sexta-feira, 17 de abril de 2020

Governo cumpre compromisso e abre 10 leitos de UTI em Araguaína



16/04/2020 - Aldenes Lima/Governo do Tocantins
Dentro do processo de organização das unidades hospitalares geridas pelo Executivo Estadual para o enfrentamento da pandemia da Covid-19, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) concluiu, nesta quarta-feira, 15, a instalação de 10 novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para pacientes com quadros moderados e graves de Covid-19, no Hospital Regional de Araguaína (HRA).
A medida faz parte da atualização do Plano de Contingência da SES, que torna o HRA unidade referência para os pacientes graves, na região Norte do Estado, assim como o Hospital Geral de Palmas (HGP), para as demais regiões.
“Cumprimos um compromisso em reunião técnica com diversos órgãos no último dia 3, em Araguaína e, com isso, esperamos atender com qualidade e agilidade toda população usuária do Sistema Único de Saúde, que necessitar de cuidados intensivos”, afirmou o titular da SES, Dr. Edgar Tollini, acrescentando que “a população tocantinense pode ter certeza de que estamos trabalhando diuturnamente para passarmos por esta pandemia com os menores danos possíveis. Temos uma equipe técnica preparada e uma gestão que não mede esforços em dar boas condições de trabalho e, consequentemente, um bom atendimento”.
Para o diretor-geral do HRA, Vânio Rodrigues, “a ampliação dessa assistência frente a essa crise sanitária revela a responsabilidade e a sensibilidade da gestão, que traz segurança aos nossos usuários, proporcionando um acesso resolutivo, oportuno e sistêmico nos cuidados intensivos”, destacou.
Além do HRA, com seus 10 leitos de UTI, a região norte do Tocantins conta ainda com seis unidades hospitalares do Estado, onde estão sendo implantados leitos clínicos para pacientes que apresentarem quadros moderados e leitos de estabilização, em que os pacientes podem ficar até 24 horas no isolamento.

Edição: Alba Cobo
Revisão: Marynne Juliate

Governo do Tocantins

Suposta gravidez da mulher de Hulk e ‘inexplicável’ padrasto de Neymar



Episódio #5 do podcast Hora da Venenosa traz também a confusão que gerou a última live (e a bebedeira) de Gusttavo Lima e a reclamação de Tom Brady

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Chegou a hora do episódio #5 de A Hora da Venenosa

Chegou a hora do episódio #5 de A Hora da Venenosa

Arte/R7
A sexta-feira (17) está aí e, com ela, chegou o episódio #5 do podcast A Hora da Venenosa, com a apresentadora Fabiola Reipert e a colunista Keila Jimenez, ambas da Record TV. Desta vez, a dupla destila o veneno com a história do padrasto de Neymar e também a polêmica que deu a última live so sertanejo Gusttavo Lima.
Tiago Ramos, de 23 anos, que é ex-jogador de futebol e agora é gamer, está namorando a mãe do jogador do PSG Neymar. As venenosas não perdoaram e falaram os bastidores do romance. Ficou curioso? É só dar o play abaixo e curtir o bate-papo mais completo sobre a vida dos famosos.
Para completar, Tom Brady está se sentido sem privacidade no “barraco” de 27 mil metros quadrados que comprou de frente para o mar. Sabe por que? Há muitos barcos que param em frente à casa dele e da mulher, Gisele Bundchen, para observá-los.
A Hora da Venenosa está disponível no SpotifyApple PodcastsGoogle PodcastsSpreakerDeezer e em outras plataformas de áudio. Você também pode ouvir o programa pelo PlayPlus. Esse e outros podcasts do R7 estão todos disponíveis na página de podcasts do portal.
R7

Boi gordo: ‘Mesmo com feriado na próxima semana, mercado não deve melhorar’



Scot Consultoria afirma que o escoamento da carne bovina no mercado interno está sem força e não se espera uma melhoria no desempenho

Por Canal Rural

Consumidora analisa cortes de carne bovina em supermercado, carnes

Foto: Prefeitura de Farroupilha-RS

O escoamento da carne bovina no mercado interno está sem força e, apesar do Feriado de Tiradentes da próxima semana, na terça-feira, não se espera melhoria de desempenho. Com preços menores da arroba, o volume de compras vendas, resultando em encurtamento das escalas.

Segundo levantamento da Scot Consultoria, a referência de preço da arroba do boi gordo na praça paulista ficou estável na última quinta-feira, 16, em R$ 195, considerando o preço bruto, à vista, R$ 194,50, com desconto do Senar, e R$ 192 com desconto do Funrural e Senar.
No mercado atacadista, no decorrer de abril, a cotação do boi casado de animais castrados caiu 2% e está cotado em R$ 13,06 por quilo. Apesar dessa queda, na comparação ano a ano, o preço está 25,1% maior este ano.
CANAL RURAL . COM BR




Para combater vírus, enclave ultraortodoxo em Israel abre as portas a pessoas de fora

MUNDO

Bnei Brak precisou de ajuda do Exército quando se tornou epicentro de Covid-19 no país


Menino e membro do exército israelense andam lado a lado na cidade judia ultraortodoxa de Bnei Brak, durante pandemia do novo coronavírus - JINI - 3.abr.2020 /Handout via Xinhua

BNEI BRAK | THE NEW YORK TIMES
Quando o prefeito de Bnei Brak se deu conta da gravidade letal da pandemia de coronavírus, sua cidade já se tornara o maior centro de contágio em Israel.
Enclave ultraortodoxo na periferia de Tel Aviv, Bnei Brak tinha um em cada sete casos de Covid-19 no país, e a previsão era que até um terço de seus 210 mil habitantes contrairia a doença.
Os próprios costumes que protegem suas tradições veneráveis contra mudanças –limites rígidos à tecnologia moderna, aversão à mídia secular, uma atitude de desconfiança profunda em relação às instituições do Estado—impediram os habitantes de Bnei Brak de tomar conhecimento dos avisos urgentes de saúde pública.

Menino e membro do exército israelense andam lado a lado na cidade judia ultraortodoxa de Bnei Brak, durante pandemia do novo coronavírus - JINI - 3.abr.2020 /Handout via Xinhua

Densamente povoado de famílias grandes que vivem em apartamentos pequenos e cuja vida gira em torno dos estudos e adoração religiosa, realizados com as pessoas em proximidade estreita, a cidade era terreno fértil para a propagação acelerada da Covid-19.

Desesperado, o prefeito Avraham Rubinstein procurou ajuda de fora de sua comunidade, junto a pessoas que os ultraortodoxos há muito tempo encaram como uma ameaça a seu modo de vida: o exército.
Hoje, 15 dias mais tarde, Bnei Brak ainda tem a maior concentração de casos conhecidos do vírus no país, mas a crise está sendo controlada rapidamente. A propagação do vírus foi desacelerada: o índice de novos contágios foi reduzido em mais de 50%, o número de pessoas testadas por semana triplicou, e apenas 2.109 moradores da cidade testaram positivas.
Sinagogas e ieshivás foram fechadas, e as ruas estão quase vazias. Os sons de orações ainda podem ser ouvidas em intervalos regulares, mas vêm de sacadas e telhados.
A história da inversão rápida vista em Bnei Brak não diz respeito apenas a liderança militar prudente sob um tipo diferente de fogo inimigo, mas também a um processo incômodo de lançar uma ponte sobre uma das divisões mais amargas do país.

Trata-se da divisão entre uma comunidade enclausurada que encara pessoas de fora como hostis e o exército como uma ameaça particular, temendo sua fama de representar um caldeirão cultural secular, e, por outro lado, os israelenses que encaram os ultraortodoxos como atrasados e um fardo, em parte porque a maior parte deles se recusa a prestar serviço militar.
“É a fusão entre outras partes de Israel e a comunidade ortodoxa judaica”, comentou o general da reserva Ronny Numa, ex-chefe do Comando Central israelense, que recebeu um telefonema do prefeito Rubinstein 15 dias atrás e assumiu a direção do esforço na prefeitura de Bnei Brak na manhã seguinte.
Os rabinos de Bnei Brak estavam finalmente tomando consciência da letalidade do vírus–seus próprios jornais estavam imprimindo as notícias da morte de dezenas de judeus ultraortodoxos em Nova York, New Jersey e Londres—quando Rubinstein, cuja esposa contraíra o vírus, pediu ajuda.
Numa, 53 anos, disse que tentou projetar calma e um espírito racional em meio às emoções superaquecidas. Ele convocou dois colegas da reserva para ajudar. O general Ronen Manelis, no passado o porta-voz chefe dos militares, começou a entrevistar moradores para ver até que ponto entendiam qual era a situação.
O coronel Avi Cohen, especializado em guerra eletrônica, instalou um sistema de visualização de dados de ponta para mapear os doentes, os idosos, as ieshivás, as sinagogas e várias outras informações sobre televisores de tela grande, convertendo uma sala vazia da prefeitura em uma sala de comando da guerra ao vírus.
Juntos, eles não demoraram a compreender que a estratégia nacional israelense para enfrentar o vírus não funcionaria em Bnei Brak.
“Em outros lugares, os doentes podem ficar isolados em um quarto, e parentes saudáveis podem lhes trazer o que eles necessitam”, explicou Manelis. “Aqui eles vivem todos juntos. Não há como isolar os doentes.”
Para impedir que pessoas contaminadas saíssem de suas casas, Numa persuadiu o exército a enviar a Bnei Brak duas brigadas de soldados da ativa, que, juntamente com centenas de voluntários, começaram a entregar alimentos, refeições prontas, remédios e brinquedos às residências em quarentena.

Numa e seus colegas disseram que abordaram sua missão com grande humildade, dado seu desconhecimento do modo de vida ultraortodoxo, e com empatia pelo fato de a insularidade de Bnei Brak ter se convertido em uma desvantagem enorme.
Os israelenses criticavam os ultraortodoxos por desrespeitarem as ordens de distanciamento social, continuando a orar e estudar em grupos e a realizar grandes casamentos. Funcionários governamentais haviam bloqueado o acesso a comunidades inteiras, começando por Bnei Brak.
Contrariamente à percepção pública de que os ultraortodoxos estavam desobedecendo as ordens de saúde pública, disse Numa, os moradores de Bnei Brak simplesmente não haviam ouvido as ordens. “A maioria deles ignorava os riscos”, ele explicou. “Eles não sabiam o que fazer.”
Manelis, 41 anos, disse que outra coisa que o preocupava era a opinião dos não judeus. Devido à visibilidade de vítimas ultraortodoxas do vírus em Nova York e New Jersey, explicou, ele se ofereceu a ajudar movido em parte pelo desejo de evitar um novo impulso ao antissemitismo. “Meu receio é que o que aconteceu em Bnei Brak e no Brooklyn possa acabar levando judeus a serem odiados em todo o mundo”, ele disse.
Enquanto Numa e sua equipe tentavam adaptar-se às sensibilidades locais, os rabinos locais também se adaptaram, localizando precedentes talmúdicos para justificar algumas modificações na prática judaica e, em alguns casos, improvisando.
A chegada do Pessach, por exemplo, na quarta-feira passada, envolveria a queima ritual de “chometz”, alimentos consumidos ao longo do ano mas considerados maculados por conterem fermento. Normalmente os moradores se reúnem em volta de fogueiras nas calçadas. Este ano cada prédio de apartamentos recebeu um grande saco amarelo no qual recolher os chometz dos moradores, equipes de saneamento levaram os sacos ao aterro sanitário da didade, e alguns poucos rabinos presidiram sobre a incineração ritual.
É preferível as próprias pessoas realizarem o ritual, disse o rabino chefe da cidade, Isaac Landa. “Mas quando não há outra alternativa, é preciso se adaptar.”
Muitos moradores de Bnei Brak compreenderam que o fato de não terem tomado conhecimento das orientações sobre distanciamento social evidencia um problema de comunicação entre os ultraortodoxos e o governo central em Jerusalém. Alguns deles sugeriram que o governo teria errado por confiar demais em políticos ultraortodoxos como canais de comunicação de informações virtais.
Mas Landa, dizendo que não vai deixar de opor resistência ao que descreveu como a influência nociva dos meios de comunicação de massa, disse que ele e outros líderes precisavam assumir a responsabilidade de divulgar a notícia do coronavírus a moradores que poderiam incorrer em risco por evitarem a mídia.
“Precisamos informar nosso público de uma maneira que ele saiba o que fazer e como responder”, ele disse. “Vou aprender com esta situação. Não vamos esperar até perceber que nosso público ignora algo que constitui uma ameaça direta a ele.”
Rubinstein agora faz questão de destacar que as ruas estão vazias, argumentando que, uma vez informados, os moradores de Bnei Brak se comportaram bem. “Me orgulho especialmente da obediência e cooperação de nossos habitantes”, ele disse.
O ponto de maior tensão entre os ultraortodoxos e o público israelense maior diz respeito à isenção do serviço militar dada aos judeus que se dedicam ao estudo religioso. Isso já levou políticos seculares a descreverem os ultraortodoxos como um fardo financeiro, enquanto os ultraortodoxos demonizam o exército, descrevendo-o como um caldeirão cultural nefando e antirreligioso.
Mas nos últimos 15 dias os habitantes de Bnei Brak tiveram uma oportunidade rara de interagir estreitamente com soldados. E eles parecem ter ficado bem impressionados.
“De repente, um dia, havia todos estes veículos militares aqui, e estavam indo aos idosos e pessoas com necessidades especiais”, comentou Avshalom Amar, 48 anos. “Isso que eu testemunhei ficará gravado no meu coração. Eles não estão apenas vigiando as fronteiras –também estão vindo nos socorrer nesta crise.”

Tradução de Clara Allain

Fonte: Folha de S. Paulo





quinta-feira, 16 de abril de 2020

Transporte: Estado faz balanço das obras estruturantes para serem executadas em 2020



Serviços, prazos e entregas foram discutidos pelo governador Helder Barbalho com o titular da Setran, Pádua Andrade

16/04/2020 09h00 - Atualizada hoje 12h09
Por Kátia Aguiar (SETRAN)
Foto: Ascom / SETRANCom 18 processos de licitações em fase de conclusão e já publicados, que envolvem recursos do tesouro estadual e de fontes externas em um valor global de R$ 172.450.119,15, e outro em fase de adequação final de projetos do Programa de Desenvolvimento e Integração Regional do Estado do Pará (Prodeir), o titular da Secretaria de Estado de Transportes (Setran), Pádua Andrade, prestou contas, na quarta-feira (15), ao governador Helder Barbalho, das obras estruturantes que serão realizadas no Estado este ano. A conversa ocorreu durante videoconferência, que teve a participação da Secretaria de Planejamento e Administração (Seplad) e Secretária de Fazenda (Sefa).
Mesmo em Estado de Emergência, a orientação dada pelo governador Helder Barbalho é para que as obras estruturantes não parem e garantam o desenvolvimento do Estado em tempos da pandemia.
A principal preocupação do governador é que os recursos já garantidos, sejam do tesouro estadual ou captados por meio de operações de crédito com o Governo Federal e com instituições bancárias internacionais, sejam revertidos em benefícios para a população.
Somente por meio de captação de recursos com a Caixa Econômica Federal (CEF), estão sendo licitados R$ 146 milhões, que serão revestidos na pavimentação da Perna-Leste, no valor de  R$ 71 milhões e na substituição de 70 pontes de madeira por concreto, em um valor total de R$ 69 milhões, que vai beneficiar todos as regiões de integração do Estado, e ainda a obra de reforma e ampliação do aeródromo de Soure, no Marajó, que está orçado em R$ 6 milhões.
“As obras estão em fase de licitações e pretendemos iniciar os serviços ainda neste primeiro semestre. Os recursos serão aplicados em rodovias nas quais as pontes e estradas representam um problema para o fluxo de veículos, melhorando a segurança e o tempo gasto para transitar, encurtando distância entre os municípios paraenses” - Pádua Andrade, titular da Setran. 
A Perna Leste é uma rodovia com extensão de 44,59 quilômetros de pavimento primário, ligando a Alça Viária à PA-140, interligando o km 24 da Alça ao km 26 da PA-140, que liga os municípios de Bujaru, Acará, Concórdia do Pará e Tomé-Açu. São 45 km de estradas sem nenhum tipo asfaltamento, por onde circulam diariamente um número expressivo de agricultores, comerciantes e moradores, que dependem da via para se locomover, bem como para chegar aos municípios da Região Metropolitana de Belém (RMB). 
O Prodeir envolve o investimento de cerca de R$ 800 milhões captados por meio de operações de crédito internacional e será uma das maiores obras estruturantes em todo o Pará. Os recursos vão garantir a pavimentação de 550 km de rodovias em todo o Pará, substituição de pontes, construção de postos de fiscalização de pesagem de veículos. Sobre o programa, Pádua explicou ao governador que deverá entregar até o próximo dia 24 os projetos adequados ao modelo operacional do banco investidor.
“A partir da liberação da captação de crédito, devidamente referenda pela Assembleia Legislativa do Estado do Pará, daremos início a mais essa licitação, que representa uma das obras mais robustas, garantindo impulso ao setor produtivo, mas também impactando na vida do cidadão com melhorias nas áreas de saúde e educação, entre outros setores”, garante Pádua.
agência pará 

Unidades de Santarém e Itaituba recebem visita técnica do titular da Seap



Jarbas Vasconcelos acompanhou a implantação de procedimentos em duas casas penais

16/04/2020 09h04 - Atualizada hoje 13h20
Por Vanessa Van Rooijen (SEAP)
Foto: Ascom / SEAPPara garantir maior segurança ao Estado, o Governo do Pará tem implantado procedimentos penitenciários nas unidades prisionais estaduais. Para acompanhar o desenvolvimento das ações, o secretário de Estado de Administração Penitenciária, Jarbas Vasconcelos, realizou, na quarta-feira (15), visita técnica ao Complexo Penitenciário de Cucurunã, em Santarém, e ao Centro de Recuperação Regional de Itaituba (CRRI).
Além do secretário Jarbas Vasconcelos, estiveram presentes o secretário Regional de Governo do Baixo Amazonas, Henderson Pinto; o diretor de Administração Penitenciária, Ringo Alex Frias; e o comandante de Operações Penitenciárias, cel. Vicente Neto.
Iniciada pela manhã, no Centro de Reeducação Feminino de Santarém (CRFstm), o grupo seguiu para o Centro de Recuperação Regional de Itaituba (CRRI). Todas as unidades estão sob implantação de procedimentos, por meio do Comando de Operações Penitenciárias e Diretoria de Administração Penitenciária (DAP).
As unidades visitadas desenvolvem a manutenção dos protocolos de rotinas e procedimentos penitenciários. O cronograma de ações do governo visa padronizar todas as 48 unidades penais do Estado até o dia 30 de junho, data de encerramento do plano estadual para a redução da criminalidade, com as ações no meio prisional.
A boa avaliação das ações, segundo o cel. Vicente Neto, comandante do Cope, ocorre devido ao chamado “triângulo” da unidade prisional. “Tem-se o homem, o equipamento e o procedimento. O homem é o profissional, o técnico capacitado ao serviço. O equipamento é necessário, eficiente e legal no seu uso, do qual a Seap está fornecendo para as casas penais; e o procedimento ocorre como a base de tudo. A coesão de uma unidade penal depende destes três itens e isto está sendo entregue tanto em Santarém, quanto em Itaituba, assim como já foi em outras casas penais que atuamos", afirmou.
Para o diretor de Administração Penitenciária, Ringo Alex Frias, o trabalho realizado nas unidades traz exemplos e um legado de boas práticas, cabendo, agora, a manutenção destes protocolos.
“Este é nosso desafio, manter as instituições dentro dos procedimentos de segurança, porém necessários, pois melhoram de forma significativa o trabalho e nos trazem um ambiente salutar, atrelado ao modelo padrão estabelecido” - Ringo Alex Frias, diretor de Administração Penitenciária.
Devido a retomada de controle e à padronização, foi possível a transformação das unidades. “A sensação é outra, a gente se surpreendeu positivamente. A vinda do Estado e implementação da mudança mostrou que o Estado é quem manda”, pontuou o secretário Henderson Pinto. Ainda segundo ele, com o apoio do Ministério Público, as melhorias foram possíveis e isto se reflete nas ruas, com a redução da criminalidade.
“Fico muito feliz em ver que no Complexo de Santarém, o padrão do protocolo continua o mesmo ora implementado. Parabenizo os diretores, os agentes, os servidores e os policiais penais que estão mantendo este padrão e parabenizo o Cope pelo trabalho realizado. Ao chegarmos em Itaituba, vimos uma cadeia limpa e com os presos em procedimento em um ambiente mais humanizado. Podemos dizer que a unidade de Itaituba, que antes estava entre as cinco piores do Estado, avançou enormemente e, hoje, está, certamente, entre as melhores”, finalizou o titular da Seap, secretário Jarbas Vasconcelos.
Jarbas Vasconcelos, titular da Seap, durante a visita técnicaFoto: Ascom / SEAPPadronização
A padronização foi efetivada desde o dia 16 de setembro no Centro de Recuperação Agrícola Silvio Hall de Moura (CRASHM) e Central de Triagem Metropolitana de Santarém (CTMS). No Centro de Reeducação Feminino de Santarém começou no dia 30 de março, e no Centro de Recuperação Regional de Itaituba no dia 18 de março. A implantação de procedimentos ocorre por meio da retomada do controle no cárcere e propicia a padronização de procedimentos como vigilância aproximada, controle de pátio, algemação, entre outros, bem como promove qualificação aos servidores penitenciários. 
Com as ações, o sistema garante também um ambiente mais humanizado, com a realização de triagem e atendimento biopsicossocial, entrega de kits de higiene e uniformes aos internos, além da higienização e reformas estruturais nos blocos e celas, realizadas com a própria mão de obra prisional.
O resultado do conjunto de ações é uma maior segurança e a redução da criminalidade dentro do cárcere e no ambiente extramuros, uma vez que a incidência criminal das organizações no ambiente penal refletia diretamente fora dele, sobre a população.
Reforma
O Centro de Recuperação Regional de Itaituba (CRRI) recebe, desde o dia 1º abril, um trabalho de reforma e organização realizado com mão de obra prisional. Na última segunda-feira (13), 20 internos finalizaram a etapa de pintura. 
O objetivo é melhorar a estrutura da casa penal, para atender com eficiência as necessidades do sistema penitenciário e facilitar as medidas de higienização que vêm sendo executadas diariamente para combater a propagação do novo Coronavírus. 
Segundo o diretor de Reinserção Social da Seap, Belchior Machado, as atividades fazem parte de uma estratégia da secretaria que busca utilizar a mão de obra carcerária para melhorar a estrutura e o ambiente das unidades prisionais do Estado, proporcionando, ao mesmo tempo, oportunidade de trabalho aos apenados.
“Intensificamos o trabalho prisional interno, no qual os próprios custodiados desenvolvem atividades laborativas que contribuem para a melhoria da infraestrutura das unidades prisionais em que estão custodiados. É válido considerar também, que esse trabalho garante a remição de pena às pessoas privadas de liberdade” - Belchior Machado, diretor de Reinserção Social da Seap.
De acordo com a diretora do Logística, Patrimônio e Infraestrutura da Seap, Kamila Costa, utilizar a mão de obra carcerária facilita o trabalho nas unidades. “A utilização de mão de obra dos internos não só ajuda a conter gastos, como na agilidade dos serviços, uma vez que eles já estão na unidade, então não tem falta de interno no trabalho”, explicou.
agência pará 

Hospital de Campanha montado em Santarém vai ser entregue no sábado



Com 120 leitos, a unidade atenderá pacientes com sintomas leves e moderados de Covid-19

16/04/2020 10h15 - Atualizada hoje 12h08
Por Dayane Baía (SECOM)
Foto: Divulgação / Ronilma SantosA montagem do Hospital de Campanha em Santarém, no oeste do Pará, está na reta final de conclusão, no Espaço Pérola do Tapajós. O Hospital - um dos quatro viabilizados pelo Governo do Pará - vai dispor de 120 leitos, distribuídos em uma área de 3,6 mil metros quadrados. Com as quatro unidades, serão mais 720 leitos para atender casos leves e moderados de Covid-19 em Belém, Santarém, Breves e Marabá, além de pacientes oriundos de outros municípios.
Em Santarém, a montagem foi iniciada no último dia 8, e a previsão de entrega de estrutura é no próximo sábado (18). De acordo com o secretário Regional de Governo do Oeste do Pará, Henderson Pinto, a Organização Social (OS) Instituto Pan-Americano de Gestão já começou a preparação dos equipamentos hospitalares.
“As expectativas da população para este hospital são muito grandes, porque ele irá atender as regiões oeste do Pará, Baixo Amazonas, Xingu e Tapajós. São 120 leitos que estão preparados para atender as pessoas que estiverem infectadas com o Coronavírus. O processo de contratação da equipe está sendo concluído e, em seguida, o Hospital inicia o funcionamento” - Henderson Pinto, secretário Regional de Governo do Oeste do Pará. 
Segundo ele, materiais estão sendo transportados para a capital, como as amostras para exames de detecção da Covid-19 ao Laboratório Central do Pará (Lacen). “A determinação do governador Helder Barbalho ao secretário de Segurança Pública e Defesa Social, Ualame Machado, é para que o avião do Estado possa fazer dois voos semanais para dar suporte aos órgãos. São estratégias importantes que o Estado vem desenvolvendo, ajudando significativamente no combate ao Coronavírus aqui no oeste do Pará”, complementou Henderson Pinto.
Agentes de segurança também estão reforçando as recomendações de distanciamento social. “Nós reunimos com nossos órgãos de segurança para montar as estratégias de fiscalização, orientação e, obviamente, de orientação às pessoas que insistem em não cumprir os decretos. Várias ações estão sendo feitas, como a fiscalização às agências bancárias e casas lotéricas, que têm lotado”, frisou o secretário regional.
Acolhimento - Em Santarém, em parceria com o São Raimundo Esporte Clube, o do Governo do Pará está acolhendo pessoas em situação de rua para reduzir o risco de contágio, como vem ocorrendo em Belém, no Estádio Olímpico do Pará, o Mangueirão.
“Hoje, nós temos aproximadamente 40 pessoas abrigadas na sede do São Raimundo Esporte Clube, que cedeu o espaço ao Estado. Elas recebem cinco refeições diárias, atendimento em saúde, quando necessário, acompanhamento social, atividade de entretenimento, entre elas o esporte e o lazer, vídeos educativos, treinamentos e palestras”, detalhou Henderson Pinto. Os atendimentos envolvem mais de 60 profissionais das esferas estaduais e municipais.
agência pará 

Com apoio da Emater, assentados voltam a receber crédito rural em Altamira




Outras 30 famílias da comunidade Picadinho, do assentamento Lajes, devem ser contempladas até maio

16/04/2020 11h19 - Atualizada hoje 11h25
Por Aline Miranda (EMATER)
O escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) em Altamira, no sudoeste do Estado, está ajudando a retomar o acesso ao crédito rural para assentados da reforma agrária no município, depois de um hiato de pelo menos cinco anos, provocado por questões burocráticas e gargalos das demandas, entre outros desafios.
O marco oficial se deu semana passada, pelo produtor de cacau Antônio Bezerra, da comunidade Picadinho, do assentamento Lajes. Com projeto da Emater pela linha A do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e liberação do Banco da Amazônia (Basa), ele recebeu cerca de R$ 25 mil a ser aplicados na aquisição de roçadeiras e de pulverizadores motorizados. 
Outras 30 famílias da mesma comunidade deve ser contempladas até maio, a maioria cacauicultora, com propriedades entre 20 e 25 hectares, terras de alta fertilidade (“terra roxa”) e mão-de-obra exclusivamente familiar.
“São projetos da Emater que já estão internalizados no Banco, pequenas propriedades mesmo. Esta parceria com o Incra [Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária], com o Basa, isso tudo é o que move, é que faz acontecer a verdadeira reforma agrária, a reunião de esforços dos vários níveis de governo em um município como Altamira, onde foi preciso reassentar famílias e onde o cacau, uma das commodities agrícolas com maior valor agregado agora negociadas em bolsa, possui três das maiores compradores multinacionais diretamente aqui”, explica o chefe do escritório local da Emater, o técnico em agropecuária Henrique Pastana. 
A expectativa da Emater é que mais 60 famílias, com potencial imediato, sejam selecionadas no segundo semestre.
agência pará 

Índice de isolamento social cai e Pará tem 46,38% da população em casa



Dados são Secretaria Adjunta de Inteligência e Análise Criminal, vinculada à Segup

16/04/2020 12h33 - Atualizada hoje 14h46
Por Aline Saavedra (SEGUP)
Foto: Marco Santos / Ag. ParáUm dia após ficar entre os 10 estados que mais respeitaram a recomendação dos órgãos de saúde pública para ficar em casa, a população do Pará voltou a ocupar as ruas. A taxa de isolamento social caiu de 53,4%, registrado na última terça-feira (14), para 46,38% na quarta-feira (15), enquanto o índice de pessoas com a Covid-19 aumenta. Os dados são Secretaria Adjunta de Inteligência e Análise Criminal (Siac), vinculada à Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup), que monitora a taxa de isolamento social todos os dias.
“Nós estamos diariamente acompanhando este índice e o Pará vem oscilando entre os melhores estados de unidade da federação e também do meio em diante. Então, dia sim e dia não nós estamos tendo resultados diferentes, um dia muito bom, no outro piora e no dia seguinte melhora novamente. Destaco para a população entender que não adianta ter um isolamento dia sim e dia não, o isolamento tem que ser constante porque a qualquer momento, ao sair às ruas, você pode contrair o vírus e trazer para dentro da sua casa, contaminar você e sua família. Nós vamos continuar fiscalizando, orientando muito as filas em feiras e bancos” - Ualame Machado, titular da Segup.
Em relação ao pedido do governo estadual de suspender a exigência de regularização do CPF para auxílio emergencial, o secretário acrescentou. “O Estado conseguiu uma decisão importante que vale para todo Brasil que é a dispensa da regulamentação do CPF para poder receber o auxílio emergencial, o que vai melhorar e baixar a quantidade de aglomerações e filas nas portas da Receita Federal, levando as pessoas para dentro de casa. Já foi dado o prazo judicial e estamos apenas esperando a Receita Federal cumprir essa decisão”, destacou o titular da Segup.
Com a proximidade do feriado de Tiradentes, 21 de abril, o secretário reforça o pedido para que todos fiquem em casa. “A gente continua ratificando para você ficar na sua casa, temos um feriado grande pela frente e a gente espera que nesses quatro dias as pessoas mantenham o isolamento para que possamos vencer o vírus”, destacou.
Municípios – De acordo com o levantamento, ao analisar as cidades paraenses, os três melhores índices de isolamento, ou seja, onde as pessoas passaram mais tempo em casa respeitando a quarentena, estão nos municípios de Inhangapi (72,3%), São João do Araguaia (68,7%) e Terra Alta (65,5%). Os piores índices são em Senador José Porfírio (29,6%), Rio Maria (30,7%) e São Geraldo do Araguaia (31,3%).
Descentralização – Os municípios de Marabá, Santarém e Breves irão abrigar Hospitais de Campanha para receber pacientes contaminados pela Covid-19. Nessas cidades, a taxa de isolamento esteve em 38,4%, 41,4% e 43,6%, respectivamente.
Belém e Ananindeua – Em Belém, incluindo os distritos, os bairros onde as pessoas mais estiveram dentro de casa na quarta-feira (14) foram: Águas lindas (71,8%), Natal do Murubira (70,9%) e Coqueiro (67,5%). Já os bairros onde as pessoas desobedeceram à recomendação, registrando um baixo índice de isolamento, foram: Pratinha (28,2%), Brasília (31,9%) e Tenoné (33,9%).
Em Ananindeua, os melhores índices foram registrados nos bairros Jardelândia (72,7%), Centro (66,1%) e Águas Lindas (66,1%). Os piores índices foram observados no Júlia Seffer (26,2%), Geraldo Palmeira (44,3%) e Maguari (44,7%).
Índices de isolamento por bairro em Belém na quarta-feira (15):
Melhores
Águas lindas (71,8%)
Natal do Murubira (70,9%)
Coqueiro (67,5%)
Piores
Pratinha (28,2%)
Brasília (31,9%)
Tenoné (33,9%)
Índices de isolamento por bairro em Ananindeua na quarta-feira (15):
Melhores
Jardelândia (72,7%)
Centro (66,1%)
Águas Lindas (66,1%)
Piores
Julia Seffer (26,2%)
Geraldo Palmeira (44,3%)
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Prédio da Secretaria de Segurança recebe higienização e desinfecção



Limpeza foi realizada pelos custodiados da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap)

16/04/2020 13h12 - Atualizada hoje 14h41
Por Aline Saavedra (SEGUP)
Foto: Ascom / SegupNesta quita-feira (16), internos custodiados pela Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) realizaram higienização e desinfecção em todo o prédio da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup) como medida de prevenção do novo Coronavírus. Ao todo, 20 internos orientados para desenvolver o trabalho limparam ambientes, como salas, refeitório, garagem, gabinete do secretário e o plenário da instituição, que costumava receber um grande número de pessoas, antes da pandemia de Covid-19.
De acordo com o secretário de Segurança Pública do Pará, Ualame Machado, é de suma importância zelar pela saúde daqueles que atuam para que a segurança da população seja garantida. Os agentes, juntamente com os profissionais da saúde, estão na linha de frente e todas as medidas de prevenção à Covid-19 estão sendo tomadas.
Foto: Ascom / Segup“É mais uma medida de combate, enfrentamento e prevenção ao novo Coronavírus. A Seap, por meio da força de trabalho dos seus custodiados, tem condições, equipamentos e insumos para fazer esse serviço e já vem fazendo em todos os órgãos de segurança, mostrando a integração do sistema e a seriedade com que tratamos a crise que estamos passando, garantindo mais tranquilidade aos nossos servidores com ambientes de trabalho protegidos e com todas as precauções possíveis para que possamos não adquirir a Covid-19”, ressaltou Ualame.
A limpeza nos prédios seguiu um calendário de atividades. Antes de chegar à Segup, os internos também higienizaram o prédio da Delegacia-Geral da Polícia Civil, Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, a própria Seap, Departamento de Trânsito do Pará (Detran), Palácio do Governo, Comando-Geral da Polícia Militar, Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp) e ocorrerá, ainda no Comando-Geral do Corpo de Bombeiros Militar.
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Hospital Ophir Loyola alerta para os cuidados com a voz



Alterações podem ser sinal de alguma doença e, neste caso, o melhor é procurar um especialista

16/04/2020 13h26 - Atualizada hoje 14h41
Por Lívia Soares (HOL)
Hoje, dia 16 de abril, é celebrado o Dia Mundial da Voz. A data visa promover a conscientização sobre os cuidados e a importância da voz, além de alertar para as alterações que podem ser um sinal de alguma doença e, desta forma, favorecem o diagnóstico precoce. 
Brena Habib, chefe da Divisão de Fonoaudiologia do HOLFoto: Ascom Ophir LoyolaA voz é um instrumento de comunicação poderoso para o ser humano. Por meio dela, conseguimos expressar nossas emoções dando nuances e ritmo às palavras. É fundamental conservá-la saudável. A chefe da Divisão de Fonoaudiologia do Hospital Ophir Loyola, Brena Habib, explica que para quem não tem o hábito de cuidar da voz, os problemas mais comuns são a rouquidão e a afonia, que é a ausência da voz.
Segundo ela, alguns cuidados simples ajudam a manter uma voz saudável como manter as pregas vocais hidratadas, tomar oito copos de água, no mínimo, por dia; evitar cigarro, álcool e ar condicionado; praticar esportes, dormir bem; fazer uma alimentação equilibrada, evitar falar alto, falar pausadamente e comer maçã, pois ajuda na 'limpeza' da voz. 
Habib ressalta ser de extrema importância a atenção às mudanças e ter os cuidados necessários para a prevenção de enfermidades.
"A rouquidão por duas semanas ou mais, dor ao falar e ao engolir, falta de ar, ruído ao respirar e dificuldades para engolir podem ser um sinal de que algo não está bem. Nesses casos, recomendamos procurar um especialista" - Brena Habib, chefe da Divisão de Fonoaudiologia do Hospital Ophir Loyola. 
As principais doenças que afetam a voz são disfonia e afonia (alterações e perda da voz), laringite (inflamação na laringe), nódulos nas pregas vocais (lesões benignas, conhecidas como “calos” vocais) e o câncer de laringe, que atinge a região da cabeça e pescoço e muitas vezes é causado pelo uso de álcool e cigarro.
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Polícia Civil fecha igreja evangélica durante fiscalização em Belém



Equipe recebeu denúncia anônima de que no local estaria sendo realizado um culto com a participação de 20 pessoas

16/04/2020 13h36 - Atualizada hoje 14h38
Por Cristiani Souza (PC)
Igreja no bairro do Guamá foi fechadaFoto: Ascom / Policia CivilDando continuidade às ações em cumprimento ao decreto governamental 609/2020, que estabelece medidas preventivas à Covid-19, as equipes da Polícia Civil do Pará fiscalizaram, na noite de quarta-feira (15), mais de 80 estabelecimentos comerciais.
Homens e mulheres da Diretoria de Polícia Metropolitana (DPM) e Diretoria de Polícia Administrativa (DPA) percorreram os bairros Batista Campos, Cidade Velha, Cremação, Guamá, Fátima, Condor, Reduto, Parque Verde e Paraíso dos Pássaros. Durante a operação, uma igreja evangélica localizada na Passagem Albi Miranda, no bairro do Guamá, foi fechada. Os policiais receberam denúncia anônima de que no local estaria sendo realizado um culto com a participação de aproximadamente 20 pessoas. O evento foi encerrado e uma pessoa foi intimada a depor.
Ação é executada pela Diretoria de Polícia Metropolitana (DPM) e Diretoria de Polícia Administrativa (DPA)Foto: Ascom / Policia CivilA partir desta quinta-feira (16), a Polícia Civil vai intensificar as fiscalizações nos órgãos responsáveis pela regularização do CPF, para verificar o cumprimento do distanciamento de segurança e também a decisão da justiça sobre a suspensão da regulamentação do CPF para recebimento do auxílio emergencial. 
"A Polícia Civil, por conta da decisão da Justiça Federal, vai reforçar as ações de fiscalização, seja no sentido de cumprimento da decisão ou no de proteger a população com relação à distância regulamentar, que, naquele momento, está ali atrás de um benefício. Queremos evitar que as pessoas sejam contaminadas pela Covid-19. Vamos intensificar as ações, principalmente com orientação. Esse é o escopo do princípio do Estado neste momento", explicou o delegado-geral Alberto Teixeira.
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