Serão 197 leitos disponíveis para atendimento a pacientes com Covid-19
AGÊNCIA BRASÍLIA
A Secretaria de Saúde assinou o contrato emergencial de serviço de gestão integrada de 173 leitos de enfermaria adulto sem suporte de oxigenoterapia, mais 20 leitos de suporte avançado e quatro leitos de emergência a serem estruturados no hospital de campanha que está sendo montado no estádio Mané Garrincha, totalizando 197 leitos.
O contrato prevê a locação de equipamentos, gerenciamento técnico, assistência médica e multiprofissional, de forma ininterrupta, com manutenção e insumos necessários para o funcionamento dos equipamentos, incluindo computadores e impressoras, e atendimento dos pacientes com medicamentos, materiais, alimentação.
A diária por leito, ficou no valor de R$ 2.240,55, sendo R$ 79 milhões o total da contratação para o período de seis meses, com todo o fornecimento de equipamentos, insumos e mão de obra.
“Importa destacar que, ao final do contrato, os bens e equipamentos contemplados neste contrato serão incorporados ao patrimônio da Secretaria de Saúde e passam a ser propriedade da pasta”, frisa o Subsecretário de Administração Geral, Iohan Struck.
Contrato prevê manutenção predial para o funcionamento de 86 leitos de terapia intensiva e 20 leitos de retaguarda
AGÊNCIA BRASÍLIA
A Secretaria de Saúde abriu prazo para recebimento de propostas de empresas interessadas em prestar serviços de manutenção predial para o funcionamento de 86 leitos de terapia intensiva e 20 leitos de retaguarda no Centro Médico da Polícia Militar para o enfrentamento do Covid-19.
As empresas têm até as 10h do dia 23 de abril de 2020 para envio das propostas e documentações de habilitação. O projeto básico e o ofício de convocação podem ser solicitados pelo e-mail: “dispensadelicitacao.sesdf@gmail.com”
“Os serviços incluem manutenção da infraestrutura e instalações existente, de forma ininterrupta, no período de 180 dias, e construção de abrigo de recipientes de resíduos, no sentido de permitir o funcionamento dos leitos. O projeto é de suma importância para a população do DF, pois, com essas ações a SES ampliará mais ainda a oferta de leitos de UTI para o SUS”, explica o Subsecretário de Administração Geral, Iohan Struck.
Secretaria abriu processo para receber propostas de empresas de instalação e manutenção
AGÊNCIA BRASÍLIA
O sistema de climatização do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) vai passar por modernização. O processo para o recebimento de proposta de empresas interessadas em prestar o serviço, publicado em Diário Oficial extra desta segunda-feira (20), está aberto e vai até as 15h do dia 23 de abril de 2020. Tanto as propostas quanto a solicitação do ofício de convocação e o projeto básico devem ser enviados para o e-maildispensadelicitacao.sesdf@gmail.com.
“O sistema de ar-condicionado do hospital está obsoleto há anos. Como não é possível trocar todo ele porque implicaria em mexer na estrutura do Hran, pois o sistema é embutido nas lajes e causaria impacto na operação da unidade, vamos promover a modernização, fazendo uma solução híbrida, instalando novas máquinas e interligando parte do sistema que ainda funciona”, explica o subsecretário de Infraestrutura, Isaque Albuquerque.
O valor estimado para o serviço é de R$ 630 mil e as mudanças começarão tão logo o contrato com a empresa vencedora seja assinado. As manutenções posteriores serão feitas pela mesma empresa contratada, ao custo estimado de R$ 80 mil.
Segundo Isaque Albuquerque, essa modernização é extremamente necessária, principalmente neste período de enfrentamento ao coronavírus. “Hoje, o espaço reservado ao tratamento de pacientes com a covid-19 faz a renovação do ar e a climatização com exaustores e aparelhos tipo Split. Porém, ele não alcança todo o hospital, o que será possível com a modernização proposta”, complementa.
Apesar do período conturbado, os representantes diplomáticos fizeram questão de homenagear a capital federal. Assista aos vídeos.
AGÊNCIA BRASÍLIA
Quem fez aniversário nos últimos 30 dias dificilmente esquecerá as circunstâncias da celebração neste 2020, quando as regras de isolamento social fizeram com que houvesse mais mensagens eletrônicas e menos abraços. Para muitos, foi o primeiro “parabéns” por videoconferência, enquanto outros perceberam a importância de se comer um bolo na companhia de suas famílias, um presente que não se pode comprar.
Com nossa cidade não é diferente. O 21 de abril, normalmente marcado por inúmeros espetáculos sob um céu azul, foi obrigado a se resguardar este ano por conta da pandemia de Covid-19. Nem por isso poderíamos perder a oportunidade de homenagear Brasília pelo seu 60 o aniversário.
A capital de um país carrega em si o privilégio e a responsabilidade de representar seu povo perante o mundo, ao tempo que abriga os representantes de outras nações. É por meio do ofício diplomático que acontecem as mais importantes comunicações entre países, e é na capital que se manifesta o diálogo que, em tempos difíceis como os atuais, se faz cada vez mais urgente.
Assim, foram os embaixadores residentes na nossa cidade que, em meio a reuniões virtuais em prol de soluções para a pandemia, reservaram alguns momentos em suas agendas para manifestar seu carinho à Brasilia, que os acolhe. A campanha “Parabéns, Brasília”, realizada pelo Escritório de Assuntos Internacionais do Governo do Distrito Federal em parceria com a Secretaria de Cultura e a Agência Brasília, reúne as felicitações endereçadas aos brasilienses por 60 chefes de missão em suas línguas maternas. São palavras que, simbolicamente, resumem em poucos segundos o sentimento de companheirismo que une tantas nações, e que tão bem caracteriza esta cidade como uma das mais internacionais do planeta.
Longe de significar desunião, este período de isolamento nos mostra a importância de trabalharmos juntos por uma só causa, e nos aproxima, paradoxalmente, até das mais distantes sociedades. Quem sabe, se procurarmos trabalhar com mais união no dia-a-dia, seremos capazes de replicar grandes feitos, como a construção de nossa cidade, e não precisaremos mais adiar tantos abraços quando surgirem os próximos desafios. Aos ventos que hão de vir!
Assista aos videos:
Vídeo 1
Vídeo 2
Vídeo 3
*Com informações do Escritório de Assuntos Internacionais do Governo do Distrito Federal
Restrita ao público, missa na Catedral de Brasília abriu as comemorações do aniversário da capital pedindo fé e confiança no combate ao coronavírus e fraternidade entre a população
IAN FERRAZ, DA AGÊNCIA BRASÍLIA
Foto: Renato Alves / Agência Brasília
Uma missa na Catedral Metropolitana Nossa Senhora de Aparecida, em Brasília, abriu as comemorações do aniversário de 60 anos da capital do país. A liturgia foi celebrada para um público restrito devido às medidas adotadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) no combate à pandemia provocada pelo coronavírus (Covid-19).
A cerimônia contou com a presença do governador Ibaneis Rocha e da primeira-dama Mayara Noronha Rocha; do vice-governador Paco Britto e da vice-primeira dama Ana Paula Hoff; e do líder da Unidade de Assuntos Religiosos do GDF, Kildare Meira.
As festividades do aniversário de 60 anos de Brasília foram canceladas devido à pandemia. Assim, a missa na Catedral não pode ser aberta ao público. Ela foi conduzida pelo arcebispo de Brasília, Dom Sérgio da Rocha.
“Agradecer a generosidade com que a Arquidiocese nos recebe sempre. Nesse momento que a cidade e o Brasil passam por essa dificuldade nada mais importante do que celebrar o aniversário da cidade com orações e pedindo bênçãos para que Brasília e todo o país possam rezar pelas pessoas acometidas pelo vírus e aqueles que combatem a virose. É um momento de agradecimento por tudo o que Brasília representa para o povo brasileiro”, destacou o governador Ibaneis Rocha.
O chefe do Executivo também afirmou que os templos religiosos serão abertos quando houver segurança para tal medida. “Estamos conversando com todos os religiosos e estabelecendo critérios que, se adotados, em breve poderemos ter todos os templos funcionando com segurança”, explicou.
Durante a missa, o arcebispo Dom Sérgio da Rocha destacou a importância da fé nos tempos atuais e parabenizou Brasília pelo aniversário. “Estamos louvando os 60 anos da capital e os 60 anos da Arquidiocese de Brasília. Agradecemos a Deus e a todos aqueles que têm construído a história da nossa cidade. De um modo especial expressamos louvor pelos esforços que têm sido feito contra a pandemia [do coronavírus]”, pontuou.
São mais 957,15 metros de novos passeios na região, um investimento superior a R$ 200 mil
JÉSSICA ANTUNES, DA AGÊNCIA BRASÍLIA
Foto: Paulo H Carvalho / Agência Brasília
Já estão 90% executadas as novas calçadas construídas na QNO 6, em Ceilândia. Com um investimento de R$ 207,6 mil, o Governo do Distrito Federal atende a uma demanda da comunidade. São 957,15 metros de extensão de passeios implantados em uma área de quase dois mil metros quadrados. A previsão é que tudo seja entregue ainda nesta semana.
“Estamos na fase final desse projeto, quase acabando. A finalização, porém, vai depender da ajuda da chuva”, explica o diretor de Urbanização da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), Sérgio Lemos. Ele conta que as etapas são liberadas conforme as execuções, mas só considera a obra entregue após tudo ser construído. Depois dos trabalhos de quarta-feira (22), restará a implementação em apenas um retorno.
A professora Manoela Garcia, de 30 anos, comemora as construções da nova via para pedestres. “Qualquer melhoria que chegue para a nossa região é motivo de celebrar. Para quem anda a pé, ter calçadas para caminhar com segurança é muito importante”, diz. Mãe de uma bebê de colo, ela também se preocupa com acessibilidade: “será possível passear com ela sem sustos”.
Administrador regional de Ceilândia, Marcelo da Cunha conta que a intervenção é demanda antiga da população, que reivindicou por melhores condições de passeios na região. Entre reformas, reconstruções e essas novas construídas na QNO 6, a intenção é melhorar a infraestrutura da cidade.
“Calçadas de qualidade dão mais segurança, acessibilidade e mobilidade aos moradores. Facilitam o acesso, dão aos pedestres um lugar seguro para caminhar e dão qualidade de vida às pessoas com deficiência São fundamentais para uma cidade”, afirma o administrador.
Combate aos buracos
Enquanto isso, Ceilândia segue no enfrentamento aos buracos – uma das prioridades para manutenção das cidades. Desde o ano passado, mais de 25 mil toneladas de massa asfáltica foram utilizadas para tapar buracos no asfalto da cidade, vinculadas a dois contratos. Uma equipe de 14 pessoas circula pela região diariamente para reparar danos da pavimentação da maior região administrativa da capital.
Segundo Sérgio Lemos, as ações também ocorrem na QNO. “Trabalhamos sob demanda da administração regional, com equipe terceirizada, para dar conta de toda a área e entregar um serviço de qualidade à população”, diz. Os pontos prioritários são definidos considerando as demandas da população via Ouvidoria (162), enviadas por líderes comunitários ou identificados pelo próprio órgão, a exemplo das vias M1 e M3 Norte, da avenida P2 no P Norte e na QNO 09/11 do Setor O.
“Eu desenho desde sempre, mas em Brasília, quando eu tinha uns 9 anos, fui aluno da Escola de Criatividade da Biblioteca Infantil 104/304 Sul e foi lá que eu vi que o que eu gostava de fazer”
GIZELLA RODRIGUES, DA AGÊNCIA BRASÍLIA
Em homenagem à capital federal, formada por gente de todos os cantos, a Agência Brasília vem publicando, diariamente, depoimentos de pessoas que declaram seu amor à cidade. Este artigo encerra a série, comemorando os 60 anos da capital federal, completados nesta terça (21).
“Nasci em Brasília em 1965; morei na 708, 309, tudo Sul, apesar de amar a parte norte da cidade. Mas, naquela época, a Asa Norte era vazia, já tinha alguns prédios construídos, mas eram poucos, as quadras não estavam completas.
Morei em Brasília até os 18, 19 anos. Fiz um ano de agronomia na UnB, mas aí falei: ‘eu preciso trabalhar com alguma coisa ligada a artes visuais’. Aí fui para o Rio de Janeiro e estudei na Escola Superior de Desenho Industrial. E acabei ficando lá por 30 anos.
Eu já escrevi livros que foram ilustrados por outras pessoas, ilustrei livros de outras pessoas, escrevi e ilustrei meus próprios livros. Tem de tudo. Também faço teatro. Comecei a ganhar prêmios, da Fundação Nacional do Livro Infanto-Juvenil; os prêmios Jabuti, que foram dez; aí vem o prêmio internacional, o Hans Christian Andersen, considerado o Prêmio Nobel da Literatura Infantil e Juvenil. Fui o primeiro latino-americano a ganhar o prêmio na categoria Ilustrador.
Eu desenho desde sempre, mas em Brasília, quando eu tinha uns 9 anos, fui aluno da Escola de Criatividade da Biblioteca Infantil 104/304 Sul, e foi lá que eu vi que o que eu gostava de fazer – de transitar pelas fronteiras da arte sem pedir licença, digamos assim – era possível.
Aquele lugar pra mim era um paraíso. Depois que eu fui entender a filosofia da escolinha, de incentivar a imaginação das crianças. Primeiro que a escola é dentro de uma biblioteca, a referência sempre era o livro, tudo partia dele. Mas o leitor era entendido como um autor-participativo. Lá a criança tem voz.
Os professores, que têm formação em educação da arte, estimulavam muito uma arte sem fronteiras. A gente entendia que o teatro era uma arte narrativa que envolvia a arte visual, verbal, sonora e tudo era possível dentro de uma vanguarda de ensino artístico. A gente chegava lá, pegava um livro, e a partir dele criávamos diferentes expressões de arte. Um livro que falasse, por exemplo, sobre o Cerrado. Era o ponto de partida para que a criança criasse. O livro podia virar uma peça de teatro, uma pintura, esculturas…
A Escola de Criatividade é tão importante para mim, que eu sempre falo dela onde vou. É um exemplo do Brasil para o mundo, uma escola pública que faz um trabalho incrível. Ela precisa se multiplicar como conceito.
“A Escola de Criatividade (...) é um exemplo do Brasil para o mundo, uma escola pública que faz um trabalho incrível. Ela precisa se multiplicar como conceito”
“Saí de Brasília, mas Brasília nunca saiu de mim, eu acho. Eu escrevi um livro que ganhou diversos prêmios, que fala sobre a nossa infância em Brasília, minha e dos meus irmãos. Clarice é uma menina, mas tem muita coisa minha, da minha irmã e muita coisa inventada, claro. O limite entre a ficção e a realidade é muito sutil. Digo que as coisas mais loucas do livro aconteceram de verdade. As coisas normais foram inventadas. Gente jogando livro no Lago Paranoá, da Ponte do Bragueto, porque eram considerados subversivos e as pessoas eram presas e mortas por causa disso.O contexto era de uma cidade estranha, em todos os sentidos, inclusive no bom pra mim, porque é uma cidade que podia ser inventada. Isso cria um artista estranho e toda a estranheza na arte é bem-vinda. Um projeto de cidade cultural novo, sendo criado, no qual crescemos, permitiu que a gente pudesse criar nossos próprios mitos. Brasília é uma cidade da utopia, mas o contexto era distópico. Em meio a uma ditadura militar, sem entender o que era dito, principalmente para as crianças. A gente ouvia as coisas de rabo de orelha.
Eu digo que Brasília formou uma geração de leitores visuais que aprendeu a ler, em silêncio, a forma da cidade, as curvas do Niemeyer, as obras de Athos Bulcão, os jardins de Burle Marx em uma época que a produção artística no Brasil estava muito calada. Todos os artistas de Brasília têm uma relação com a paisagem da cidade, e eu não falo somente dos jardins, mas do cenário urbano.
Para muitas pessoas de Brasília, essa relação com a paisagem é muito importante. A sensação é que Brasília tem espaço suficiente para a gente caminhar e pensar, como acontecia nos jardins na época da aristocracia.
Passei 30 anos no Rio, ainda temos um apartamento no Leblon. Mas hoje vivo entre o Rio, Brasília, onde mora toda a minha família, e Caxias do Sul [RS], porque sou casado com o Volnei Canônica [especialista em literatura infantil e juvenil pela Universidade de Caxias do Sul] e a gente tem um projeto de leitura no Instituto de Leitura Quindim, que fica no Sul. Acho que quem nasce em Brasília fica meio preso à cidade, no jeito de pensar. O artista de Brasília leva a cidade com ele.
“Acho que quem nasce em Brasília fica meio preso à cidade, no jeito de pensar. O artista de Brasília leva a cidade com ele”
Brasília não sai da gente, e eu sempre precisei voltar nesses 30 anos morando no Rio. Meu jeito de criar estava muito ligado à cidade. Brasília é uma cidade linda, mas não é só a beleza que interessa ao artista, mas a estranheza.
Às vezes eu vejo as pessoas falarem de Brasília como se Brasília não fosse Brasil; existe muito a ideia de ilha da fantasia, falam de Brasília como se fosse uma coisa ruim. Mas essas pessoas se esquecem que Brasília é construída a partir de uma utopia de país, por pessoas de todo o país. A construção de uma cidade no meio do Cerrado podia dar muito errado, né? Existem cidades que foram criadas e são um horror, porque não chamaram o Niemeyer, o Lucio Costa, um Darcy Ribeiro, o Anísio Teixeira.”
* Roger Mello, 54 anos, escritor e ilustrador de livros infantis, vive entre Brasília, Rio de Janeiro e Caxias do Sul (RS)
Depoimento concedido à jornalista Gizella Rodrigues
Governador Ibaneis Rocha acompanhou testagem da população no Estádio Mané Garrincha e no Parque da Cidade no primeiro dia de exames em massa
IAN FERRAZ, DA AGÊNCIA BRASÍLIA
| Foto: Renato Alves / Agência Brasília
Teve início nesta terça-feira (21) a testagem gratuita para coronavírus (Covid-19) na população do Distrito Federal, por meio do serviço de drive thru. Pela manhã, o governador Ibaneis Rocha acompanhou os exames em dois locais de atendimento no estádio Mané Garrincha e no Parque da Cidade. Ele aproveitou para conversar com a população sobre as medidas adotadas no combate à pandemia e verificar o andamento do serviço.
“Vamos começar com esses 100 mil testes, que representam em torno de 5% da população do DF”, disse. “Até o final de maio, queremos fazer aproximadamente 450 mil testes, o que significa mais de 15% da população do DF examinada. Teste em massa não é testar todo mundo, e sim testar um grande número de pessoas para termos cada vez mais segurança nas medidas que vamos tomar.”
A modalidade adotada pelo GDF tem como objetivo evitar aglomerações e, consequentemente, reduzir a transmissão do coronavírus. Entenda, abaixo, como é feito o teste, quem deve fazê-lo e onde realizá-lo.
A testagem
Todas as pessoas que forem aos locais de atendimento serão cadastradas na entrada do drive thru e passarão por triagem de temperatura, por meio de câmera térmica, feita pelo Corpo de Bombeiros. Aqueles que não apresentarem sintomas não farão a testagem.
O atendimento é feito por ordem de chegada, dentro do veículo, sendo proibido descer sem orientação da equipe de saúde. Também é recomendado que a população utilize máscaras faciais desde a saída de suas residências, e que cada carro tenha, no máximo, quatro pessoas.
| Foto: Renato Alves / Agência Brasília
Todos os profissionais de saúde e de apoio utilizarão equipamentos de proteção individual (EPIs) em todas as etapas do atendimento de drive thru. A medida é para dar ainda mais segurança no serviço.
Tipos de teste
Quem comparecer aos locais de teste rápido fará exames exclusivamente para detectar a presença ou não do coronavírus. Há dois tipos de exame, o de teste sanguíneo e o teste swab.
Teste sanguíneo: coleta-se uma gota de sangue, a exemplo da medição de glicemia (taxa de açúcar no sangue). A partir dessa amostra, é possível detectar a presença de anticorpos (IgG e IgM), que são defesas produzidas pelo corpo humano contra o vírus que causa a Covid-19. O resultado sai em até 30 minutos e será fornecido ao usuário logo após a coleta.
Teste swab: coleta-se material da garganta e do nariz do paciente, por meio de um cotonete (swab) analisado em laboratório. O resultado sai em até 48 horas, liberado pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF).
Todos os casos confirmados nos locais de atendimento devem ser notificados.
Quem deve fazer o teste rápido?
Em um primeiro momento, os exames estão concentrados em áreas do Plano Piloto e de Águas Claras. As duas regiões administrativas são as que apresentam mais registros da doença no DF.
Os atendimentos serão feitos de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, nos locais específicos das duas regiões administrativas (veja abaixo onde fazer).
O grupo prioritário para testagem será das pessoas com sintomas de gripe, como o de febre, por exemplo. Assim, é importante que essas pessoas estejam com sintomas há sete dias, no mínimo, de acordo com especificações técnicas dos fabricantes dos testes.
Todos os usuários devem levar documento de identificação e comprovante de residência.
Onde fazer o teste
Estádio Mané Garrincha (em frente ao posto 13 – SRPN/Asa Norte, Plano Piloto)
Parque da Cidade (Estacionamentos 4, 6, 11 e 13)
Unieuro Águas Claras (Avenida das Castanheiras, Lote 3700, Águas Claras)
Uniplan Águas Claras (Avenida das Castanheiras, Águas Claras)
Residência Oficial de Águas Claras (EPTG, s/nº, Águas Claras)
A previsão é de que mais pontos de testagem sejam abertos nos próximos dias.
Objetivo é propor e conduzir estratégias com base em tecnologias digitais e infraestrutura de suporte às unidades de saúde
AGÊNCIA BRASÍLIA *
Foi publicada, no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta segunda-feira (20), a portaria que cria o Comitê Científico Operacional de Estratégias de Enfrentamento à Covid-19. O objetivo é propor e conduzir estratégias de integração para ações de atenção e de vigilância à saúde no enfrentamento à doença, com base em tecnologias digitais e infraestrutura de suporte às pessoas e aos estabelecimentos de saúde.
O grupo é composto pelo subsecretário de Atenção à Saúde, Luciano Agrizzi, que coordena o comitê; o diretor do Laboratório Central (Lacen), Jorge Antônio Chamon; o subsecretário de Vigilância à Saúde, Eduardo Hage; a subsecretária de Planejamento em Saúde, Christiane Braga, e o chefe da assessoria de Gestão Estratégica e Projetos, Carlos Spezia.
A Secretaria de Saúde (SES) atuará em parceria com o Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal (Iges-DF), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Universidade de Brasília (UnB), que também fazem parte do comitê.
Ações compartilhadas
“Este comitê foi instituído para traçar estratégias de forma científica e compartilhada com instituições de renome no âmbito acadêmico”, explica Luciano Agrizzi. “É uma força-tarefa com vários setores da saúde com expertise em ações integradas e combate a endemias.”
Ele destaca que a ideia é coordenar as ações de forma técnico-científica e traçar as melhores estratégias para o fortalecimento da saúde em todos os níveis de atenção. “[O objetivo] é promover as melhores ações, de forma célere e adequada para enfrentar a Covid-19 e ajudar a população nessa conjuntura. É visualizar o cenário e se antecipar”, conclui.
Entre as competências do comitê previstas na portaria, estão coordenar as ações de apoio científico para o estabelecimento das estratégias no âmbito da SES e do Iges-DF; supervisionar as infraestruturas de integração e o uso de informações e inteligência epidemiológica no enfrentamento da Covid-19 e orientar a alocação de suporte técnico e material às unidades de saúde.
21/04/20 21:53 ‧ HÁ 9 MINS POR NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL
FAMA LUTO NO JORNALISMO
Morreu na tarde desta terça-feira (21), o jornalista Roberto Fernandes, da TV Mirante, afiliada da Tv Globo no Maranhão. Roberto faleceu em decorrência de complicações da Covid-19. Ele estava internado desde o dia 23 de março no Hospital UDI em São Luís e chegou a ficar vários dias entubado.