quarta-feira, 22 de abril de 2020

Vandalismo em tesourinha frustra moradores e operários de obra entregue na Asa Norte



Túneis das entrequadra da 15/16 da Asa Norte amanheceram pichados no dia em que a restauração do equipamento foi entregue à população

Pichações nas tesourinhas: vandalismo deixa a marca logo no primeiro dia da entrega da obra revitalizada. População manifesta desagrado com o desrespeito | Foto: Renato Alves / Agência Brasília
Foram pelo menos cem dias de trânsito interditado, 40 operários trabalhando, seis técnicos fiscalizando e R$ 495 mil investidos na recuperação de um dos equipamentos públicos mais práticos e simbólicos de Brasília. Tudo isso para que, no dia seguinte à reabertura e da obra – entregue à população na véspera do aniversário da cidade –, os três viadutos das tesourinhas das entrequadras 15/16 Norte já ganhassem a marca da vandalização.
A pintura nova, feita sobre as estruturas de concreto restauradas e que servem de passagem de veículos sob os eixos W, L e o Eixão, foi rabiscada com spray de tinta, tornando sujo um bem público que, décadas após sua inauguração, foi recuperado pela primeira vez pelo Governo do Distrito Federal (GDF). A depreciação do espaço deixou decepcionados moradores, comerciantes e os operários envolvidos nas obras de recuperação.
“É frustrante. A gente fica desgostoso ao se deparar com atitudes como essa depois de vários dias de trabalho para finalização da pintura”, lamenta Fabiano Alves Paulinos, um dos pintores responsáveis pela aplicação da tinta cinza antipichação, que permite a remoção de manchas como as produzidas pelo spray. Ele foi um dos primeiros operários a ver os estragos, quando chegou na manhã seguinte para dar os últimos acabamentos da estrutura.
Revolta
Morador da 416 Norte, o consultor ambiental Ronaldo Weigand, de 53 anos, também recebeu com tristeza, pelo Whatsapp da quadra, a notícia de vandalismo em grupo. Tanto os vizinhos quanto os comerciantes manifestaram desagrado com a depreciação do espaço recém-recuperado.
“A solução seria ocupar os espaços com grafitagens de artistas da cidade”Ronaldo Weigand, consultor ambiental
“É muito triste que a obra sofra esse impacto antes mesmo da inauguração. Nós da vizinhança ficamos muito revoltados. Foi uma sensação geral de indignação”, reclama ele, que atenta ao fato de, além das pichações, as travessias das tesourinhas ainda terem de lidar com cartazes de propagandas afixados indevidamente. “A solução seria ocupar os espaços com grafitagens de artistas da cidade”, sugere.
A Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) ainda estuda uma data para a remoção da sujeira feita por pichadores. Chefe do Departamento de Edificações da Novacap, Luciano Humberto de Souza lembra que, apesar de terem utilizado uma tinta especial para minimizar os impactos de vandalismo, o GDF tem custos com o trabalho. “Além de solventes e outros materiais, mobilizamos uma equipe que poderia ser utilizada em outras atividades para passar o dia limpando a poluição visual”, explica.
Película
Sobre a pintura foi feita a aplicação de uma tinta que tem como principal finalidade proteger a estrutura contra agentes agressivos ao concreto e ao aço, formando uma película protetora que inibe a absorção de elementos que os danifiquem. “A proteção antipichação, nesse caso, passa a ser secundária, apesar de ser um diferencial no enfrentamento pelos problemas corriqueiros diante do excesso de vandalismo”, explica o engenheiro civil da empresa responsável pela execução da obra, Felipe Braga de Moura.
O técnico lamenta que a depreciação, entendida por ele como um ato de “desrespeito e covardia” de um grupo para com a cidade, seus moradores e comerciantes – que tiveram as vendas sacrificadas no período de baixa circulação de veículos e trânsito parcialmente interrompido. “Ver ignorado todo um planejamento do GDF e da nossa construtora para conseguir entregar um símbolo da cidade em plenas condições de uso na celebração de seus 60 anos é triste, lamentável e indignante”, afirma. Ele faz coro à voz da Brasília que insiste em se reinventar para contemplar com cidadania cada um de seus moradores, inclusive os poucos que nem se dão conta do que é ser cidadão.
Agência Brasília 

Escolas de Ceilândia entram na segunda fase de reformas



Trabalhos abrangem diferentes áreas das unidades, que aos poucos adquirem cara nova, para satisfação de alunos, professores, funcionários e comunidade

Melhorias chegarão a 17 unidades nesta segunda fase do trabalho | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília
A Coordenação Regional de Ensino (CRE) de Ceilândia iniciou um novo ciclo de reforma de escolas públicas. A nova etapa ocorre dois meses após praticamente zerada a recuperação da estrutura física de mais da metade das 97 instituições de ensino da cidade.
Nesta segunda fase, passarão por algum tipo de melhoria outras 17 unidades (veja o relatório de obras abaixo). “Nosso objetivo é chegar ao final do ano com 100% de escolas reformadas”, estima o coordenador regional, Marcos Antônio de Sousa.
Os serviços são de diferentes complexidades – desde a correção de um ou outro sanitário do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 10, obra que não demanda muito tempo, até uma pintura geral, dos corredores ao refeitório, como o serviço a ser feito na Escola Classe (EC) 68.
Conclusão a caminho
Na primeira etapa de reformas, iniciada nas férias escolares, a coordenação cumpriu a maior parte do cronograma estabelecido. De acordo com Marcos Antônio, foram reformadas 90% das 50 unidades selecionadas.
“Estamos concluindo o restante em breve. Não o fizemos porque eram obras mais complexas, como na Escola Classe 47, onde precisamos trocar todo o piso. Ou seja, cerca de 1,4 mil metros quadrados”, explica o coordenador.
O piso estava muito irregular. Além disso, era antigo demais. Que o diga a supervisora, Karla Patrícia Fernandes. Ela estudou na Escola Classe 47 há 20 anos. Naquele tempo, o chão de acesso às salas e ao pátio era revestido como os mesmos blocos de concreto.
De lá para cá, a situação veio se degradando. Uns começaram a rachar e outros cederam, desnivelando o caminho dos alunos. “Até então, nunca tinham passado por reforma”, lembra ela.
Capricho nas obras melhora a vida de estudantes nas unidades de ensino | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília
Com quase 100% do serviço pronto, agora já dá para ver a diferença. O piso de granito liso melhorou a acessibilidade dos 700 alunos do ensino fundamental, principalmente aqueles que possuem algum tipo de dificuldade de locomoção.
“Ficou muito bom. Precisava dessa reforma. A escola ganhou um novo visual”, enaltece Karla. A obra é feita com o contrato de manutenção – não será preciso empregar recursos extras.
Trabalho irretocável
Entre as unidades entregues prontas aos alunos no início das aulas, uma se destaca pela beleza e perfeição que apresentou após passar pelo serviço. A Escola Classe 34 não deve nada a qualquer unidade particular. Corredores, salas de aula e dos professores ganharam pintura, piso e, algumas, até forro de PVC. O corredor entre as salas, agora, é decorado com jardins, mesas de jogos e bancos.
Aspecto totalmente diferente de 40 anos atrás, quando a EC 34 foi construída. A diretora Margarete Joaquim da Silva, que foi aluna da escola, garante: o colégio de hoje não lembra em nada o que era no tempo em que ela estudou lá.
“O piso era todo esburacado e de bloco de concreto. Não havia copa decente, onde os funcionários pudessem tomam café, comer algo. Hoje, temos um lugar maravilhoso”, comemora.
Benfeitorias também foram possíveis graças à ajuda da comunidade | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília
Para deixar a EC 34 praticamente novinha em folha, não foi preciso muito dinheiro. Bastaram R$ 300 mil de emendas parlamentares, verba utilizada para realizar as obras, como a troca do piso, do telhado e a melhoria em um espaço de prática de esportes.
As benfeitorias também foram possíveis graças à ajuda da comunidade, que compareceu às festas juninas e deixou a sua pequena contribuição, comprando comidas típicas feitas pelos professores.
Com os recursos em mão, a direção da EC 34 iniciou as obras no fim do ano passado e agora conclui o trabalho.
“Priorizamos os estudantes e os professores, reformando o espaço de convívio deles”, conta Margarete. “A sala da direção vai esperar por uma outra oportunidade”. Quem sabe a próxima etapa, que já começou.
Veja mais na relação abaixo:
Agência Brasília 

Fila de pacientes para UTI de suporte clínico convencional é zerada



É a primeira vez na história do DF que este fato acontece. Trabalho é o resultado do esforço conjunto entre Secretaria de Saúde, Iges-DF e hospitais credenciados

Em um esforço conjunto coordenado pela Secretaria de Saúde, os 14 hospitais da rede, mais o Hospital de Base (HB), Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e rede credenciada, a fila de pacientes necessitando de UTI foi zerada. 
“Essa conquista só foi possível graças aos investimentos em saúde feitos pelo governador Ibaneis Rocha, que elegeu as pessoas como foco principal da sua gestão e o esforço de cada profissional de saúde”, destacou o Secretário de Saúde Francisco Araújo.
“A fila de regulação de pacientes é muito dinâmica e estamos trabalhando para, a partir de hoje, respondermos às demandas em 24h e nenhum paciente precise aguardar além desse tempo”, ponderou o major Petrus Sanchez, Diretor do Complexo Regulador do Distrito Federal.
Para Petrus Sanchez, é uma grande realização da saúde as filas zerarem em alguns perfis específicos –  como adulto, neonatal, pediátrico, materno, com suporte de diálise, coronariano, de cirurgia, de neurocirurgia, de oncologia e de cirurgia vascular etc.
A fila de regulação já chegou a ter mais de 160 pacientes e muitos entravam na Justiça para tentar uma vaga. Em situações mais graves, alguns chegaram a morrer sem conseguir uma vaga, mesmo em estado gravíssimo e/ou com decisão judicial.
Com informações da Secretaria de Saúde/DF
AGÊNCIA BRASÍLIA

Idosos precisam se manter ativos durante quarentena


Idosos em Quarentena - Veja Dicas - Instituto Pinheiro

Exercícios físicos e independência nas tarefas de rotina ajudam a preservar a saúde das pessoas com mais idade

“Em outra realidade, estaríamos incentivando os idosos a buscarem atividades em grupo, se manterem em movimento”, comenta a técnica distrital de Fisioterapia da Secretaria de Saúde Raquel Andrade Sousa. “No entanto, devido à pandemia, é necessário ficar em casa. Mas não quer dizer que as necessidades mudaram”, alerta ela. 
Raquel reforça que é de extrema importância que os idosos mantenham a independência nas tarefas do cotidiano. Segundo ela, a prática regular de exercícios físicos, associada a uma dieta adequada, garantem a manutenção da massa muscular e da força muscular e podem assegurar melhor qualidade de vida aos idosos.
O fisioterapeuta da Policlínica de Taguatinga Hudson Pinheiro orienta que a atividade física seja realizada por, pelo menos, 150 minutos semanais – podendo ser divididos em duas ou três vezes por semana, ou até mesmo diariamente. “A recomendação é necessária para prevenir a fraqueza muscular, que pode gerar prejuízo na independência funcional e qualidade de vida do indivíduo”, diz.
O profissional gravou um vídeo ensinando alguns exercícios que os idosos podem fazer em casa, para ajudar na mobilidade, força, relaxamento de coluna. O conteúdo está disponível no Instagram da Secretaria de Saúde (@secsaudedf) e pode orientar a prática de atividade em casa.
Além das atividades que fazem bem ao corpo, a mente também precisa estar sã. Por isso, a terapeuta ocupacional Ângela Sacramento destaca a importância da rotina para os idosos. 
“Nesta reorganização da rotina, é importante ter atividades de três eixos: atividades de autocuidado, como higiene, alimentação; atividades produtivas como de uso internet, exercícios físicos, cuidados dos afazeres domésticos; e, por fim, atividade de lazer”, elenca.
Ela orienta, ainda, que é preciso estipular horário e tempo para se atualizar com noticiário, de forma que não utilize grande parte do tempo somente com as notícias. “Esta orientação visa ter um cuidado com a saúde mental, minimizando sentimentos de medo, ansiedade e desesperança”, finaliza.
Com informações da Secretaria de Saúde/DF


Ícone da música sertaneja, João Mulato morre aos 72 anos




O artista morreu, aos 72 anos, de câncer generalizado

Ícone da música sertaneja, João Mulato morre aos 72 anos
Notícias ao Minuto Brasil
22/04/20 08:30 ‧ HÁ 10 MINS POR FOLHAPRESS
CULTURA LUTO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O cantor, compositor e violeiro Wilson Leôncio de Melo, que ficou nacionalmente conhecido como João Mulato, era metódico e perfeccionista. Não admitia erros. A busca pela perfeição o levou a ser considerado o mestre da viola.
 
A carreira teve início em 1970. O primeiro parceiro foi Domingos Miguel dos Santos, o Bambico, mas também tocou ao lado de outros nomes como Tião Carreiro e a dupla Tonico & Tinoco.
Amigo há 40 anos, o apresentador de TV Oneir Aparecido Caçador, 70, conta que João chegou a gravar a mesma entrevista cinco vezes. "E por ser tão perfeccionista teve vários parceiros ao longo da carreira."
Mesmo com pouco estudo, foi um gênio. Escreveu a maior parte das canções que interpretou.
"Diferente de muitas duplas que vemos por aí, João era a segunda voz marcante, com qualidade e musicalidade, e tocava viola com a mão esquerda. Foi o primeiro violeiro canhoto a inverter a sequência das notas na viola caipira", diz Oneir.
João Mulato nasceu em Passos (MG), mas atualmente morava em Bauru (329 km de SP).
"O João ouvia mais que falava, era brincalhão e sorria ao tocar viola. Ele levou um pedaço da nossa bandeira; deixou um buraco. Gostaria que meus netos tivessem aula de viola com o João. Ele faz parte da elite dos cantores, compositores e violeiros brasileiros", afirma Oneir.
Wilson Leôncio de Melo ou João Mulato morreu nesta segunda-feira (20), aos 72 anos, de câncer generalizado.
Cultura ao minuto 

Live de Sandy & Junior bate recorde de doações e bomba na web




A live contou com mais de 2,5 milhões acessos simultâneos no YouTube

Live de Sandy & Junior bate recorde de doações e bomba na web
Notícias ao Minuto Brasil
22/04/20 07:50 ‧ HÁ 36 MINS POR NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL
FAMA SUCESSO
Na noite desta terça-feira (21), a dupla Sandy & Junior realizou uma live para arrecadar doações de alimentos para famílias necessitadas que sofrem com a pandemia do novo coronavírus. A apresentação bateu recorde ao conseguir arrecadar 1,2 mil toneladas de alimentos. Além disso, os irmão ainda conseguiram um milhão de testes para a Covid-19.

No YouTube, a live contou com mais de 2,5 milhões acessos simultâneos e teve mais de 19 milhões de views apenas 6 horas após a apresentação. Com a repercussão da apresentação, o show durou 2 horas e meia. A live, com cenário e arranjos musicais improvisados, teve a participação de Xororó, Noely (mãe da dupla), Mônica (mulher de Júnior), Lucas (marido de Sandy). O ator Rodrigo Santoro participou por telefone.

Bleekemolen is tired of panic: "Set everything right for 2021"



22-04-2020 11:50
 
by Editorial Team
GENERAL
Bleekemolen is tired of panic: Set everything right for 2021

The eyes are on a season start in Austria at the beginning of July, but an official approval has yet to come. After this race there might be several races at Silverstone, so that the Formula 1 season will start in any case. But with an official approval or not, the uncertainty about the coronavirus remains. Putting a line on the current season is therefore better, thinks Michael Bleekemolen.

Year Lost

In the Holland it is not allowed to organize large events until September 1st and until then no Grand Prix can take place in Zandvoort. In conversation with GPUpdate.net former F1-driver Bleekemolen says not to expect that there will be another Dutch Grand Prix this year. At the same time he suggests another 'solution': see the year as lost and give up.
"What I think they should do: just forget the whole year. That goes for many more sports by the way". He also argues that one should stop constantly expressing new ideas and solutions, because that comes across as somewhat panicky. "Also stop with all those panic things they're doing right now. I hear messages about four races in a row in Europe, but it's not just about emotion, it's also about money".
"The decisions are made by accountants and lawyers who don't have much to do with the sport. They have to make it round so the insurance companies don't say, "You stopped yourselves, that's what's behind it."

Focus on 2021

As long as COVID-19 continues to pose a risk, every decision is taken with uncertainty, which, according to Bleekemolen, does not make any headway. "One cannot say: 'we'll go to France and then there', they don't know at all what developments are taking place in the medical field." In other words, it is totally unpredictable.
Several races in Austria are among the options, as long as they take place behind closed doors. That in itself is a nice solution, but the question is whether something like this also works in other countries. Bleekemolen doubts that and finally says: "Set everything right for 2021", so leave 2020 for what it is.