sexta-feira, 24 de abril de 2020

Escola reforça aprendizagem com lições que vão da horta à mesa



Alunos do Jardim de Infância 116 de Santa Maria aprimoram as noções de manuseio de alimentos saudáveis e vão ganhar cozinha especial quando as aulas voltarem  

Hortas, atualmente em manutenção, estarão prontas quando os alunos voltarem às aulas | Fotos: Joel Rodrigues / Agência Brasília
Os alunos do Jardim de Infância 116 de Santa Maria têm na grade curricular uma disciplina edificante. Compostas por estudantes de quatro a cinco anos de idade, as turmas aprendem a produzir o próprio alimento, do plantio à preparação. As lições fazem parte do Projeto Horta, que tem como subdisciplina a Cozinha Experimental.
Quando o expediente escolar for reaberto, os pequenos agricultores vão perceber uma mudança. Os ensinamentos adquiridos durante as aulas serão postos em prática em uma cozinha de verdade, diferentemente do espaço improvisado que havia até então.
A nova cozinha, que estará concluída em breve, demandou investimentos de R$ 70 mil, só na aquisição de geladeira, fogão, forno elétrico, formo de micro-ondas e vários outros utensílios domésticos. Os recursos vêm do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (Pdaf).
R$ 70 milVerba investida na aquisição de eletrodomésticos e utensílios para a subdisciplina Cozinha Experimental
Cozinha renovada
O espaço gastronômico e de aprendizagem terá 60 metros quadrados e será moderno, com bancadas de mármore e vidro temperado, estilo blindex. Ali serão preparadas as refeições feitas à base de verduras, legumes e frutas plantadas pelos alunos na horta do Jardim de Infância 116.
Cozinha Experimental: obras do novo espaço que os alunos vão ganhar avançam e estarão concluídas em breve
Mesmo na fase de acabamento, o novo espaço enche os olhos da diretora, Wilca Taguatinga de Almeida. A Cozinha Experimental, conta, é um sonho cultivado desde quando ela começou a trabalhar na escola, em 2011. “Já realizávamos esse projeto, mas não tínhamos um espaço para ensinar os alunos a prepararem o alimento que plantaram”, lembra.
De acordo com a vice-diretora, Leila Brasileiro Zeidan, o Projeto Horta desperta nos alunos senso de responsabilidade social e conceito de sustentabilidade. “Trabalhamos a autotomia da criança ao fazê-la plantar e colher o próprio alimento”, descreve.
 Etapas da aprendizagem
Para o alimento chegar à Cozinha Experimental, é preciso que antes os alunos passem por um processo de aprendizagem. As etapas vão desde as aulas teóricas sobre a função de cada elemento da horta – terra, adubo e as semente ou mudas -, ao plantio propriamente dito.
Espaço Verde: no local, que será ampliado, os estudantes recebem lições práticas de produção e manuseio de alimentos saudáveis
Esse estágio é feito na Sala Verde, um espaço diferenciado ao ar livre, sem paredes, quadro ou carteiras. Em meio às árvores e perto da horta, sentados em pneus, os alunos aprendem toda a parte didática de que precisarão para ver seu alimento brotar.
420Número de estudantes que participam do Projeto Horta
Divididos em dez turmas, 420 estudantes participam desse aprendizado. Depois da aula prática, eles vão para os espaços ao lado, onde ficam a horta e o pomar. Muitos escolhem o cheiro-verde e a alface, cuja colheita é mais rápida: em 30 dias, já estão prontos para acompanhar uma refeição, até mesmo um sanduíche.
Na escola de Santa Maria, os alunos ainda cultivam tomate, beterraba, cebola, agrião, banana, jaboticaba e manga – todos itens ricos em proteínas. “Eles também aprendem a preservar o meio ambiente e a fomentar a sustentabilidade”, ressalta a vice-diretora do jardim de infância.
AGÊNCIA BRASÍLIA 

GDF alcança nível alto de transparência no enfrentamento ao coronavírus



Distrito Federal passou a ocupar a 6ª posição no ranking da Open Knowledge Brasil.

O Distrito Federal alcançou nível alto (81 pontos) na avaliação realizada pela Open Knowledge Brasil, que analisa a transparência das ações no combate ao Covid-19, em comparação com todas as demais unidades da federação. Na última avaliação, realizada no dia 16 de abril, o DF era considerado nível baixo de transparência, atrás de outros 14 estados, mas agora ocupa a 6ª posição.
O Portal Covid-19, coordenado pela Controladoria-Geral do DF em parceria com outros órgãos do GDF – especialmente a Casa Civil, Secretaria de Economia, Secretaria de Saúde e Secretaria de Segurança Pública, foi uma das ações que melhorou a posição do DF. O Portal apresenta o número de casos confirmados, óbitos e internações, as contas relacionadas ao enfrentamento e, agora, um painel com todo o detalhamento dos casos no DF.
Aos poucos, a Controladoria-Geral do DF tem aprimorado o site e trabalhado para apresentar mais informações seguras à população e à imprensa. Agora, o Portal Covid-19 vai apresentar também o perfil de casos confirmados, com faixa etária e sexo, localização dos casos por Região Administrativa (RA), status de atendimento (internação e UTI) e uma série histórica dos casos. O painel foi desenvolvido pela Secretaria de Segurança Pública, com dados da Secretaria de Saúde.
Confira o índice de transparência nacional – https://transparenciacovid19.ok.org.br/index.html#materiais
* Com informações da Controladoria-Geral do DF
DA : AGÊNCIA BRASÍLIA 

DF ganha lei com diretrizes para o enfrentamento ao coronavírus



Norma traz medidas que devem ser adotadas nas políticas distritais para um melhor combate à Covid-19

As crises econômica e social decorrentes do coronavírus, causador da Covid-19, ganharam diretrizes em forma de lei. Sancionada pelo governador Ibaneis Rocha, a Lei nº 6.552/2020 traz uma série de medidas para reduzir o risco da doença e garantir acesso aos serviços para a prevenção, tratamento e cura no Distrito Federal.
O texto, de autoria do deputado distrital José Gomes, prevê a adoção de medidas como o fornecimento de equipamentos respiratórios e de proteção individual adequados e necessários a profissionais de saúde que atuam em áreas de risco de contaminação; a limitação de tráfego local de pessoas e veículos, quando necessário; a publicidade e transparência na coleta, tratamento e divulgação dos casos de contaminados, doentes, mortos e recuperados decorrentes da doença; a proteção social dos segmentos menos favorecidos, entre outros [Veja ao final da matéria todas as diretrizes].
Projetos de lei de iniciativa do Poder Executivo que visem modificar leis orçamentárias com foco no combate à Covid-19 devem ser tratados com prioridade. É o caso do remanejamento de receitas e despesas que fomentem a atividade econômica e o pleno emprego, por exemplo.
O texto ainda determina que as medidas adotadas pelo estado devem observar a redução de riscos à vida, saúde e emprego, proteger e valorizar profissionais de saúde, fomentar atividades econômicas e zelar pela continuidade de serviços públicos essenciais à saúde.
De acordo com a Lei nº 6.552/2020, as políticas distritais adotadas no combate à Covid-19 devem observar os seguintes princípios:
– Acesso universal e igualitário às ações que visem à redução do risco da doença Covid-19 e aos serviços para sua prevenção, tratamento e cura;
– Obrigação de zelar pelos profissionais que trabalham na saúde e em áreas de risco de contaminação, mediante fornecimento de equipamentos respiratórios e de proteção individual adequados e necessários;
– Limitação de tráfego local de pessoas e veículos nos casos necessários, resguardada a liberdade econômica que assegure com responsabilidade o abastecimento alimentar e de produtos essenciais à saúde e à manutenção de relações trabalhistas e econômicas;
– Publicidade e transparência na coleta, tratamento e divulgação de dados referentes ao número de contaminados, doentes, mortos e recuperados, ressalvadas as informações imprescindíveis à segurança da sociedade e à privacidade do paciente;
– Competência e uniformidade de doutrina e de procedimentos para adoção e esclarecimento oficial de medidas para o enfrentamento da virose e suas consequências, inclusive sobre a interpretação de leis, atos e contratos administrativos;
– Continuidade dos serviços públicos relevantes e essenciais prestados pelo Estado, diretamente ou mediante delegação, por associações civis ou por sociedades empresárias contratadas mediante terceirização;
– Proteção social dos segmentos menos favorecidos;
– Economicidade com os recursos públicos destinados a áreas não essenciais;
– Indisponibilidade e supremacia do interesse público.
DA AGÊNCIA BRASÍLIA

DF



 

A cada semana, o quaternário de amônio é aplicado com pulverizadores em todos os trens e estações


A Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) encerra na madrugada deste sábado (25) o segundo ciclo de desinfecção em suas instalações e trens com o produto quaternário de amônio, aprovado pela Anvisa e usado na China e em países da Europa durante a pandemia do novo coronavírus, causador da Covid-19. 
O produto mantém uma camada protetora contra a ação do vírus nas superfícies. A aplicação no Complexo Administrativo e Operacional do Metrô (CAO), em Águas Claras, incluindo os pátios de manutenção e a Torre do Pátio Águas Claras, será feita a partir da noite de sexta.

Foto; Metrô-DF/Divulgação

Desde 6 de abril, as 25 estações operacionais e os trens já passaram pelo processo de limpeza com o quaternário de amônio duas vezes; o CAO, uma vez. Foram utilizados 5 mil litros do produto já diluído, que é pulverizado por uma equipe treinada de cinco funcionários da empresa de limpeza contratada, sob a supervisão do Metrô-DF. 
A cada semana, eles percorrem todas as estações e a sede. Os trens também são desinfectados semanalmente.
A operação de limpeza com o uso do quaternário continuará por tempo indeterminado e não exclui as outras medidas já adotadas pelo Metrô-DF: limpeza profunda diária dos trens e das estações durante a madrugada e também reforço na higienização dos trens durante as paradas nos terminais, o que ocorre a cada 45 minutos, em média. 
Além disso, a cada 30 minutos, é feita a limpeza nos bloqueios, bilheterias e corrimãos das estações com o peróxido de hidrogênio.
Distribuição de máscaraO Metrô-DF também iniciou a distribuição de máscaras para os empregados que trabalham na linha de frente da operação, essenciais para garantir o deslocamento de quem não pode parar. 
A partir do dia 30/4, em função do Decreto 40.648, que determina o uso de máscara pela população, o Metrô-DF exigirá o uso de máscara pelos usuários do sistema.
Antes do anúncio da pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em 11 de março, o Metrô-DF criou um Grupo de Trabalho Especial, com integrantes de diversas áreas da Companhia, além de Cipa, Sindimetrô e Asmetrô, para discutir e subsidiar decisões sobre o enfrentamento da crise. 
Os empregados da área administrativa permanecem em teletrabalho e os da operação em grupo de risco foram afastados. Também foi elaborado um programa interno de apoio psicossocial, com atendimento individualizado e rodas de conversa.
Com informações do Metrô-DF
AGÊNCIA BRASÍLIA

UPA do Núcleo Bandeirante ganha mais 20 leitos de UTI



Instalações reforçam medidas do GDF no combate à Covid-19. Rede pública de saúde mantém agora 22% de ocupação das unidades de terapia intensiva

Mitigar problemas causados pela pandemia do coronavírus, causador Covid-19, é uma luta diária do Governo do Distrito Federal. Nesta sexta-feira (24), o GDF local entregou 20 leitos de UTI na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Núcleo Bandeirante, como medida para reforçar o combate ao vírus. 
O governador Ibaneis Rocha visitou a UPA ao lado do secretário de Saúde, Francisco Araújo, e do diretor-presidente interino do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF),  Sergio Costa. No local, eles conversaram com pacientes e funcionários e vistoriaram as novas instalações. 
Foto: Renato Alves/Agência Brasília
“É um programa que estamos fazendo juntos, Secretaria de Saúde e Iges-DF, no sentido de reforçar todo o atendimento à população e nos preparar para a retomada das atividades a partir de 3 de maio. Temos hoje só 22% de ocupação dos nossos leitos”, disse Ibaneis Rocha.
Com os números apresentados pelo governador, o secretário de Saúde, Francisco Araújo, destacou que eles dão segurança e tempo para avançarmos na infraestrutura necessária para enfrentar a doença.
“Foram feitas instalações de novos pontos de oxigênio e entregues novas camas, respiradores, monitores e carrinhos de emergência para atendimentos de parada cardiorrespiratória”, citou Sérgio Costa, do Iges-DF. Ele lembra que o Instituto já tinha aberto 66 leitos para tratamento da doença no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM).​
Queremos chegar em 3 de maio com mais leitos entregues para que a população possa ir às ruas com mais tranquilidadeIbaneis Rocha, governador do DF
Além dos leitos na rede própria e os contratados em hospitais particulares, a Secretaria de Saúde prepara o hospital de Polícia Militar e dois hospitais de campanha – um no estádio Mané Garrincha e outro para atender a população carcerária, no Complexo Penitenciário da Papuda.
A UPA do Núcleo Bandeirante é uma das seis em funcionamento no DF com atendimento 24h por dia. As outras estão instaladas em Ceilândia, Núcleo Bandeirante, Recanto das Emas, Samambaia, São Sebastião e Sobradinho.
A unidade também recebeu reforço de médicos das especialidades de pneumologia e intensivistas. A unidade já contava com médicos clínicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, equipe de laboratório e de radiologia. No total, são aproximadamente 214 funcionários.
Os leitos serão regulados pela Secretaria de Saúde do DF. Os pacientes que estavam internados com outras doenças foram transferidos para outras unidades de saúde como Hospital Regional do Guará, Hospital Regional da Asa Norte e UPAs de Sobradinho e Recanto das Emas.

Posto de atendimento
A UPA já contava com uma Posto de Atendimento Rápido para Sintomas Respiratórias desde o dia 23 de março. Até o momento, foram realizados 670 atendimentos no local, onde há outros dois leitos equipados.

Em 13 de abril, o GDF assinou ordem de serviço para a construção de sete novas unidades. Com investimento de R$ 28,1 milhões, elas serão erguidas no Paranoá, no Riacho Fundo II, no Gama, em Brazlândia, em Planaltina, em Ceilândia e em Vicente Pires. A previsão é que todas estejam prontas até o final de 2020.
A disponibilização de mais leitos para a população é mais uma medida no combate à Covid-19. Clique aqui e veja todas as medidas tomadas pelo GDF. 
Quando devo procurar uma UPA?
As UPAs são o caminho para atendimento de urgência e emergência em clínica médica, casos de pressão e febre alta, fraturas e cortes e exames como raio-x, eletrocardiograma e demais procedimentos laboratoriais. 
Nesses espaços são ofertados serviços de média e alta complexidade, como se fosse o meio-termo entre a Unidade Básica de Saúde e os hospitais. O que determina a ordem de atendimento é a gravidade do risco, e não a ordem de chegada.
O funcionamento em todas as seis unidades do DF (Ceilândia, Núcleo Bandeirante, Recanto das Emas, Samambaia, Sobradinho e São Sebastião) é 24 horas por dia. Elas são administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF).
Os casos de urgência são aquelas situações que requerem assistência rápida, a fim de evitar complicações e sofrimento, enquanto a emergência serve para contextos de ameaça iminente à vida, sofrimento intenso ou risco de lesão permanente, exigindo-se tratamento médico imediato.
Embora atenda a casos de emergência, as UPAs são locais de passagem e observação do paciente em busca de sua estabilização. Quando há necessidade de internação, transfere-se a pessoa para um hospital.

Texto atualizado às 12h18

DA AGÊNCIA BRASÍLIA

Quadra 30 do Paranoá ganha poda de árvores



Ação, empreendida por meio de parceria entre a administração local e a Novacap, ajuda a manter a segurança da cidade

Fotos: Divulgação / Assessoria de Comunicação do Paranoá
Moradores da Quadra 30 do Paranoá comemoram a volta da segurança ao local após a poda das árvores.  A operação, efetuada pelas equipes da administração da cidade e da Novacap. Há muito tempo a população reivindicava essa operação.
Os galhos das árvores já haviam coberto as luzes dos postes, situação que deixava a praça da quadra praticamente às escuras, favorecendo o aumento de assaltos na região. A ação será estendida às demais quadras da cidade onde as podas precisam ser feitas.
“Há mais de uma década esta praça não recebia o serviço de poda”, relata o administrador do Paranoá, Sergio Damaceno. “Com uma praça iluminada e limpa, os moradores podem voltar a utilizar o espaço”.
Com informações da Administração do Paranoá
AGÊNCIA BRASÍLIA

Setor produtivo doa máscaras, álcool gel e luvas à Seduh



Iniciativa tem o objetivo de proteger servidores que seguem em atividades de campo durante a quarentena. Material é suficiente para três meses de trabalho

Como forma de garantir a segurança e a saúde dos servidores que permanecem em atividades de campo durante a pandemia do novo coronavírus, entidades do setor produtivo doaram máscaras, álcool gel e luvas para a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh).
Os equipamentos de proteção individual foram entregues nesta sexta-feira (24) pela Associação Brasiliense de Construtores (Asbraco), Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (Ademi-DF) e Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF).

Confira os itens
6 mil máscaras descartáveis;
15 frascos de 400 ml de álcool gel;
1 mil luvas descartáveis

O material atenderá à demanda dos servidores lotados na Diretoria de Cartografia e Topografia (Dicat) da Seduh. Com os equipamentos, será possível dar vazão aos processos que dependem de levantamento topográfico, como cálculo de cota de soleira para emissão de cartas de habite-se. 
Segundo o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Mateus Oliveira, havia a necessidade de dar continuidade aos trabalhos. “Mas tinham que ser feitos com segurança, adotando todas as medidas necessárias neste momento de pandemia. Fica aqui nosso agradecimento às três entidades parceiras”, disse.
O repasse do material reflete o espírito de cooperação estabelecido entre o setor produtivo e o Governo do Distrito Federal em prol da cidade, segundo o presidente do Sinduscon-DF, Dionyzio Klavdianos. 
“Achamos mais que oportuna a possibilidade de colaborarmos, pois sabemos das dificuldades enfrentadas pelo governo nesse período. É uma iniciativa pelo bem da comunidade, pelo bem de Brasília”, afirmou.
A iniciativa garante ainda a manutenção das atividades econômicas durante a crise da pandemia, de acordo com o presidente da Ademi-DF, Eduardo Aroeira. “Essa doação é importantíssima. O setor da construção civil permaneceu em funcionamento durante a crise da pandemia. Com isso, as pequenas empresas e os particulares terão condição de ter emitidas as cartas de habite-se e, os colaboradores do Governo do Distrito Federal, de trabalhar em segurança e voltar tranquilamente para casa”, avaliou.
O desenvolvimento da cidade também é o foco da Asbraco-DF. “A Asbraco e as demais entidades trabalham em conjunto para gerar emprego, de forma que as pessoas não parem e a economia volte a crescer de novo”, explica o presidente da entidade, Afonso Assad
Pelos cálculos da Secretaria, cerca de 20 servidores usarão o material durante três meses. Demais áreas da Seduh seguem em teletrabalho, definido por meio do Decreto nº 40.526, de 20 de março de 2020.
Com informações da Seduh
AGÊNCIA BRASÍLIA

Ministério da Saúde convoca empresas para venda de equipamentos e insumos





O objetivo é adquirir 35,3 milhões de Equipamentos de Proteção Individual (EPI). Os materiais adquiridos serão distribuídos para os locais que tiverem mais necessidade para fortalecer a assistência prestada à população
O Ministério da Saúde lançou, nesta quarta-feira (22), edital de chamamento público para credenciamento de empresas que possam vender insumos e equipamentos usados na rede pública de saúde para o enfrentamento ao coronavírus (COVID-19). A ideia é criar um cadastro para que empresas nacionais ou com representação no país inscrevam propostas e informem o produto que comercializam e a sua capacidade de produção e entrega. Desta forma, o Ministério da Saúde reunirá, em um único banco de dados, potenciais fornecedores de produtos diante da situação de emergência em saúde pública provocada pela pandemia de coronavírus. A medida possibilitará maior celeridade nos processos de aquisições, fortalecendo no menor tempo o Sistema Único de Saúde (SUS) com os produtos necessários para a assistência da população.
“Temos recebido muitas ofertas de empresas que vendem testes, máscaras e outros itens de proteção individual. Por isso, em um processo absolutamente transparente, o Ministério da Saúde publica este edital onde as regras de cadastramento serão disponibilizadas para todos. Então, quem tem interesse em oferecer estes insumos vai se cadastrar e o Ministério da Saúde analisará a quantidade de itens, os preços e o cronograma de entrega”, explica o secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo.

Leia também:

O Ministério da Saúde lançou lotes para a aquisição de 35,3 milhões de Equipamentos de Proteção Individual, sendo 5 milhões de toucas, 100 mil óculos de proteção, 15 milhões de luvas, 5 milhões de máscaras cirúrgicas, 10 milhões de aventais, 100 mil máscaras de uso pff2 e 100 mil unidades de álcool em gel 500 ml. Assim, o Ministério da Saúde informa os itens em que há interesse na compra.
Mesmo após a aquisição, o cadastramento permanecerá ativo. Quando o Ministério da Saúde precisar adquirir um novo Equipamento de Proteção Individual, como máscaras, álcool em gel e luvas, por exemplo, consultará esta base para identificar quais são os fornecedores e a quantidade de itens disponíveis para entrega a curto prazo. A definição dos fornecedores se dará a partir da cronologia de apresentação de propostas pelas empresas nacionais.
Até então, o Ministério da Saúde vinha abrindo editais de chamamento público para que as empresas apresentassem propostas. Estas eram analisadas e vencia o menor preço, de acordo com critérios técnicos estabelecidos em cada edital. A partir da assinatura do contrato com a empresa vencedora, o prazo para o envio dos materiais era de até 30 dias.
Agora, a partir da adoção do novo formato, há possibilidade de se comprar produtos de mais empresas, em uma escala menor, fomentando a indústria nacional e evitando prejuízo de maiores proporções caso algum fornecedor não consiga honrar com a oferta do produto. E, ainda, há perspectiva de menores prazos para disponibilização destes equipamentos e insumos, considerando a necessidade de fortalecer a rede pública em saúde no menor tempo possível diante da emergência em saúde pública provocada pela pandemia por coronavírus.
As empresas que quiserem participar deste processo, precisam estar com o Credenciamento regular no Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores (SICAF) e enviar um e-mail para lucas.amoreira@saude.gov.br e colmer@saude.gov.br.
Amanda Costa, da Agência Saúde
Atendimento à imprensa

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