sexta-feira, 1 de maio de 2020

Após ameaça de Trump, conselheiro diz que acordo com a China segue em frente

MUNDO
Um dia depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, dizer que pode impor tarifas contra a China por causa do coronavírus, o conselheiro econômico da Casa Branca, Larry Kudlow, afirmou à CNBC que a fase 1 do acordo comercial com o país asiático está “seguindo em frente”. Ele reconheceu, contudo, que a decisão sobre medidas protecionistas são da alçada de Trump.
Na edição de hoje, o The Washington Post relatou que autoridades em Washington começam a avaliar medidas para punir Pequim, pois acreditam que a China não atuou de forma adequada para conter a disseminação da covid-19.
Em uma aparente resposta à reportagem, Kudlow questionou na entrevista à CNBC a pressa em impor tarifas contra a China.
“A China tem problemas (com a questão do coronavírus), mas o presidente quer negociar com eles”, afirmou.
O conselheiro econômico disse ainda que o G7, grupo do qual os EUA fazem parte, está preocupado também com a transparência de dados chineses sobre o combate à pandemia.
Ao comentar sobre a situação da atividade nos EUA, Kudlow reiterou que o retorno da economia americana será “forte”, mas que, antes disso, o segundo trimestre será mais duro que o primeiro.

Covid-19: Números e notícias de sexta-feira, 1 de maio

MUNDO

Virus Outbreak Italy Lifesavers Photo Gallery
Virus Outbreak Italy Lifesavers Photo Gallery   -   Direitos de autor  Antonio Calanni/Copyright 2020

TA pandemia já infetou 3,3 milhões de pessoas em pelo menos 185 países e, de acordo com a Universidade Johns Hopkins, já terá contribuído para mais de 236 mil mortos, havendo mais de um milhão de pessoas recuperadas da doença provocada por este novo coronavírus.
O surto terá surgido em dezembro na cidade chinesa de Wuhan e teve o primeiro registo na Europa a 20 em janeiro, em França, o mesmo dia em que se admite ter sido também registado pela primeira vez nos Estados Unidos.
A pandemia entrou em África, pelo Egito, a 15 de fevereiro, e dez dias depois chegou à América do Sul, pelo Brasil. A pandemia bloqueou a maior parte do mundo desde meados de março.

21h10 (CET) Morreram mais de 140 mil pessoas em toda a Europa

A pandemia de covid-19 já provocou a morte a mais de 140 mil pessoas em quase um milhão e meio de casos em toda a Europa, segundo um balanço da agência AFP, baseado em dados oficiais dos países.
De acordo com os números recolhidos pela agência noticiosa francesa, que dão conta de um total de 140.096 mortos e 1.495.293 casos, Itália, Reino Unido, Espanha e França concentram cerca de três quartos das vítimas, ou seja, aproximadamente 105 mil mortos só nestes quatro países.
Com 28.236 mortos, a Itália continua a ser o país mais atingido pelo novo coronavírus desde que este foi detetado no final de dezembro, em Wuhan, no centro da China. A lista dos países com mais óbitos completa-se com Reino Unido, com 27.510 óbitos, Espanha, com 24.824, e França, com 24.594.

20h53 (CET) Cabo verde regista duas mortes relacionadas com o novo coronavírus

As autoridades de saúde cabo-verdianas anunciaram a segunda morte por covid-19, uma mulher “com mais de 90 anos” e “outros problemas de saúde”, elevando para 123 o total de casos da doença desde 19 de março.
“Em relação a casos novos, tivemos a confirmação de dois, hoje. Um de um jovem e o outro caso é de uma senhora de mais de 90 anos que, infelizmente, veio a falecer, notícia de que tomamos conhecimento há bocado”, disse o diretor do Serviço de Prevenção e Controlo de Doenças, Jorge Barreto, no ponto de situação diário sobre a doença no país, feito ao final da tarde, na Praia.
Garantiu tratar-se de um caso novo, na Praia, mas com as autoridades de saúde locais ainda numa fase de recolha de informações sobre a vítima e o seu historial.

20h39 (CET) Angola com 30 casos de infeção

Angola aumentou para 30 o número de casos positivos de covid-19, com três novos contágios de transmissão local, anunciou o secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda.
Os doentes diagnosticados nas últimas 24 horas são familiares diretos do caso número 26, um homem que regressou de Lisboa no dia 18 de março: uma mulher de 38 anos e duas crianças de sexo masculino, um de 11 e outro de 8 anos, todos de nacionalidade angolana.
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20h07 (CET) Testes ao pessoal que trabalha em creches em Portugal

Cerca de 29 mil trabalhadores de mais de 2.000 creches vão ser testados ao coronavírus que causa a doença covid-19, num programa nacional de rastreio que se inicia no sábado, anunciou o Governo português.
O programa de testes de diagnóstico é promovido pelo Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (MTSSS), que, em comunicado, assinala que a iniciativa antecede a reabertura das creches, prevista para 18 de maio.
O programa é operacionalizado no país pelos secretários de Estado responsáveis pela coordenação regional, em articulação com as autoridades de saúde locais, os centros distritais da Segurança Social e as autarquias.

19h45 (CET) França com mais 218 mortes ligadas ao novo coronavírus

O governo francês revelou há minutos na comunicação diária que 218 pessoas infetadas com o novo vírus acabaram por morrer, no último dia, em ambiente hospitalar e em lares.
França regista neste momento 24.594 vítimas mortais ligadas à pandemia.
Os números do avanço do vírus em França foram divulgados por Jérôme Salomon, diretor-geral da Saúde, em conferência de imprensa.
Desde 01 de março, em meio hospitalar morreram 15.369 pessoas e nos lares foram registados 9.225 óbitos no mesmo período.
Em França há 25.887 pessoas hospitalizadas devido à covid-19 e 3.878 destes pacientes estão nos cuidados intensivos. Esta é a primeira vez desde o início da pandemia que o número de pacientes graves está abaixo dos 4.000 casos.

19h38 (CET) São tomé e Príncipe com 18 casos positivos, um em estado muito grave

Dois novos casos positivos de Covid-19 foram registados nas ultimas 24 horas em São Tomé e Príncipe e um dos nove pacientes internados no centro de isolamento encontra-se em "estado bastante crítico", anuncia fonte hospitalar.
"De ontem [quinta-feira] para hoje rastreamos 17 pacientes, 15 deram negativo e dois positivos, aumentaram, assim, mais dois casos", disse aos jornalistas a diretora dos cuidados de saúde, Feliciana Pontes, quando fazia a atualização do boletim diário do novo coronavírus.
Atualmente, o arquipélago tem 18 casos acumulados de novo coronavírus, sete dos quais registados nos últimos três dias.

19h06 (CET) Mais três casos em Moçambique, 79 no total

Moçambique anunciou mais três casos de infeção pelo novo coronavírus, elevando para 79 o total acumulado, sem registo de mortes. Os três casos estão em isolamento domiciliário, um com sintomas leves da doença respiratória covid-19 e dois sem sintomas, anunciou a diretora nacional de Saúde Pública de Moçambique, Rosa Marlene.

18h54 (CET) Índia prolonga confinamento obrigatório por mais duas semanas

O Governo da Índia ordenou a extensão do confinamento dos seus 1,3 mil milhões de habitantes até 18 de maio para conter o novo coronavírus, enquanto o país regista 35.043 casos positivos e 1.147 mortes pela covid-19.
A ordem emitida pelo Ministério da Administração Interna avança, também, com novas diretrizes para regular as diferentes atividades nesse período de confinamento, com base nos níveis de risco de propagação entre os estados do país, que serão distinguidos como zonas vermelhas (zonas críticas), verde e laranja com "considerável relaxamento".
O Ministério do Interior disse que os distritos identificados como "zonas vermelhas", classificação que tem em conta o número total de casos ativos, a taxa de duplicação e o alcance dos testes, permanecerão sob as medidas mais rigorosas de confinamento.
As áreas consideradas "verdes", onde nenhum caso positivo foi registado em pelo menos 21 dias, serão controladas com um regime diferente que permitirá um retorno parcial à normalidade, desde que sejam mantidas as medidas sanitárias e de segurança.

18h25 (CET) Número diário de mortes em Itália continua a descer

Nas últimas 24 horas foram registadas 269 vítimas mortais ligadas à Covid-19 em Itália, um dos números mais baixos desde o início da pandemia. O número de mortes registado ontem tinha sido de 285.
O número total de pessoas infetadas que perderam a vida subiu para 28.236. Cerca de 78 mil pessoas já foram dadas como recuperadas da doença em todo o território italiano e perto de 100 mil continuam infetadas. No total, 207.428 pessoas deram positivo para Covid-19 em Itália desde o início do surto.
Itália continua a ser um dos países mais afetados pelo aparecimento do novo coronavírus. É atualmente o terceiro país do mundo com maior número de mortes, a seguir a Espanha e aos EUA, que registam mais de 64 mil mortes de pessoas infetadas.

18h00 (CET) Reino Unido com 27.510 mortes relacionadas com a Covid-19

Um dia depois de anunciar ter passado o pico da pandemia, o governo do Reino Unido anuncia a morte de mais 739 pessoas. O número de vítimas mortais relacionadas com a pandemia em todo o território britânico é agora de 27.510.
O anúncio foi feito por Matt Hancock, Secretário de Estado da Saúde, que dirigiu a conferência de imprensa diária, ontem realizada por Boris Johnson, primeiro-ministro do país.

17h42 (CET) Continente africano regista mais de 39 mil casos positivos

O número de mortes provocadas pela Covid-19 em África subiu para 1.640 nas últimas horas, com mais de 39 mil casos da doença registados em 53 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas o número de mortos subiu de 1.589 para 1.640, enquanto as infeções aumentaram de 36.847 para 39.018. O número total de doentes recuperados subiu de 12.071 para 12.750.
O norte de África mantém-se como a região mais afetada pela doença, com 1.057 mortos e 15.135 casos registados. Na África Ocidental, há 244 mortos e 10.395 infeções. A África Austral contabiliza 117 mortos, em 6.072 casos de covid-19.
A pandemia afeta 53 dos 55 países e territórios de África, com cinco países – África do Sul, Argélia, Egito, Marrocos e Camarões - a concentrarem cerca de metade das infeções pelo novo coronavírus e mais de dois terços das mortes associadas à doença.
O Egito regista 392 mortos e 5.537 infetados, a África do Sul conta 103 mortos e 5.647 doentes infetados, enquanto Marrocos totaliza 171 vítimas mortais e 4.529 casos e os Camarões contabilizam 61 mortos e 1.832 infetados. O maior número de vítimas mortais regista-se na Argélia (450), em 4.006 doentes infetados.

17h20 (CET) Guiné-Bissau com 257 casos positivos e uma vítima mortal

O número de pessoas infetadas com o novo coronavírus na Guiné-Bissau é agora de 257, segundo o Centro de Operações de Emergência de Saúde do país.
"O Laboratório Nacional de Saúde analisou 94 amostras. Das 94 amostras, 52 deram positivo, 30 deram negativo e 12 foram inconclusivas", afirmou o porta-voz do Centro de Operações de Emergência de Saúde, Tumane Baldé.
O número de infeções na Guiné-Bissau duplicaram depois de ter sido detetada a Covid-19 num funcionário do Ministério da Administração Interna, que acabou por morrer.
Na terça-feira, o ministro da Saúde do país anunciou que o primeiro-ministro guineense tinha testado positivo para a covid-19, assim como vários membros do Governo.

16h56 (CET) Presidente dos EUA elogia comportamento de Portugal

O chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, falou hoje ao telefone com o Presidente norte-americano, Donald Trump, que elogiou o desempenho de Portugal e ofereceu toda a ajuda no combate à pandemia de covid-19.
Esta informação consta de uma nota publicada no portal da Presidência da República na Internet, segundo a qual "o presidente Donald Trump ligou ao início da tarde ao Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, tendo sido abordados, em tom muito cordial, diversos assuntos de interesse bilateral, em particular de natureza económica e da situação internacional".
De acordo com a mesma nota, "os dois presidentes partilharam a evolução da pandemia covid-19 e a forma como tem sido afrontada a doença e a sua propagação em cada um dos dois países" e, a este respeito, "o Presidente americano elogiou o desempenho português neste surto pandémico e ofereceu toda a ajuda que fosse considerada útil e necessária, o que o Presidente português agradeceu".

15h50 (CET) GP de Fórmula 1 da Hungria vai acontecer, mas à porta fechada

Previsto para decorrer a 2 de agosto, em Hungaroring, o Grande Prémio de Fórmula 1 da Hungria, será realizado à porta fechada devido à pandemia do novo coronavírus, anunciaram hoje os organizadores.
Em causa está o cumprimento da medida do governo húngaro que impede a realização de eventos com mais de 500 pessoas antes de 15 de agosto.
A Fórmula 1 planeia começar a temporada no primeiro fim de semana de julho, com o Grande Prémio da Áustria, seguido do GP da Inglaterra (17 a 19 de julho), ambos sem a presença de público, mas o calendário atualizado ainda não foi revelado.

15h20 (CET) Professores da telescola angolana deixam elogios ao governo

Professores angolanos que, há um mês, ministram aulas à distância, devido à covid-19, enaltecem a iniciativa do Governo, afirmando que apesar das dificuldades, a experiência é “única e satisfatória”, exortando os pais a orientarem os alunos.

14h50 (CET) Ryanair poderá despedir até 3 mil trabalhadores até 2022

A companhia aérea irlandesa anunciou que poderá eliminar até três mil empregos de pilotos e pessoal de cabine dentro dos próximos dois anos devido à quebra na procura provocada pela pandemia da Covid-19.
Durante esse período, este plano de reestruturação também pode forçar a empresa a realizar despedimentos temporários, reduzir salários em cerca de 20% e fechar “várias bases na Europa”, revelou a empresa em comunicado.
A companhia informou ainda que “mais de 99%” da sua frota vai permanecer em terra até “pelo menos” ao mês de julho, estimando que o tráfego de passageiro não voltará aos níveis de 2019 “até ao verão de 2022, no mínimo”.

14h30 (CET) Bélgica com mais 130 mortes, mais de 7 mil no total

A Bélgica registou, nas últimas 24 horas mais 130 mortes relacionadas com a Covid-19, totalizando assim 7.703 óbitos de pessoas infetadas desde o início da pandemia no país.
Nas últimas 24 horas, foram também registados 513 novos casos de covid-19, menos 147 do que na quinta-feira, segundo dados oficiais hoje divulgados.
De acordo com o boletim epidemiológico de hoje, no último dia foram registados 513 novos casos positivos de contaminação com o novo coronavírus (face aos 660 de quinta-feira), para um total de 49.032. Nas últimas 24 horas foram hospitalizadas 152 pessoas (178 na quinta-feira), num total de 15.391, e 316 tiveram alta (293 na véspera), o que perfaz 11.892 desde 15 de março.
Segundo o boletim, a semana que começou em 6 de abril foi a que registou a maior taxa bruta de mortalidade: 37,2 por mil habitantes. Bélgica é atualmente o país com mais mortes relacionadas com o novo coronavírus por cada milhão de habitante.

13h50 (CET) Portugal ultrapassa barreira das mil vítimas mortais

Segundo os dados revelados há minutos pela Direção-Geral da Saúde, morreram mais 18 pessoas em Portugal, desde esta quinta-feira, elevando para 1007 o número total de mortes relacionadas com a Covid-19.
O número total de infetados em todo o território português é de 25.351, depois de nesta quinta-feira terem surgido mais 306 novos casos de infeção.
O número de pessoas recuperadas desde o início da pandemia é de 1647, mais 128 do que ontem. Continuam nos cuidados intensivos 154 pessoas, mais 18 do que as registadas nesta quinta-feira.
Conferência de imprensa desta sexta-feira:

Pandemia cresce número de pobres no mundo após 22 anos de queda

MUNDO
Taxa de 2020 será maior que a do ano anterior, o que não ocorria desde 1998, diz Banco Mundial. Faixa de pobreza terá mais 500 milhões até o final do ano

Estudo revela que pobres serão 8% da população mundial ao final de 2020

Pixabay
As marcas e recordes negativos relacionados ao coronavírus se acumulam em todos os cantos. Um novo estudo do Banco Mundial e das Nações Unidas revela que as taxas globais de pobreza extrema no mundo ao final de 2020 deverão ser maiores do que a do ano anterior pela primeira vez desde 1998. Até o final do ano, 500 milhões de pessoas, equivalentes a 8% da população mundial, deverão ser empurradas para a faixa de indigência, a maioria pelos efeitos do covid-19.
Os dados assustam. Mais de 90 países pediram ajuda ao Fundo Monetário Internacional (FMI) desde o início da pandemia. Boa parte deles luta ainda por perdão de dívidas de empréstimos anteriores, mas os países ricos que concederam os créditos, também comprometidos com novos investimentos para combater o vírus, mostram-se resistentes à ideia.

No Bangladesh, perderam suas vagas um milhão de trabalhadores, informais em maioria, ou sete por cento da força de trabalho daquele país. Na Índia, milhões de trabalhadores também ficaram sem emprego após o anúncio do bloqueio pelo governo. Na África, a pandemia prejudica fortemente a ação das redes de distribuição de ajuda alimentar, o que deverá ampliar os quadros de fome.
México, Porto Rico, Filipinas, países da América Central, Cuba e até regiões brasileiras, como a de Governador Valadares (MG), começam a sentir os efeitos da diminuição importante de remessas de dinheiro de familiares que vivem nos Estados Unidos, agravada pelo rápido aumento dos índices de desemprego na maior economia do mundo.
O Japão separou US$ 990 bilhões (R$ 5,43 trilhões) para investir em pacotes de combate à pandemia e incentivos. Os Estados Unidos destinou quase US$ 3 trilhões (R$ 16,46 trilhões) em pacotes de estímulo econômico para ajudar pobres e pequenas empresas.
Por outro lado, a Índia, com uma população quatro vezes maior que a americana (1,3 bilhão), deverá gastar somente US$ 22,5 bilhões (R$ 123,47 bilhões). O Paquistão, com seus 216,5 milhões de habitantes, quinta maior população do mundo, imediatamente à frente do Brasil, conseguiu destinar apenas US$ 7,5 bilhões (R$ 41,17 bilhões) a projetos semelhantes.
“A tragédia é cíclica. A pobreza é uma grande causa de doenças. As doenças são choques que conduzem as famílias a mais pobreza. E, na suprema maioria dos casos, as mantêm lá”, explicou a Maria Abi-Habib, do jornal americano The New York Times, a diretora executiva do Centro François-Xavier Bagnoud de Saúde e Direitos Humanos, da universidade americana de Harvard, Natalia Linos.
O coronavírus destruiu em poucos meses - e segue destruindo - o que nações demoraram anos e até décadas para construir. Em 1990, 1,9 bilhão de pessoas, ou 36% da população mundial, viviam com menos de US$ 1,90 (R$ 10,27) por dia. Em 2016, esse número baixou para menos da metade, 734 milhões, equivalentes a dez por cento da população do mundo, principalmente por causa da melhoria de qualidade de vida de centenas de milhões de pessoas na China e no sul da Ásia.
Quase todos esses países, inclusive o Brasil, possuem em comum a criação de programas sociais para aumento de renda, melhoria de qualidade de vida e incentivo à educação para faixas mais pobres.
Com a pandemia, a quase totalidade desses países criou déficits e dívidas para investir na solução dos problemas. Por isso, o Banco Mundial e as Nações Unidas temem que muitos deles reduzam de forma radical ou até interrompam esses projetos sociais.
Ao que tudo indica, o coronavírus, a ameaça elevar o número de pobres extremos no mundo para cerca de dois bilhões ao final de 2020, continuará a prejudicar centenas de milhões de pessoas mesmo tempos depois do homem vencer a batalha por seu controle.

FONTE: R7

ABCZ CANCELA EDIÇÃO DE 2020 DA EXPOZEBU

COVID-19



Crédito: Divulgação/ABCZ
A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) comunicou ontem, por meio de nota oficial à imprensa, o cancelamento da Expozebu 2020. A decisão, segundo a entidade, foi tomada em reunião plena dos diretores da ABCZ, no dia 28 de abril, e considerou as orientações oficiais relativas ao cenário da pandemia de Covid-19.
Apesar de difícil, a entidade destacou que a decisão madura representa a responsabilidade que sempre pautou as ações da associação nesses 100 anos de sua história.
“Afinal, a Expozebu, como maior exposição zebuína do mundo, requer tempo para decisões, planejamento, preparação e execução de ações não só por parte da entidade, como de todos os participantes do evento, sejam eles expositores de gado e de estandes, promotores de leilões, patrocinadores e visitantes nacionais e internacionais”, afirmou.
A entidade reforçou ainda que a diretoria da ABCZ tem se empenhado na realização de várias ações visando ao melhoramento e à promoção do Zebu e também o apoio à pecuária, que continua trabalhando a favor do Brasil. Ao mesmo tempo, manifestou o compromisso de realizar em 2021 uma Expozebu especial. 

FONTE: REDAÇÃO DC (Da Redação)