quarta-feira, 29 de abril de 2020

Ministro Alexandre de Moraes suspende nomeação de Alexandre Ramagem para o comando da PF




Ao deferir liminar em mandado de segurança, o ministro considerou viável a ocorrência de desvio de finalidade do ato e de inobservância dos princípios constitucionais da impessoalidade, da moralidade e do interesse público.
29/04/2020 11h19 - Atualizado há
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) deferiu medida liminar para suspender o decreto de nomeação de Alexandre Ramagem para o cargo de diretor-geral da Polícia Federal. No exame preliminar do caso, o ministro considerou viável a ocorrência de desvio de finalidade do ato, “em inobservância aos princípios constitucionais da impessoalidade, da moralidade e do interesse público”. A posse de Ramagem estava marcada para a tarde desta quarta-feira (29). A decisão liminar deverá ser referendada posteriormente pelo Pleno do STF.
Papel do Judiciário
Em decisão no Mandado de Segurança (MS) 37097, impetrado pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT) contra o decreto de 27/4 do presidente da República, Jair Bolsonaro, o ministro afirmou que, embora não possa moldar subjetivamente a administração pública, o Poder Judiciário pode impedir que o Executivo o faça em discordância a seus princípios e preceitos fundamentais básicos. “O STF, portanto, tem o dever de analisar se determinada nomeação, no exercício do poder discricionário do presidente da República, está vinculada ao império constitucional”, afirmou. “A opção conveniente e oportuna para a edição do ato administrativo presidencial deve ser feita legal, moral e impessoalmente, e sua constitucionalidade pode ser apreciada pelo Poder Judiciário”.
Intervenções políticas
O relator lembrou que está em tramitação no STF o Inquérito (INQ 4831), sob relatoria do ministro Celso de Mello, que tem por objeto investigar declarações do ex-ministro da Justiça e da Segurança Pública Sérgio Moro de que o presidente da República, Jair Bolsonaro, pretendia fazer intervenções políticas na Polícia Federal. Segundo o ministro, “é fato notório divulgado na impre” que Moro afirmou que deixara o cargo por não aceitar interferência política na Polícia Federal. “Essas alegações foram confirmadas, no mesmo dia, pelo próprio presidente da República, também em entrevista coletiva, ao afirmar que, por não possuir informações da Polícia Federal, precisaria ‘todo dia ter um relatório do que aconteceu, em especial nas últimas vinte e quatro horas’”.
Plausibilidade e risco
Segundo o ministro, tais acontecimentos, juntamente com o fato de a Polícia Federal não ser órgão de inteligência da Presidência da República, mas exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União, “inclusive em diversas investigações sigilosas”, demonstram os requisitos de plausibilidade jurídica necessários para a concessão da medida liminar. O outro requisito – a urgência e o risco de irreparabilidade do dano – também estão presentes, em razão da posse do novo diretor-geral da PF estar agendada para as 15h desta quarta-feira, “quando então passaria a ter plenos poderes para comandar a instituição”.
O ministro Alexandre de Moraes reconhece que, no sistema presidencialista, o presidente da República tem competência para livre nomeação de seus ministros, secretários e funcionários de confiança. “Entretanto, o chefe do Poder Executivo deve respeito às hipóteses legais e moralmente admissíveis, pois, por óbvio, em um sistema republicano não existe poder absoluto ou ilimitado, porque seria a negativa do próprio Estado de Direito, que vincula a todos", afirma o ministro.
AR/AS/CF
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Bolsonaro elogia Ramagem e fala em independência de poderes


Bolsonaro elogia Ramagem e fala em independência de poderes

Presidente mencionou decisão do STF que barrou nomeação de delegado


Publicado em 29/04/2020 - 17:34 Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil - Brasília

O presidente Jair Bolsonaro citou a defesa da Constituição e elogiou hoje (29) o delegado Alexandre Ramagem, indicado por ele para o cargo de diretor-geral da Polícia Federal. A nomeação, no entanto, foi suspensa por decisão liminar (provisória) do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e em seguida, tornada sem efeito pelo próprio presidente
As declarações de Bolsonaro foram dadas em cerimônia de posse do novo ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, e do procurador José Levi Mello do Amaral Júnior como advogado-geral da União, que ocorreu no Palácio do Planalto. Antes de suspensa a nomeação, Ramagem também seria empossado nesta cerimônia.
"Um pequeno parênteses. Respeito o Poder Juduciário, respeito as suas decisões, mas nós, com certeza, antes de tudo, respeitamos a nossa Constituição. O senhor Ramagem, que tomaria posse hoje, foi impedido por uma decisão monocrática de um ministro do Supremo Tribunal Federal. É uma pessoa que eu conheci no primeiro dia após o fim do segundo turno, que foi escolhido pela Polícia Federal do governo anterior, com um homem de elite, um homem honrado, um homem com vasto conhecimento, um homem a altura de representar e de ser o chefe de segurança do chefe da Presidência da República. Creio essa ser uma missão honrada para o senhor Ramagem, e eu gostaria de honrá-lo, no dia de hoje, dando-lhe posse como diretor-geral da Polícia Federal", afirmou o presidente.
Em seguida, Bolsonaro deu a entender que ainda tentará garantir a nomeação na Justiça, já que ainda cabe recurso da decisão que suspendeu a indicação. "Tenho certeza que esse sonho eu, mais dele, em breve se concretizará, para o bem da nossa Polícia Federal e do Brasil".
Bolsonaro iniciou o seu discurso citando trechos da Constituição e argumentando em defesa da independência entre os poderes da República. "São poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. Assim, me comporto e dirijo à essa nação. Não posso admitir que ninguém ouse desrespeitar ou tentar desbordar a nossa Constituição. Esse é o meu papel, esse é o papel, não só dos demais poderes, bem como de qualquer cidadão desse Brasil". Ele também teceu elogios aos dois novos ministros empossados e desejou sorte aos dois nas novas funções. 

Edição: Aline Leal

da Agência Brasil 

Maia propõe discussão sobre isolamento social no combate à covid-19



Debates devem incluir especialistas, médicos, governadores e prefeitos

Publicado em 29/04/2020 - 17:35 Por Heloisa Cristaldo - Repórter da Agência Brasil - Brasília

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quarta-feira (29) que o Parlamento deve debater a necessidade e os critérios do isolamento social no combate à pandemia do novo coronavírus. Para Maia, a medida pode reduzir a velocidade de propagação da doença e evitar o colapso no sistema de saúde brasileiro.
Segundo o congressista, a discussão deve ocorrer de forma virtual, como já têm sido realizadas as votações, e incluir o Ministério da Saúde, especialistas, técnicos, médicos, governadores e prefeitos.

“Nossas decisões não podem estar baseadas em impressões ou opiniões de aliados, ou do setor privado, ou da sociedade. Nossas decisões precisam estar baseadas em decisões técnicas, com o cuidado que dizem a ciência e a área médica”, argumentou o deputado. “O Parlamento não é feito apenas para aprovar projeto, mas para debater”, acrescentou.

Gastos públicos

De acordo com Maia, o período pós-crise vai exigir uma discussão sobre a qualidade do gasto público. Para o deputado, o foco do debate deverá ir além do congelamento de salários de servidores públicos. 
“Essa previsão de congelar salários de servidores é um gesto simbólico, já que nenhum ente da Federação irá aumentar salários neste momento de crise da pandemia do coronavírus”, afirmou. “A gente pode tratar de congelamento por 18, 12 meses, tirar médicos, guardas [do projeto de lei]. Isso pode ser feito, mas o mais importante é que o pós-crise vai levar a necessidade do Parlamento, do governo e da sociedade a uma nova pactuação”, completou.

Maia ressaltou ainda que estados e municípios estão com perda de arrecadação próxima de 30% em abril e que pode chegar a 45% em maio. A proposta já foi aprovada na Câmara dos Deputados e aguarda votação no Senado. Congressistas têm negociado novos termos para a medida, considerada muito ampla e sem contrapartidas dos entes federados.

MP 936

Rodrigo Maia afirmou que na sessão desta quarta-feira indicará o relator da Medida Provisória 936, que cria o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda. A proposta permite aos empregadores reduzir salários e jornadas por até 90 dias ou suspender os contratos de trabalho por até 60 dias. A medida já recebeu mais de 800 emendas na Câmara.

Em contrapartida, o funcionário ganha o direito à estabilidade temporária e recebe do governo um benefício emergencial, calculado com base no valor do seguro-desemprego a que o empregado teria direito em caso de demissão. Segundo Maia, um dos pontos da proposta que devem ser modificados é a proteção para o trabalhador que ganha acima de três salários mínimos (R$ 3.135).
Edição: Nádia Franco

da Agência Brasil 

Após mudança no WhatsApp, cai em 70% reenvio de mensagens virais

TECNOLOGIA

Aplicativo é bombardeado por disseminadores de fake news também durante a pandemia



Foto: Reprodução 

SÃO PAULO
Bombardeado por grupos que disseminam mensagens falsas em todo o mundo, o WhatsApp anunciou que houve redução em 70% do número de mensagens frequentemente encaminhadas.

No começo do mês, a empresa atualizou o aplicativo limitando o reenvio de conteúdos populares para um contato por vez. Antes, uma mensagem retransmitida diversas vezes podia ser repassada pelo usuário para até cinco pessoas ou grupos.
O objetivo, segundo o WhatsApp, é combater a desinformação e reforçar o caráter privado e pessoal da plataforma. Durante a pandemia do novo coronavírus, o aplicativo tem sido um dos principais canais de disseminação de notícias falsas.
Mais da metade das sugestões enviadas ao site do Comprova, coalizão que reúne 24 veículos de imprensa na checagem de conteúdos sobre coronavírus, são informações que circulam no WhatsApp. Nos últimos 30 dias, 58% das cerca de 6.000 mensagens recebidas eram do aplicativo de mensagem, de acordo com Sérgio Lüdke, editor do projeto.

“Os usuários se sentem mais confortáveis para falsificar informações nos aplicativos de mensagens porque são ferramentas que deixam pouco vestígio”, diz Lüdke. “No WhatsApp, uma pessoa que envia uma mensagem pode dizer que a recebeu de alguém, e isso causa pouco constrangimento”.
Nas redes sociais, o registro da data e do horário das publicações, bem como uma lista de contato mais ampla, deixa os usuários mais cautelosos quanto ao conteúdo publicado, segundo Lüdke.
Assim como no Brasil, outros países do mundo são inundados com notícias falsas. No Canadá, por exemplo, manifestações nas redes estimularam protesto na cidade de Vancouver neste mês. Manifestantes favoráveis a reabertura da economia afirmavam que o coronavírus não passa de “fake news”.
Manifestação parecida aconteceu no estado de Ohio, nos Estados Unidos, onde dezenas de pessoas protestaram em frente à sede do governo.
No Brasil, a pandemia do coronavírus reativou grupos militantes no WhatsApp e aumentou a produção das notícias falsas, segundo Fabrício Benevenuto, professor do Departamento de Ciência da Computação da UFMG e coordenador do sistema WhatsApp Monitor, que acompanha 720 grupos públicos no aplicativo.
As mensagens costumam ter o mesmo padrão: acusam os governadores de inflarem números, trazem relatos de pessoas que se passam por profissionais da saúde ou coveiros negando a gravidade da pandemia ou apelam para que as pessoas voltem a trabalhar. A produção de notícias falsas cresce em dias de grandes acontecimentos, como as demissões dos ex-ministros do governo Bolsonaro Sergio Moro e Luiz Henrique Mandetta, segundo Benevenuto.
A atualização do aplicativo, que limita o reenvio de mensagens populares, é uma boa iniciativa para frear a disseminação das notícias falsas, mas não o suficiente para barrá-las, segundo o professor de gestão de políticas públicas da USP e colunista da Folha Pablo Ortellado.
Segundo ele, a atualização não impede efetivamente uma pessoa com motivação política de disseminar as notícias falsas. Apesar de limitar o reenvio de mensagens para um contato por vez, não há número máximo para encaminhamento de conteúdos, e o usuário ainda pode enviá-los para quantas pessoas quiser.
Por isso, ele defende desabilitar as listas de transmissão —que hoje alcançam até 255 contatos— e diminuir o tamanho de grupos.
Ortellado afirma também ser necessário que apenas contatos possam incluir pessoas em grupos. Hoje esse recurso não é padrão e precisa ser alterado de forma manual. “A situação atual é urgente e exige mais rapidez”, afirma.
O professor da UFMG Fabrício Benevenuto também afirma ser fácil driblar o limite de reenvio de mensagens do WhatsApp. Se o usuário baixar um arquivo no seu aparelho e encaminhá-lo, por exemplo, o conteúdo deixa de ser considerado popular.
As chamadas mensagens encaminhadas com frequência são rotuladas no aplicativo com setas duplas. A sinalização indica que a mensagem não se originou de um contato próximo.
No início do mês, o WhatsApp, que pertence ao Facebook, afirmou ter observado aumento significativo na quantidade de encaminhamentos, o que pode "contribuir para a disseminação de informações erradas".
Além de limitar o reenvio de mensagens, o WhatsApp afirma que lançou em parceria com a OMS (Organização Mundial da Saúde) um sistema gratuito para tirar dúvidas e informar sobre a evolução do novo coronavírus e os cuidados para conter a contaminação da doença.
A ferramenta chamada Alerta de Saúde responde a uma série de solicitações por meio de mensagens automáticas e funciona durante 24 horas. Para acessá-la, basta salvar o número +41 22 501 7735 na agenda de contatos do telefone e enviar qualquer palavra em uma mensagem no WhatsApp.
A empresa afirma também ter doado US$ 1 milhão (R$ 5,56 milhões) à IFCN (Rede Internacional de Checagem de Fatos) para expandir o número de organizações de averiguação que trabalham com a plataforma.​
Fonte: Folha de S. Paulo

AGU garante calendário de provas do Enem



AGU garante calendário de provas do Enem 2020 - Imirante.com

Provas ficam mantidas para os dias 1º e 8 de novembro


Publicado em 29/04/2020 - 16:33 Por André Richter - Repórter da Agência Brasil - Brasília

A Advocacia-Geral da União (AGU) informou, hoje (29), que derrubou uma liminar da Justiça Federal em São Paulo que determinava a adequação do calendário do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) conforme o impacto do novo coronavírus (covid-19) no calendário escolar.  Com a decisão, as datas de aplicação das provas impressas ficam mantidas para os dias 1º e 8 de novembro.
De acordo com a AGU,  o Tribunal Regional Federal da 3° Região (TRF3) manteve o calendário após os advogados públicos demonstrarem que o Ministério da Educação e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pela prova, tomaram medidas para garantir que nenhum aluno será prejudicado.
Entre os argumentos, foi apresentado a mudança na data para realização das provas digitais do Enem, que serão realizadas nos dias 22 e 29 de novembro. No primeiro edital, publicado no mês passado, os participantes que optassem pela versão digital do exame fariam as provas nos dias 11 e 18 de outubro. O período para concessão de gratuidade na taxa de inscrição também foi alterado para os dias 11 e 22 de maio.
Edição: Fernando Fraga


da Agência Brasil 

Novo ministro da Justiça quer atuação técnica e mais operações da PF



Posse dos ministros da Justiça e Segurança Pública; da Advocacia - Geral da União

                                     da Agência Brasil Marcello Casa Jr 

André Mendonça tomou posse em cerimônia no Palácio do Planalto

Publicado em 29/04/2020 - 17:16 Por Pedro Rafael - Repórter da Agência Brasil* - Brasília

O novo ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, tomou posse no cargo na tarde desta quarta-feira (29), em cerimônia no Palácio do Planalto, e prometeu uma gestão técnica à frente da pasta. 
"Esse compromisso, dentro dessa expectativa de valores, vem reforçado pela ética, pela integridade, por efetivamente ministrar a justiça e ser agente de segurança da nação brasileira. Na prática, com uma atuação técnica, imparcial e sempre disposta a prestar contas. Não só ao chefe da nação, mas ao país como um todo", afirmou Mendonça em seu discurso de posse. 
Agora ex-advogado-geral da União, Mendonça assumiu o lugar de Sergio Moro, que pediu demissão na semana passada.
Para comandar a AGU, o presidente Jair Bolsonaro também deu posse, na mesma cerimônia, ao procurador José Levi Mello do Amaral Júnior. A posse de ambos foi prestigiada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, e pelo presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha. O ministro Gilmar Mendes, também do STF, foi outra autoridade do Judiciário que compareceu à cerimônia. 

Operações da PF

Durante o discurso, André Mendonça também assumiu o compromisso de lutar contra a corrupção e o crime organizado e prometeu ao presidente a realização de mais operações da Polícia Federal. A corporação é subordinada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.
"Lutarei com todos os meus esforços no combate ao crime organizado, o que envolve não apenas a corrupção, mas tráfico de drogas, de armas, os crimes contra a vida, o patrimônio, os crimes de abuso sexual, e os crimes cometidos contra as crianças, os adolescentes e contra a mulher. Vamos fazer operações conjuntas. Cobre de nós mais operações da Polícia Federal, presidente da República".
A posse do diretor-geral da PF, que também estava prevista, acabou não ocorrendo após a suspensão determinada pelo STF, que barrou a nomeação do delegado Alexandre Ramagem, indicado pelo presidente Bolsonaro ao cargo.
O novo ministro falou ainda em trabalhar de forma articulada com estados e municípios, fortalecendo o Sistema Único de Segurança Pública (Susp). "É preciso compreender que a criminalidade hoje se constitui em rede. Não é mais um sistema hierarquizado, onde havia um chefe e uma cadeia de comando, mas uma rede de inúmeras pessoas, onde é mais complexo se retirar o agente ou os agentes que coordenam essa rede".    

AGU

Empossado para dirigir a AGU, José Levi Mello do Amaral Júnior afirmou que a segurança jurídica é fundamental para o desenvolvimento da democracia. 
"Uma advocacia pública proativa acompanha a política desde a sua gênese. Uma advocacia pública proativa recusa a simples resposta 'não pode', mas sim, abraça a postura de buscar possibilidades a alterativas, sempre na rigorosa moldura da constitucionalidade e da legalidade". 
Antes de assumir a AGU, Levi Mello era procurador-geral da Fazenda Nacional (PGFN), no Ministério da Economia. Aos 43 anos, ele está na advocacia pública desde 2000 e chegou a ser secretário-executivo do Ministério da Justiça em 2016 e 2017, no governo de Michel Temer, e chefe da assessoria jurídica da Secretaria da Micro e Pequena Empresa da presidência da República, entre 2013 e 2015, no governo de Dilma Rousseff (PT). Entre 2015 e 2016, ele foi consultor-geral da União.
Edição: Denise Griesinger

DA: Agência Brasil 

EUA avaliam testar passageiros do Brasil e de outros países

MUNDO


Medida deve valer para quem chegar de locais com alto número de casos

Publicado em 29/04/2020 - 05:47
Por Jeff Mason , da Reuters* Washington

Foto: Reprodução 

O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, disse nessa terça-feira (28) que o país está considerando testar passageiros de voos internacionais provenientes de locais com grande número de casos de coronavírus. Ele afirmou que o Brasil pode ser incluído nessa medida.
"Estamos estudando fazer isso para voos internacionais procedentes de áreas que estão altamente infectadas", disse Trump em evento na Casa Branca.
Ele afirmou que o governo norte-americano está trabalhando com companhias aéreas em relação ao plano, que pode entrar em vigor "em um futuro muito próximo".
Segundo Trump, o Brasil é um dos países que "está entrando na categoria" de polo do vírus.
Mais cedo neste ano, passageiros provenientes da China foram testados nos aeroportos norte-americanos após o pouso, em uma tentativa de desaceleração do avanço do novo coronavírus. Apenas alguns deles foram colocados em quarentena.
"Eu fiz isso com a China, eu fiz com a Europa - é uma coisa muito importante de se fazer. É certamente uma coisa muito importante de se fazer com a Flórida, porque você tem muitos negócios com a América do Sul", disse Trump.
*Agência britânica de notícias