quinta-feira, 23 de abril de 2020

Brasília, o reduto dos chorões de ontem e de hoje



Acompanhe a história dos músicos da velha guarda e da nova geração desse ritmo que ajudaram a criar o Clube do Choro na cidade

Dilermando Reis, com o violão, em uma das rodas de choro que marcaram presença nos primeiros anos da capital  | Foto: Divulgação / Arquivo Público do Distrito Federal
Antes de ser a capital do rock, Brasília foi a metrópole do choro. A cidade deve muito a esses artistas consagrados do gênero que aqui chegaram e fizeram história com trajetórias carregadas de paixão e muito talento. E, tendo sido Juscelino Kubitschek o presidente que foi um dínamo de simpatia, alegria e energia, tudo só poderia acabar mesmo em samba – ou melhor, em choro.
Já vinha sendo assim em 1956, na inauguração do primeiro prédio oficial da cidade, o Catetinho, palácio de tábuas projetado por Niemeyer para abrigar, provisoriamente, JK e seu séquito. Naquele 10 de novembro, a noite estrelada e fria do Planalto Central foi embalada pelo violão de Dilermando Reis, autor de Exaltação a Brasília, uma homenagem à então recém-criada capital federal.
Músico de prestígio, Dilermando era amigo do “presidente bossa nova”, a quem costumava acompanhar nas primeiras visitas ao Cerrado. A afinidade entre os dois deixava bem claro o amor que Juscelino sempre nutriu pela música popular brasileira.
A chegada dos músicos
Com a construção de Brasília e a mudança oficial da capital – que era o Rio de Janeiro – para o Brasil central, muitos servidores, vários deles instrumentistas, vieram transferidos para cá, sem contar aqueles que, de passagem pela nova cidade em temporadas profissionais, resolveram ficar definitivamente.
Foi o caso de Inácio Pinheiro Sobrinho, o Pernambuco do Pandeiro (1924 – 2011), que, depois de viver tempos gloriosos no Rio de Janeiro, tocando até com Carmen Miranda, decidiu tentar a sorte em Brasília, em 1959. Por interferência de JK, o artista conseguiu até um trabalho que não fosse ligado à boemia.
“Vim para ser músico da Rádio Nacional, mas não deu muito certo e aí fui fichado na Novacap, na qual me aposentei”, contou, em entrevista ao jornal Correio Braziliense publicada em janeiro de 2010.
“Vim para ser músico da Rádio Nacional, mas não deu muito certo e aí fui fichado na Novacap, na qual me aposentei”Inácio Pinheiro Sobrinho, o Pernambuco do Pandeiro, em declaração publicada no jornal Correio Braziliense em 2010
Jacob do Bandolim
A relação da cidade com esses eternos chorões parecia mesmo inevitável. Em novembro de 1967, sem tocar há quatro meses, entrevado numa cama em sua casa em Jacarepaguá (Rio de Janeiro) por conta de uma crise de coluna cervical, Jacob do Bandolim recebe a visita de dois médicos de Brasília.
Na verdade, tratava-se de dois chorões, que ali estavam para assistir a mais um dos marcantes saraus realizados pelo artista. Um era o cavaquinista Assis Carvalho, que se apresentou como “ginecologista”. O outro era o paraibano Arnoldo Velloso da Costa, que já conciliava o bandolim com o jaleco e não titubeou: foi logo aplicando no doente uma terapia neural recém-aprendida na Alemanha que se mostrou eficaz.
“No dia seguinte, para surpresa de todos, lá estava ele [Jacob do Bandolim] de pé”, lembra o médico e músico, atualmente com 91 anos. “Ficou tão animado que disse: ‘mas você é um grande esculápio [médico, doutor, terapeuta]!’. Como ele era escrivão da polícia, sempre tinha essas palavras diferentes na ponta da língua. O Jacob gostou tanto do tratamento que veio passar uns tempos em Brasília e ficou na minha casa. Para mim foi bom, porque de dia eu trabalhava no Hospital de Base e à noite tinha aulas de bandolim com ele. Foram oito meses assim.”
”“O
gostou tanto do tratamento que veio passar uns tempos em Brasília e ficou na minha casa. Para mim foi bom, porque de dia eu trabalhava no Hospital de Base e à noite tinha aulas de bandolim com ele. Foram oito meses assim”” assinatura=”Arnoldo Velloso da Costa, médico e bandolinista paraibano, pioneiro de Brasília” esquerda_direita_centro=”direita”]
Incentivador do choro
Morto aos 51 anos de idade, em agosto de 1969, duas semanas depois de deixar Brasília, Jacob do Bandolim marcou presença na capital e ajudou a fortalecer o gênero musical na cidade. Isso, sobretudo, graças às inúmeras rodas de que participou, arregimentando chorões que aqui já viviam – alguns deles considerados os melhores instrumentistas do pedaço.
Reza a lenda que os saraus comandados pelo artista, durante sua jornada em Brasília, alcançaram tanta fama que até o presidente Arthur da Costa e Silva chegou a programar uma apresentação exclusiva do bandolinista e seu grupo, o Época de Prata, no Palácio da Alvorada. Arnoldo Velloso da Costa sempre considerou a passagem de Jacob do Bandolim pela cidade como fundamental para o surgimento do Clube do Choro, anos depois.
“Ele deixou plantada uma semente com a sua memória”, sentencia Velloso, que o viu em apresentações na Rodoviária do Plano Piloto e no Beirute da 109 Sul. “Ele tocava maravilhosamente lindo”, diz, emocionado.
 Minhas mãos, meu cavaquinho
Era para ser uma manhã de sol, como tantas outras em Brasília, mas naquele dia sombrio de 1971, no Lago Sul, um cortador de grama quase causou uma tragédia. Num momento de fúria, o homem, que manuseava o equipamento, teve o dedo anular esquerdo decepado. Era ninguém menos do que o mestre do cavaquinho Waldir Azevedo, autor de pérolas como DelicadoPedacinho do céu e Brasileirinho.
Fazia pouco tempo que o artista, carioca do bairro da Piedade, morava na capital, à qual chegou acompanhando uma filha e o genro, funcionário transferido pelo Banco Central. Vivia deprimido e sem vontade de tocar depois de ter perdido outra filha, Míriam, de 18 anos, num acidente de carro. O grave episódio doméstico com o cortador de grama só fez piorar o estado de espírito do grande maestro do cavaquinho.
Mas, com o dedo reimplantado, amparado pelos cuidados da esposa Olinda e pelo constante incentivo e interesse de amigos, parceiros, admiradores e da imprensa – todos torciam por sua volta aos palcos –, Waldir Azevedo, aos poucos, se deixa levar pela chama da música que nunca adormecera dentro de si.
Cercado por vários chorões que aqui viviam, começou a participar de rodas de choro que pipocavam nos apartamentos do Plano Piloto e nas casas do Lago Sul – entre elas, a sua, onde um dia ele recebeu o futuro presidente Ernesto Geisel, amante do gênero. Finalmente, em 1975, como que renascendo das cinzas, Waldir e seu grupo se apresentam no Teatro Martins Pena. No ano seguinte, ele grava o disco Minhas mãos, meu cavaquinho, cuja música-título é praticamente um tratado de gratidão.
“Eu pensei que não ia poder mais tocar, mas fiquei curado, o pedaço do dedo foi reimplantado e eu fiz essa música em agradecimento a Deus por ter podido voltar…”, lembraria o músico, tempos depois.
“Eu pensei que não ia poder mais tocar, mas fiquei curado, o pedaço do dedo foi reimplantado e eu fiz essa música em agradecimento a Deus por ter podido voltar”Waldir Azevedo, cavaquinista
O burburinho em torno da criação de um espaço que reverenciasse os artistas do gênero e amantes do ritmo faz renascer, de vez, a carreira de Waldir Azevedo, falecido em 1980, aos 57 anos. “Nunca pensei que pudesse sustentar a minha família com um pedacinho de madeira e quatro arames esticados. Às vezes chego a pensar que foi uma ousadia muito grande”, confessou, certa vez.
Nasce o Clube do Choro
Foto: Divulgação / Bento Viana
É desses estilhaços da história e encontros marcantes que ficaram na poeira do tempo que aos poucos surgiu, entre instrumentistas da cidade, a ideia de um local para homenagear o mais brasileiro dos ritmos nascidos no Rio de Janeiro em meados do século 19. Sim, porque o choro está para o Brasil assim como o fado está para Portugal ou a música flamenca para a Espanha. É considerado a nossa mais genuína e autêntica identidade musical.
Assim, logo as festivas e culturais reuniões que aconteciam pela cidade ganharam um caráter mais sério. Em setembro de 1977, seria lavrada, no apartamento da flautista Odette Ernest Dias – uma francesa que caiu de amores pela música brasileira –, na 311 Sul, a ata de criação do Clube do Choro.
No documento, estava registrado que a agremiação se destinava “a promover a interação de músicos profissionais, amadores e pessoas identificadas com o choro e músicas brasileiras afins”, além da “organização de concertos, recitais, biblioteca e discoteca do gênero, com intenção de estimular a formação de grupos e intercâmbio com associações similares dentro e fora do país”.
Participaram desse encontro antológico, entre outros, o percussionista Pernambuco do Pandeiro, o flautista Bide – primo do mestre Pixinguinha – e o bandolinista e médico Arnoldo Velloso da Costa, além de vários jornalistas e entusiastas do gênero, que aclamaram como primeiro presidente da entidade o citarista Avena de Castro, grande amigo de Jacob do Bandolim. Como os apartamentos e residências dos chorões começaram a ficar pequenos para tantos instrumentistas e convidados, a alternativa foi organizar apresentações pagas no Teatro Galpão e no Teatro da Escola Parque.
“Numa dessas apresentações no Teatro da Escola Parque, o governador Elmo Serejo compareceu e amoleceu o coração ao assistir aos chorões, que faziam uma homenagem ao Pixinguinha”, recorda hoje Henrique Lima Santos Filho, o Reco do Bandolim. “Foi quando ele cedeu o vestiário do Centro de Convenções para apresentações do grupo.”
Foram seis anos de intensas atividades e interatividade fervilhante entre a velha guarda de chorões e jovens artistas que passaram a conhecer aquele gênero centenário que fazia sucesso na mais moderna das cidades do país. Numa época em que as guitarras ditavam moda no cenário musical na cidade, foi fundamental a fusão criada entre o rock e outros ritmos bem brasileiros pelo revolucionário grupo Os Novos Baianos. “O Pepeu Gomes foi o cara que colocou guitarra no samba”, analisa Reco do Bandolim, na época conhecido como Jimi Reco. “A turma dos Novos Baianos apresentou para as novas gerações gente como Assis Valente, Ary Barroso e Dorival Caymmi”.
 Movimento e queda
Após um começo promissor, o Clube do Choro mergulharia em franca decadência durante quase uma década, sendo alvo de vandalismo, roubos frequentes e falta de estrutura – o que afastou tanto os músicos quanto o público. “O governo ia retomar a sede, caso algo não fosse feito”, conta Reco, que assumiu a presidência do clube em 1993, arregaçando as mangas no processo de revitalização do espaço.
“Nos quatro anos em que ficou à frente da instituição, o músico trabalhou para adequar o clube às exigências legais e estruturais e receber apoio cultural”, conta Fátima Bueno no livro Do Peixe Vivo à Geração Coca-Cola, sobre a história da música em Brasília. “Além da reforma do espaço para apresentações, ele estabeleceu agenda de eventos e superou divergências entre os defensores da roda tradicional e os partidários da abertura para a incorporação de música popular brasileira afinada com o choro.”
Patrimônio Imaterial
Elevado à condição de Patrimônio Imaterial de Brasília em 2007, o Clube do Choro, hoje, é uma referência nacional e internacional. Seu complexo cultural, projetado por Oscar Niemeyer em 2006, abriga ainda o clube, uma escola de música – inaugurada em 1998 – e um centro de referência e memória do choro.
Sem qualquer “filiação ideológica ou partidária”, como gosta de frisar Reco, o espaço é um dos projetos de música instrumental brasileira mais longevo e bem-sucedido da história da MPB, com mais de 2,5 mil shows apreciados por um público superior a 750 mil pessoas. Uma experiência de sucesso que tem despertado interesse de outros entusiastas da música e do choro em vários países.
“Já viajamos o mundo inteiro dando palestras sobre o Clube do Choro, contando a história do gênero por meio do repertório de vários artistas”, orgulha-se Reco do Bandolim. “É um ponto de encontro democrático da cidade que prima pela qualidade da música apresentada e excelência dos músicos brasileiros, hoje, por meio da nossa escola, exportando seus talentos para todos os lados.”
Da : Agência Brasília 

Segundo dia de testagem registra 41 resultados positivos para a Covid-19



Ao todo, 3.359 testes foram realizados por drive thru

O Segundo dia de testagem em massa, na população do Distrito Federal, para diagnóstico da Covid-19, registrou 41 resultados positivos. Ao todo, 3.359 testes foram realizados por drive thru nos oito pontos situados no Plano Piloto e Águas Claras.
A testagem está disponível de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, no Estádio Mané Garrincha, nos estacionamentos 4, 6, 11 e 13 do Parque da Cidade, na Residência Oficial do Governador e nas universidades Unieuro e Uniplan, em Águas Claras.
A expectativa é que mais pontos de testagem, pelo mesmo sistema drive thru, sejam abertos nos próximos dias. Para quem for comparecer aos locais, é necessário levar documento de identidade e comprovante de residência.
* Com informações da Secretaria de Saúde
Da : Agência Brasília 

Aprovadas alterações de nomes de cargos do Detran-DF



Mudança vale para três cargos da Carreira Atividades de Trânsito do quadro de pessoal da autarquia

Três cargos da Carreira Atividades de Trânsito do quadro de pessoal do departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) terão nomenclatura alterada. O Projeto de Lei 1.109/2020, elaborado pelo Executivo local após proposta da categoria, foi aprovada pela Câmara legislativa (CLDF) em sessão remota nesta quarta-feira (22).
Passará a chamar Especialista em Atividades de Trânsito o cargo que, atualmente, chama-se Analista de Trânsito. Além disso, Assistente de Trânsito passará a ser conhecido por Analista em Atividades de Trânsito. Por fim, Técnico de Trânsito torna-se Técnico em Atividades de Trânsito.
A demanda foi levada ao Detran-DF pelo Sindicato dos Trabalhadores em Atividades de Trânsito, Policiamento e Fiscalização de Trânsito das Empresas e Autarquia do DF (SIindetran), visando a padronização, modernização e adequação das carreiras.
Na exposição de motivos que acompanhou a proposta enviada ao Legislativo, a direção-geral do Detran relatou que a alteração exclui as desigualdades e ajusta as necessidades da carreira, com intuito de tê-la padronizada, enxuta, adequada, profissionalizada e eficiente.
Além disso, a direção ressaltou que a reformulação aponta para formação de servidores qualificados, com atribuições específicas de implementação, avaliação, desenvolvimento e controle de políticas públicas de trânsito, com estrutura remuneratória diferenciada, ingresso por concurso público e formação em trânsito.
Da: Agência Brasília 

GDF cria sistema de cadastro e agendamento para teste em massa




Com o registro prévio será possível reduzir aglomerações e elaborar estatísticas mais precisas

A partir de amanhã, 23 de abril, a população do Distrito Federal poderá contar com mais uma ferramenta no combate à pandemia de Covid-19: o TestaDF. Através dela, o cidadão poderá acessar um sistema e realizar o cadastro antecipado para participar da triagem na modalidade drive thru.
O sistema vai direcionar para um agendamento de acordo com o local de moradia, e ainda mostrar a quantidade de vagas disponíveis para o teste naquela data. Com o registro prévio será possível reduzir aglomerações e manter a ordem e controle dos testes. O sistema  também vai gerar dados estatísticos importantes para a Secretaria de Saúde, como ponto com mais registros de casos e faixa etária dos testados. Também será possível utilizar QRCode para confirmar o agendamento na triagem e conferir o resultado do exame.
O sistema poderá ser acessado a partir de amanhã (23) pelo endereço testa.df.gov.br e é responsivo para smartfones.
Vale ressaltar que mesmo com o cadastro realizado de forma online, todos passam por triagem de temperatura realizada pelo Corpo de Bombeiros, que utiliza câmeras térmicas. Aqueles que não apresentam sintomas não fazem a testagem.
O sistema foi criado pela  Secretaria de Economia do DF – SEEC , por meio da Subsecretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação – SUTIC. Trata-se de um avanço em termos globais, tendo em vista que o Distrito Federal é um dos poucos lugares no mundo a utilizar ferramentas tecnológicas específicas para testes em massa.
Sistema de testagem em massa
O serviço está disponível de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, nos pontos determinados pela Secretaria de Saúde e a expectativa é de que mais locais sejam abertos nos próximos dias.
Para a triagem nos locais de testagem, é necessário levar documento de identidade, comprovante de residência e QRCode registrado no TestaDF.
É recomendado que a população utilize máscaras faciais desde a saída de suas residências, e que cada carro tenha, no máximo, quatro pessoas.
*Com informações da Secretaria de Economia

Da : Agência Brasília 

Preço da carne suína no Brasil cai para patamar visto no começo de 2019





Crédito: Reprodução/Cepea


O indicador Preços da carcaça suína especial, do centro, apresentava queda de 21,29% no mês, a R$ 5,99 por quilo, no fechamento de quarta-feira (22) (Crédito: Reprodução/Cepea)

Os preços do suíno vivo e da carne continuam em queda no mercado interno, segundo pesquisas do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (Cepea/Esalq/USP). Em termos nominais, os valores voltaram ao patamar de fevereiro de 2019.

O indicador Preços da carcaça suína especial, do centro, apresentava queda de 21,29% no mês, a R$ 5,99 por quilo, no fechamento de quarta-feira (22).
Diante de restaurantes e outros serviços de alimentação fechados ou em atividade parcial, a indústria de carne enfrenta baixa liquidez. As empresa acumulam estoques e a demanda por novos lotes de animais para abate está cada vez menor.
Segundo o Cepea, no mercado da carne suína além das inseguranças por conta da pandemia de coronavírus, a demanda pela proteína também é limitada pelo período de segunda quinzena, em que tradicionalmente parte da população diminui suas compras.

Em meio a este cenário, o volume de suínos que ficam nas granjas está em expansão contínua e tem causado pressão sobre os valores negociados.

Dinheiro Rural 




Carcaças de carros são retiradas das margens das rodovias distritais



Somente hoje (quarta, 22), vinte peças foram recolhidas. Ação continua nos próximos dias

20 sucatas foram recolhidas nesta quarta-feira | Foto: DER/DF / Divulgação
A Gerência de Regularização e Fiscalização de Faixa de Domínio do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER/DF) deu início, na manhã desta quarta-feira (22), à operação de retirada das carcaças de automóveis nas faixas de domínio (marginais) das rodovias distritais. A ação visa evitar a criação e a proliferação de focos do mosquito Aedes aegypti em restos de carros e de peças abandonadas.
Vinte carcaças foram recolhidas na operação de hoje, nas seguintes rodovias: Estrada Parque Núcleo Bandeirante (DF-075), DF- 130, DF-345, DF-150, DF-095, DF-249 e BR-020, além das margens das regiões administrativas de Planaltina, Fercal, SIA, Estrutural e Sobradinho II.
Os restos recolhidos das rodovias serão depositados, temporariamente, no pátio do 3° Distrito Rodoviário do DER/DF, localizado em Samambaia. Posteriormente, todo o material será encaminhado para prensagem em local a ser definido.
O trabalho foi realizado por 19 servidores, incluindo sete técnicos em faixas de domínio, dez colaboradores do Núcleo de Transportes e da Diretoria de Produção Industrial e dois agentes de trânsito. Foram utilizados na ação seis caminhões, dos quais três guinchos, uma viatura de trânsito e três viaturas de fiscalização de faixa de domínio.
A operação foi executada em conjunto com o Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU), que também auxilia na retirada de entulho, e a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), que integram a Sala Distrital Permanente de Coordenação e Controle das ações de Enfrentamento às Doenças Transmitidas pelo Aedes Aegypti (SDCC), da Secretaria de Saúde do DF.
Ação contínua
As equipes que realizam a operação continuarão o trabalho pelas próximas semanas, vistoriando e removendo os restos de veículos nas rodovias já mapeadas.
O próximo trabalho será realizado no dia 25 de abril nas seguintes rodovias: DF-001, nos trechos do Lago Sul e Taguatinga, DF-025, DF-027, DF-035, DF-047, DF-003, nos trechos do Cruzeiro e Sudoeste, DF-011, no trecho do Sudoeste, e na DF-459, no trecho de Ceilândia.
O gerente de Regularização e Fiscalização de Faixas de Domínio, Alcivânio Soares explica que a operação ainda deve durar algumas semanas, principalmente porque o período chuvoso neste ano está intenso e a proliferação da dengue durante esta época é ainda maior.
Carros e peças abandonados constituem fonte constante de preocupação do GDF por serem criadouros potenciais do mosquito | Foto: DER/DF / Divulgação
“Este é um trabalho contínuo e não vamos parar. Faremos a retirada de toda carcaça de veículo e entulho que, porventura, acumule água em qualquer rodovia e faixa de domínio”, garantiu.
Início da operação
O DER-DF participa, desde fevereiro deste ano, de ações que visam acabar com os focos do inseto nas faixas de domínio (marginais) das rodovias distritais. O trabalho é realizado pela Gerência de Regularização e Fiscalização de Faixa de Domínio.
A equipe trabalha em parceria com a SDCC com o objetivo de identificar e eliminar possíveis focos da doença concentrados em poças de águas e lixos nas marginais das vias do DF.
Em março deste ano, o DER/DF iniciou a remoção de entulho e a limpeza dos abrigos de ônibus e seus arredores nas rodovias distritais. Durante todo o mês, 263 paradas foram limpas.

* Com informações do DER/DF
Da : Agência Brasília 

DF recebe mais 20 mil testes de coronavírus




Remessa foi enviada pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira (22)

A Secretaria de Saúde recebeu, nesta quarta-feira (22), mais uma remessa de testes de Covid-19, enviada pelo Ministério da Saúde. Foram entregues 20 mil testes, que estão no Parque de Apoio esperando a programação da grade de distribuição, que deverá estar disponível nesta quinta-feira (23).
A última entrega feita pelo Ministério da Saúde, no sábado (18), um total de 12.240 testes, foi distribuída entre as unidades que estão fazendo a testagem em massa por meio do sistema drive trhu, iniciada na última terça-feira. Somente no primeiro dia, foram testadas 3.196 pessoas.
O Ministério da Saúde já enviou à secretaria um total de 46.740 testes. A pasta iniciou a testagem em massa com aproximadamente 100 mil testes em estoque. E abriu, na última semana, processo de compra emergencial para adquirir 560 mil testes rápidos. A aquisição emergencial será de 500 mil testes rápidos de sangue e 60 mil testes de swab (cotonete), feitos através das vias aéreas respiratórias.
Hoje, durante entrevista coletiva no Palácio do Planalto, o governador Ibaneis Rocha agradeceu mais esse apoio do Ministério da Saúde. “Estamos recebendo hoje mais uma remessa de testes rápidos do Ministério da Saúde e só temos a agradecer”, destacou o chefe do executivo do DF.
*Com informações da Secretaria de Saúde
Da : Agência Brasília 

DF recebe mais 20 mil testes de coronavírus




Remessa foi enviada pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira (22)

A Secretaria de Saúde recebeu, nesta quarta-feira (22), mais uma remessa de testes de Covid-19, enviada pelo Ministério da Saúde. Foram entregues 20 mil testes, que estão no Parque de Apoio esperando a programação da grade de distribuição, que deverá estar disponível nesta quinta-feira (23).
A última entrega feita pelo Ministério da Saúde, no sábado (18), um total de 12.240 testes, foi distribuída entre as unidades que estão fazendo a testagem em massa por meio do sistema drive trhu, iniciada na última terça-feira. Somente no primeiro dia, foram testadas 3.196 pessoas.
O Ministério da Saúde já enviou à secretaria um total de 46.740 testes. A pasta iniciou a testagem em massa com aproximadamente 100 mil testes em estoque. E abriu, na última semana, processo de compra emergencial para adquirir 560 mil testes rápidos. A aquisição emergencial será de 500 mil testes rápidos de sangue e 60 mil testes de swab (cotonete), feitos através das vias aéreas respiratórias.
Hoje, durante entrevista coletiva no Palácio do Planalto, o governador Ibaneis Rocha agradeceu mais esse apoio do Ministério da Saúde. “Estamos recebendo hoje mais uma remessa de testes rápidos do Ministério da Saúde e só temos a agradecer”, destacou o chefe do executivo do DF.
*Com informações da Secretaria de Saúde
Da : Agência Brasília 

'Seu Severino' morre de causas diferentes em noticiários da Globo



Emissora causa confusão ao narrar morte de homem de 60 anos  por dois motivos diferentes, em dois telejornais nacionais distintos, no mesmo dia

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  • A repórter Sabina Simonato dando uma das versões da morte
  • A repórter Sabina Simonato dando uma das versões da morte

    Reprodução
  • Como explicar a narrativa da morte de um mesmo personagem, com causas diferentes, em dois noticiários do mesmo canal, no mesmo dia?
    A morte de um homem de 60 anos causou confusão no jornalismo da Globo na terça-feira (21). O motivo é que o óbito foi atribuído a dois motivos diferentes em dois telejornais nacionais distintos da rede. E tudo no mesmo dia.
    A primeira versão foi exibida no 'Jornal Hoje', quando a repórter Sabina Simonato narrou a história de Severino, que “teve um AVC e estava há dias no Hospital Municipal de Campo Limpo esperando por um leito de UTI”, mas acabou morrendo antes de ser transferido.
    Já no fim do dia, no 'Jornal da Globo', a repórter Patrícia Falkowski falou sobre o caso do mesmo homem, mas dessa vez o relato deu conta de que ele morreu de Covid-19 sem conseguir o leito de UTI.
    A Globo tentou se explicar e disse que “Alexandre, filho do senhor Severino, informou que o exame para Covid-19 foi feito logo que o pai foi internado por causa do AVC. Essa declaração inclusive foi ao ar nos jornais locais”.
    A emissora admitiu que o 'Jornal da Globo' cometeu “uma imprecisão” ao dizer que o homem estava com a Covid, quando na verdade o caso se tratava apenas de uma suspeita.
    Ao blog, fontes do jornalismo do canal contaram que a confusão gerou uma crise interna que pode resultar em demissão de envolvidos.
  • R7


Ex-chefe de milícia trai quadrilha e vira traficante no Rio



Renatinho Problema traiu seus antigos comparsas e virou traficante

Ex-chefe de milícia trai quadrilha e vira traficante no Rio
Notícias ao Minuto Brasil
23/04/20 06:58 ‧ HÁ 3 HORAS POR NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL
JUSTIÇA CRIME
Ex-chefe da milícia que domina Itaboraí, no Rio, Renato Nascimento dos Santos, o Renatinho Problema, traiu seus antigos comparsas, virou traficante e, agora, ordena invasões de sua nova facção à cidade. Preso desde 2018, ele comandava sua quadrilha, inicialmente, de dentro do Complexo de Gericinó.
 
Segundo informações do jornal 'Extra', um relatório do batalhão do município, o 35º BPM, apontou que Renatinho Problema vem "atuando como principal articulador e mandante das investidas contra a milícia em Itaboraí".
Os traficantes da nova facção do ex-miliciano já circulam por Itaboraí desde 21 de março, quando policiais do 35º BPM prenderam um integrante da quadrilha com drogas em Porto das Caixas.
Renatinho Problema pediu transferência de prisão, uma vez que membros de outra facção estava no mesmo centro de segurança que ele, e foi transferido para a Penitenciária Jonas Lopes de Carvalho.
A chegada de Renatinho Problema à nova facção coincide com o interesse da quadrilha em entrar em Itaboraí. Até o ano passado, a milícia disputava o controle do município com outra facção do tráfico, que domina a Favela da Reta, maior comunidade da região.
Ainda segundo a publicação, os representantes da PM, da Polícia Civil, do Ministério Público e do Tribunal de Justiça que atuam em Itaboraí se reuniram para discutir medidas para evitar a guerra de facções. O principal ponto acertado no encontro foi a formalização do pedido para que Renatinho Problema entre no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) dentro da cadeia para dificultar o contato do ex-miliciano com outros integrantes de sua nova facção.
Justiça ao minuto