segunda-feira, 20 de abril de 2020

Com distanciamento, manifestantes protestam em Israel contra Benjamin Netanyahu

MUNDO

Primeiro-ministro é acusado de corrupção, e impasse político no país continua. Por causa das medidas de restrição contra o novo coronavírus, manifestantes tomaram distância uns dos outros.
Por G1




Com máscaras, manifestantes protestam contra primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanuyahu, em Tel Aviv neste domingo (19) — Foto: Corinna Kern/Reuters


Centenas de pessoas foram às ruas em Israel neste domingo (19) para protestar contra o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que responde a três acusações de corrupção. Com as medidas contra o novo coronavírus em andamento, os manifestantes usaram máscaras e tomaram distância uns dos outros enquanto participavam do ato.
As manifestações ocorrem em mais um momento de impasse sobre o governo de Israel. Netanyahu e Benny Gantz — principal rival político do premiê — tentam acertar uma ampla coalizão para governar o país durante a pandemia de Covid-19.

As negociações, entretanto, ainda não deram resultado. Se não houver consenso nos próximos dias, Israel poderá passar pelas quartas eleições gerais consecutivas em pouco mais de um ano.
No protesto deste domingo, os manifestantes pediam que Gantz desistisse de se aliar a Netanyahu. Os ativistas creem que a ampla coalizão pode minar as investigações contra o atual premiê e aumentar os poderes do partido Likud, que governa Israel há uma década.

Coronavírus em Israel


Pouco depois das eleições do início de março, os casos de Covid-19 em Israel começaram a crescer, o que levou o governo a adotar severas medidas de restrição de movimento e contra aglomerações. O julgamento de Netanyahu, inclusive, precisou ser adiado por causa da pandemia.
Neste domingo, Israel registrava mais de 13 mil casos de Covid-19, segundo levantamento da Universidade Johns Hopkins. O número de mortos pela doença do novo coronavírus chegou a 172.

Sistema de saúde do Japão pode entrar em colapso, alertam médicos

MUNDO

País, que parecia ter epidemia sob controle, tem enfrentado aumento nos casos de covid-19; paciente foi rejeitado por 80 hospitais até ser atendido




Médicos no Japão alertaram que o sistema de saúde do país pode entrar em colapso em meio a uma nova onda de covid-19.
O grande afluxo de doentes fez com que alguns pacientes em estado grave não pudessem ser atendidos em salas de emergência, segundo autoridades do país.
Uma ambulância que carregava um paciente com sintomas da doença foi rejeitada por 80 hospitais até ele ser atendido.
O Japão, que inicialmente parecia ter o vírus sob controle, ultrapassou os 10 mil casos confirmados neste sábado (18/04).
Mais de 200 pessoas morreram de covid-19 no país. A capital Tóquio é a cidade mais afetada.
Médicos cirurgiões gerais estão auxiliando hospitais com a testagem de pacientes para aliviar um pouco da pressão sobre o sistema de saúde da cidade, dizem autoridades.
"Isso é para evitar que o sistema de saúde desmorone", disse Konoshin Tamura, vice diretor de uma associação de cirurgiões gerais, à agência de notícias Reuters.
"Todos precisam estender uma mão para ajudar. Caso contrário, os hospitais vão colapsar", ele acrescentou.
Michael Bristow, editor do Serviço Mundial da BBC na Ásia, diz que médicos japoneses têm se queixado da falta de equipamentos de proteção, um sinal de que o Japão não está bem preparado para lidar com o vírus.
Enquanto isso, o primeiro-ministro Shinzo Abe tem sido criticado por não ter imposto mais cedo medidas restritivas, temendo efeitos negativos na economia. Somente na quinta-feira Abe ampliou o estado de emergência para todo o país.
O governo está tentando aumentar a capacidade de testagem por meio de sistemas de drive-thru. Nas últimas semanas, o Japão realizou menos exames que outros países desenvolvidos, o que pode ter dificultado o acompanhamento da evolução da doença.
Segundo a Universidade de Oxford, os testes feitos pelo Japão no último mês equivaleram a 16% dos que foram realizados na Coreia do Sul no mesmo período.
E, diferentemente da Coreia do Sul, que conseguiu controlar a epidemia por meio de testes em larga escala, o governo japonês disse que fazer muitos exames era um "desperdício de recursos".
No Japão, a testagem é conduzida por centros de saúde locais, e não por agências nacionais, e alguns desses centros não estão equipados para fazer testes em grande escala.
Mas, na sexta-feira, Abe indicou que seu governo estava mudando a política sobre testagem para torná-la mais ampla.
"Com a ajuda de associações médicas regionais, vamos criar centros para testagem", ele disse em uma coletiva de imprensa.
Os comentários ocorreram pouco após ele anunciar um estado nacional de emergência por causa da piora nos índices da epidemia.
A medida vigora até 6 de maio e não contempla o uso da força nem punições para quem não a cumprir.
Vários governos regionais vinham reivindicando uma ampliação do estado de emergência, alegando que seus hospitais estavam sobrecarregados.
As duas associações médicas japonesas divulgaram um comunicado conjunto no qual dizem que "já estão vivenciando o colapso do sistema médico emergencial".
O prefeito de Osaka pediu a moradores que doem capas de chuva para que sejam usadas como equipamentos de proteção por profissionais de saúde - que, na ausência de trajes adequados, estariam recorrendo a sacos de lixo para se proteger.

Fonte: G1



Acesso a embarcações em clubes está liberado



Portaria autoriza donos de lanchas, barcos e similares estacionados em marinas a entrarem em clubes recreativos

Fechados desde 19 de março, os clubes recreativos voltam a partir desta segunda-feira (20) a abrir as portas. Mas o acesso será restrito a donos de embarcações – e também veículos aeromotores – estacionados nas marinas e galpões. 
A autorização foi dada por meio da Portaria Conjunta nº 5, assinada pelos secretários de Casa Civil e da Economia, publicada na primeira edição da semana do Diário Oficial. 
Segundo o documento, a medida foi tomada para regulamentar o Decreto nº40.583, de 1º de abril de 2020, que ratificou o fechamento dos clubes recreativos até 3 de maio de 2020. 
Para a decisão, o governo consultou as autoridades de saúde e ainda levou em consideração as discussões no âmbito do Grupo Executivo Covid-19 de comunicação com o setor produtivo instituído pelo Decreto nº 40.512, de 13 de março de 2020.

 DA AGÊNCIA BRASÍLIA

Caesb fará interligação de tubulações em Taguatinga




Em função desse serviço, que demanda recursos de mais de R$ 19,7 milhões, fornecimento de água será suspenso das 22h de quinta-feira (23) às 6h de sexta (24) 

A Caesb fará, nesta semana, a interligação de tubulações da obra de setorização em Taguatinga. Mesmo durante a pandemia, os trabalhos não podem parar. A ação será empreendida no período das 22h de quinta-feira (23) às 6h de sexta-feira (24), para não gerar nenhum incômodo à população.
Confira, abaixo, as localidades contempladas com o serviço.
  • QND 01 a 60 (todas as quadras, entrequadras e comércio local)
  • QNE 01 a 35 (todas as quadras, entrequadras e comércio local)
  • Quartel da PM
  • QNG 01 a 38 (todas as quadras, entrequadras e comércio local)
  • CND 01 a 06
  • QNJ 01 a 56
  • QNL 02 a 12 (pares – todas as todas as quadras, entrequadras e comércio local)
  • QNL 01 a 23 (ímpares – todas as quadras, entrequadras e comércio local)
  • QNM 34 a 42 (pares – todas as quadras, entrequadras e comércio local)
  • Setor de Oficinas de Taguatinga Norte
  • QNH (todas as quadras, entrequadras e comércio local)
  • Setor Gráfico de Taguatinga
  • Detran-DF (Unidade de Taguatinga)
  • Delegacia da Polícia Civil da QNL
  • Setor de Indústria de Taguatinga
  • QI (todas as quadras)
As obras de setorização, informa a companhia, são de extrema relevância para o DF, como uma estratégia para reduzir perdas de água tratada. Em Taguatinga, o sistema será implantado em parte da cidade, beneficiando 160 mil pessoas. O investimento é de R$ 19.750.954,17, recursos provenientes do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
160 milTotal de pessoas beneficiadas com as obras de setorização
Operação automatizada
O projeto de setorização prevê a instalação de trechos de rede de água, macromedidores e válvulas redutoras de pressão. Esses equipamentos permitirão o controle a distância da operação do sistema, adequando a pressão na rede e identificando, pelo sistema on-line, possíveis vazamentos. Essa operação automatizada diminuirá as perdas na rede de água.
Haverá ainda a substituição de redes, proporcionando melhorias na qualidade da água entregue. A obra contempla 12 setores de medição e controle, além da construção de 140km de redes de distribuição de água para setorização, variando entre os diâmetros de 60mm e 500mm. Também está prevista a substituição de 78,4km de rede.
Reservas dos usuários
A Caesb lembra, ainda, que o artigo 50 da Resolução n° 14 da Adasa, de 27 de outubro de 2011, estabelece que os usuários devem contar com reserva de volume mínimo correspondente ao consumo médio diário. A resolução trata das condições da prestação e utilização dos serviços públicos de abastecimento de água e de esgotamento sanitário no Distrito Federal. Com isso, os usuários não são afetados por interrupção no fornecimento de água.
Segundo a resolução da Adasa, o usuário é responsável também pela limpeza e desinfecção da instalação predial de água e do reservatório predial antes da ligação definitiva, bem como, posteriormente, pela limpeza e desinfecção semestral do reservatório predial.
Com informações da Caesb
AGÊNCIA BRASÍLIA

Milho: preços caem mais de 14% no mês em meio a incertezas do coronavírus




Milho: preços caem mais de 14% no mês em meio a incertezas do ...

De acordo com o Cepea, as incertezas do mercado tem pressionado as cotações, muitos compradores estão retraídos e vendedores estão mais ativos

Por Canal Rural


As incertezas quanto ao coronavírus, que podem prejudicar a demanda interna por milho, especialmente por parte do setor pecuário, têm pressionado as cotações do cereal. Segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), muitos compradores estão retraídos do mercado, mas vendedores estão ativos.

Na região de Campinas (SP), o indicador Esalq/BM&FBovespa caiu 8,6% de 9 a 17 de abril, a R$ 51,55 a saca de 60 kg na sexta-feira, 17. Na parcial do mês, o indicador registra queda de expressivos 14,28%.
No campo, a maior incidência de chuvas na região Centro-Sul na semana passada favoreceu o desenvolvimento das lavouras que vinham sendo prejudicadas pela restrição hídrica. No Sul do país, agentes seguem preocupados com a possibilidade de geadas.




Dólar


ECONOMIA

C


Por Agência Safras

dólar

Foto: Pixabay

O dólar comercial abriu os negócios desta segunda-feira, 20, pressionado, chegando a subir mais de 1%, acompanhando o exterior negativo em meio à forte queda do preço do petróleo que impacta as moedas de países emergentes e ligadas às commodities. Às 10 horas de Brasília, a moeda norte-americana operava em alta de 0,68% no mercado à vista, cotada a R$ 5,2750 para venda, enquanto o contrato para maio subia 0,66%, a R$ 5,2770.

Os preços dos contratos futuros de petróleo derretem, com o WTI em baixa de mais de 30%, com o barril cotado abaixo de US$ 12, menor nível em mais de 20 anos em meio ao desequilíbrio entre a demanda e a oferta da commodity, comenta o analista de câmbio da Correparti, Ricardo Gomes Filho, com a pandemia do novo coronavírus, além do vencimento do contrato de maio esta semana.
A queda forte no WTI se dá também com as preocupações de que o volume de petróleo armazenado nos Estados Unidos esteja aumentando acentuadamente, respondendo à queda drástica no consumo com o isolamento social no país.
No Brasil, o cenário político volta aos holofotes após o presidente Jair Bolsonaro participar de uma manifestação em defesa ao regime militar com críticas ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal (STF), o que provocou reaçõesde líderes políticos e do poder judiciário que se mostram preocupados com a postura do chefe de estado.
Para o economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira, o ato do presidente piora a já ‘frágil’ situação política do país. “Ainda que a relação política que tem se desenhado neste momento seja muito mais complexa do que salta às vistas, o fato de Bolsonaro ‘escorregar em cada casca de banana’ posta em seu caminho, dificulta o necessário diálogo para o futuro das reformas. São desgastes desnecessários”, avalia.
CANAL . RURAL 


Acesso a embarcações em clubes está liberado




Portaria autoriza donos de lanchas, barcos e similares estacionados em marinas a entrarem em clubes recreativos

Fechados desde 19 de março, os clubes recreativos voltam a partir desta segunda-feira (20) a abrir as portas. Mas o acesso será restrito a donos de embarcações – e também veículos aeromotores – estacionados nas marinas e galpões. 
A autorização foi dada por meio da Portaria Conjunta nº 5, assinada pelos secretários de Casa Civil e da Economia, publicada na primeira edição da semana do Diário Oficial. 
Segundo o documento, a medida foi tomada para regulamentar o Decreto nº40.583, de 1º de abril de 2020, que ratificou o fechamento dos clubes recreativos até 3 de maio de 2020. 
Para a decisão, o governo consultou as autoridades de saúde e ainda levou em consideração as discussões no âmbito do Grupo Executivo Covid-19 de comunicação com o setor produtivo instituído pelo Decreto nº 40.512, de 13 de março de 2020.
 DA AGÊNCIA BRASÍLIA

Secretarias visitam obras do hospital de campanha na Papuda



Objetivo das pastas da Saúde e da Segurança Pública é verificar o andamento da estrutura em montagem

Neste domingo (19), representantes do GDF visitaram o início das obras de instalação do hospital de campanha no Complexo Penitenciário da Papuda. Secretários e gestores das pastas da Saúde e da Segurança Pública, além de profissionais da unidade prisional, participaram da atividade.
Os secretários de Saúde, Francisco Araújo, e de Segurança Pública, Anderson Torres, participaram da visita. O objetivo foi verificar in loco o planejamento do projeto e o andamento das obras da estrutura, que oferecerá dez leitos de suporte avançado e 30 de enfermaria para a população carcerária com Covid-19. A previsão inicial é de que o hospital de campanha seja entregue em cerca de 30 dias, caso as chuvas não atrasem o andamento das obras.
Na oportunidade foi confirmado que o processo topográfico de nivelamento do terreno já foi iniciado no então campo de futebol da unidade. Ao todo serão 900 metros quadrados de área construída. O espaço receberá contêineres que serão usados como estrutura para o hospital de campanha.
Eles terão sistema de isolamento térmico e acústico, além de uma rede de fibra óptica para se interligar ao sistema da Secretaria de Saúde e suportar as câmeras de vigilância. Tudo compatível com as condições de segurança do presídio e, ao mesmo tempo, em observância aos requisitos sanitários para atendimentos.
De acordo com o secretário de Saúde, o hospital de campanha será essencial para impedir a disseminação do novo coronavírus entre a população carcerária. “Fizemos um esforço sobre-humano, com servidores trabalhando dia e noite, para entregar em tempo recorde a instrução do processo para iniciar as obras. Tudo que será feito aqui é resultado de muito trabalho, para garantir mais segurança e saúde a todos”, afirmou Francisco Araújo.
Também participaram da visita os secretários-adjuntos de Gestão em Saúde, Eduardo Pojo, e de Assistência à Saúde, Ricardo Tavares; o subsecretário de Infraestrutura, Isaque Albuquerque; a subsecretária de Logística, Mariana Rodrigues; e o subsecretário do Sistema Penitenciário, Adval Cardoso.
* Com informações da Secretaria de Saúde

AGÊNCIA BRASÍLIA