quinta-feira, 30 de abril de 2020

Dono da empresa que vai gerir hospital de campanha no DF responde por peculato e organização criminosa

COVID-19
Sérgio Bringel chegou a ser preso e é réu por peculato e organização criminosa, mas foi absolvido na ação de dispensa indevida de licitação
ISADORA TEIXEIRA 


IGO ESTRELA/METRÓPOLE

Sérgio Roberto Melo Bringel também é apontado como parte de uma organização criminosa que teria desviado recursos públicos da saúde no Amazonas.
O empresário foi alvo da quarta fase da Operação Maus Caminhos, da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF) em outubro de 2018. Ele chegou a ficar preso por três dias durante as investigações.
Bringel é sócio-administrador do Hospital e Serviços de Assistência Social sem Alojamento Ltda, cujo nome fantasia é Hospital Domiciliar do Brasil. No Amazonas, a unidade de saúde oferece serviço de home care. Foi essa a empresa contratada pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Na edição do dia 20 de abril de 2020, um extrato publicado no Diário Oficial do DF aponta que a contratação emergencial se deu no valor de R$ 79.449.903,00, com dispensa de licitação.
A empresa contratada pelo GDF para a gestão do hospital de campanha está com o nome limpo. Ocorre, no entanto, que o empresário Sérgio Bringel também é sócio-administrador da Bioplus, esta sim um dos alvos do MPF. As duas companhias têm sede em Manaus (AM).
Conforme a ratificação de dispensa de licitação de número 08/2020, o hospital fará a gestão integrada de 173 leitos de enfermaria adulto, 20 leitos de suporte avançado e quatro leitos de emergência disponíveis para o enfrentamento do novo coronavírus na capital federal.
Segundo a publicação, a contratação engloba locação de equipamentos, gerenciamento técnico, assistência médica multiprofissional de forma ininterrupta, manutenção e insumos necessários para funcionamento dos equipamentos e atendimento dos pacientes, com medicamentos, materiais e alimentação.
Fonte: Metrópoles 





Instituto alemão: Quem se infecta para criar ‘efeito rebanho’ é ingênuo

COVID-19

Pessoas usam máscara para se proteger do novo coronavírus

Foto: Reprodução 








O Instituto Robert Koch (RKI), centro especializado em epidemiologia da Alemanha, advertiu nesta quinta-feira contra a aposta na chamada “imunidade em grupo”, ou “efeito rebanho”, e reiterou que, até que uma vacina contra o novo coronavírus seja encontrada, o objetivo é manter a taxa de infecção baixa.
Em entrevista coletiva, o presidente do RKI, Lothar Wieler, chamou de “ingênua” a ideia de deixar o SARS-CoV-2 viajar pela população para se atingir a “imunidade em grupo”. Isso porque, se o vírus não puder ser controlado, a Alemanha, atualmente com 6.288 mortes por Covid-19, terá que lamentar várias centenas de milhares de óbitos.
Wieler lembrou que o coronavírus pode ser acompanhado de quadros clínicos sérios e provavelmente deixar sequelas em muitos dos pacientes, e, por isso, ninguém deveria ser exposto a ele.
“Quem faz isso porque pensa que cria ‘efeito rebanho’ é ingênuo e certamente não tem em mente a saúde das pessoas que dependem dele”, afirmou.
A imunidade coletiva, que exigiria que de 60% a 70% da população fosse infectada, não pode ser o objetivo, porque, como já foi visto em outros países, não funciona, segundo o pesquisador. Ele ainda salientou que ainda não se sabe quão boa é a imunidade de quem superou o contágio.
Nesse sentido, o presidente do RKI disse que não tem opinião sobre se uma vacina proporcionará uma imunidade maior do que aquela desenvolvida após uma infecção natural.
“O que é claro é que se uma vacina for eficaz e segura, menos pessoas morrerão se forem vacinadas do que se estiverem naturalmente infectadas com o coronavírus”, comentou Wieler. “A ideia de erradicar este vírus sem uma vacina não vai funcionar”, completou o pesquisador, que foi mais um a pedir para que o SARS-CoV-2 não seja subestimado.

Fonte: Jovem Pan 

Coronavírus: estátuas do DF ganham máscaras para reforçar uso obrigatório

COVID-19
Campanha da Secretaria de Cultura conscientiza população sobre a necessidade do equipamento de proteção individual 




Campanha do GDF ressalta a importância do uso de máscaras

Secretaria de Cultura do Distrito Federalencontrou uma maneira criativa para reforçar a importância do uso das máscaras de prevenção ao novo coronavírus. A pasta decidiu equipar estátuas da capital com os aparatos de proteção individual.
A ação ocorre após o Governo do DF (GDF)instituir o uso obrigatório do equipamento de proteção individual (EPI) a partir desta quinta-feira (30/04).
A intenção inicial do Executivo local era estabelecer, já nesta quinta, a cobrança de multa aos brasilienses que insistissem em caminhar pelas ruas da capital com o rosto desprotegido.
A aplicação da penalidade, contudo, foi adiada para 11 de maio. Quem descumprir a norma terá que desembolsar, pelo menos, R$ 2 mil em multa.

Fonte: Metrópoles 

Fábrica Social aumenta produção de máscaras em 150% por dia




Número de equipamentos de proteção produzidos pelas alunas passou de 800 para 2 mil. Nesta quinta (30), Secretaria de Justiça e Cidadania recebeu três mil peças

Mais 3 mil kits foram entregues nesta terça-feira | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília
O número de máscaras produzidas pela Fábrica Social – coordenada pela Secretaria de Educação – passou de 800 para 2 mil por dia, o que representa um aumento de 150%. Desde que a iniciativa começou, em abril, 26 mil equipamentos de proteção foram feitos pelas alunas.
Nesta quinta-feira (30) foram entregues na Fábrica Social 3 mil kits para a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), composto de duas máscaras, álcool em gel e produtos de higiene bucal. Responsável pela entrega do material, o secretário de Educação, João Pedro Ferraz, agradeceu a parceria com a pasta da Justiça e elogiou o trabalho realizado pela entidade de assistência social.
“Isso é muito mais uma fábrica de cidadania e de solidariedade do que de máscaras ou de vestuário. É uma fábrica para construir cidadãos”, elogiou o gestor durante a cerimônia de doação. “Estamos empenhados em ajudar o governo a sair dessa epidemia com o menor dano possível”, acrescentou.
“Os equipamentos de proteção serão distribuídos, pelos gestores, em instituições de longa permanência, pois os idosos estão isolados. Também vamos entregar em casas de convivência e para os participantes do programa Hotelaria Solidária”, explica a titular da Sejus, Marcela Passamani.
Segundo a subsecretária de Integração Social, Thereza de Lamare, a produção de máscaras aumentou à medida que as alunas foram adquirindo prática.
“O principal objetivo é proteger as pessoas em situação de risco, como os idosos, e pessoas carentes, além das mulheres que estão em casa de acolhimento”, ressalta.
“Isso é muito mais uma fábrica de cidadania e de solidariedade do que de máscaras ou de vestuário”João Pedro Ferraz, secretário de Educação

Fabricação

Foram convocados 140 alunos que trabalham na Fábrica Social para atuar na produção de equipamentos de proteção cirúrgicos, além daqueles feitos em tecido comum. Os trabalhos são divididos em dois turnos, matutino e vespertino.
Os estudantes recebem auxílios para alimentação e transporte, além de valor pago por produtividade. São R$ 0,50 por máscara cirúrgica e R$ 0,25 pela peça de tecido.
Neste mês, o programa recebeu mais de 1.525 metros de tricoline, 109 rolos com 100 metros de elástico cada, 762 metros de TNT e 39 mil metros de linhas para confecção de 25,5 mil máscaras. As peças produzidas serão entregues a policiais militares e servidores de atividades consideradas essenciais do DF.
Alunas e alunos da Fábrica Social recebem ajuda de transporte e alimentação, além do estímulo do bônus por produção | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília
O material para confecção das máscaras foi arrecadado em doações que envolveram os grupos Business and Professional Women (BPW Brasília), Associação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (AMPDFT), Mulheres do Brasil, Rede Internacional de Excelência Jurídica do DF, Faculdade Estácio, Agência de Transformação Social, Fundação Pedro Jorge e Central Park Gráfica de Conveniência, além da estilista Letícia Gonzaga.

Doações

Por meio de decreto, o GDF instituiu o Comitê de Emergência Covid-19 a fim de arrecadar doações para o enfrentamento ao coronavírus.
Além de produtos, serviços, alimentos, insumos e equipamentos, o governo também recebe, por meio do Banco de Brasília (BRB), doações financeiras. Tais doações devem ser feitas para a Agência 027 do BRB (Banco 070); conta corrente n° 049.521-5; CNPJ n° 02.174.272/0001-55.
Para mais informações ligue na central 156 ou acesse o site.

Desemprego no país sobe para 12,2% e atinge 12,9 milhões de pessoas

EMPREGO

Imagem: Reprodução InfoMoney
Do UOL, em São Paulo

A taxa de desemprego no país subiu para 12,2% no primeiro trimestre, na comparação com o último trimestre de 2019, atingindo 12,9 milhões de pessoas. Segundo analista do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), ainda não é possível medir o impacto do coronavírus sobre esse resultado, já que os dados são dos meses de janeiro a março.
A alta do desemprego foi de 1,3 ponto percentual (p.p) sobre o trimestre anterior (10,9%), o que representa 1,2 milhão de pessoas a mais na fila por um emprego.

Os dados fazem parte da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, divulgada hoje pelo IBGE. A pesquisa não usa só os trimestres tradicionais, mas períodos móveis (como fevereiro, março e abril; março, abril e maio etc.).
"Esse crescimento da taxa de desocupação já era esperado. O primeiro trimestre de um ano não costuma sustentar as contratações feitas no último trimestre do ano anterior. Essa alta na taxa, porém, não foi a das mais elevadas. Em 2017, por exemplo, registramos 1,7 p.p.", disse a analista da pesquisa Adriana Beringuy.


Pesquisa ainda não mediu impacto do coronavírus

Ainda não foi possível mensurar se as medidas de isolamento social, provocadas pela pandemia do novo coronavírus, refletiram na taxa de desemprego do trimestre fechado em março, afirmou Beringuy. Segundo a analista, grande parte do trimestre ainda está fora desse cenário. A maioria dos estados decretou o isolamento a partir da segunda quinzena de março.
"Não posso ponderar se o impacto da pandemia foi grande ou pequeno, até porque falamos de um trimestre com movimentos sazonais, mas de fato para algumas atividades ele foi mais intenso", comentou.
Por causa do isolamento social, os dados da Pnad Contínua estão sendo coletados pelo IBGE somente por telefone, e não mais presencialmente.

Informalidade tem leve queda

A taxa de informalidade atingiu 39,9% da população ocupada, representando 36,8 milhões de trabalhadores.
No trimestre móvel anterior, essa taxa havia sido 41% e no mesmo trimestre do ano anterior, 40,8%.

Rendimento médio é R$ 2.398

O rendimento médio real dos brasileiros ficou em R$ 2.398. O valor permaneceu estável em comparação com o trimestre móvel anterior e com o primeiro trimestre do ano passado.

Subutilizados são 27,6 milhões

A taxa de subutilização ficou em 24,4%, o que representa 27,6 milhões de brasileiros. A taxa cresceu em relação ao trimestre anterior (23%) mas caiu se comparada ao primeiro trimestre de 2019 (25%).
A subutilização leva em conta:
  • pessoas desocupadas (não trabalham, mas procuraram trabalho nos 30 dias anteriores à pesquisa)
  • pessoas que gostariam de estar trabalhando mais horas por dia
  • pessoas que gostariam de trabalhar, mas não procuraram trabalho nos 30 dias anteriores à pesquisa, ou procuraram mas não estavam disponíveis para trabalhar no momento da pesquisa

Metodologia da pesquisa

A Pnad Contínua é realizada em 211.344 casas em cerca de 3.500 municípios. O IBGE considera desempregado quem não tem trabalho e procurou algum nos 30 dias anteriores à semana em que os dados foram coletados.
Existem outros números sobre desemprego, apresentados pelo Ministério da Economia, com base no Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Os dados são mais restritos porque consideram apenas os empregos com carteira assinada.

Costureiras reforçam campanha da Caesb e doam máscaras para empregados




São 250 máscaras de tecido e fabricação caseira disponíveis na secretaria-geral da companhia. Cada interessado pode pegar uma peça

| Foto: Caesb / Divulgação
Lançada no último sábado (25), a campanha da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) incentivando empregados a produzir e doar máscaras de tecido para ajudar a prevenir o coronavírus surtiu efeito. E, além de ganhar a adesão dos funcionários, alcançou o público externo.
Três costureiras se mobilizaram e ajudaram com a doação de 250 máscaras de tecido para os empregados da Caesb. Com muito carinho, Francisca Ancelma e Beta Coelho, moradoras de Planaltina de Goiás, e Cícera Urbano, do Cruzeiro, produziram os itens de proteção em estampas diversas. Depois, embalaram cada uma das máscaras em saquinhos.
As máscaras caseiras estão disponíveis para retirada na sede da companhia. Cada empregado que precisar pode pegar uma peça.
A Caesb agradece as doações das costureiras, que farão a diferença neste momento delicado em razão do novo coronavírus. Agradece também aos próprios empregados, que já fizeram a própria máscara e doaram outras aos colegas.
A companhia aproveita para lembrar que, a partir desta quinta-feira (30), o uso da máscara de proteção é obrigatório para circulação nas vias e espaços públicos, transportes públicos coletivos, estabelecimentos comerciais, industriais e espaços de prestação de serviço. A determinação obedece ao Decreto n° 40.648, publicado pelo Governo do Distrito Federal em 23 de abril.
Aprenda aqui a como fazer sua própria máscara
* Com informações da Caesb
DA:AGÊNCIA BRASÍLIA 

Bombeiros continuam recolhendo leite materno



Para solicitar que uma equipe vá até a residência buscar a doação, é necessário ligar para o 193

As doações de leite materno continuam sendo recolhidas no Distrito Federal pelos militares do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF). O serviço, essencial para abastecimento dos onze bancos de leite da rede pública de saúde, passou por modificação nas escalas de trabalho e adaptações para atender as demandas dentro das normas de segurança, como determinam os órgãos oficiais de saúde, na pandemia da Covid-19..  
“Estamos diante de uma crise, mas os serviços precisam continuar a existir.  Este, em especial, é de extrema importância para cuidados com recém-nascidos. Desta forma, nos adaptamos e continuamos a buscar o leite nas casas das pessoas”, contou o coordenador do setor do Banco de Leito do CBMDF, capitão José Bonifácio.
Para solicitar que uma equipe do CBMDF vá até a residência buscar a doação, é necessário ligar para o 193. O agendamento também pode ser feito pelo Disque Saúde 160, opção 4, pelo site Amamenta Brasília ou pelo aplicativo disponível em IOS e Play Store.
“Estamos recolhendo os frascos com o Equipamento de Proteção Individual (EPI) e não entramos nas residências. Pedimos sempre que um adulto, não necessariamente a mãe, entregue os frascos do lado de fora. É importante identificar a data do recolhimento e seguir todas as normas para retirada do leite”, completou Bonifácio.
As equipes estão buscando as doações duas vezes por semana e não mais diariamente, como era realizado. Para saber o protocolo que deve seguir para fazer a doação, acesse o site. (colocar o link  http://www.saude.df.gov.br/banco-de-leite/ ) 
* Com informações da SSP/DF
DA:AGÊNCIA BRASÍLIA 

Estrada Parque Aeroporto vai ganhar duas novas faixas de rolamento




Obra no trecho de 1,8 km da via também terá ciclofaixas, ciclovias e barreiras de concreto tipo New Jersey

O Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) publicou, no Diário Oficial do Distrito Federal, a ordem de serviço para obra construção de duas novas faixas de rolamento em cada sentido na Estrada Parque Aeroporto (EPAR/ DF-047).
O trecho de aproximadamente 1,8 km em que serão construídas as novas faixas de rolamento compreende a Estrada Parque Dom Bosco (EPDB/ DF-025) e a Estrada Parque Guará (EPGU/ DF-051), entre o antigo Balão Dona Sarah Kubitschek e o viaduto Camargo Corrêa.
O contrato no valor de aproximadamente R$ 12 milhões para a execução dos serviços incluem também a construção de ciclofaixas, ciclovia e a execução da sinalização vertical e horizontal, além da instalação de uma barreira de concreto New Jersey na extensão do trecho. O prazo para execução total da obra é de 18 meses.
A expectativa é que o consórcio GW/SOLTEC, composto pelas empresas GW Construções e Incorporações LTDA, Consorciada Líder e Soltec Engenharia LTDA, vencedor da licitação, inicie os trabalhos dentro de 10 dias.
Com as novas faixas, a capacidade de fluxo da via será melhorada em aproximadamente 70%, aumentando consideravelmente a fluidez do trânsito no local. “Ali existe um estreitamento de pistas e a construção de novas faixas irá proporcionar uma maior fluidez e segurança no trânsito”, informou o superintendente de obras do DER/DF, Cristiano Alves Cavalcante.
Quando concluída, a obra vai beneficiar cerca de 100 mil motoristas que passam pelo local todos os dias.
* Com informações do DER/DF
 DA:AGÊNCIA BRASÍLIA