quinta-feira, 30 de abril de 2020

Tecnologia ajuda ciência a salvar tartarugas do tráfico na Amazônia

Meio Ambiente


         Foto: Camila Ferrara/WCS.    

Encontrada em quase todos os grandes rios tributários da bacia Amazônica, a tartaruga-da-amazônia (Podocnemis expansa) teve um grande declínio populacional no último século, principalmente devido às atividades humanas. A captura da espécie para o consumo ilegal e para o tráfico da carne e dos ovos são fatores que aumentam o grau de ameaça de extinção.
Para piorar, o cuidado parental - no qual os pais esperam o nascimento dos filhotes para migrarem juntos -, além da desova e do nascimento em massa em épocas com os rios mais secos, são características que deixam os animais mais vulneráveis. Entre 200 e 300 mil filhotes podem nascer em uma mesma noite, o que facilita a identificação e a captura dessas tartarugas.
No entanto, um projeto da Associação da Conservação da Vida Silvestre - ou Wildlife Conservation Society (WSC) quer acabar com essa situação. Com ajuda da tecnologia, a iniciativa utiliza drones e hidrofones para monitorar o comportamento das tartarugas-da-amazônia nos períodos de desova e nascimento dos filhotes.
Com o uso de imagens aéreas, comunicação acústica e dados ambientais, os cientistas estão buscando informações que ajudem a prever o período de desova e nascimento em massa. 
O principal objetivo é melhorar os métodos de proteção e manejo durante o período reprodutivo e, assim, desenvolver estratégias concretas de conservação para a espécie. O projeto conta com o patrocínio da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza e apoio do ICMBio.
"Somos o primeiro projeto a trabalhar com drone e comunicação acústica em conjunto para a investigação dos padrões comportamentais de tartarugas. Durante a desova, conseguimos fazer as primeiras fotos aéreas da espécie, mostrando um pouco da dinâmica de ocupação da praia pelo conjunto de fêmeas. No período do nascimento, acompanhamos a etapa que antecede a saída dos filhotes dos ninhos, uma vez que a imensa maioria aguarda para nascer juntos. Assim, identificamos padrões e reunimos dados que contribuam com a conservação da espécie", destaca a doutora Camila Ferrara, ecóloga da WCS Brasil.
Enquanto os drones são usados no ar, para mapear a movimentação das fêmeas, os hidrofones são usados dentro d’água, para analisar a comunicação acústica entre os indivíduos da espécie. Há alguns anos, os cientistas sabem que as tartarugas-da-amazônia usam o som para se comunicar e para coordenar as noites de desova. 
Assim, os hidrofones são usados para gravar os sons emitidos pelas fêmeas e também pelos filhotes, que já na fase embrionária começa a se comunicar sonoramente. O objetivo do projeto é usar todos esses dados, junto com as variáveis ambientais (temperatura, marés, umidade etc), para tentar prever o mais precisamente possível quando as tartarugas chegarão às praias e quando os filhotes irão nascer para, por exemplo, intensificar a fiscalização nesses dias.
As tartarugas-da-amazônia são a maior espécie de quelônio de águas doce da América do Sul, podendo medir 1 metro de comprimento e pesar até 75 quilos. São também uma das espécies de tartaruga com comportamento mais social do mundo, o que torna a comunicação sonora extremamente importante para a troca de informações nas atividades sociais do grupo dentro e fora da água.
"Neste projeto estamos estudando uma espécie singular, que reúne características não encontradas em outras espécies da América do Sul e promove um verdadeiro espetáculo no coração da Amazônia, que é o nascimento em massa de milhares de filhotes. Por se tratar de uma espécie que sofre diversas ameaças, precisamos ressaltar a importância da sua preservação e lembrar do desequilíbrio ecossistêmico gerado a partir da extinção de espécie”, afirma Janaína Bumbeer, analista de Ciência e Conservação da Fundação Grupo Boticário.
Durante os meses de seca, as tartarugas-da-amazônia deixam a floresta alagada em busca das praias de desova. Cada tartaruga desova apenas uma vez no período reprodutivo e deposita cerca de 100 ovos. O período de incubação dura cerca de dois meses e o gênero dos filhotes é determinado pela temperatura de incubação. Após o nascimento, filhotes e adultos migram para a floresta alagada em busca de refúgio e alimentação.
Em Manaus e outras regiões da Amazônia, a carne da tartaruga é muito visada, assim como os ovos. Um indivíduo adulto da espécie pode custar de 800 a mil reais no mercado ilegal, o que estimula a captura de forma não sustentável dos animais.

Fonte: Redação Bonde com Assessoria de Imprensa

Uber perde diretor de tecnologia e Lyft demite 17% dos funcionários

TECNOLOGIA

Empresa de transporte por aplicativo sofrem com o número menor de corridas por causa do coronavírus e apostam em novas frentes de negócio para sobreviver

Uber
Uber: o diretor Thuan Pham está deixando a companhia após sete anos de trabalho (Luisa Gonzalez/Reuters)

O diretor de tecnologia da Uber, o executivo Thuan Pham, está deixando a companhia após sete anos de trabalho. Com um redução de 70% no número de corridas mensais, a empresa de transporte por aplicativo foi duramente afetada pela crise causada pelo novo coronavírus. Na terça-feira, o site americano The Information reportou que a empresa estaria considerando demitir 5.400 pessoas, cerca de 20% de sua força de trabalho, para reduzir despesas.
Membros da equipe de engenharia do Uber vão assumir temporariamente a função de Pham até que a companhia encontre um novo diretor para a posição. “Me sinto à vontade para pendurar meu chapéu em um momento em que a equipe de engenharia da Uber está com o pico de produtividade, construímos um sistema robusto e escalável e estamos bem preparados para enfrentar o futuro”, disse o ex-diretor em um comunicado para imprensa.
Pham notificou a companhia no dia 24 de abril de que iria sair definitivamente no próximo dia 16 de maio. Em nota, o presidente do Uber, Dara Khosrowshahi, disse que estava grato pelo trabalho de Pham. “Como líder de engenharia de nossa organização pelos últimos sete anos, Thuan fez contribuições importantes que ajudaram a Uber a ser a plataforma global de tecnologia que é hoje”, disse o presidente. 
A Uber, que não dá lucros ainda, demitiu aproximadamente 1.100 pessoas ano passado. Antes do coronavírus, os executivos haviam dito que teriam um trimestre com lucro até o final de 2020. Com a crise, o planejamento financeiro para o ano precisou ser alterado.

Setor de mobilidade urbana sofre

Nem só para o Uber a situação está complicada. Seu principal concorrente no mercado estadunidense, o Lyft, anunciou que iria cortar 982 empregos, cerca de 17% de sua força de trabalho, para reduzir custos e ajustar o fluxo de caixa durante a pandemia. Outros 288 funcionários vão entrar de licença e haverá uma redução nos salários. Executivos e membros do conselho vão perder 30%, vice-presidentes, 20%, e outros empregados, 10%. A diminuição vai durar cerca de três meses, começando em maio. 
“É claro agora que a crise da covid-19 vai ter implicações amplas para a economia, o que impacta nosso negócio. Portanto, nós tomamos a difícil decisão de reduzir o tamanho de nosso time”, disse o presidente e cofundador Logan Gree, em nota. “Queremos garantir que vamos emergir desta crise na posição mais forte possível para cumprir a missão da companhia”. 

Justiça decreta lockdown de 10 dias em São Luís, no Maranhão

COVID-19

Somente veículos autorizados poderão circular entre ilha e continente

  • A Justiça decretou lockdown de 10 dias à capital do Maranhão e seus municípios adjacentes. A determinação de isolamento à capital, São Luís, e aos municípios de São José de Ribamar, Raposa e Paço do Lumiar vale a partir de 5 de maio. Esta é a primeira decisão do tipo no país.
    O juiz Douglas de Melo Martins, da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Comarca da Ilha de São Luís, determinou a “suspensão expressa de todas as atividades não essenciais à manutenção da vida e da saúde”.
    O lockdown, ou, como escreveu o juiz, o “bloqueio completo”. é mais uma medida para combate ao novo coronavírus. Na terça-feira, a capital do Estado registrou 100% de ocupação nos leitos de UTI.
    Ele também decretou a “vedação de entrada/saída de veículos da Ilha, por 10 dias, salvo caminhões, ambulâncias, veículos transportando pessoas para atendimento de saúde, veículos no desempenho de atividades de segurança ou no itinerário de serviços considerados essenciais por Decreto Estadual”.
    O trânsito de veículos particulares também está proibido, salvo para compra de alimentos ou medicamentos, para transporte de pessoas para atendimento de saúde ou desempenho de atividades de segurança ou serviços essenciais.
    As autoridades ficam condicionadas a fiscalizar o uso obrigatório de máscaras em locais abertos ao público; assim como as agências bancárias só funcionarão para pagamento de salário e benefícios sociais.
    Fonte: Veja / Por Manoel Schlindwein

PE registra mais 682 casos e 27 óbitos por Covid-19; estado chega a 6.876 pacientes e 565 mortos com o novo coronavírus

COVID-19
Ainda nesta quinta (30), também houve registro de mais 121 pacientes curados. Ao todo, são 1.074 pessoas recuperadas da doença provocada pelo novo coronavírus.

Imagens em microscopia mostram Sars-Cov-2 atacando uma célula. Neste registro, é possível identificar diversas partículas do novo coronavírus tentando infectar o citoplasma da célula, onde pode ser visualizado o núcleo, onde fica o material genético da célula. — Foto: IOC/Fiocruz


Foram confirmados, nesta quinta-feira (30), 682 novos casos da Covid-19 em Pernambuco, além de 27 novos óbitos. Com esses acréscimos, o estado contabiliza 6.876 pacientes com a doença, além de 565 mortes provocadas pelo novo coronavírus. Também houve 121 registros de cura, elevando o total de recuperados a 1.074. 
Dos 682 novos casos, 326 são classificados como Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag), quando pacientes foram internados ou tiveram quadros clínicos mais agravados, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES). Outros 356 casos foram considerados leves. 
Histórico da Covid-19 em Pernambuco
Há confirmações e registros de óbitos e pacientes curados
Fonte: Secretaria Estadual de Saúde
Com essa alta, o estado passa a ter 4.371 casos graves e 2.505 casos leves da doença. Outras informações do boletim epidemiológico devem ser fornecidas ainda nesta quinta (30) pela SES.

Fonte: G1 PE

Amapá reduz em mais de 62% casos de malária

BRASIL  
Fonte: Radioagencia Nacional /Sâmia Mendes

De primeiro de janeiro a 31 de março deste ano foram registrados 1.045 casos de malária no Amapá. O número representa uma redução de mais de 62% dos casos de malária na comparação com o mesmo período de 2019. Os dados são da unidade de Vigilância Ambiental.

Nos primeiros três meses do ano, houve uma redução significativa dos casos de "malária falciparum", o tipo mais grave da doença. Enquanto que em 2019, foram registrados 255 casos, em 2020, o número caiu para 98.

Os registros de "malária vivax" – a espécie mais branda - também tiveram queda. Foram mais de 2700 casos, em 2109; e 1.029, nos primeiros meses deste ano.

Segundo o governo do Amapá, dos 16 municípios do estado, Mazagão, Porto Grande, Santana e Oiapoque se destacam na redução dos casos de malária durante os períodos avaliados. Apenas as cidades de Pracuúba e Ferreira Gomes não apresentaram queda.

TikTok supera 2 bilhões de downloads em todo o mundo

TECNOLOGIA
O aplicativo de vídeos curtos criado pela ByteDance tem se tornado ainda mais popular durante a pandemia do novo coronavírus
Foto: Reprodução internet

A rede social de vídeos curtos TikTok, criada pela chinesa ByteDance, superou a marca de dois bilhões de downloads no mundo. O aplicativo já havia sido o mais baixado do ano por conta de países como Índia e Brasil e, com o feito, se junta a um grupo seleto, que inclui apps como Facebook, WhatsApp, Instagram, YouTube e Gmail. O crescimento do TikTok foi divulgado pela Sensor Tower. Segundo a empresa, 75,5% dos downloads do aplicativo acontecem na Play Store. Fora da China, o país onde a rede social registrou mais downloads é a Índia, com 611 milhões.
Fonte: Tecnoblog

Sanidade de alimentos será grande preocupação do mundo após Coronavírus, diz ministra

MUNDO

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, considera que a qualidade e a sanidade dos alimentos será uma grande preocupação do mundo inteiro após a epidemia do novo Coronavírus. E, nesse contexto a produção brasileira já segue protocolos rígidos para garantir essa qualidade, com uma legislação sanitária atual e modernizada. 
“Não tenho dúvida de que esse será um dos temas pós-Coronavírus muito debatido e de preocupação não só nossa, mas do resto do mundo. Que alimento eu estou utilizando? De onde vem? Qual a origem? E o Brasil, como trabalha com cadeias produtivas no setor de proteínas animais, talvez estejamos no topo dessa cadeia, em volume e na qualidade, na sanidade”, disse a ministra, em entrevista ao programa Brasil em Pauta, da TV Brasil.
A ministra destacou que o Brasil, como grande exportador de alimentos, sempre foi muito cobrado pela qualidade dos alimentos produzidos, tanto na área de produtos de origem animal quanto nos vegetais. “Nós temos ferramentas e seguimos protocolos internacionais que são muito rígidos e o Brasil sempre foi muito cobrado por isso na área internacional. Essa será uma preocupação maior do mundo, sobre a qualidade e segurança dos alimentos consumidos”. 
A ministra também fez um balanço das ações do governo federal para o setor agropecuário e de abastecimento durante a pandemia, garantindo tanto a produção “da porteira para dentro” como a logística de distribuição dos alimentos “da porteira para fora”. 
“A nossa preocupação no primeiro momento foi para que esse setor não parasse. Não temos como deixar de alimentar as pessoas nos hospitais, as pessoas que estão em casa, as pessoas que estão trabalhando. Alimento de qualidade significa saúde e também é paz social. Imagina faltar alimentos neste momento nas prateleiras dos supermercados? Então, o abastecimento hoje tem uma atenção especial do Ministério”, lembrou. 
Medidas econômicas
Outras medidas econômicas do governo destacadas pela ministra têm como objetivo minimizar as dificuldades do setor agropecuário, sobretudo os produtores rurais, devido à pandemia do Novo Coronavírus. Entre elas estão o acesso dos produtores ao crédito e antecipação de benefícios e garantias, como forma de assegurar renda para pequenos, médios e agricultores familiares.  Foram priorizados os setores mais impactados, como hortifrúti, leite e flores. 
Em apoio às cooperativas, agroindústrias e cerealistas foi autorizado o financiamento para estocagem e comercialização com recursos do crédito rural, com limite de R$ 65 milhões por beneficiário. 
Tereza Cristina disse que neste momento o governo discute como será o Plano Safra 2020/2021, e que espera que ele seja maior que nos anos anteriores. “Sabemos que a agropecuária será uma das primeiras que pode retornar depois do Coronavírus. Essa é uma atividade que o Brasil sabe que vai ser a alavanca desse novo momento pós-Coronavírus”. 
Fonte: Mapa.

Rússia ameaça EUA com ataque nuclear por causa de nova arma de Trump

MUNDO
Moscou diz que vai assumir que qualquer lançamento de míssil de submarino merece resposta atômica
Submarino da classe Ohio dispara um míssil Trident desarmado na costa da Califórnia - Ronald Gutridg




A Rússia ameaçou diretamente os Estados Unidos com um ataque nuclear maciço caso algum submarino americano faça um lançamento de míssil, independentemente de ele carregar ou não ogivas atômicas.
O recado inusual foi dado pelo Ministério das Relações Exteriores e, se pode ser lido como uma afirmação de força em meio àpandemia do novo coronavírus, é resposta a uma escalada promovida pelo governo de Donald Trump.

Trecho de vídeo mostra bombardeiro estratégico Tu-160 sobre o Báltico nesta quarta (29) - Ministério da Defesa da Rússia via Reuters - 29.abr.2020 
No começo do ano, os EUA anunciaram ter equipado um primeiro submarino lançador de mísseis balísticos Trident com uma nova ogiva de potência reduzida —5 kilotons, ou 1/3 da força da bomba que arrasou Hiroshima em 1945.

Segundo a nova doutrina nuclear americana, implantada por Trump em 2018, o uso dessas armas táticas, que visam anular alvos militares restritos, seria aceitável em algumas circunstâncias. A alegação é que os russos já tinham tal arma, embora não admitissem.
A porta-voz do ministério russo, Maria Zakharova, disse que o movimento "aumenta o risco de um conflito nuclear". "Eu gostaria de enfatizar que qualquer ataque de um submarino americano de mísseis balísticos, independentemente de suas caracaterísticas, será percebido como um ataque com armas nucleares."
"De acordo com a nossa doutrina militar, uma ação dessas será considerada motivo para o uso retaliatório de armas nucleares pela Rússia", completou, em entrevista na quarta (29).
A decisão de Trump de colocar em uso a ogiva W76-2 no submarino USS Tennessee já havia provocado críticas de parlamentares russos, mas agora a discussão subiu um degrau importante.
O presidente Vladimir Putin tem criticado sistematicamente os movimentos de Trump, dizendo que ele aumenta o risco de uma guerra nuclear.
Por outro lado, o russo está na vanguarda do desenvolvimento de novas armas estratégicas, como mísseis hipersônicos e novos ICBMs (mísseis intercontinentais pesados).
Os dois países são as potências indiscutíveis no campo, herança da Guerra Fria: têm 92% das ogivas no mundo, mais do que suficiente para inviabilizar a civilização.

Segundo a nova doutrina nuclear americana, implantada por Trump em 2018, o uso dessas armas táticas, que visam anular alvos militares restritos, seria aceitável em algumas circunstâncias. A alegação é que os russos já tinham tal arma, embora não admitissem.
A porta-voz do ministério russo, Maria Zakharova, disse que o movimento "aumenta o risco de um conflito nuclear". "Eu gostaria de enfatizar que qualquer ataque de um submarino americano de mísseis balísticos, independentemente de suas caracaterísticas, será percebido como um ataque com armas nucleares."
"De acordo com a nossa doutrina militar, uma ação dessas será considerada motivo para o uso retaliatório de armas nucleares pela Rússia", completou, em entrevista na quarta (29).
A decisão de Trump de colocar em uso a ogiva W76-2 no submarino USS Tennessee já havia provocado críticas de parlamentares russos, mas agora a discussão subiu um degrau importante.
O presidente Vladimir Putin tem criticado sistematicamente os movimentos de Trump, dizendo que ele aumenta o risco de uma guerra nuclear.
Por outro lado, o russo está na vanguarda do desenvolvimento de novas armas estratégicas, como mísseis hipersônicos e novos ICBMs (mísseis intercontinentais pesados).
Os dois países são as potências indiscutíveis no campo, herança da Guerra Fria: têm 92% das ogivas no mundo, mais do que suficiente para inviabilizar a civilização.
Moscou tem, segundo a Federação dos Cientistas Americanos, 1.600 dessas armas prontas para uso. Washington, 1.750. As lançadas por submarinos americanos usualmente têm 455 kilotons, enquanto mísseis intercontinentais disparados de silos ou lançadores podem chegar a mais de 1 megaton.
Como lembram observadores dessa realidade, como o diplomata brasileiro Sérgio Duarte, se o mundo está sofrendo com a Covid-19 e suas até aqui mais de 200 mil mortes, um embate nuclear seria impossível de lidar com eficácia.
Obviamente ninguém espera que as duas potências entrem em conflito, mas especialistas alertam que as ações americanas de fato tornam o risco de algum acidente acontecer maior.
Isso porque há certo consenso de que Trump considera, de fato, o uso de armas de baixa potência no caso de conflito com outros adversários: a Coreia do Norte e o Irã. Mas a fala de Zakharova sugere que qualquer ataque poderia merecer uma reação, e os dois países rivais dos EUA têm laços com a Rússia.
Em fevereiro, o Pentágono inclusive fez uma rara divulgação de um exercício de guerra nuclear no qual os russos atacavam primeiro, com uma bomba de baixa potência, um alvo da Otan (aliança militar ocidental) na Europa.

Fonte: Folha de S.Paulo


Dono da empresa que vai gerir hospital de campanha no DF responde por peculato e organização criminosa

COVID-19
Sérgio Bringel chegou a ser preso e é réu por peculato e organização criminosa, mas foi absolvido na ação de dispensa indevida de licitação
ISADORA TEIXEIRA 


IGO ESTRELA/METRÓPOLE

Sérgio Roberto Melo Bringel também é apontado como parte de uma organização criminosa que teria desviado recursos públicos da saúde no Amazonas.
O empresário foi alvo da quarta fase da Operação Maus Caminhos, da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF) em outubro de 2018. Ele chegou a ficar preso por três dias durante as investigações.
Bringel é sócio-administrador do Hospital e Serviços de Assistência Social sem Alojamento Ltda, cujo nome fantasia é Hospital Domiciliar do Brasil. No Amazonas, a unidade de saúde oferece serviço de home care. Foi essa a empresa contratada pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Na edição do dia 20 de abril de 2020, um extrato publicado no Diário Oficial do DF aponta que a contratação emergencial se deu no valor de R$ 79.449.903,00, com dispensa de licitação.
A empresa contratada pelo GDF para a gestão do hospital de campanha está com o nome limpo. Ocorre, no entanto, que o empresário Sérgio Bringel também é sócio-administrador da Bioplus, esta sim um dos alvos do MPF. As duas companhias têm sede em Manaus (AM).
Conforme a ratificação de dispensa de licitação de número 08/2020, o hospital fará a gestão integrada de 173 leitos de enfermaria adulto, 20 leitos de suporte avançado e quatro leitos de emergência disponíveis para o enfrentamento do novo coronavírus na capital federal.
Segundo a publicação, a contratação engloba locação de equipamentos, gerenciamento técnico, assistência médica multiprofissional de forma ininterrupta, manutenção e insumos necessários para funcionamento dos equipamentos e atendimento dos pacientes, com medicamentos, materiais e alimentação.
Fonte: Metrópoles 





Instituto alemão: Quem se infecta para criar ‘efeito rebanho’ é ingênuo

COVID-19

Pessoas usam máscara para se proteger do novo coronavírus

Foto: Reprodução 








O Instituto Robert Koch (RKI), centro especializado em epidemiologia da Alemanha, advertiu nesta quinta-feira contra a aposta na chamada “imunidade em grupo”, ou “efeito rebanho”, e reiterou que, até que uma vacina contra o novo coronavírus seja encontrada, o objetivo é manter a taxa de infecção baixa.
Em entrevista coletiva, o presidente do RKI, Lothar Wieler, chamou de “ingênua” a ideia de deixar o SARS-CoV-2 viajar pela população para se atingir a “imunidade em grupo”. Isso porque, se o vírus não puder ser controlado, a Alemanha, atualmente com 6.288 mortes por Covid-19, terá que lamentar várias centenas de milhares de óbitos.
Wieler lembrou que o coronavírus pode ser acompanhado de quadros clínicos sérios e provavelmente deixar sequelas em muitos dos pacientes, e, por isso, ninguém deveria ser exposto a ele.
“Quem faz isso porque pensa que cria ‘efeito rebanho’ é ingênuo e certamente não tem em mente a saúde das pessoas que dependem dele”, afirmou.
A imunidade coletiva, que exigiria que de 60% a 70% da população fosse infectada, não pode ser o objetivo, porque, como já foi visto em outros países, não funciona, segundo o pesquisador. Ele ainda salientou que ainda não se sabe quão boa é a imunidade de quem superou o contágio.
Nesse sentido, o presidente do RKI disse que não tem opinião sobre se uma vacina proporcionará uma imunidade maior do que aquela desenvolvida após uma infecção natural.
“O que é claro é que se uma vacina for eficaz e segura, menos pessoas morrerão se forem vacinadas do que se estiverem naturalmente infectadas com o coronavírus”, comentou Wieler. “A ideia de erradicar este vírus sem uma vacina não vai funcionar”, completou o pesquisador, que foi mais um a pedir para que o SARS-CoV-2 não seja subestimado.

Fonte: Jovem Pan 

Coronavírus: estátuas do DF ganham máscaras para reforçar uso obrigatório

COVID-19
Campanha da Secretaria de Cultura conscientiza população sobre a necessidade do equipamento de proteção individual 




Campanha do GDF ressalta a importância do uso de máscaras

Secretaria de Cultura do Distrito Federalencontrou uma maneira criativa para reforçar a importância do uso das máscaras de prevenção ao novo coronavírus. A pasta decidiu equipar estátuas da capital com os aparatos de proteção individual.
A ação ocorre após o Governo do DF (GDF)instituir o uso obrigatório do equipamento de proteção individual (EPI) a partir desta quinta-feira (30/04).
A intenção inicial do Executivo local era estabelecer, já nesta quinta, a cobrança de multa aos brasilienses que insistissem em caminhar pelas ruas da capital com o rosto desprotegido.
A aplicação da penalidade, contudo, foi adiada para 11 de maio. Quem descumprir a norma terá que desembolsar, pelo menos, R$ 2 mil em multa.

Fonte: Metrópoles