domingo, 10 de maio de 2020

DF registra 2 mil casos de dengue em uma semana e ultrapassa 24 mil no ano

DENGUE
 Número de óbitos, no entanto, se manteve. São 14 mortes em 2020, em comparação às 22 registradas no mesmo período em 2019
Dengue mata duas crianças em Ribeirão Preto (SP) e casos sobem 238 ...
FOTO: REPRODUÇÃO
O  mais recente boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde do Distrito Federal revela que já foram registrados 24.418 casos prováveis de dengue na capital. O número, contabilizado desde o primeiro dia de 2020 a 25 de abril, é 69,53% maior que o mesmo período de 2019. Só esta semana foram 2 mil novos diagnósticos positivos.
Liderando o número de infecções está Ceilândia, que já ultrapassou os 3 mil novos casos. A Região sul do DF vem logo atrás, com Gama e Santa Maria excedendo 2 mil pessoas com a doença em cada cidade. Guará, São Sebastião, Sobradinho I, Sobradinho II, Samambaia, Taguatinga e Vicente Pires, cada uma, já extrapolaram os mil casos.
O número de óbitos em decorrência da dengue, no entanto, se manteve. Por enquanto são 14 mortes em 2020, em comparação às 22 que ocorreram em 2019. Vinte e três pessoas estão em estado grave no DF por causa da doença.
Vistorias
Na tentativa de conter o avanço da dengue no DF, a Vigilância Ambiental, em conjunto do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), fez, na última sexta-feira (08/05), um mutirão contra o Aedes aegypti.
Ao todo, 1.508 imóveis foram inspecionados. Desses, 301 tiveram de ser tratados com as pastilhas biológicas. Agentes encontraram 563 imóveis fechados e tiveram recusa em 10. Também foram inspecionados 2.869 depósitos, sendo 397 tratados. No total, foram utilizadas 486 pastilhas de larvicida.

FONTE: METRÓPOLES
















































































Morador do Recanto das Emas de 34 anos é a 38ª vítima de coronavírus no DF

COVID-19


Segundo a Secretaria de Saúde, ele foi internado no Hran na quarta-feira (06/05) e morreu um dia depois. Casos confirmados somam 2.511

IGO ESTRELA/METRÓPOLES



O Distrito Federal registrou o 38ª morte por coronavírus. Trata-se de um homem de 34 anos que morava no Recanto das Emas. Ele era obeso e tinha hipertensão, comorbidades que agravam o quadro clínico. Ele estava internado no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) desde quarta-feira 06/05) e faleceu um dia depois.
O número de infectados pela Covid-19 no Distrito Federal chegou a 2.511, neste sábado (09/05), de acordo com o Governo do Distrito Federal (GDF). Ao todo, foram 215 novas confirmações nas últimas 24 horas.

DF registra 2.598 casos de coronavírus

COVID-19
Número representa 87 novas confirmações nas últimas 24 horas. Há 38 mortes de moradores da capital infectados.


Secretaria de Saúde do DF aplica testes de coronavírus em moradores da capital federal — Foto: Breno Esaki/Agência Saúde
O governo do Distrito Federal registra 2.598 pessoas com Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. O número foi atualizado no início da tarde deste domingo (10). São 87 novos casos confirmados nas últimas 24 horas.
O mais recente boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde, divulgado na noite de sábado (9), contabiliza 38 mortes de pessoas diagnosticadas com a doença – duas novas mortes em relação à sexta (8).

Recuperados

De acordo com o boletim da Secretaria de Saúde, até as 17h deste sábado, havia 1.454 pessoas recuperadas da doença – 50 a mais em 24 horas.
Entre os infectados, 165 pessoas estavam hospitalizadas até ontem, sendo 99 em enfermaria e 66 em Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Entre os pacientes hospitalizados no Distrito Federal, 14 são do Goiás.

Regiões administrativas

Entre os 2.598 casos de coronavírus, 2.350 já tiveram a região de moradia divulgada pela Secretaria de Saúde. Os dados apontam que o maior número de casos está no Plano Piloto, com 326. Veja:
  1. Plano Piloto: 326
  2. Águas Claras: 206
  3. Lago Sul: 118
  4. Guará: 116
  5. Taguatinga: 112
  6. Samambaia: 111
  7. Ceilândia (inclui Sol Nascente): 109
  8. Gama: 85
  9. Planaltina: 79
  10. Sudoeste/Octogonal: 76
  11. São Sebastião: 62
  12. Santa Maria: 60
  13. Sobradinho I: 51
  14. Jardim Botânico: 46
  15. Vicente Pires: 44
  16. Riacho Fundo I: 41
  17. Recanto Das Emas: 34
  18. Lago Norte: 32
  19. Parkway: 29
  20. Brazlândia: 27
  21. Scia (Estrutural): 25
  22. Paranoá: 22
  23. Cruzeiro: 19
  24. Núcleo Bandeirante: 18
  25. Riacho Fundo II: 16
  26. Candangolândia: 10
  27. Itapoã: 10
  28. Sobradinho II: 7
  29. SIA: 3
  30. Varjão Do Torto: 2
  31. Fercal: 0
 G1 DF.

Hora do parto: um momento inesquecível




Assistência humanizada e ambiente propício ao parto natural ajudam a dar mais segurança às mamães

A hora do parto é um momento que gera grande expectativa. Independentemente se é a primeira ou quinta vez que a mulher vá passar por isso, dar à luz a uma criança sempre gera medo, preocupação e ansiedade.
E faz todo sentido se preocupar, já que é através do parto que vem ao mundo aquele serzinho tão aguardado. Por conta disso, os hospitais da rede pública de saúde do Distrito Federal vêm se preocupando em realizar partos cada vez mais humanizados, para tornar a lembrança do nascimento como algo bom e não assustador ou traumático.
Além disso, a rede possui a Casa de Parto de São Sebastião, que presta assistência humanizada e de qualidade às gestantes, parturientes, puérperas e recém-nascidos residentes na Região de Saúde Leste (São Sebastião, Paranoá, Itapoã, Jardim Botânico e Jardins Mangueiral).
“Os partos realizados na Casa de Parto são de baixo risco e requerem baixa complexidade e tecnologia, respeitando a fisiologia do nascimento e valorizando o parto como um evento social, familiar e cultural”, explica Clarice Maciel, gerente da Casa de Parto de São Sebastião.
A missão do serviço ofertado na unidade é assistir ao parto e nascimento de maneira humanizada, fazendo com que a gestante seja protagonista do processo e que a vivência do nascimento do seu filho seja uma experiência positiva para a mulher e a família, contribuindo para o estabelecimento precoce do vínculo.
O modelo implementado atende às Políticas Públicas de Atenção ao Parto e Nascimento. O funcionamento da Casa de Parto está pautado em protocolo assistencial, que determina critérios de admissão e cuidados a serem prestados.
Experiência
 Jaciara Santana, de 27 anos, considera o acolhimento na Casa de Parto de São Sebastião essencial para que ela se sentisse mais tranquila durante o nascimento da Laura.
“Confesso que fiquei bem preocupada e com muito medo quando anunciaram essa pandemia do novo coronavírus, com minha filha prestes a nascer. Mas, a equipe da Casa de Parto me acolheu com muito carinho e paciência, tive a melhor assistência possível. A equipe foi maravilhosa e com isso, me senti mais segura. Tive um parto totalmente humanizado”, relembra.
Jaciara é mãe de segunda viagem e conta que a expectativa para um parto mais tranquilo dessa vez era bem grande, já que teve pré-eclâmpsia durante o nascimento do primeiro filho. “Neste Dia das Mães, a Laura completa um mês de vida, data ainda mais especial para mim”, observa.
Pandemia
 Por conta do isolamento social, Jaciara foi obrigada a cancelar o chá de fraldas e deixou de comprar algumas coisas para o enxoval da neném, reflexo do comércio fechado. Além disso, somente o esposo, a mãe e a irmã dela, que a ajudaram no resguardo, tiveram o prazer de conhecer a pequena Laura. “O restante da família vai ter que esperar a pandemia acabar, por enquanto só pode vê-la por chamada de vídeo”, explica.
Durante a pandemia do coronavírus a Casa de Parto de São Sebastião continua proporcionando um ambiente seguro e acolhedor. Porém, com menor fluxo.
“A equipe se adaptou ao cenário de crise, com um plano de contingência prevendo colaboração com o hospital de referência, Hospital da Região Leste. Houve também a mudança em algumas rotinas para reduzir os riscos de propagação do vírus e a criação de ambiente específico para atendimento à portadora de Covid-19, caso ela venha a chegar em período expulsivo”, informa a gerente da Casa de Parto de São Sebastião.
Assistência
 A equipe da Casa de Parto de São Sebastião é composta por enfermeiros obstetras e técnicos em enfermagem e, trabalha de acordo com as Diretrizes Nacionais de Assistência ao Parto Normal, como: liberdade de movimento e posição, inclusive para o parto; recursos facilitadores do trabalho de parto e para a diminuição da dor.
Além da escolha do acompanhante e presença do mesmo durante todo o período de internação; oferta de líquidos e alimentação no trabalho de parto; apoio ao aleitamento materno exclusivo; além de ser pioneira na Secretaria de Saúde do DF na possibilidade de assistência ao parto na água.
Histórico
 A Casa de Parto de São Sebastião já assistiu a 8.169 partos desde sua inauguração em 2001, sendo que pouco mais de 4.000 aconteceram de 2009 para cá, quando a assistência passou a ser prestada apenas por equipe de enfermeiros obstetras e técnicos em enfermagem. Este é o único Centro de Parto Normal do Distrito Federal e tem ótimos indicadores de qualidade e segurança. Além de apresentar, aproximadamente, 99% de satisfação das mulheres assistidas no local.
*Com informações da Secretaria de Saúde
DA:AGÊNCIA BRASILIA 

Guerreiras da Saúde do Hmib são presenteadas no Dia das Mães




Data não poderia passar em branco, principalmente em tempos de coronavírus

O Dia das Mães foi de reconhecimento  para  servidoras do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), que estão de plantão neste domingo (10). As guerreiras da saúde, que também são mães, receberam 45 produtos da loja de roupas Avanzzo, como forma de gratidão.
As lembranças incluíram velas aromáticas e um card de R$ 150 reais, que as servidoras poderão trocar em peças de roupa no site da loja. O gesto partiu da própria dona da Avanzzo, Daniela Naegele, que por acaso do destino, nasceu no Hmib. Sua mãe, natural de Minas, veio conhecer Brasília no desfile de 7 de setembro e entrou em trabalho de parto. Anos mais tarde, Daniela acabou retornando à capital do país, onde fez sua morada.
“Hoje, com a situação difícil que estamos vivendo, resolvemos presentear as mães que no seu dia especial estão no trabalho se dedicando à outras mães e outros filhos que não os delas, mas que foram lembradas também com muito carinho”, comentou Daniela Naegele.
Segundo a diretora do Hmib, Marina Araújo, apesar da pandemia, o Dia das Mães é uma oportunidade para todos se sentirem mais humanos e próximos uns dos outros, mesmo com o distanciamento social. “Precisamos ter mais amor, mais respeito e mostrar que a luta dos servidores da saúde é uma luta por todos. E nada melhor do que o Dia das Mães para homenagear esses servidores”, afirmou.
Para a técnica de enfermagem Ana Paula, que trabalha no centro obstétrico do hospital, a homenagem é mais do que bem- vinda, principalmente em um momento como esse. “É a primeira vez que sou lembrada nesse dia enquanto estou no trabalho. É interessante tornar essa data um pouquinho mais feliz para as mães servidoras”, ressaltou.
*Com informações da Secretaria de Saúde
DA:AGÊNCIA BRASILIA 

DF Legal intensifica ações no Dia das Mães




Decreto que mantém comércios fechados em razão da pandemia continua em vigência

A Secretaria DF Legal, que tem realizado operações de fechamentos de comércios desde o início da pandemia da Covid-19, intensificou suas ações neste domingo de Dia das Mães.
Em razão da festividade, muitos comércios e até mesmo ambulantes tentaram driblar a fiscalização. Foi o caso do centro de Ceilândia, por exemplo, que amanheceu com lojas abertas e vários ambulantes. Equipes da Secretaria DF Legal estiveram no local e orientaram a retirada de ambulantes, atividade que está totalmente proibida, e o fechamento de lojas com atividades não autorizadas.
Gutemberg Tosatte, secretário do DF Legal, explica que o governo não é contrário ao comércio, mas, sim, a favor da vida. “O GDF tem um estudo de abertura do comércio aos poucos e com muito respaldo. Espero que entendam que o importante, agora, é salvar vidas”.
Até o momento, a Secretaria já fechou compulsoriamente 22 mil comércios, interditou cerca de 800 e multou 26, com valores entre R$ 3.600 e R$ 24.000. Foram vistoriados, desde março, 253 mil comércios. Ambulantes que insistirem em permanecer podem ter seus produtos apreendidos.
*Com informações do DF Legal
DA:AGÊNCIA BRASÍLIA 

Três agricultoras contam como conciliaram lavoura com criação de 26 filhos no DF




Uma, voltou a estudar para ser exemplo em casa; outra, compartilha a profissão com a prole já criada

Neste domingo especial de Dia das Mães, a Emater-DF conta a história de três mães agricultoras, que são exemplos de coragem, trabalho, fé, esperança e amor. Juntas, Noilde Maria de Jesus, Luzia Rodrigues e Maria Terezinha da Silva criaram 26 filhos ao mesmo tempo em que trabalhavam na lavoura.
Noilde
Natural de Juvenília (MG), Noilde Maria de Jesus está em Brasília há 30 anos. Na capital federal, nasceram seus nove filhos naturais e a caçula, adotada. A agricultora vive com oito deles em sua propriedade de cinco hectares no assentamento Betinho (região administrativa de Brazlândia), onde planta, principalmente, morangos, além de abóbora, vagem e outras hortaliças.
“Tive que me educar para ser mãe. Hoje, consigo conciliar os dois trabalhos — a maternidade e a produção na lavoura. Todos ajudam, menos os dois mais velhos, que já casaram”, conta Noilde.
Noilde de Jesus com quatro de seus dez filhos em sua chácara no assentamento Bentinho
A agricultora diz que a dedicação aos meninos é tanta que um deles, com dificuldades no colégio, teve o incentivo da própria mãe. “Voltei a estudar para mostrar a ele como não era difícil. O resultado foi bom para nós dois: eu aprendi mais e ele se desenvolveu bem na escola”, diz.
Com a crise sanitária, Noilde está plantando menos, pois a demanda diminuiu. “Todo mundo está enfrentando dificuldades, mas logo isso vai passar”, confia. Pelo menos, o Dia das Mães será junto com os filhos, já que todos moram na chácara.
Luzia
Com oito filhos — quatro homens e quatro mulheres —, Luzia Rodrigues vive no núcleo rural Contagem (região administrativa de Sobradinho II) e planta, principalmente, banana e mandioca. Todos os filhos são agricultores.
“Batalhei muito pra educar os meninos. Hoje, estão todos grandes, criados”, se orgulha. Há 20 anos, Luzia deixou o Piauí e veio para Brasília, tentar a vida. “Aos poucos, fomos nos arrumando”, conta.
Com apoio da Emater-DF, Luzia produz bananas. “O momento está um pouco difícil, com essa pandemia. Mas vamos resistindo. O amor, principalmente o dos filhos, ajuda a gente a suportar melhor a crise”, completa Luzia.
Therezinha
Maria Terezinha da Silva mora com o marido, Custódio da Silva, na Colônia Agrícola Rajadinha II (região administrativa de Planaltina). Na propriedade de dois hectares, o casal cultiva flores e plantas ornamentais. Terezinha tem oito filhos (cinco mulheres e três homens), todos já grandes. “Cada um cuida do seu trabalho, mas todos se ajudam”, diz Terezinha, que divide a propriedade com cinco filhos.
O casal faz parte do Circuito Rajadinha — rota de turismo rural criada pelos produtores da região, que conta com o apoio da Emater-DF. O trabalho surgiu há seis anos e visa estimular a economia local por meio da venda de produtos agrícolas diretamente ao consumidor. “O circuito melhorou bastante a nossa venda, mas achamos que podemos crescer ainda mais”, vislumbra Terezinha, que vai passar o Dia das Mães com os filhos na chácara.
“Essas histórias de amor e de superação só nos motiva ainda mais a continuar nosso trabalho junto aos agricultores e agricultoras do DF”, disse a presidente da Emater-DF, Denise Fonseca. “São exemplos individuais de amor e dedicação, mas que representam todas as mães que trabalham no campo em busca de um futuro melhor para os filhos. Parabéns a todas as mamães agricultoras”, afirmou.
A Emater-DF
Empresa pública que atua na promoção do desenvolvimento rural sustentável e da segurança alimentar, prestando assistência técnica e extensão rural a mais de 18 mil produtores do DF e Entorno. Por ano, realiza cerca de 150 mil atendimentos, por meio de ações como oficinas, cursos, visitas técnicas, dias de campo e reuniões técnicas.
*Com informações da Emater-DF
DA:AGÊNCIA BRASÍLIA