranhão-PcdoB) e Rui Costa (Bahia-PT).Após a publicação de Bolsonaro hoje nas redes sociais, Flavio Dino voltou a se manifestar, dizendo que o presidente insiste em criar confusão e agora quer "atropelar a forma federativa de Estado garantida pela Constituição".Flávio Dino 🇧🇷✔@FlavioDinoBolsonaro insiste em criar confusão. Ele briga com todo mundo. Só não briga com o coronavírus. Agora quer atropelar a forma federativa de Estado garantida pela Constituição. 
Notícias✔@UOLNoticiasBolsonaro rebate governadores e fala em "afronta ao estado democrático" http://zpr.io/t4bH8 1.95813:29 - 12 de mai de 2020Informações e privacidade no Twitter Ads357 pessoas estão falando sobre issoJá o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), disse que a postura de Bolsonaro compromete uma ação coordenada entre todos os entes federativos. Em entrevista à CNN Brasil, ele disse que ninguém vai obedecer no grito o presidente.


"Não vai ser no grito, ditando regras, que vamos obedecer. Quando governo contestou pandemia foi deteriorando autoridade, foi sendo contraditório. Isso coloca todos em um ambiente de desconfiança sobre a capacidade de coordenar uma saída da crise. Aí reforça-se poder dos estados, governadores tomarem atitudes. 

Não quero fazer oposição, precisamos trabalhar em coordenação. Se tem alguém que precisa exercer hierarquia é o governo federal, mas não é ditando normas, é convencendo população brasileira de que tem plano para garantir saúde e que mereça nossa adesão e participação", disse Eduardo Leite."O próprio ministro da saúde não foi consultado [sobre decreto das atividades essencial], o que já mostra falta de coordenação dentro do governo, quem dirá com os governadores. 


Ninguém quer exercer autoritarismo. De minha parte, temos protocolos, não há oposição ao decreto presidencial. Precisamos de agilidade, não conflito. Não podemos nos reunir com saúde e economia aqui e ainda ficar de olho no Twitter", completou.Também em entrevista à CNN Brasil, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), disse que cada estado e município tem uma realidade diferente. 

"Vejo que uma ação presidencial que se adote mesma regra para Manaus e uma cidade do sul de MG ou do RS onde há zero óbitos, é uma decisão que trata desigualmente os desiguais. (...) Penso que para cada paciente, um remédio diferente, não uma receita milagrosa que salva tudo", afirmou.

"Fazer o cabelo é questão de higiene", disse presidenteAo deixar o Palácio da Alvorada na tarde de ontem, o presidente justificou o decreto publicado em edição extra do Diário Oficial da União afirmando que "saúde é vida"."Academia é vida. As pessoas vão aumentando o colesterol, têm problemas de estresse. [Com as academias] vão ter uma vida mais saudável", disse. "A questão do cabeleireiro também. Fazer cabelo e unhas é questão de higiene."Com a ampliação de hoje, a lista de atividades definida pelo decreto 10.282, de 20 de março, passa a contemplar 57 setores. No último dia 7, após seguir a pé com empresários e ministros rumo ao STF (Supremo Tribunal Federal) para debater o impacto econômico da pandemia, o presidente incluiu a construção civil e atividades industriais na mesma classificação.Decisão sobre isolamento cabe a estados e municípiosA publicação no Diário Oficial ocorreu um dia depois de declarar a apoiadores, no domingo, que iria ampliar a lista de setores tidos como essenciais — e que, assim, podem funcionar a despeito das medidas de distanciamento social."Vou abrir, já que eles não querem abrir, a gente vai abrindo aí." A fala é mais uma da série de indiretas que o presidente vem feito, desde o início da pandemia, contra governadores e prefeitos que adotam medidas de isolamento social.Ainda em março, Bolsonaro anunciou que tinha planos de publicar um decreto liberando o retorno de trabalhadores formais e informais às atividades."Estou com vontade de baixar um decreto amanhã. Toda e qualquer profissão legalmente existente ou aquela que é voltada para a informalidade, se for necessária para levar sustento para seus filhos, para levar um leite para seus filhos, arroz e feijão para sua casa, vai poder trabalhar", disse em 29 de março.Cerca de duas semanas depois, uma decisão do STF esvaziou os poderes do presidente ao definir que cabe aos governadores e prefeitos a tomada de decisões a cerca de medidas de restrição de circulação para frear as contaminações pela covid-19.Sem poder para suspender as medidas de isolamento social, o presidente passou, então, a afirmar que ele era "inútil" pois "70% da população vai ser infectada".


O distanciamento social é defendido pela OMS não por evitar contaminações, mas por desacelerar o contágio e reduzir a pressão sobre os serviços de saúde, dando aos governos "tempo extra" para enfrentar a pandemia.

 UOL, em São Paulo