terça-feira, 28 de abril de 2020

Covid: Brasil bate recorde de mortes em 24 h, chega a 5.017 e passa China

COVID-19

21.abr.2020 - Cova coletiva aberta em cemitério de Manaus: prefeitura diz que medida é necessária para dar conta do grande número de sepultamentos causados por casos confirmados ou suspeitos de covid-19Imagem: Sandro Pereira/Estadão Conteúdo

O Ministério da Saúde anunciou hoje que subiu para 5.017 o número de mortes pelo novo coronavírus no Brasil — 474 óbitos confirmados nas últimas 24 horas, maior número registrado no período desde o início da pandemia. Com os dados atualizados, o país ultrapassou a China, que registra oficialmente 4.643 mortes por conta da covid-19.No total, são 71.886 casos oficiais no país, segundo os dados mais recentes do Ministério, com 5.385 novos diagnósticos de ontem para hoje. Segundo a pasta, ao menos 34.325 pacientes estão em acompanhamento e mais de 32.544 já se recuperaram. 1.156 óbitos seguem em investigação.
Os Estados Unidos já acusaram o governo chinês de esconder relatórios sobre a doença no país, onde teve início a pandemia. A Organização Mundial de Saúde (OMS) registra que a China teve 84.347 diagnósticos de covid-19.


Já Brasil tem subnotificação de casos e óbitos, indicam estudos recentes. Pesquisas brasileiras apontam que os casos aqui podem ser de 12 a 15 vezes maiores do que os reportados pelo Ministério.[ x ]A taxa de letalidade — que compara os casos totais pelos números de óbitos confirmados — no Brasil é de 7%, segundo a atualização do governo.O anúncio de hoje, no entanto, não significa necessariamente que 474 pessoas morreram nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, o Ministério da Saúde tem somado ao balanço diário mortes ocorridas dias atrás, mas com confirmação de covid-19 no último dia.

No total, as mortes em decorrência do coronavírus confirmadas em cada estado são:Acre (16); Alagoas (36), Amapá (26); Amazonas (351); Bahia (86); Ceará (403); Distrito Federal (28); Espírito Santo (64); Goiás (27); Maranhão (145); Mato Grosso (11); Mato Grosso do Sul (9); Minas Gerais (71); Pará (129); Paraná (77); Paraíba (53); Pernambuco (508); Piauí (21); Rio Grande do Norte (48); Rio Grande do Sul (42); Rio de Janeiro (738); Rondônia (11); Roraima (6); Santa Catarina (44); São Paulo (2.049); Sergipe (11); Tocantins (2).Pico entre 2 a 9 semanasSecretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira declarou nesta tarde que o período de maior incidência de vírus respiratórios, como o caso da covid-19, é previsto para iniciar em duas semanas.A declaração foi dada em entrevista coletiva concedida pelo Ministério da Saúde. Segundo Oliveira, o Brasil inicia a 18ª semana desde que iniciou os boletins a respeito da situação do coronavírus no país.Projetando o pico de casos de outras infecções respiratórias que já acometeram o Brasil, ele apresentou o levantamento."Estamos na semana epidemiológica de número 18. O período de maior incidência de vírus respiratórios ocorre em torno da 20ª, 22ª, 27ª semana. Em alguns anos ela se antecipa, em outros isso é prorrogado", observou.

Casos oficiais de covid-19 no Brasil

010.00020.00030.00040.00050.00060.00070.00080.00026/fev28/fev01/mar03/mar05/mar07/mar09/mar11/mar13/mar15/mar17/mar19/mar21/mar23/mar25/mar27/mar29/mar31/mar2/abr4/abr6/abr8/abr10/abr12/abr14/abr16/abr18/abr20/abr22/abr24/abr26/abr28/abr11111122222222338813131919252530303434696978789898121121200200234234291291428428621621904904112811281546154618911891220122012433243329152915341734173904390442564256457945795717571768366836791079109056905610.27810.27811.13011.13012.05612.05613.71713.71715.92715.92717.85717.85719.63819.63820.72720.72722.16922.16923.43023.43025.26225.26228.32028.32030.42530.42533.68233.68236.59936.59938.65438.65440.58140.58143.07943.07945.75745.75749.49249.49252.99552.99558.50958.50961.88861.88866.50166.50171.88671.886

Maioria da população do país é contra impeachment de Bolsonaro, diz pesquisa

POLÍTICA
por Matheus Caldas
Maioria da população do país é contra impeachment de Bolsonaro, diz pesquisa
Foto: Marcos Corrêa/PR
A maioria dos brasileiros é contra o impeachment do presidente Jair Bolsonaro. É o que constatou uma pesquisa feita pelo Instituto Paraná Pesquisas, divulgado nesta terça-feira (28). 

Segundo o levantamento, 51,9% das pessoas são contrárias à deposição do chefe de Estado do cargo, ante 42,9% que preferem ver Bolsonaro fora da presidência da República; 5,2% dos entrevistados não souberam ou não opinaram.

A única faixa em que o desejo de impeachment é maior do que a permanência é no recorte etário de 16 a 24 anos: 51,1% são a favor e 44,4% contra; 4,5% não souberam ou não opinaram.

Entre os homens, o desejo contrário é maior: 54,2%, contra 41,6% que querem o impeachment de Bolsonaro. Entre as mulheres, a diferença é menor: 49,8% são contra e 44% a favor. 

No Nordeste, há empate técnico. Um total de 48,5% é a favor e 46% contra. No Sul, o apoio pela permanência do presidente é o maior entre as regiões brasileiras: 55,6% contra 36,9%.

A pesquisa foi realizada entre os dias 24 e 27 de abril. Foram ouvidas 2.122 pessoas dos de 198 municípios dos 26 estados do Brasil e no Distrito Federal. O índice de confiabilidade é de 95%. A margem de erro é estimada em 2% para mais ou para menos. 


Clique para ampliar as imagens | Imagem: Paraná Pesquisas



FONTE: BN

Após 4,4 mil demissões, academias pedem reabertura gradual no DF

ECONOMIA


Setor encaminhou proposta ao GDF com plano emergencial de funcionamento, com limite de acesso de clientes e restrição a uso de equipamentos

Sindicato defende reabertura de academias de ginástica a partir de ...
Um dos segmentos comerciais mais afetados pela pandemia do novo coronavírus, as academias esportivas do Distrito Federal mergulharam na crise e agora buscam alternativas para não amargarem ainda mais prejuízos causados pela determinação do governador Ibaneis Rocha (MDB) de manter as unidades fechadas.
O setor já contabiliza mais de 4,4 mil demissões e uma redução de 39,2% na quantidade de clientes apenas no mês de abril. Uma das soluções para evitar o agravamento da situação foi elaborar critérios rigorosos para propor a retomada gradual das atividades.
O plano foi encaminhado ao Palácio do Buriti nessa segunda-feira (27/04) e promete uma série de medidas protetivas com o objetivo de sensibilizar o chefe do Executivo local a permitir lentamente o funcionamento dos estabelecimentos, a começar já na primeira semana de maio.
Segundo a presidente do Sindicato das Academias (Sindac-DF), Thaís Yeleni, a proposta foi toda baseada em recomendações das autoridades sanitárias e visa, também, garantir a manutenção da saúde da população. A entidade tenta minimizar as perdas para 960 estabelecimentos fechados e que atendem, em média, a 770 mil alunos.
“Estivemos em contato com a Federação do Comércio (Fecomércio-DF) e, embora não sejamos filiados à entidade, ela tem feito esse trabalho de forma brilhante. Defendemos que nosso segmento é essencial, ou seja, a gente trabalha para a melhora da condição física e a imunidade das pessoas, que pode ser determinante para a recuperação da doença no caso de contágio”, explicou.
Ainda segundo Thaís Yeleni, “nossa proposta é que, com as medidas necessárias, dentro das recomendações da OMS [Organização Mundial de Saúde], a gente possa retornar de forma gradual. Nossa proposta é que, no dia 3 de maio, os estúdios menores sejam autorizados para que, em seguida, as maiores unidades possam reabrir de forma controlada”.
Entre as propostas entregues ao GDF, os empresários se comprometem a realizar a medição de temperatura dos alunos, o uso obrigatório de máscaras para clientes e funcionários, higienização total das áreas até duas vezes por dia, limitar um cliente por cada 4 metros quadrados, delimitar aparelhos de musculação com fitas para restringir compartilhamento simultâneo, uso de apenas 50% dos equipamentos para exercícios aeróbicos (esteiras, bicicletas e escadas) e congelamento dos planos.
Ainda segundo a proposta, todas as unidades deverão disponibilizar material de higiene, como álcool em gel nas áreas comuns e sabonete nos banheiros. As medidas foram convalidadas pela Associação Brasileira de Academias (Acad) e atendem as recomendações das autoridades sanitárias mundiais.
Veja o documento:
SINDAC_cartilha by Metropoles on Scribd

Preocupação
Em 27 anos de atuação no mercado fitnesso empresário Dalmo Ribeiro ficou conhecido por manter uma rede de academias que leva o seu nome. Com aproximadamente 4 mil alunos, Ribeiro reconhece que o cenário é negativo para o ramo, mas ainda está inseguro sobre a reabertura do próprio negócio.
“Como empresário, no início, obviamente, a gente teve preocupação com o negócio. Só que, a partir do momento que percebemos a gravidade do atual momento, também começamos a inverter essa lógica. A prioridade que hoje eu tenho é com a saúde dos nossos clientes e funcionários. Tenho uma postura um pouco mais conservadora do que meus colegas de ramo, que é de autorizar a reabertura apenas quando o risco de contaminação estiver mínimo”, declarou.
Segundo Dalmo Ribeiro, até o momento, ele conseguiu equacionar as contas de forma a não demitir nenhum funcionário e manter a fidelização da maior parte dos alunos matriculados. “Acho que a grande maioria entendeu que foi uma decisão acima da vontade de qualquer um: é uma questão de proteção à vida. Com ela, ninguém pode arriscar”, finalizou.
Procurado pela reportagem, o GDF disse que “a reabertura de academias, bares e restaurantes ainda não é considerada neste primeiro momento pelo governo”.

FONTE: METRÓPOLES

Uso de máscaras será obrigatório no DF a partir desta quinta-feira

COVID-19
Vale lembrar que as máscaras cirúrgicas, descartáveis, são direcionadas, preferencialmente, para os profissionais de saúde, que estão na linha de frente do combate à pandemia
Coronavírus: os 7 erros mais comuns na hora de usar a máscara ...
FOTO: REPRODUÇÃO


A recomendação é ficar em casa. No entanto, com as intenções de flexionamento do isolamento e obrigatoriedade do uso de máscaras a partir de 30 de abril, a população deve ficar atenta sobre a utilização dessa proteção contra o coronavírus. Por isso, as drogarias estão autorizadas a comercializar máscaras feitas de tecido. Vale lembrar, porém, que as máscaras cirúrgicas, descartáveis, são direcionadas, preferencialmente, para os profissionais de saúde, que estão na linha de frente do combate à pandemia. 

Para o diretor do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Distrito Federal (Sincofarma), Erivan Araújo, é necessário entender que a falta de máscaras  acontece somente com os produtos direcionados aos profissionais, pois a população tem estoque suficiente. “A maioria da produção de máscaras cirúrgicas foi direcionada para atender ao governo federal e aos locais. Então, as pessoas praticamente não vão encontrar nas drogarias. Mas a população em geral pode ficar tranquila, porque o produto que ela precisa será disponibilizado em quantidade suficiente para atender a todas as farmácias”, afirma.

As máscaras de tecido podem ser encontradas no mercado a preços que variam de R$ 4,90 a R$ 6,90, a unidade. Erivan salienta que as máscaras que estão autorizadas a serem vendidas não são aquelas feitas por costureiras, as artesanais. Segundo ele, o que foi definido pela vigilância sanitária é que essas máscaras devem ter uma indústria, vir com embalagem lacrada, contendo os dados da empresa que produziu, além da composição do material utilizado. “Então é muito importante que a população fique atenta a isso. Cuidado, principalmente, com essas máscaras que estão sendo vendidas por camelôs nas ruas de Brasília. Procure uma drogaria mais próxima, verifique se a embalagem está lacrada. No caso daquelas drogarias que vendem somente o pacote, não é permitido que abra a embalagem e que venda separadamente”, alerta.  

Importância

Segundo o diretor científico da Sociedade de Infectologia do Distrito Federal, José Davi Urbaez, o uso das máscaras tem grande importância. “Com esta decisão, o governo está ampliando o dispositivo de isolamento. Nós sabemos que a máscara é uma barreira de proteção individual, mas que influencia diretamente no coletivo, uma vez que as secreções se depositam nas superfícies”, reforçou. 

O infectologista ressalta que mesmo as máscaras fabricadas com tecidos devem ter um uso restrito e ser utilizadas de maneira temporária. “O isolamento ainda é a melhor opção, no entanto, quem precisar sair para ir ao supermercado, farmácias e padarias, por exemplo, deve utilizar a máscara como forma de controlar a proliferação do novo coronavírus. 

Rosemary Augusto de Carvalho, 58, se preparou antes que fosse obrigatório o uso de máscaras no DF e adquiriu, em uma farmácia perto de casa, o equipamento de proteção feito de tecido. A moradora do Guará conta que sempre acompanha o que os especialistas estão informando e já sabe qual é a melhor forma de se proteger e higienizar corretamente as máscaras. “Comprei um pacote com dez máscaras. Sempre que saio de casa para ir ao médico, levo mais de uma na bolsa e troco quando é necessário. Aqui em casa, a gente prepara solução com água sanitária e sabão em pó. Deixo de molho, lavo e coloco para secar”, disse.

*Estagiária sob supervisão de Adson Boaventura
Uso
É recomendável que cada pessoa tenha cerca de cinco máscaras de uso individual. Antes de colocar a máscara no rosto, é necessário:
» Assegurar que a máscara está em condições de uso (limpa e sem rupturas)
» Fazer a adequada higienização da mão com água e sabonete ou com preparação alcoólica a 70% (cubra todas as superfícies de suas mãos e esfregue-as juntas até que se sintam secas)
» Tomar cuidado para não tocar na máscara; se tocá-la, deve executar imediatamente a higiene das mãos 
» Cobrir totalmente a boca e nariz, sem deixar espaços nas laterais; manter conforto e espaço para a respiração
» Evitar uso de batom ou outra maquiagem ou base durante o uso da máscara

Recomendações
» Não utilizar a máscara por longo tempo (máximo três horas)
» Trocar após esse período e sempre que tiver úmida, com sujeira aparente, danificada ou se houver dificuldade para respirar; higienizar as mãos com água e sabonete ou preparação alcoólica a 70% ao chegar em casa
» Retire a máscara e coloque para lavar
» Repita os procedimentos de higienização das mãos após a retirada da máscara
» Não compartilhe a sua máscara, ainda que ela esteja lavada

Lavagem
Ao contrário das máscaras descartáveis, as máscaras de tecido podem ser lavadas e reutilizadas regularmente. Entretanto, recomenda-se evitar mais de 30 lavagens. A máscara deve ser lavada separadamente, com água corrente e sabão neutro. É preciso deixar de molho na água, sabão e água sanitária, entre 20 a 30 minutos, e utilizar após secar.

Fonte: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)

Ensino mediado pela Internet veio para ficar



Professores e estudantes avaliam bem a plataforma e já fazem planos para manter o uso após a volta das aulas presenciais

Nesta quarta-feira (29), o Google Sala de Aula completa a primeira semana do que promete ser um casamento duradouro na rede pública. A plataforma, embora não substitua as aulas presenciais, abriu possibilidades a professores e estudantes. Por isso, eles já planejam um futuro de convivência e harmonia entre as aulas presenciais e as alternativas oferecidas pelos recursos da plataforma. A iniciativa, que faz parte do programa Escola em Casa DF junto com a oferta de teleaulas, dá continuidade ao processo de aprendizagem durante a suspensão das aulas por força da pandemia da Covid-19.
O professor de Física Rendisley Aristóteles dos Santos Paiva, do Centro de Ensino Médio 03 do Gama, tem certeza de que a plataforma continuará sendo usada após a pandemia, porque tem sido um grande recurso para a construção de aprendizagens. A plataforma foi liberada primeiramente para o Ensino Médio para permitir que os estudantes tenham continuidade nos conteúdos e possam se preparar para exames como vestibulares, Enem e PAS. Em breve, será disponibilizada também para os anos finais do Ensino Fundamental.
Por meio da plataforma, os professores têm postado materiais, atividades e videoaulas para manter o aprendizado, além de interagir com os estudantes, podendo esclarecer dúvidas e monitorar o desenvolvimento de cada um.
“Nós podemos desafiar os alunos, postando atividades em PDF ou no Google Formulário, como provas, trabalhos, sendo que a correção pode ser feita na hora e, assim, os alunos têm um feedback imediato”, comentou Paiva. “Podemos ainda postar links do YouTube com dicas de conteúdos que são ensinados em sala de aula, gravar as nossas próprias aulas e passar para os alunos”, diz.
De acordo com ele, neste momento, o principal objetivo é não perder o contato com os alunos. “Mas na volta às aulas presenciais vamos utilizar esses recursos para plantão de dúvidas, montar lives on-line com professores falando sobre determinado tema interdisciplinar, possibilitando interação com os alunos e vamos montar cursos para preparação de olimpíadas de física, matemática, astronomia, entre outros.”
O professor de Geografia Ricardo Augusto Sousa de Andrade já utiliza a plataforma desde 2008 para complementar o ensino presencial. Ele achou bem-vindo o uso amplo neste momento de quarentena. Andrade dá aula para o 3º ano do Centro de Ensino Médio 01 de Sobradinho e é supervisor da EJA da Escola Classe 02 do Itapoã. “A manipulação da ferramenta é simples e prática. Antes da pandemia, já utilizava para complementar o processo de ensino e aprendizagem presencial. Agora, com o ensino a distância, como eu e os alunos já estamos ambientados, ficou mais fácil nos adaptarmos à nova realidade”, ressaltou.
Mesmo já sabendo usar os recursos, Andrade optou por fazer o treinamento da Secretaria de Educação. Ele achou enriquecedor. O professor salientou que é importante a continuidade no processo de ensino e aprendizagem, mesmo que de forma virtual. O Enem e o PAS podem ser até adiados, mas certamente acontecerão e todos devem fazer o melhor possível para estarem preparados”, comentou.
Foto: Divulgação
A professora de Língua Portuguesa Erika Poliana Flávia Pereira, que ministra aulas para o 1º e 2º ano do Centro de Ensino Médio 02 de São Sebastião, começou a utilizar o Google Sala de Aula no início do ano. Foto: Divulgação
A professora de Língua Portuguesa Erika Poliana Flávia Pereira, que ministra aulas para o 1º e 2º ano do Centro de Ensino Médio 02 de São Sebastião, começou a utilizar o Google Sala de Aula no início deste ano. Fez o curso e aprofundou o conhecimento sobre os recursos disponíveis na plataforma. “Eu conheci o quanto essa ferramenta é completa e útil para o aprendizado dos alunos. Não sabia que havia tantos recursos assim no Google for Education. As funções são intuitivas, o que facilita o uso”, comentou.
Com nove salas de aula online, Erika diz que os alunos estão fazendo as atividades, inclusive redações, mas que espera maior adesão. “Os que participam estão gostando da nova metodologia. O meu recado é para que os alunos que têm acesso à internet façam o e-mail institucional o quanto antes para entrarem nas turmas e participarem ativamente das salas de aulas. Nesse momento, eles têm tempo de sobra e devem aproveitar para aprender de uma forma diferente da tradicional”, avaliou.

Os estudantes

Os mais interessados na aprendizagem estão aprovando o uso do Google Sala de Aula como complemento dos estudos. A estudante Yngred Vitória Ganda da Silva, 17 anos, está no 3º ano do Centro de Ensino Médio 01 de Sobradinho e afirma que é fácil usar a ferramenta e que está conseguindo aprender. “Mesmo de longe, conseguimos compreender, tiramos dúvidas, os professores têm nos acompanhado, e não têm deixado a matéria atrasar. Dá pra enviar tudo por lá, como textos, videoaulas, tirando a facilidade que é para usar a plataforma”, disse. “Para nós, do 3º ano, isso é muito importante, estudar, mesmo que por um site, pois temos o PAS e o Enem para fazer, então o Google Sala de Aula está sendo ideal”, concluiu.
O estudante Vinicius Henrique da Silva Almeida, 17 anos, do Centro de Ensino Médio 01 de Sobradinho, 17 anos, também aprova o uso do Google Sala de Aula. “Me cadastrei na plataforma assim que disponibilizaram. Eu já usava antes, mas agora ficou com o layout um pouco diferente para os alunos e eu gostei disso. Eu consigo tirar dúvidas e fazer perguntas para os professores pela plataforma. Percebi que o estudo está bem voltado para quem vai fazer o vestibular e o Enem”, disse.
Foto: Divulgação
A estudante do Cemi do Gama Bruna Rodrigues Alves Peres, 18 anos, está no 3º ano do ensino médio e utiliza o Google Sala de Aula com frequência. Foto: Divulgação
A estudante do Cemi do Gama Bruna Rodrigues Alves Peres, 18 anos, está no 3º ano do ensino médio e utiliza o Google Sala de Aula com frequência. “Ajuda muito os professores e alunos durante essa quarentena. Gosto porque possibilita que os professores enviem vídeos explicando a sua matéria e permite criar turmas, então não fica bagunçado. Além disso, podemos ver as notas das nossas atividades, o que é bom porque conseguimos ver o andamento na matéria”, disse. “Eu uso porque deixa meus estudos organizados. Como não podemos sair de casa, é um dos meios que me ajudam a manter meus estudos em dia”, ressaltou. Bruna lembra que a ferramenta é gratuita, podendo ser usada tanto por escolas públicas quanto privadas.
O aluno Diogo Carvalho Freire, 16 anos, também do 3º ano do Cemi, concorda e fala sobre a interatividade que a plataforma proporciona. “Acho fácil de usar, tanto para os alunos quanto para os professores.  É uma possibilidade de os alunos terem aula por meio dela nessa quarentena, já que ela permite uma interação entre aluno e professor por meio de mensagens que podemos enviar a eles”, comentou.
*Com informações da Secretaria de Educação
DA : AGÊNCIA BRASÍLIA