quinta-feira, 30 de abril de 2020

SLU neutraliza risco de resíduos gerados com testes rápidos de Covid-19



No final do tratamento do material, as cinzas geradas são encaminhadas para um aterro de resíduos perigosos

| Foto: SLU / Divulgação
Serviço de Limpeza Urbana (SLU) vem recolhendo uma média de 216 quilos por dia de resíduos provenientes dos dez pontos de testagem rápida da Covid-19 na população do DF, uma das várias ações do GDF no combate ao coronavírus. A coleta é realizada com os mesmos cuidados da coleta feita pelo SLU nos hospitais públicos: todos os trabalhadores utilizam equipamentos de proteção reforçados, com procedimentos rigorosos para a retirada do material que é encaminhado para incineração.
Atualmente a empresa Belfort Gerenciamento de Resíduos é a empresa contratada para fazer a coleta, transporte, tratamento e disposição dos resíduos de saúde (RSS) das unidades públicas do Distrito Federal. Para as localidades onde são realizados os testes rápidos, a empresa fornece bombonas e seus respectivos lacres para o acondicionamento dos sacos plásticos contendo os resíduos infectantes.
Diariamente, as bombonas devidamente preenchidas, tampadas e lacradas são coletadas por um veículo exclusivo e específico do tipo caminhão baú que realiza o transporte e pesagem das mesmas. Em seguida, as bombonas são transferidas para Usina de Incineração em Santo Antônio do Descoberto (GO), onde é realizado o tratamento para diminuição do volume e inativação da carga microbiológica (vírus e bactérias) dos resíduos. No final do tratamento, as cinzas geradas são encaminhadas para um aterro de resíduos perigosos.
“Estamos falando de materiais que podem conter a presença do vírus. Os resíduos gerados dessa atividade de testagem são resíduos potencialmente infectados. A gestão desses resíduos com a segurança devida é de fundamental importância para minimizar o risco de propagação”, explicou a diretora de Limpeza Urbana do SLU, Eliana Nicolini.
Todo o trabalho desempenhado pela empresa é fiscalizado rotineiramente por uma comissão executora do contrato do SLU.
* Com informações da SLU
da:AGÊNCIA BRASÍLIA 

Brasil registra 71.886 casos de coronavírus e 5.017 mortes da doença



As informações foram atualizadas pelas Secretarias Estaduais de Saúde até as 14h desta terça-feira (28). Dos 71.886 casos confirmados atualmente, 32.544 estão recuperados (45%%) e 34.325 estão em acompanhamento
O Ministério da Saúde registrou 71.886 casos de coronavírus e 5.017 mortes da doença no Brasil até as 14h desta terça-feira (27), segundo informações repassadas pelas Secretarias Estaduais de Saúde de todo o país. Nas últimas 24 horas, foram 5.385 casos novos e 474 novos óbitos. Dos 71.886 casos confirmados, 32.544 são considerados recuperados (45%) e 34.325 estão em acompanhamento. Existem ainda 1.156 óbitos que estão em investigação.
O ministro da Saúde, Nelson Teich, explicou que o Governo Federal está acompanhando a evolução dos casos, que estão crescendo em determinadas regiões. "Como a gente tem uma manutenção desses números elevados e crescentes, a gente tem que abordar isso como um agravamento fora da curva da situação. Isso continua restrito aos lugares que a gente sabe que estão vivendo as maiores dificuldades como Manaus, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo”, explicou. “O Brasil tem que ser tratado de forma diferente para as diferentes regiões e vamos continuar acompanhando", finalizou Teich.
O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson Oliveira, explicou que boa parte das mortes registradas nas últimas 24h já estavam em investigação, mas tiveram investigação concluída e atualizada no sistema nacional de ontem para hoje. "Nas últimas 24h nós tivemos 185 óbitos novos em São Paulo, 73 no Rio de Janeiro, 24 em Pernambuco, 19 no Ceará e 32 no Amazonas. No entanto, destes 474 novos óbitos, 146 foram registrados nos últimos 3 dias, sendo 8 no dia de hoje, 41 ontem e 97 antes de ontem", esclareceu o secretário.
Atualmente, todos os estados brasileiros registram casos e mortes por coronavírus. São Paulo concentra a maior parte das notificações, com 24.041 casos e 2.049 mortes. Rio de Janeiro aparece em segundo lugar, com 8.504 casos e 738 óbitos. O estado que registra menos notificações é Tocantins, com 79 registros e duas mortes.

Situação do coronavírus no Brasil até hoje - 28.04.2020

  • 71.886 diagnosticados com COVID-19
  • 5.017 óbitos (7%)
  • 34.325 em acompanhamento* (48%)
  • 32.544 recuperados* (45%)
  • 1.156 óbitos em investigação
*estimativas sujeitas a revisão.

Ajuda aos estados mais críticos

O Ministério da Saúde tem acompanhado a evolução dos casos no Brasil e, principalmente, nas regiões mais críticas. Para isso, tem tomado ações estratégicas para auxiliar na assistência à população e reforçar medidas de ação no combate ao coronavírus. Uma das medidas está na aquisição de respiradores, equipamentos de proteção individual e contratação de recursos humanos para atuar na linha de frente onde há maior necessidade. A partir desta quarta-feira (29) serão distribuídos mais 185 respiradores para as regiões mais afetadas.
O Ministro Nelson Teich realiza, nesta semana, reuniões com os governadores das regiões Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste para alinhamento das ações de enfrentamento ao coronavírus para as diferentes áreas do país, conforme cada necessidade. "Estamos buscando entender o que está acontecendo nos diferentes lugares. A centralização na aquisição dos equipamentos pela União é fundamental para que a distribuição seja baseada na necessidade mais imediata de cada cidade", explicou o ministro da Saúde, Nelson Teich.

Grupos de risco

Pessoas acima de 60 anos se enquadram no grupo de risco, mesmo que não tenham nenhum problema de saúde associado. Além disso, pessoas de qualquer idade que tenham comobirdades, como cardiopatia, diabetes, pneumopatia, doença neurológica ou renal, imunodepressão, obesidade, asma, entre outras, também precisam redobrar os cuidados nas medidas de prevenção ao coronavírus.
Assista, na íntegra, à coletiva com a atualização dos casos - 28.04.2020
Da Agência Saúde
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Brasil registra 78.162 casos de coronavírus e 5.466 mortes da doença



As informações foram atualizadas pelas Secretarias Estaduais de Saúde até as 14h desta quarta-feira (29). Dos 78.162 casos confirmados atualmente, 34.132 estão recuperados (44%) e 38.564 estão em acompanhamento
O Ministério da Saúde registrou 78.162 casos de coronavírus e 5.466 mortes da doença no Brasil até as 14h desta quarta-feira (29), segundo informações repassadas pelas Secretarias Estaduais de Saúde de todo o país. Nas últimas 24 horas, foram 6.276 casos novos e 449 novos óbitos. Dos 78.162 casos confirmados atualmente, 34.132 estão recuperados (44%) e 38.564 estão em acompanhamento. Existem ainda 1.452 óbitos que estão em investigação. Os dados foram apresentados pelo ministro da Saúde, Nelson Teich, durante audiência por videoconferência do Senado Federal na tarde desta quarta-feira (29).
Atualmente, todos os estados brasileiros registram casos e mortes por coronavírus. São Paulo concentra a maior parte das notificações, com 26.158 casos e 2.247 mortes. Rio de Janeiro aparece em segundo lugar, com 8.869 casos e 794 óbitos. O estado que registra menos notificações é Tocantins, com 116 registros e três mortes.

Situação do coronavírus no Brasil até hoje - 29.04.2020

▶️ 78.162 diagnosticados com COVID-19
▶️ 5.466 óbitos (7%)
▶️ 38.564 em acompanhamento* (49%)
▶️ 34.132 recuperados* (44%)
▶️ 1.452 óbitos em investigação
*estimativas sujeitas a revisão.

Grupos de risco

Pessoas acima de 60 anos se enquadram no grupo de risco, mesmo que não tenham nenhum problema de saúde associado. Além disso, pessoas de qualquer idade que tenham comobirdades, como cardiopatia, diabetes, pneumopatia, doença neurológica ou renal, imunodepressão, obesidade, asma, entre outras, também precisam redobrar os cuidados nas medidas de prevenção ao coronavírus.
Da Agência Saúde ms

Ministro da Saúde participa de videoconferência com senadores


Nelson Teich explicou as ações adotadas para enfrentamento ao coronavírus. A audiência pública foi transmitida pela Internet e contou com a participação de parlamentares de todos os estados
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Foto: Renato Strauss / ASCOM MS
O ministro da Saúde, Nelson Teich, participou de videoconferência com senadores, nesta quarta-feira (29), sobre as ações desenvolvidas pelo Governo do Brasil para apoiar os estados e municípios no enfrentamento ao coronavírus (COVID-19). “Este é um momento Brasil, que demanda ação conjunta do Governo Federal, estados, municípios, deputados e senadores. Nunca vi um momento que exigisse tamanha união de lideranças no enfrentamento de um problema comum. Este é um momento histórico de união do país”, declarou Teich ao iniciar seu discurso. O evento foi transmitido pela Internet e contou com a participação de representantes de todos os estados brasileiros.
Após distribuição de R$ 5 bilhões para que os estados e municípios pudessem reestruturar suas redes de saúde, o ministro da Saúde destacou que, agora, em uma nossa fase da doença no país, priorizará os estados com maior quantidade de casos e, portanto, maior necessidade de ampliação da estrutura de atendimento à população. “De posse de informações atualizadas de estados e municípios, percebendo os diferentes perfis de comportamento da doença por região, bem como padrão de evolução da epidemia em cada localidade, definimos que as nossas ações devem se pautar por distribuição não-linear de insumos e de meios, o que definirá o peso de distribuição de recursos e também a prioridade no socorro a estados e municípios a partir da situação crítica vivenciada pelo ente federal”, explicou.
Teich também classificou o papel do Ministério da Saúde como uma “força nacional de apoio, calibrando os esforços e modulando as ações. O ministro da Saúde também destacou que, desde que assumiu à pasta, se dedicou a aperfeiçoar a dinâmica de aquisições, ampliar a parceria com a iniciativa privada, acelerar as entregas de insumos e de serviços e estreitar, cada vez mais, a nossa relação com estados e municípios”, disse.
Em relação à distribuição de respiradores, equipamentos usados no tratamento de pacientes graves com dificuldade para respirar, o ministro informou que o Governo Federal enfrenta o desafio na disponibilidade destes equipamentos. “Apesar do grande esforço que estabelecemos com a indústria nacional, o cronograma de entrega desses equipamentos atende, em parte as nossas necessidades. Por isso, estamos buscando alternativas”, informou.
O Ministério da Saúde possuía uma compra de 15 mil respiradores produzidos na China que precisou ser cancelada porque o fornecedor não conseguiu entregar os aparelhos. Diante disso, ao longo de três meses, uma rede de empresas brasileiras ajudará a atender as necessidades do Sistema Único de Saúde, com 14.100 respiradores mecânicos. A partir das entregas pelas empresas fabricantes, o Ministério da Saúde distribuiu 272 respiradores e outros 185 serão entregues nesta semana pelas empresas brasileiras.
O ministro da Saúde também falou sobre o isolamento social, o uso de tecnologias no combate à doença, como a  telemedicina, evolução da transmissão e notificação dos casos. Cada senador teve cinco minutos para contextualizar seus pontos de vista e elaborar os questionamentos, respondidas pelo ministro em igual tempo, a cada bloco de três perguntas. A audiência pública foi comandada pelo presidente do Senado, senador Davi Alcolumbre.

ISOLAMENTO SOCIAL

O ministro da Saúde, Nelson Teich, diz que o isolamento social é uma ferramenta que deve ser usada da melhor maneira possível no combate ao coronavírus, considerando a evolução da doença no âmbito de cada localidade. “O isolamento é uma ferramenta, que pode ser bem ou mal-usada. Não podemos ter uma resposta simplista para um problema complexo para um país tão heterogêneo, como o Brasil. Ficar em casa vai ser melhor para algumas pessoas e regiões, mas não para todas", esclareceu Teich.
Para tentar ajudar estados e municípios a tomarem as melhores decisões, de acordo com a população e cada necessidade local, o Ministério da Saúde está trabalhando na construção de uma diretriz para o contexto atual. “Cada estado vai poder usar essa diretriz para a sua própria realidade. Vamos colocar as variáveis e cada estado vai ver como se encaixa e pode usar para orientar suas ações”, disse.
Uma das formas de entender qual melhor modelo seguir e obter maiores informações, o Ministério da Saúde também vai trabalhar com pesquisas internacionais. “Além disso, vamos entrar em contato com os países que tiveram maior sucesso para termos detalhes do que foi feito nesses lugares”, disse.

APOIO AOS ESTADOS

O Ministério da Saúde tem trabalhado diariamente com foco e observação de todos os estados e municípios, acompanhando de perto a evolução de casos e óbitos em todos os lugares para auxiliar na melhor tomada de decisão em cada caso. “Vamos fazer tudo o que tem de ser feito para sairmos dessa crise o mais rápido e com a menor mortalidade possível”, disse o ministro da Saúde, Nelson Teich.
Em relação ao estado do Amazonas, que possui um dos maiores números de casos e óbitos, proporcionalmente, o ministro da Saúde destacou que para auxiliar o estado, o Ministério da Saúde já enviou R$ 68,7 milhões para reforço de ações hospitalares e serviços de Atenção Primária voltados exclusivamente para o combate do coronavírus, além de 13.928 testes RT-PCR e 46.560 testes rápidos. O estado também já recebeu 1,2 milhão de Equipamentos de Proteção Individual, como álcool em gel, avental, luvas, máscaras N95, máscaras cirúrgicas, óculos de proteção, sapatilhas e toucas. O estado também recebeu 55 respiradores para auxiliar nos casos mais graves da doença.
“Amanhã (30) decola um avião levando mais respiradores, EPIS e outros materiais que a gente conseguiu juntar. Essa é a primeira ação estratégica e está sendo voltada para Manaus, estamos indo buscar esses equipamentos direto nas linhas de produção. Não há nenhuma vantagem de um estado ou cidade ter prioridade em relação aos outros, isso é representado pela total situação de calamidade que cada região está vivendo. Nenhuma região está deixando de ser observada nem deixando de receber tudo o que foi combinado", explicou o Secretário-Executivo do Ministério da Saúde, general Eduardo Pazuello.

TELEMEDICINA

O atendimento médico à distância também ganhou relevância nacional nas ações de combate ao coronavírus e outras doenças. Agora, a população brasileira não precisa sair de casa para receber diagnóstico e orientações sobre sinais e sintomas da doença. Com os serviços do TeleSUS, por telefone, ligando para o Disque Saúde 136; pelo Chatbot, disponível na página do Ministério da Saúde, ou baixando o aplicativo Coronavírus SUS gratuitamente, qualquer pessoa pode tirar dúvidas e até se consultar com um profissional de saúde. Até o momento, 5,7 milhões de pessoas já buscaram os serviços do TeleSUS.
“A telemedicina vai ser útil e vai nos permitir desenvolver coisas futuras. É mais uma ferramenta. Aproxima as pessoas, permite contato à distância e interação social. No entanto, vamos ter que rever a melhor forma de usar essa ferramenta. Isso já está sendo trabalhado", explicou o ministro da Saúde, Nelson Teich.
Por Gustavo Frasão, da Agência Saúde
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Taxa de desemprego fica em 12,2% no primeiro trimestre do ano


desemprego

                                       WILSON DIAS-ABR

Índice foi divulgado hoje pelo IBGE

Publicado em 30/04/2020 - 09:33 Por Vitor Abdala* - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

A taxa de desemprego no país ficou em 12,2% no primeiro trimestre deste ano. Houve alta em relação à taxa do último trimestre de 2019 (11%), mas queda se comparada ao primeiro trimestre daquele ano (12,7%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PNAD Contínua), divulgada hoje (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A população desocupada chegou a 12,9 milhões de pessoas, um aumento de 10,5% (1,2 milhão de pessoas a mais) em relação ao último trimestre de 2019. Na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, no entanto, o contingente caiu 4% (ou 537 mil pessoas a menos).
Já a população ocupada ficou em 92,2 milhões de pessoas, uma queda de 2,5% em relação ao trimestre anterior (2,3 milhões pessoas a menos), apesar de ter permanecido estável em relação ao mesmo trimestre de 2019.
Entre os dez grupamentos de atividades, na comparação com o último trimestre de 2019, a ocupação caiu em seis deles: indústria (-2,6%), construção (-6,5%), comércio e reparação de veículos (-3,5%), alojamento e alimentação (-5,4%), outros serviços (-4,1%) e serviços domésticos (-5,9%). Os demais setores tiveram estabilidade.
Em relação ao primeiro trimestre do ano passado, a ocupação subiu 3,4% na administração pública, educação, saúde humana e serviços sociais. Os demais grupamentos mantiveram-se estáveis.
*Matéria alterada às 10h39 de hoje (30) para acréscimo de informações
Edição: Graça Adjuto

DA:AGÊNCIA BRASIL

Rio inicia pesquisa sobre imunidade da população ao novo coronavírus




A coleta de amostras de sangue será feita até o dia 15 de maio

Publicado em 30/04/2020 - 10:45 Por Akemi Nitahara – Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES) iniciou hoje (30) uma pesquisa sobre imunidade da população para o novo coronavírus, que causa a covid-19. Serão testados pacientes assintomáticos da doença que forem atendidos na rede estadual de saúde da região metropolitana.
Os testes rápidos serão feitos com amostra de sangue, para verificar a presença de anticorpos desenvolvidos em resposta à infecção. O teste permite identificar tanto os anticorpos da fase aguda da doença, o IgM, como o de memória, o IgG, presente em pessoas que tiveram uma infecção prévia pelo vírus.
Serão testadas um total de 1.800 pessoas. De acordo com a SES, a presença do IgG indica que o paciente já teve Covid-19 e possivelmente está protegido. Quem testar positivo para IgM não é considerado imunizado e deve estar com o vírus ainda ativo no organismo.
O secretário de Estado de Saúde, Edmar Santos, afirma que a pesquisa é importante para nortear as políticas públicas de combate do coronavírus, já que as pessoas que são contaminadas pelo vírus não desenvolvem os sintomas da covid-19 são “uma realidade difícil de dimensionar”. Porém, a informação é fundamental para identificar o perfil epidemiológico da doença no estado.
“Os indicadores também vão reforçar nossa recomendação de isolamento social. Pessoas saudáveis em áreas epidêmicas podem estar infectadas e contaminando outras, mesmo sem saberem. Num segundo momento, vamos correlacionar a prevalência do vírus no estado com fatores demográficos e socioeconômicos para direcionar estratégias personalizadas para cada região”, disse o secretário.
A coleta de amostras será feita até o dia 15 de maio, mediante autorização dos pacientes. Eles receberão o resultado dos exames ainda durante o atendimento nas unidades de saúde. Segundo a SES, estima-se que a maior parte das pessoas contaminadas pelo coronavírus em todo o mundo não apresenta sintomas.
Edição: Valéria Aguiar

da Agência Brasil 

DF adia a obrigatoriedade do uso de máscaras em transporte público

COVID-19

Uso do equipamento de proteção seria obrigatório a partir desta quinta


Foto : Marcello Casa Jr Agencia Brasil



O governo do Distrito Federal decidiu nesta quarta-feira (29) adiar a obrigatoriedade do uso de máscaras no transporte público do DF, que estava prevista para começar amanhã (30). Segundo nota da assessoria de imprensa do governo distrital, as empresas de ônibus e o Metrô estão sendo orientados para autorizar o embarque e a viagem de passageiros que não estejam usando o equipamento de proteção individual.
De acordo com a nota, um dos motivos da suspensão foi a decisão do governo do Distrito Federal de adiar a abertura do comércio, que ocorreria no dia 3 de maio, para 11 de maio. Também estão sendo repassadas para as operadoras de transporte coletivo máscaras de proteção que serão distribuídas em estações do metrô e terminais rodoviários para pessoas que não têm condições de adquirir o produto.
 A Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob), em parceria com o governo do DF, fará uma campanha educativa sobre a importância do uso de máscaras durante a pandemia de covid-19.
A determinação da obrigatoriedade do uso de máscaras em todas as vias e espaços públicos, transportes públicos coletivos, estabelecimentos comerciais, industriais e espaços de prestação de serviço foi determinado por um decreto do governador, Ibaneis Rocha, publicado no dia 23.
A exigência é por tempo indeterminado, enquanto vigorar o estado de emergência no Distrito Federal, previsto no Decreto 40.475, de 28 de fevereiro de 2020. Quem for pego sem máscaras em espaços públicos poderá ser autuado e multado em valor a partir de R$ 2 mil e pode também sofrer sanções penais.
No mesmo decreto Ibaneis Rocha determina que comércios e outros estabelecimentos de atividades econômicas não deverão aceitar a presença de pessoas sem o acessório. Além disso, fabricantes de máscara para uso profissional devem priorizar na comercialização de sua produção os profissionais de saúde, fornecendo excedentes para outras categorias.

FONTE: AGÊNCIA BRASIL

Decisão de Moraes quase causou crise institucional, diz Bolsonaro



O presidente da República, Jair Bolsonaro, durante a solenidade de posse dos ministros da Justiça e Segurança Pública; e da Advocacia-Geral da União no Palácio do Planalto

                                     Marcello Casal/da Agência Brasil 

O presidente apelou a todos que respeitem a Constituição

Publicado em 30/04/2020 - 10:29 Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil - Brasília

O presidente Jair Bolsonaro disse hoje (30) que a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de suspender a nomeação do delegado Alexandre Ramagem como diretor-geral da Polícia Federal (PF) foi política e “quase” criou uma crise institucional entre os poderes.
“Tirar numa canetada, desautorizar o presidente da República dizendo em impessoalidade. Ontem quase tivemos uma crise institucional, quase, faltou pouco. Eu apelo a todos que respeitem a Constituição”, disse. “Eu não engoli ainda essa decisão do senhor Alexandre de Moraes, não engoli. Não é essa forma de tratar o chefe do Executivo”, ressaltou ao deixar o Palácio da Alvorada na manhã desta quinta-feira.
O presidente informou ainda que sua assessoria vai procurar a equipe de gabinete de Moraes e espera que o ministro do STF se pronuncie sobre a permanência de Ramagem como diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), cargo que ocupa desde o começo deste governo.
“O senhor vai retirar o Ramagem da Abin, que é tão importante quanto o diretor-geral da PF? Se não pode ter a confiança para trabalhar na PF também não pode trabalhar na Abin. É questão de coerência”, disse Bolsonaro. “Queremos o respeito de dupla mão entre os poderes. Então o senhor Alexandre de Moraes tem que decidir imediatamente se o senhor Ramagem pode ou não continuar à frente da Abin.”
Ramagem é próximo da família do presidente e atuou em sua segurança pessoal, após a vitória no segundo turno das eleições. “A amizade não está prevista como cláusula impeditiva para alguém tomar posse”, disse. “E é uma pessoa competente, segundo a própria PF, e daí a relação de amizade. A minha segurança pessoal só não dormia comigo. E por que eu não posso prestigiar uma pessoa que eu conheci com essa profundidade? É a relação de confiança”, argumentou o presidente.
Na manhã de ontem (29), o ministro Alexandre de Moraes decidiu suspender o decreto de nomeação e a posse do delegado Alexandre Ramagem como novo diretor-geral da Polícia Federal (PF). Na decisão, o ministro citou declarações do ex-ministro da Justiça Sergio Moro, que ao deixar o cargo na semana passada acusou o presidente Jair Bolsonaro de tentar interferir politicamente na PF.
Após a suspensão, o presidente tornou sem efeito a nomeação de Ramagem. E hoje, Bolsonaro disse que a Advocacia-Geral da União (AGU) vai recorrer da decisão de Moraes. Já a AGU informou que não vai se manifestar sobre o caso por enquanto.
Agência Brasil entrou em contato com a assessoria do STF e aguarda posicionamento.
Edição: Narjara Carvalho

DA: AGÊNCIA  BRASIL 

Caixa paga R$ 2,6 bi de auxílio emergencial a 3,6 milhões de pessoas


Caixa paga R$ 2,6 bi de auxílio emergencial a 3,6 milhões de pessoas

Dinheiro pode reduzir efeitos do coronavírus no país

Publicado em 30/04/2020 - 09:02 Por Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil - Brasília

A Caixa disponibilizará hoje (30) R$ 2,6 bilhões do auxílio emergencial para mais de 3,6 milhões de beneficiários. A liberação visa reduzir os efeitos do coronavírus na economia.
Dessa soma, R$ 1,1 bilhão será destinado a 1,7 milhão de pessoas do total de elegíveis que se inscreveram pelo aplicativo ou pelo site. No total, R$ 920 milhões serão creditados em contas da Caixa e R$ 211 milhões em contas de outros bancos.
Desde o dia 9 de abril, quando teve início o pagamento do auxílio emergencial do governo federal, a quantidade de pessoas que tiveram o benefício creditado é de 50 milhões, somando R$ 35,5 bilhões, já considerando os créditos desta quinta-feira.
Até o fim da manhã de ontem (29), 49,2 milhões de pessoas se cadastraram para solicitar o benefício. O site auxilio.caixa.gov.br superou a marca de 503,2 milhões de visitas e a central exclusiva 111 registra mais de 103 milhões de ligações. 
O aplicativo conta com 67,5 milhões de downloads e o aplicativo Caixa Tem, para movimentação da poupança digital, ultrapassa 64,7 milhões de downloads.

Saque em espécie

Os beneficiários que receberam o crédito do auxílio emergencial na poupança social digital já podem efetuar o saque do benefício em espécie. O saque é realizado nos caixas eletrônicos da Caixa, nas unidades lotéricas e nos correspondentes Caixa Aqui, de forma escalonada, de acordo com o mês de nascimento.
A Caixa antecipou o saque sem cartão para os nascidos em setembro e outubro, que já poderão efetuar a transação a partir do próximo sábado (2):
30 de abril – nascidos julho e agosto
2 de maio – nascidos em setembro e outubro
5 de maio – nascidos em novembro e dezembro
Para realizar o saque, o beneficiário precisa atualizar o aplicativo Caixa Tem, fazer o login e selecionar a opção “saque sem cartão”. O aplicativo vai gerar um código autorizador para saque, com validade de duas horas.
O aplicativo Caixa Tem está disponível exclusivamente para clientes da poupança social digital. Os beneficiários do Bolsa Família, pessoas que já têm poupança na Caixa e correntistas de outros bancos não precisam baixar o aplicativo.
A Caixa organizou o calendário de pagamento em espécie com o objetivo de evitar aglomerações nos pontos de atendimento.

Caixa abre agências no sábado

A Caixa abrirá 800 agências no país neste sábado (2) para atendimento exclusivo de informações e saque sem cartão do auxílio emergencial.
Edição: Kleber Sampaio

DA: AGÊNCIA  BRASIL 

Saúde paga, nesta quinta-feira (30), mais de R$ 5,4 milhões em pecúnia




Serão beneficiados 1.806 servidores aposentados, pensionistas e exonerados

A Secretaria de Saúde pagará, na noite desta quinta-feira (30), o valor devido de R$ 5.425.932,72 para 1.806 servidores aposentados, pensionistas e exonerados. A quantia é referente à pecúnia por indenização de licença-prêmio.
É o quarto montante desse tipo pago este ano, cumprindo o determinado pelo Decreto 40.208/2019. A norma estabeleceu que a indenização de licença-prêmio seja paga, todo mês, pelo órgão ou entidade do servidor, em até 36 parcelas mensais e sucessivas. Em janeiro, fevereiro e março deste ano foram beneficiados 3.655 servidores da Secretaria de Saúde aposentados, pensionistas e exonerados. Eles receberam o valor total de mais de R$ 10,5 milhões.
“O pagamento dessas pecúnias é mais do que merecido aos servidores que dedicaram anos das suas vidas à Secretaria de Saúde. Assim como determinado pelo governador Ibaneis Rocha, vamos cumprir com o direito deles, algo que as gestões passadas falharam em fazer”, afirmou o secretário de Saúde, Francisco Araújo.
Histórico
O atual governo recebeu um passivo de quase R$ 150 milhões em pecúnias acumuladas dos anos de 2016 a 2018, inviabilizando o pagamento dentro do prazo previsto na Lei n° 840/2011.
Acrescidas as aposentadorias de 2019, o montante para pagar seria de mais de R$ 200 milhões. No entanto, o governador Ibaneis Rocha determinou em outubro do ano passado o pagamento e o parcelamento com a correção, a maneira encontrada para garantir os direitos dos servidores.
Decreto
O Decreto nº 40.208/2019 estabeleceu que a indenização de licença-prêmio devida a esses servidores será paga todo mês pelo órgão ou entidade responsável. De acordo com o artigo n°17 do decreto, a partir da segunda cota recebida pelo servidor haverá atualização dos valores, incidindo a correção pelo Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC). O valor mínimo de cada parcela é de R$ 2 mil.
Na época o decreto não estabeleceu qual seria o índice a ser aplicado na atualização das parcelas. A Secretaria de Economia informou que o INPC seria escolhido por ser rotineiramente utilizado pelo governo como parâmetro para reajuste de salários em negociações trabalhistas.
*Com informações da Secretaria de Saúde
DA:AGÊNCIA BRASÍLIA