quarta-feira, 22 de abril de 2020

Amapá chega a 479 casos de Covid-19 e doença atinge metade das cidades do estado

COVID-19
Serra do Navio foi o oitavo município a confirmar infectados pelo novo coronavírus. Boletim foi atualizado às 12h30 desta quarta-feira (22) pelo governo.
Vacina contra covid-19 financiada por Bill Gates começa a ser ...Confira as últimas notícias sobre o coronavírus no Amapá — Foto: Divulgação
Além de confirmar a 14ª morte em decorrência da Covid-19 no estado - a 1ª entre profissionais de saúde -, o boletim do governo do estado sobre a incidência do novo coronavírus apontou os 2 primeiros registros da doença em Serra do Navio, oeste do Amapá. Os dados foram atualizados no início da tarde desta quarta-feira (22).
Com os casos, a contaminação pelo novo vírus chega à metade das cidades do estado, atingindo 8 dos 16 municípios do Amapá. Apenas nesta quarta-feira, foram 13 novos registros de infectados em relação à última divulgação, na noite de terça-feira (21).
O estado tem, atualmente, 479 infectados, com 14 mortes. Dos 13 casos informados, foram 8 em Macapá, 2 em Laranjal do Jari, 2 em Serra do Navio e 1 em Mazagão.
Do total de atingidos pela Covid-19, 235 são considerados recuperados, 189 estão em isolamento domiciliar e seguem 41 hospitalizados (15 em UTI e 26 em leito clínico).
Acumulado de casos do novo coronavírus no Amapá, dia a dia
Primeiro caso foi confirmado em 20 de março; 1ª morte foi anunciada no dia 4 de abril
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27/03
 casos confirmados: 3
Fonte: Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública (COESP)
Confira a seguir um resumo dos dados informados no boletim:
  • Confirmados: 479 casos
  • Mortes: 14 casos (12 em Macapá e 2 em Santana)
  • Curados: 235 casos (225 em Macapá, 9 em Santana em 1 em Oiapoque)
  • Suspeitos em investigação laboratorial: 957 casos
  • Descartados: 1.382 casos
Há 1.166 casos suspeitos notificados por 12 municípios e, destes, 957 estão em investigação laboratorial.
Veja o número de casos confirmados por município:
Até as 18h desta terça, as secretarias de saúde pelo país registravam mais de 2,7 mil mortes no Brasil e cerca de 43,6 mil pessoas infectadas pelo novo coronavírus.

Mortes

A primeira morte no Amapá, anunciada no dia 4 de abril, foi de um homem de 60 anos que apresentava quadro de pneumonia e doença pulmonar. Após o ocorrido, o Hospital de Emergência (HE) da capital, onde o paciente estava internado em isolamento, passou por desinfecção.
Ao todo, as pessoas que não resistiram a doença tinham entre 34 e 90 anos de idade; a maioria das vítimas é de homens, com 9 casos; contra 5 mulheres. Oito dos 13 deles apresentavam doenças crônicas. Pelo menos três pacientes morreram como casos suspeitos, e Vigilância em Saúde só constatou a infecção após o óbito.

Atendimento e testagem

Em Macapá, atualmente, as UBSs Lélio Silva, no bairro Buritizal, na Zona Sul, e Marcelo Cândia, no bairro Jardim Felicidade, na Zona Norte, são referência no atendimento a pacientes suspeitos do novo coronavírus, porque é onde estão os materiais para coleta de amostras para exames.
As primeiras amostras para análise foram enviadas para o Instituto Evandro Chagas, em Belém. Agora já são realizados exames para detecção do Covid-19 no Laboratório Central de Saúde Pública do Amapá, e num laboratório particular contratado pelo governo.

Cuidados

Para evitar a proliferação do vírus, o Ministério da Saúde recomenda medidas básicas de higiene, como lavar as mãos com água e sabão, utilizar lenço descartável para higiene nasal, cobrir o nariz e a boca com um lenço de papel quando espirrar ou tossir e jogá-lo no lixo. Evitar tocar olhos, nariz e boca sem que as mãos estejam limpas.
Coronavírus: infográfico mostra principais formas de transmissão e sintomas da doença  — Foto: Infografia/G1Coronavírus: infográfico mostra principais formas de transmissão e sintomas da doença  — Foto: Infografia/G1Coronavírus: infográfico mostra principais formas de transmissão e sintomas da doença — Foto: Infografia/G1

FONTE: G1

DF registra 48 novos casos de Covid-19 em um dia; total chega a 961

COVID-19
Ao todo, são 961 pessoas infectadas com a doença; 523 casos já estão recuperadas
Testagem para Covid-19 na população começa nesta terça-feira (21 ...
SECRETARIA  DE SAÚDE 


A Secretaria de Saúde do Distrito Federal registrou 48 novos casos confirmados de Covid-19 nesta quarta-feira (22/4). A capital tem, até o momento, 961 pessoas infectadas no total. O número de mortos também sofreu aumento. Depois de quatro dias sem registros, um homem de 101 anos morreu após contrair o vírus. Ele é a vítima mais velha do DF. 

Entre os doentes, 62 pessoas seguem hospitalizadas, metade em enfermaria e a outra metade em unidades de terapia intensiva (UTI). O levantamento da pasta também indica que o número de recuperados permaneceu o mesmo. São 523 as pessoas que venceram a doença.


Coronavírus no Distrito Federal

Chart
Fonte: Secretaria de Saúde do DF



FONTE: CORREIO BRAZILIENSE

Veja o que mudou na CPR e títulos do agronegócio após nova lei



Segundo secretário do Ministério da Agricultura, a nova legislação dá bases para um mercado privado de crédito com maior liberdade de contratação e segurança jurídica

Por Canal Rural

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Foto: Ministério da Agricultura

A MP do Agro foi sancionada em 7 de abril de 2020, convertendo-se na lei 13.986. Na avaliação do secretário-adjunto da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, José Angelo Mazzillo Junior, o texto aperfeiçoa a Cédula de Produto Rural (CPR) e os títulos do agro, lançando as bases para um mercado privado de crédito com maior liberdade de contratação e segurança jurídica, menos oneroso e mais transparente.

“O objetivo é facilitar ao máximo o carreamento de dinheiro privado, tanto doméstico quanto externo, que deverá começar a chegar em maior volume, mais tempestivamente, a juros mais acessíveis e suportado em garantias mais compatíveis para o nosso agronegócio”, diz Mazzillo. Para ele, a lei também estimula maior competição entre os financiadores e a adoção de inovações tecnológicas em desenvolvimento no sistema financeiro, mercado de capitais e pelas agrofintechs.
O secretário-adjunto destaca também a necessidade da adaptação desses instrumentos financeiros para promover a entrada da agropecuária nacional nos mercados das finanças verdes. Para Mazzillo, há necessidade de se colocar a lei “de pé”, ou seja, fazer com que os novos mecanismos sejam efetivos na intenção de se carrear mais recursos financeiros privados para o agronegócio. Segundo ele, adaptações regulamentares serão necessárias, assim como novas atualizações legais.
“O principal desafio será romper a inércia do próprio mercado, forçado, nas últimas décadas, a esperar o comando Estatal para direcionar crédito para giro e investimentos do setor. Novos tempos, nova lei e, com certeza, nosso empresariado enfrentará tais desafios com muito sucesso, além de,a exemplo do que foi sua participação na elaboração dessa lei,continuar a participar ativamente da formulação das políticas de seu interesse”, coloca o secretário-adjunto.
Ele também avalia que será necessário fazer tanto uma reavaliação regulatória infralegal, para potencializar os efeitos pretendidos pela lei, quanto novos aperfeiçoamentos legais num futuro próximo. “A nova rodada de modernização legal deverá começar pelo registro das garantias da CPR pois, com a nova lei, o registro da cédula passou a ser efetuado nas tecnologias registrais mais modernas do planeta, enquanto o registro de suas garantias permaneceram em tecnologias ultrapassadas, onerosas e morosas, o que vem retardando o avanço do mercado de crédito e comprometendo a evolução do próprio agronegócio”, disse, citando como exemplo o registro de garantias imobiliárias em cartórios, que ainda é burocrático, caro, sem padronização e moroso.

Confira alguns pontos da nova lei

– A partir da Lei 13.986, a CPR poderá ser emitida não somente sobre a produção primária (agropecuária), mas sobre os produtos oriundos do primeiro processamento dessa produção (agroindústria). Agora, por exemplo, produtores de biocombustíveis e o setor de atividades florestais (conservação, manejo e implementação) poderão emitir o título. Antes, somente produtor rural agropecuário poderia fazer essa emissão.
– A Cédula também admitirá todos os tipos de garantia previstos em lei – aval, penhor, garantias imobiliárias e fiduciárias -, até mesmo o Fundo Garantidor Solidário (FGS) e o Patrimônio Rural em Afetação (PRA), instituídos pela Lei.
– Outra novidade é a possibilidade de emissão imediata da CPR referenciada pela variação cambial, taxa de juros fixas ou flutuantes, sejam quais forem seus emissores, compradores ou produtos, o que não era permitido antes. O Conselho Monetário Nacional (CNM) poderá eventualmente regulamentar pontos específicos se houver necessidade. Assim, o mercado de crédito privado está liberado para contratação imediata nessas condições sem necessidade de regulamentação prévia, o que se espera acontecer desde já.
– A CPR deverá ser registrada em registradoras de alta tecnologia, a exemplo do que ocorre no âmbito do Sistema Financeiro Nacional. O registro empodera o produtor, que passará a ser o dono de seus dados, de seu histórico como bom devedor e, dessa forma, ter acesso a fontes mais baratas de financiamento. Além disso, confere ao Estado maior capacidade de monitoramento. Dessa forma, conforme os mercados privados de crédito forem incrementando sua atuação, e caso surja alguma atipicidade que justifique eventual ação regulatória posterior, isso poderá ser providenciado pelos órgãos competentes.
– Ao trazer para o ambiente legal muitas práticas que já vinham sendo feitas, a Lei confere à CPR e aos títulos do agro nível bastante superior de segurança jurídica.
– Apesar de estar voltada ao desenvolvimento do mercado privado de crédito, a Lei aproveitou para ampliar o acesso ao mecanismo de equalização de taxas de juros, antes permitido a apenas oito bancos, agora aberto a todas as instituições financeiras autorizadas a operar em crédito rural. Dessa forma, todos os bancos públicos e privados, além de centenas cooperativas de crédito, passarão a ter acesso a esse mecanismo. Tal providência também abre espaço para que outras instituições financeiras que vierem a ser autorizadas a operar com crédito rural, a exemplo das Agrofintechs, possam pleitear subvenção de taxas de juros para seus clientes produtores rurais.Tal medida aumentará a competitividade pelos recursos federais, diminuindo tanto os custos para o Tesouro, quanto as taxas de juros cobradas, além de expandir o número de operações de crédito rural contempladas com esse benefício.
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Anvisa aprova registro do 1º produto à base de maconha




Fitofármaco possui canabidiol e concentração de THC inferior a 0,2%


BRASÍLIA - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta quarta-feira, 22, registro do primeiro produto à base de maconha no País. Trata-se de um fitofármaco que possui canabidiol e concentração inferior a 0,2% de THC, substância com efeitos psicotrópicos.

SAIBA MAIS



Anvisa aprova registro do 1º produto à base de maconha


Anvisa aprova registro do 1º produto à base de maconha
Foto: Rick Proctor/ Unsplash
O produto pode ser vendido nas farmácias, desde que haja prescrição médica. A Anvisa afirma que o fármaco será usado para casos em que não há alternativa terapêutica, mas não especificou quais doenças seriam beneficiadas.
Anvisa não informou o nome do medicamento. O produto é fabricado pela empresa Prati-Donnaduzzi.
A agência aprovou em dezembro de 2019 resolução para permitir registro de produtos à base de cannabis. Por pressão do governo Jair Bolsonaro, a agência reprovou à época autorização de plantio da maconha com fins medicinais e de pesquisa.

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A nova resolução criou uma categoria específica para produtos à base da planta. Antes, apenas medicamentos com substâncias extraídas da cannabis poderiam ser registrados, desde que apresentassem robusto estudo clínico. Este tipo de pesquisa é caro e, segundo pessoas do setor, de difícil execução para produtos mais simples, como fitoterápicos.

Brasil já permite a venda do medicamento Mevaty, de preço superior a R$ 2 mil no País, indicado para espasticidade moderada a grave relacionada à esclerose múltipla. A expectativa com a nova regra da Anvisa é que outros produtos fiquem disponíveis na farmácia, de menor complexidade, como fitoterápicos.

Terra



Comissão mista do coronavírus tem reunião de trabalho na sexta



Da Redação | 22/04/2020, 14h19
A comissão mista que acompanha as ações do governo voltadas a mitigar a crise do coronavírus tem reunião marcada para esta sexta-feira (24), às 11h, com o objetivo de definir seu plano de trabalho. A reunião será realizada de forma remota e terá transmissão a partir do gabinete do senador Confúcio Moura (MDB-RO), presidente do colegiado.
Criada pelo decreto que reconheceu o estado de calamidade pública no país (Decreto Legislativo 6, de 2020), a comissão vai acompanhar os gastos e as medidas tomadas pelo governo federal no enfrentamento da pandemia de covid-19.
O colegiado é composto por seis deputados e seis senadores, com igual número de suplentes. A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) é a vice-presidente e o deputado Francisco Jr. (PSD-GO) é o relator.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado