terça-feira, 21 de abril de 2020

Primeiro dia de testagem em massa detecta 46 pacientes com a Covid-19



Foram realizados, ao todo, 3.196 testes em cinco locais do Plano Piloto e de Águas Claras

| Foto: Geovana Albuquerque / Agência Saúde
O primeiro dia da testagem em massa para Covid-19, no Distrito Federal, por meio do sistema drive thru, testou 3.196 pessoas nesta terça-feira (21). Do total de testes realizados, 46 testaram positivos para a doença. O atendimento ocorreu por ordem de chegada e, para evitar aglomerações, a população foi atendida dentro dos veículos.
Todos passaram por triagem de temperatura realizada pelo Corpo de Bombeiros, que utiliza câmeras térmicas. Em seguida, a testagem é feita com uma simples coleta da gota de sangue do usuário.
O resultado sai em até 30 minutos e é fornecido logo após a aplicação. Aqueles que não apresentavam sintomas não fizeram a testagem.
O secretário de Saúde, Francisco Araújo, considera uma etapa importante “essa ampliação da testagem porque Brasília tomou todas as providência, antecipadamente, para enfrentarmos o coronavírus e propiciar assistência adequada às vítimas da Covid-19”.
Em casos mais graves, o paciente diagnosticado pode ser direcionado ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran), referência em atendimento para a Covid-19.
Os pontos escolhidos foram o Estádio Mané Garrincha; os estacionamentos 4, 6, 11 e 13 do Parque da Cidade; a Residência Oficial do Governador; e as universidades Unieuro e Uniplan, em Águas Claras.
O serviço está disponível de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, nos pontos determinados pela pasta. A expectativa é de que mais locais sejam abertos nos próximos dias. Para quem compareça aos locais de testagem, é necessário levar documento de identidade e comprovante de residência.

* Com informações da Secretaria de Saúde
AGÊNCIA BRASÍLIA

Cristiano Ronaldo manda presentes e emociona cantor Luan Santana




Atacante português da Juventus e músico brasileiro se conheceram em novembro durante uma viagem do sertanejo para a Itália e viraram amigos

 A- A+
Cristiano Ronaldo surpreendeu o cantor Luan Santana

Cristiano Ronaldo surpreendeu o cantor Luan Santana

Lance
Nesta segunda-feira (20), Luan Santana foi surpreendido em sua casa, ao receber presentes do seu grande ídolo do futebol: Cristiano Ronaldo.
O cantor, que se encontrou com o craque em novembro, em Turim, na Itália, no estádio do Juventus, durante uma viagem de férias, confessou em suas redes sociais ter se emocionado quando recebeu o kit completo da marca do jogador.
"Galera, não estou conseguindo segurar a emoção porque recebi um presente que vocês não acreditam. Pra mim é o maior ídolo do mundo. Um dos caras que mais admiro, um dos caras mais talentosos do mundo. Me mandou um presente e quero abrir junto com vocês. Se preparem. Com vocês, Cristiano Ronaldo", diz Luan, antes de abrir a caixa.
Luan compartilhou o momento de felicidade com os fãs e sua noiva, Jade Magalhães, que filmou tudo. Entre os mimos, Luan foi presenteado com calças jeans, perfumes, cuecas, ray bans, meias e uma bolsa personalizada. Como fã, amigo e admirador do futebol de Cristiano ele agradeceu.
"Obrigado, mesmo. Quando essa caixa chegou aqui em casa, eu tremi. Obrigado de coração. Sou um grande admirador, você sabe disso. Grande fã seu. Beijo para você e para sua família linda. Obrigado por tudo o que você faz pelo nosso futebol mundial", finalizou Luan.
Hoje (21), Cristiano Ronaldo compartilhou em suas redes sociais pessoais os vídeos postados por Luan e ainda deixou uma pequena mensagem para o sertanejo.
"Espero que tenha gostado da surpresa", afirmou CR7.
Veja onde andam 20 reforços do São Paulo que talvez você nem lembre

Veja onde andam 20 reforços do São Paulo que talvez você nem ...

Nem toda contratação feita pelo clube é reforço, pois nem todos que chegam acabam marcando seus nomes na história da agremiação. Não é diferente com o São Paulo, que agregou muitos atletas nos últimos anos, mas alguns nem são lembrados. Veja na galeria a seguir 20 reforços "esquecidos" do Tricolor:
Foto: Lance! Galerias
R7

Brasília, completa 60 anos sem festa de aniversário

BRASIL
Foto: Pedro Paulo/ Jornal Central Brasil

Brasília completa hoje 60 anos de sua fundação  por Juscelino Kubitschek. Mas em decorrência  do isolamento social em tempos de coronavírus, o governador Ibaneis adiou as comemorações públicas — os shows populares iriam consumir R$ 3 milhões do dinheiro público e provocar aglomerações.

Até nesta última segunda-feira(20), o DF registrava 24 mortes por Covid-19 e 872 casos confirmados. O governador Ibaneis Rocha pretende  extender gradativamente  o isolamento social até  início de maio.

Por Odaíse Amorim / Jornal Central Brasil


segunda-feira, 20 de abril de 2020

Petróleo para maio vira pó em NY, enquanto o Ibovespa vira e sobe

MUNDO

Dia histórico: com estoques cheios por causa da baixa demanda trazida pela pandemia de coronavírus, compradores nos EUA se desfazem de opções de compra para maio, e preços derretem mais de 100% um dia antes do vencimento dos contratos






Atirador mata ao menos 16 pessoas no Canadá no pior caso de assassinato em massa do país em 30 anos

MUNDO

Episódio acontece em meio a pandemia do coronavírus, que contabiliza cerca de 1.500 mortes no país


Um membro da Polícia Real Montada em Portapique, no Canadá, onde um homem matou mais de dez pessoas - John Morris/Reuters


Um homem armado na província canadense de Nova Escócia matou neste domingo (19) ao menos 16 pessoas, incluindo uma policial, em uma ação que se estendeu por mais de 12 horas, segundo autoridades.


O pior caso de assassinato em massa do país em 30 anos ocorre em meio à pandemia do coronavírus, que matou ao menos 150 mil pessoas no mundo—e contabiliza cerca de 1.500 mortes no Canadá.A Polícia Real Montada do Canadá informou que Gabriel Wortman, 51, fez alterações em seu veículo para que parecesse um carro de polícia e atirou em pessoas em vários locais da província.Até a noite deste domingo (19), autoridades ainda tentavam confirmar o número total de mortos e afirmavam desconhecer a motivação do crime.A polícia declarou que Wortman está morto, mas não confirmou se ele havia sido baleado por forças de segurança, como afirmou uma reportagem no domingo.

“É um dia devastador para a Nova Escócia, que ficará gravado na memória por muitos anos dessa forma”, disse Lee Bergerman, comandante da Polícia Real Montada.O massacre é o pior desde que um homem armado matou 15 pessoas em Montreal em dezembro de 1989. Um homem que dirigia uma van matou deliberadamente dez pessoas em Toronto, em 2018.Tiroteios em massa são relativamente raros no Canadá, que tem leis mais rígidas de controle de armas do que os Estados Unidos.A polícia afirma que descobriu uma série de corpos neste domingo depois de ser chamada para averiguar disparos feitos em uma casa na pequena cidade costeira de Portapique, cerca de 130 km ao norte da capital da província, Halifax.“Quando a polícia chegou ao local, localizou várias pessoas feridas dentro e fora da casa”, disse Chris Leather, oficial de operações criminais da Polícia Real Montada do Canadá. Prédios da cidade estavam em chamas, e a polícia trocou tiros com Wortman.



Ele foi visto vestindo um uniforme da polícia, mas não se sabe se ele estava disfarçado de policial quando os assassinatos ocorreram. O premiê canadense, Justin Trudeau, lamentou o que classificou de “situação terrível”.De acordo com a Sociedade de Dentistas da Nova Escócia, Wortman administrava uma clínica de dentaduras em Dartmouth, perto de Halifax.O agente de operações criminais Chris Leather afirmou que pode existir uma ligação do episódio com a pandemia do coronavírus, que forçou o fechamento de diversos pequenos negócios.Residentes de Portapique afirmaram que os primeiros sinais da violência começaram a aparecer no sábado (18), quando a polícia local pediu a todos que permanecessem em casa. Darcy Sack, uma habitante da região, afirmou que havia visto duas viaturas pegando fogo enquanto dirigia neste domingo.“Vimos um policial no local e, de repente, ele correu em direção a um dos veículos em chamas”, disse. “Ouvimos tiros.” A Nova Escócia, assim, como o resto do país, adotou o isolamento social durante a pandemia do coronavírus, que bateu a marca de 150 mil mortes no mundo —no Canadá, o número de vítimas feitas pela Covid-19 subiu em um dia cerca de 12%, para 1.506, segundo dados divulgados pela agência de saúde pública do país neste domingo (19).Em um comunicado, o órgão informa que o número de pessoas diagnosticadas subiu para 33.922. Assim como nos EUA, onde o número de mortos ultrapassa 40 mil, o Canadá também registrou manifestações pedindo o fim do isolamento social.O ministro da Saúde canadense, Adrian Dix, criticou os manifestantes na semana passada. “Não os promovam”, afirmou sobre um vídeo que viralizou nas redes sociais mostrando dezenas de pessoas protestando contra o isolamento social em Vancouver.Nas imagens, é possível ver crianças e idosos aglomerados e sem máscaras. Um dos manifestantes diz que o coronavírus é “fake news”.


FONTE: FOLHA DE S. PAULO

Alemanha reabre parte do comércio; Merkel demonstra preocupação

MUNDO

Chanceler reclamou de debates sobre o fim da quarentena e demonstrou preocupação com as crescentes violações às normas de distanciamento social
Vendedores e consumidores devem utilizar máscara nas lojas rebaertas Andreas Rentz/


Alemanha iniciou nesta segunda-feira, 20, uma suspensão parcial das medidas de restrição em meio à pandemia de coronavírus e reabriu parte do comércio. Lojas com menos de 800 metros quadrados, além de concessionárias e livrarias, tiveram suas portas reabertas ao público, que, obrigatoriamente, deve utilizar máscaras faciais ao sair de casa. A chanceler Angela Merkel, no entanto, afirmou pela manhã que está “muito preocupada” com um possível relaxamento da população, apesar dos bons resultados recentes.
Na semana passada, Merkel anunciou seus planos de reabertura gradual do comércio. Pequenos comércios foram autorizados a abrir nesta segunda-feira, enquanto barbearias e colégios devem voltar a funcionar a partir de 4 de maio. Festivais e outros eventos públicos, como campeonatos esportivos, provavelmente ficarão banidos até o final de agosto e estabelecimentos religiosos, bares, restaurantes e hotéis permanecerão fechados por tempo indeterminado. As normas de isolamento social, porém, seguem rígidas: concentrações de mais de duas pessoas continuam proibidas e as pessoas devem usar máscaras e obedecer uma distância mínima de um metro e meio nos locais públicos.
Merkel expressou irritação durante uma reunião por videoconferência com os líderes do partidor conservador CDU. Ela reclamou do que chamou de “orgias de discussões” no país sobre um possível fim da quarentena e demonstrou preocupação com as crescentes violações às normas de distanciamento social, revelaram alguns participantes à agência AFP.
“O que importa agora é a evolução da situação até 30 de abril, data em que expiram as atuais normas de proteção”, declarou Merkel, antes de destacar que provavelmente será necessário aguardar até 8 ou 9 de maio para saber se, além da reabertura progressiva das escolas, será possível suspender outras restrições.

Na última sexta-feira 17, o ministro da Saúde alemão, Jens Spahn, afirmou que o surto do novo coronavírus está “administrável” ou “sob controle” no país, a maior economia da Europa. Segundo ele, o número de pacientes que se recuperaram foi maior do que a quantidade de novas infecções em todos os dias desta semana.
“Os números de infecções caíram significativamente, especialmente o aumento relativo do dia a dia”, disse ele. Spahn reforçou que o controle do vírus é resultado das medidas de confinamento impostas rapidamente à população depois que as autoridades identificaram a proliferação dos casos. Segundo dados mais recentes da Universidade Johns Hopkins, a Alemanha tem mais de 145.000 casos registrados e cerca de 4.600 mortes. 

FONTE: Veja /  Luiz Felipe Castro - 


Com distanciamento, manifestantes protestam em Israel contra Benjamin Netanyahu

MUNDO

Primeiro-ministro é acusado de corrupção, e impasse político no país continua. Por causa das medidas de restrição contra o novo coronavírus, manifestantes tomaram distância uns dos outros.
Por G1




Com máscaras, manifestantes protestam contra primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanuyahu, em Tel Aviv neste domingo (19) — Foto: Corinna Kern/Reuters


Centenas de pessoas foram às ruas em Israel neste domingo (19) para protestar contra o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que responde a três acusações de corrupção. Com as medidas contra o novo coronavírus em andamento, os manifestantes usaram máscaras e tomaram distância uns dos outros enquanto participavam do ato.
As manifestações ocorrem em mais um momento de impasse sobre o governo de Israel. Netanyahu e Benny Gantz — principal rival político do premiê — tentam acertar uma ampla coalizão para governar o país durante a pandemia de Covid-19.

As negociações, entretanto, ainda não deram resultado. Se não houver consenso nos próximos dias, Israel poderá passar pelas quartas eleições gerais consecutivas em pouco mais de um ano.
No protesto deste domingo, os manifestantes pediam que Gantz desistisse de se aliar a Netanyahu. Os ativistas creem que a ampla coalizão pode minar as investigações contra o atual premiê e aumentar os poderes do partido Likud, que governa Israel há uma década.

Coronavírus em Israel


Pouco depois das eleições do início de março, os casos de Covid-19 em Israel começaram a crescer, o que levou o governo a adotar severas medidas de restrição de movimento e contra aglomerações. O julgamento de Netanyahu, inclusive, precisou ser adiado por causa da pandemia.
Neste domingo, Israel registrava mais de 13 mil casos de Covid-19, segundo levantamento da Universidade Johns Hopkins. O número de mortos pela doença do novo coronavírus chegou a 172.

Sistema de saúde do Japão pode entrar em colapso, alertam médicos

MUNDO

País, que parecia ter epidemia sob controle, tem enfrentado aumento nos casos de covid-19; paciente foi rejeitado por 80 hospitais até ser atendido




Médicos no Japão alertaram que o sistema de saúde do país pode entrar em colapso em meio a uma nova onda de covid-19.
O grande afluxo de doentes fez com que alguns pacientes em estado grave não pudessem ser atendidos em salas de emergência, segundo autoridades do país.
Uma ambulância que carregava um paciente com sintomas da doença foi rejeitada por 80 hospitais até ele ser atendido.
O Japão, que inicialmente parecia ter o vírus sob controle, ultrapassou os 10 mil casos confirmados neste sábado (18/04).
Mais de 200 pessoas morreram de covid-19 no país. A capital Tóquio é a cidade mais afetada.
Médicos cirurgiões gerais estão auxiliando hospitais com a testagem de pacientes para aliviar um pouco da pressão sobre o sistema de saúde da cidade, dizem autoridades.
"Isso é para evitar que o sistema de saúde desmorone", disse Konoshin Tamura, vice diretor de uma associação de cirurgiões gerais, à agência de notícias Reuters.
"Todos precisam estender uma mão para ajudar. Caso contrário, os hospitais vão colapsar", ele acrescentou.
Michael Bristow, editor do Serviço Mundial da BBC na Ásia, diz que médicos japoneses têm se queixado da falta de equipamentos de proteção, um sinal de que o Japão não está bem preparado para lidar com o vírus.
Enquanto isso, o primeiro-ministro Shinzo Abe tem sido criticado por não ter imposto mais cedo medidas restritivas, temendo efeitos negativos na economia. Somente na quinta-feira Abe ampliou o estado de emergência para todo o país.
O governo está tentando aumentar a capacidade de testagem por meio de sistemas de drive-thru. Nas últimas semanas, o Japão realizou menos exames que outros países desenvolvidos, o que pode ter dificultado o acompanhamento da evolução da doença.
Segundo a Universidade de Oxford, os testes feitos pelo Japão no último mês equivaleram a 16% dos que foram realizados na Coreia do Sul no mesmo período.
E, diferentemente da Coreia do Sul, que conseguiu controlar a epidemia por meio de testes em larga escala, o governo japonês disse que fazer muitos exames era um "desperdício de recursos".
No Japão, a testagem é conduzida por centros de saúde locais, e não por agências nacionais, e alguns desses centros não estão equipados para fazer testes em grande escala.
Mas, na sexta-feira, Abe indicou que seu governo estava mudando a política sobre testagem para torná-la mais ampla.
"Com a ajuda de associações médicas regionais, vamos criar centros para testagem", ele disse em uma coletiva de imprensa.
Os comentários ocorreram pouco após ele anunciar um estado nacional de emergência por causa da piora nos índices da epidemia.
A medida vigora até 6 de maio e não contempla o uso da força nem punições para quem não a cumprir.
Vários governos regionais vinham reivindicando uma ampliação do estado de emergência, alegando que seus hospitais estavam sobrecarregados.
As duas associações médicas japonesas divulgaram um comunicado conjunto no qual dizem que "já estão vivenciando o colapso do sistema médico emergencial".
O prefeito de Osaka pediu a moradores que doem capas de chuva para que sejam usadas como equipamentos de proteção por profissionais de saúde - que, na ausência de trajes adequados, estariam recorrendo a sacos de lixo para se proteger.

Fonte: G1