quarta-feira, 29 de abril de 2020

RJ chega a 794 mortes, com 8.869 casos de Covid-19

COVID-19
Estado registrou 56 mortes em 24 horas, a segunda maior marca desde o início da pandemia -- na terça, foram 61. Há 275 óbitos em investigação e 145 foram descartados.
Coronavírus: Niterói (RJ) fará testes em todos os pacientes com ...
FOTO: REPRODUÇÃO


O Ministério da Saúde divulgou nesta quarta-feira (29) um novo balanço das estatísticas da Covid-19 no estado. Foram 56 mortes confirmadas nas 24 horas anteriores. Veja os principais dados:
  • 794 mortes – eram 738 na terça
  • 8.869 casos de contágio – eram 8.504
  • 275 óbitos em investigação e 145 foram descartados.
Mortes confirmadas no RJ por Covid-19
Primeiros óbitos foram registrados em 19 de março
CasosMortes19/mar29/mar4/abr10/abr20/abr02004006008001000
 Mortes: 4
Fonte: SES-RJ

Mortes por município:

  1. Rio de Janeiro – 496
  2. Duque de Caxias – 70
  3. Nova Iguaçu – 30
  4. São Gonçalo – 22
  5. Niterói – 20
  6. São João de Meriti – 16
  7. Mesquita – 12
  8. Volta Redonda – 11
  9. Belford Roxo – 9
  10. Petrópolis – 9
  11. Itaboraí – 8
  12. Macaé – 8
  13. Maricá – 8
  14. Rio das Ostras – 7
  15. Tanguá – 6
  16. Magé – 5
  17. Nilópolis – 5
  18. Iguaba Grande – 4
  19. Itaguaí – 4
  20. Nova Friburgo – 4
  21. Queimados – 4
  22. Resende – 4
  23. Barra do Piraí – 3
  24. Cabo Frio – 3
  25. Rio Bonito – 3
  26. Campos dos Goytacazes – 2
  27. Guapimirim – 2
  28. Japeri – 2
  29. Mangaratiba – 2
  30. São Pedro da Aldeia – 2
  31. Sapucaia – 2
  32. Araruama – 1
  33. Arraial do Cabo – 1
  34. Barra Mansa – 1
  35. Bom Jardim – 1
  36. Bom Jesus de Itabapoana – 1
  37. Cachoeira de Macacu – 1
  38. Miguel Pereira – 1
  39. Paracambi – 1
  40. Paraty – 1
  41. São Francisco de Itabapoana – 1
  42. Teresópolis – 1
Casos de Covid-19 confirmados no RJ
Primeiro contágio foi divulgado em 5 de março
CasosCasos5/mar15/mar25/mar4/abr14/abr24/abr010k2,5k5k7,5k
 Casos: 19
Fonte: SES-RJ

Casos por município:

  1. Rio de Janeiro – 5.689
  2. Duque de Caxias – 357
  3. Nova Iguaçu – 339
  4. Niterói – 282
  5. São Gonçalo – 231
  6. Volta Redonda – 210
  7. Itaboraí – 206
  8. Belford Roxo – 160
  9. São João de Meriti – 152
  10. Mesquita – 145
  11. Petrópolis – 84
  12. Magé – 75
  13. Campos dos Goytacazes – 59
  14. Nilópolis – 59
  15. Maricá – 56
  16. Nova Friburgo – 48
  17. Queimados – 48
  18. Macaé – 42
  19. Teresópolis – 41
  20. Angra dos Reis – 39
  21. Cabo Frio – 38
  22. Rio das Ostras – 38
  23. Araruama – 31
  24. Itaguaí – 31
  25. Barra Mansa – 26
  26. Japeri – 24
  27. Casimiro de Abreu – 22
  28. Rio Bonito – 22
  29. Paracambi – 20
  30. Barra do Piraí – 18
  31. Três Rios – 18
  32. Resende – 17
  33. São Pedro da Aldeia – 17
  34. Iguaba Grande – 15
  35. Tanguá – 14
  36. Saquarema – 13
  37. Cachoeiras de Macacu – 12
  38. Armação de Búzios – 11
  39. São Francisco de Itabapoana – 11
  40. Bom Jesus de Itabapoana – 10
  41. Sapucaia – 10
  42. Seropédica – 10
  43. Guapimirim – 8
  44. Valença – 8
  45. Miguel Pereira – 7
  46. Mangaratiba – 6
  47. Paraty – 6
  48. Pinheiral – 6
  49. Arraial do Cabo – 5
  50. Bom Jardim – 5
  51. Paraíba do Sul – 5
  52. Quissamã – 5
  53. São Fidélis – 5
  54. Vassouras – 5
  55. Silva Jardim – 4
  56. Areal – 3
  57. Itaperuna – 3
  58. Itatiaia – 3
  59. Paty do Alferes – 3
  60. Piraí – 3
  61. Porto Real – 3
  62. Quatis – 3
  63. São José de Ubá – 3
  64. Aperibé – 2
  65. Conceição de Macabu – 2
  66. Rio das Flores – 2
  67. Santo Antônio de Pádua – 2
  68. São Sebastião do Alto – 2
  69. Sumidouro – 2
  70. Cantagalo – 1
  71. Carapebus – 1
  72. Cordeiro – 1
  73. Mendes – 1
  74. Porciúncula – 1
  75. Santa Maria Madalena – 1
  76. São João da Barra – 1
  77. São José do Vale do Rio Preto – 1


FONTE: G1 RJ

Mortes triplicam, e cidade de SP negocia usar UTIs privadas

BRASIL
Em pouco mais de duas semanas, o número de mortos confirmados pela Covid-19 mais do que triplicou na cidade de São Paulo, enquanto os novos casos suspeitos de infecção quadruplicaram. Enquanto essa nova onda leva o município a buscar vagas na rede privada para ampliar sua capacidade de internações, representantes de hospitais privados afirmam que o Ministério da Saúde e muitos estados têm sido lentos em procurá-los para suprir uma falta de leitos de UTI que cresce rapidamente.
Foto: Reprodução
Segundo eles, a disputa política entre o governo federal e alguns estados, que vem marcando essa crise desde o início, estaria atrasando essas parcerias –o que pode causar desorganização no sistema mais à frente.

Na cidade de São Paulo, o total de mortos confirmados vítimas do coronavírus passou de 422 no dia 9 de abril para 1.337 na segunda-feira (27). Somando-se os casos suspeitos, o salto no total de óbitos foi de 1.110 para 3.030. Já a média diária de registros de casos suspeitos de infecção pelo coronavírus mantinha-se em 812 do início da epidemia até quinta passada (23). Agora, ela saltou para mais de 3.000.
“Até o fim da semana, a curva vinha de um jeito. Agora, está muito mais acentuada”, diz o secretário de Saúde do município, Edson Aparecido. À reportagem, ele atribuiu a aceleração ao relaxamento do isolamento social. “Foi um salto brutal, com muito mais gente indo aos hospitais.” Segundo Aparecido, o sistema de saúde de São Paulo opera com uma lotação de 75% nas unidades de tratamento intensivo — percentual que pode crescer rapidamente se a nova tendência for mantida.
A prefeitura agora está em uma corrida para aumentar o número de leitos novos na cidade e para obter vagas ociosas no sistema privado. A estimativa de é que existam em São Paulo cerca de 1.500 leitos privados de UTI vagos.


Em pouco mais de duas semanas, o número de mortos confirmados pela Covid-19 mais do que triplicou na cidade de São Paulo, enquanto os novos casos suspeitos de infecção quadruplicaram. Enquanto essa nova onda leva o município a buscar vagas na rede privada para ampliar sua capacidade de internações, representantes de hospitais privados afirmam que o Ministério da Saúde e muitos estados têm sido lentos em procurá-los para suprir uma falta de leitos de UTI que cresce rapidamente.
Foto: Reprodução
Segundo eles, a disputa política entre o governo federal e alguns estados, que vem marcando essa crise desde o início, estaria atrasando essas parcerias –o que pode causar desorganização no sistema mais à frente.

Na cidade de São Paulo, o total de mortos confirmados vítimas do coronavírus passou de 422 no dia 9 de abril para 1.337 na segunda-feira (27). Somando-se os casos suspeitos, o salto no total de óbitos foi de 1.110 para 3.030. Já a média diária de registros de casos suspeitos de infecção pelo coronavírus mantinha-se em 812 do início da epidemia até quinta passada (23). Agora, ela saltou para mais de 3.000.
“Até o fim da semana, a curva vinha de um jeito. Agora, está muito mais acentuada”, diz o secretário de Saúde do município, Edson Aparecido. À reportagem, ele atribuiu a aceleração ao relaxamento do isolamento social. “Foi um salto brutal, com muito mais gente indo aos hospitais.” Segundo Aparecido, o sistema de saúde de São Paulo opera com uma lotação de 75% nas unidades de tratamento intensivo — percentual que pode crescer rapidamente se a nova tendência for mantida.
A prefeitura agora está em uma corrida para aumentar o número de leitos novos na cidade e para obter vagas ociosas no sistema privado. A estimativa de é que existam em São Paulo cerca de 1.500 leitos privados de UTI vagos.
Apesar de a ocupação dos leitos de UTI no Sistema Único de Saúde (SUS) estar perto do limite em vários estados, administradores de hospitais privados afirmam que o Ministério da Saúde e os governos estaduais estão sendo lentos em tomar a iniciativa de procurá-los em busca de vagas.
Segundo Adelvânio Francisco Morato, presidente da Federação Brasileira de Hospitais (FBH), que reúne 4.200 instituições no país, a ociosidade média nos leitos de UTI do sistema privado é de 50% –o que garantiria uma boa retaguarda quando os casos aumentarem.
A folga na rede é atribuída ao fato de os hospitais privados terem sido os primeiros a atender os casos de pacientes com coronavírus, principalmente os de maior poder aquisitivo que vieram do exterior infectados.
Essa onda já passou, e como os clientes de planos de saúde têm geralmente mais condições financeiras para permanecer em isolamento social, eles estariam ficando menos doentes nessa fase da epidemia –que passou a afetar com mais força a população de menor renda.
Além de ter proporcionalmente mais leitos que o SUS, a rede privada também tinha uma taxa de ocupação de UTIs menor antes da crise –de 80%, ante 95% no sistema público. No SUS, praticamente já não existe espaço em alguns grandes hospitais de São Paulo, nem nos de cidades como Manaus, Fortaleza, Recife e Rio de Janeiro.
Na média nacional, o SUS conta com 1,4 leito de UTI para cada 10 mil habitantes, sendo que estados no Norte e Nordeste têm menos do que isso. No setor privado, a média salta a 4,9 por 10 mil segurados, segundo dados da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib).
“Já mandamos alguns ofícios ao Ministério da Saúde pedindo um planejamento mínimo para suprir uma demanda que certamente virá, mas não tivemos resposta”, diz Morato, da FBH. Ele atribui à disputa política envolvendo o governo federal e vários governadores a falta de entendimento até agora para essa questão.
Já o presidente de um dos maiores hospitais privados de São Paulo, que prefere não ser identificado, diz que a discussão sobre o uso de leitos privados pelo SUS está desconexa e contaminada por um debate politizado.
Em nota, o Ministério da Saúde diz que estuda diversas possibilidades para atendimento da população no SUS. “O uso de leitos de hospitais particulares é uma das ações que ainda estão em análise para serem adotadas de acordo com a evolução da doença no país”, informa a pasta.
Segundo Morato, não há motivos para esperar essas tratativas quando, por se tratar de uma doença altamente infecciosa, será preciso delimitar meticulosamente áreas inteiras de hospitais particulares que vierem a ser utilizadas pelo SUS –o que levará tempo quando isso for decidido.
A Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), que reúne 122 hospitais e entidades filantrópicas, também informa que ainda não foi procurada pelo Ministério da Saúde para negociação de leitos e que está à disposição da pasta. “A requisição pode ocorrer quando houver uma necessidade concreta, mas deve ser feita de uma maneira harmoniosa, acordada por ambas as partes”, diz a entidade.
Na semana passada, o Conselho Nacional de Saúde (CNS), órgão do ministério, divulgou resolução pedindo à pasta que “assuma a coordenação nacional da alocação dos recursos assistenciais existentes, incluindo leitos hospitalares de propriedade de particulares, requisitando seu uso quando necessário, e regulando o acesso segundo as prioridades sanitárias de cada caso” –orientação repetida às secretarias estaduais e municipais de saúde.
Em grande parte dos casos, é o próprio governo federal quem banca o aluguel dos leitos de UTI privados que são utilizados pelo SUS nos estados e municípios. No caso de São Paulo, por exemplo, os leitos de UTI de um hospital da Cruz Vermelha estão sendo alugados por R$ 2.200 ao dia, sendo que R$ 1.600 são bancados pelo Ministério da Saúde.

FONTE: PIRANOT

Uso de máscaras vai ser obrigatório no transporte público de SP a partir de 4 de maio

BRASIL
Medida será obrigatória para passageiros da CPTM, EMTU, Metrô, ônibus, táxis e carros de aplicativo. Prefeitura de São Paulo e governo do estado vão publicar decreto nesta quinta (30).


Os usuários do transporte público de São Paulo serão obrigados a usar máscaras a partir da próxima segunda-feira (4) para combater o avanço do coronavírus. A medida é válida para passageiros das linhas da Companhia Paulista Metropolitana de Trens (CPTM), Metrô, ônibus rodoviários, interestaduais e no município de São Paulo. A medida também será válida para táxis e carros de aplicativos na cidade de São Paulo.
Um decreto da Prefeitura de São Paulo e outro do governo do estado sobre a obrigatoriedade serão publicados no Diário Oficial desta quinta-feira (30). O governo já recomendava o uso de máscaras em todo o estado.
"A partir do dia 4 de maio será obrigatório o uso de máscaras no transporte público, no transporte coletivo, sob a administração do governo do estado de São Paulo e da prefeitura [São Paulo]. E, eu tenho certeza que essa medida será seguida também por decretos municipais dos demais prefeitos do estado de São Paulo para tornar obrigatório o uso de máscaras", afirmou o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).
Passageiras usam máscara contra o coronavírus em vagão do Metrô de São Paulo nesta segunda-feira (13) — Foto: Bruno Rocha/Estadão ConteúdoPassageiras usam máscara contra o coronavírus em vagão do Metrô de São Paulo nesta segunda-feira (13) — Foto: Bruno Rocha/Estadão ConteúdoPassageiras usam máscara contra o coronavírus em vagão do Metrô de São Paulo nesta segunda-feira (13) — Foto: Bruno Rocha/Estadão Conteúdo
A fiscalização deverá ser feitas pelas empresas, sejam públicas ou privadas. Caso seja encontrada alguma irregularidade as empresas serão advertidas por escrito e, em caso de reincidência, serão multadas pela Artesp.
Os passageiros que descumprirem as regras também serão advertidos. "A advertência será verbal, ela não será escrita, será verbal. Não vejo porque alguém gostaria de não usar máscaras e expor sua própria saúde e a saúde dos outros", completou Doria.
Questionado sobre o endurecimento de regras durante a quarentena, já que o estado está com índice de isolamento baixo, o governador disse que já está fazendo isso com a obrigatoriedade das máscaras. "Se a área de Saúde recomendar novas medidas, nós não teremos nenhuma hesitação em adotar."
De acordo com o prefeito Bruno Covas, a população deve se acostumar com o uso da máscara para impedir o avanço da doença. "Muitas pessoas podem reclamar do incomodo de usar uma máscara, mas ele é pequeno em relação ao benefício que ela traz do ponto de vista sanitário de propagar o vírus na cidade e no estado."
Segundo o prefeito de São Paulo, as empresas de ônibus serão multadas em R$ 3.300 por dia, para cada coletivo, se tiver pelo menos um passageiro sem máscara.

Mortes

O estado de São Paulo registrou 224 novas mortes por coronavírus em 24 horas e o total subiu para 2.049, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde divulgados nesta terça-feira (28). Já são 24.041 casos confirmados da Covid-19 no estado.
O número de mortes em um dia é o maior já registrado desde o início da epidemia, e representa aumento de 12% em relação aos dados da segunda-feira (27), quando eram 1.825 mortes no total. Já o número de casos confirmados aumentou 11% em relação ao dia anterior.
O estado já havia registrado 211 mortes em 24h na última quarta-feira (22), mas as autoridades de saúde afirmaram que o número elevado se justificava em parte por algumas notificações atrasadas durante o feriado prolongado. Nos dias seguintes, os registros de mortes em 24h se mantiveram abaixo de 200.
"Como nós não temos nenhuma fila do ponto de vista de testagem isso significa que são pacientes que, de fato, foram confirmados e foram a óbito por agora", afirmou o secretário estadual da Saúde José Henrique Germann em coletiva de imprensa nesta terça-feira.

A ocupação de leitos em todo estado é de 61,65% nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e 44,5% nas enfermarias. Já na Grande São Paulo, que concentra a maior parte dos casos, a ocupação da UTI é de 81% e chega a 70% na enfermaria.

Interior

O menor número de casos e mortes pela Covid-19 no interior do estado de São Paulo em relação à capital fez com que alguns municípios publicassem decretos para liberar algumas atividades comerciais.
“Nós percebemos que existe uma sensação no interior de que ele é protegido e o que acontece aqui não vai acontecer no interior. Isso não é verdade”, disse o professor Carlos Fortaleza, professor da Unesp de Botucatu.
De acordo com o infectologista David Uip, coordenador do Comitê de Contingência do Coronavírus, essa sensação se deve ao fato de a doença chegar com cerca de duas semanas de atraso fora da Região Metropolitana.
"Há uma sensação no interior, em alguns locais, que a epidemia não chegou. Como o professor Fortaleza deixou claro, há uma difusão evidente da epidemia pro interior e ela está atrasada em relação ao município de sp, a área metropolitana, em mais ou menos duas semanas, por conta das medidas de confinamento e afastamento social que foram adotadas precocemente no estado de São Paulo", afirmou Uip.
Segundo dados da secretaria, já são 141 municípios no estado com pelo menos uma morte pela doença, incluindo a capital. Quase metade do total de municípios em São Paulo já foi alcançada pela Covid-19. Das 645 cidades, 305 tiveram pelo menos um caso da doença.

CORONAVÍRUS



FONTE: G1 SP

Circulação de ônibus seguirá proibida em Santa Catarina, afirma governador

BRASIL

Foto: Lucas Amorim/ Divulgação

O governador de Santa Catarina, Carlos Moisés, divulgou que os ônibus não retornarão nesta sexta-feira, 1º. O decreto estadual que proíbe a circulação dos ônibus municipais, intermunicipais e interestaduais encerra nesta quinta-feira, 30. Ele divulgou a informação nesta quarta-feira, 29, durante uma coletiva de imprensa.

Moisés afirmou que ainda não há condições de liberar o retorno do transporte. Nesta quarta-feira, 29, o governo do estado informou que Santa Catarina tem 2.085 casos confirmados de coronavírus e 46 mortes causados pelo vírus.Apesar do decreto estadual, o governador informou que não há nova data para o retorno. “Não temos ainda uma data. A decisão é de suspender, sem prazo para retorno”, disse. Ele ainda informou que o próximo decreto pode ser prorrogado por mais 15 ou 30 dias.Suspensão dos ônibusDesde o primeiro decreto estadual, o transporte coletivo em Santa Catarina estava suspenso até 7 de abril.Devido o crescimento do número de casos de coronavírus no estado, o governador decidiu prorrogar a proibição de circulação de ônibus no território catarinense. A medida tem o intuito de evitar a contaminação por Covid-19.


fonte: O Município

No Pará, 42% dos casos confirmados de coronavírus são da área da saúde

COVID-19
imagem: Sergey Tinyakov/Getty Images/iStockphoto


Profissionais da área da saúde representam quase metade dos casos confirmados do novo coronavírus no Estado: são 42% dos casos, de acordo com o Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa).Em dez dias, sete médicos morreram pela doença. Falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), de treinamento, contratações precárias e até o trabalho contínuo de profissionais do grupo de risco estão entre as principais reclamações.
A técnica de enfermagem Rosana Rocha, que atua no Hospital e Pronto-Socorro Mário Pinotti, afirma que a falta de equipamentos foi um fator decisivo para a contaminação dela e de outros servidores. "Somos 1.200 trabalhadores. As pessoas faziam fila no almoxarifado para pegar equipamento e não dava para todo mundo. Foi um nível de precarização muito grande" disse. Rosana, de 53 anos, está afastada do trabalho com sintomas da covid-19 desde segunda-feira (27).
Outro problema é que servidores da saúde de Belém que pertencem ao grupo de risco continuam trabalhando. Mayck Gaia é filho de uma técnica em enfermagem com mais de 60 anos, hipertensa, diabética e cardiopata que está afastada por ter sido infectada pelo coronavírus.


"No dia 18 de março houve o decreto de que todos deveriam se afastar, mas no dia 26 veio decisão para que todos os servidores da área da saúde e segurança voltassem. Ela acabou cedendo às pressões. No dia 9, ela já saiu do plantão se sentindo mal." Ele não revela o nome da mãe com medo de represálias.A reportagem apurou que pelo menos outros dois idosos que retornaram ao trabalho tiveram complicações: um trabalhava no setor da radiologia e morreu - uma copeira segue internada.O Estado afirma que 16% dos profissionais de saúde estão com covid-19 no Pará, com três óbitos confirmados. Sobre o retorno ao trabalho de servidores do grupo de risco, a Secretaria de Saúde do município de Belém não negou e se limitou a responder que "cumpre decreto municipal".

FONTE: UOL

Município do Pará não pode bloquear rodovias

BRASIL
Justiça do PA levou em conta que população de cidade vizinha é vulnerável socialmente, por não dispor de serviços existentes no município que restringiu a circulação.
A prefeitura de Baião/PA não poderá mais impedir a livre circulação de pessoas e veículos oriundos do município vizinho. A determinação consta na liminar expedida pelo juiz de Direito Daniel Bezerra Montenegro Girão, da vara de Mocajuba/PA.
t
A ACP foi proposta pelo MP/PA visando compelir o ente federativo municipal a se abster de impedir a livre circulação de pessoas e veículos oriundos do município de Mocajuba e assegurar o acesso a serviços essenciais públicos e privados localizados em Baião por todos os residentes em território nacional.
O município de Baião, por sua vez, afirmou que o decreto 46/20 faz parte das medidas tomadas a fim de evitar a propagação da covid-19 em seu território e asseverou que está fazendo o acesso controlado da população de Mocajuba como forma de evitar o colapso do seu sistema de saúde e a possível morte de pessoas pelo coronavírus, e que está assegurando o acesso das pessoas de Mocajuba aos serviços essenciais na cidade.
Segundo o magistrado, as intervenções das autoridades devem ser sempre pautadas pela razoabilidade e visando, igualmente, a proteção dos mais vulneráveis, sob pena de violação à dignidade da pessoa humana.
“Entendo que toda população de Mocajuba é vulnerável economicamente e socialmente em relação aos produtos e serviços prestados na cidade de Baião, não podendo haver a exclusão total de acesso aos serviços e produtos, sejam públicos ou privados, por parte de eventual ato do município de Baião.”
Ainda de acordo com o juiz, conforme o art. 3º, §6º da lei 13.979/20, para ocorrer a restrição de locomoção intermunicipal, há necessidade de ato conjunto dos ministros da Saúde e do ministro da Justiça e Segurança Pública, o que não aparenta ter ocorrido no presente caso, em violação ao princípio da legalidade.
Sendo assim, deferiu pedido para que o município de Baião abstenha-se de impedir a livre circulação de pessoas e veículos oriundos de outros municípios, bem como assegure o acesso aos serviços essenciais públicos e privados localizados em seu território por todos os residentes e em trânsito no território nacional. Em caso de descumprimento a multa é de R$ 100 mil, até o limite de R$ 2 milhões, a ser revertida em favor do Fundo Estadual de Combate ao Coronavírus.
Veja a liminar na íntegra.

FONTE: MIGALHAS

Parauapebas tem mais uma morte por coronavírus e Marabá cresce casos

PARÁ
As duas principais cidades da região de Carajás, no estado do Pará, continuam registrando altas e óbitos diários por coronavírus (Covid-19), como mostra os boletins municipais desta terça, 28.
Em Parauapebas, líder absoluta em casos da doença na região, o número de contaminados, saltou de 109 para 122. São 13 novos casos de coronavírus, comparado ao dia anterior. Foi oficializado também o óbito demais uma homem, de 54 anos. Ele era diabético e estava internado em UTI particular. Faleceu no dia 24 de abril com suspeita da doença, resultado do exame saiu hoje confirmando positivo para coronavírus.

Em Marabá, o salto em casos foi de 25 para 30. Não houve oficialização de óbitos segundo o Boletim Oficial Epidemiológico, desta terça.

FOLHA DO BICO