quinta-feira, 16 de abril de 2020

PDAF de emendas parlamentares já soma R$ 2,3 milhões



Recursos serão usados pelas escolas da rede pública para despesas de custeio em consertos, conservação, reparos e compra de materiais de consumo 

Foram liberados para as coordenações regionais de ensino nesta quinta-feira (16) mais R$ 575 mil provenientes de emendas parlamentares. Os recursos são viabilizados para as unidades executoras pelo Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (PDAF). Somente essa semana, os recursos liberados já chegam a R$ 2,3 milhões.
As escolas e regionais de ensino podem empenhar os valores em despesas de custeio para realizar obras que impliquem em adaptações, consertos, conservação e reparos. E, também, aquisição de materiais de consumo ou despesas de capital, para aquelas possibilitadas para aquisição de materiais classificados como permanentes ou para obras com modificações estruturais, a depender do tipo de recurso que foi liberado, se custeio ou capital.
Os valores têm como objetivo atender demandas específicas das unidades escolares vinculadas às coordenações regionais de ensino (CREs). Para utilização, as CREs devem apresentar a prestação de contas anual dos exercícios anteriores. 
Também devem estar regulares nas prestações de contas parciais do período em curso das unidades executoras e apresentar documento de aprovação da destinação dos recursos pelo Conselho Escolar de cada escola para a qual os valores foram destinados.
Conselho Regional de EnsinoCapitalCusteioTotal

CEILÂNDIAR$ 0,00R$ 80.000R$ 80.000
PARANOÁR$ 0,00R$ 245.000R$ 245.000
SÃO SEBASTIÃOR$ 20.000R$ 230.000R$ 250.000
TOTALR$ 20.000R$ 555.000R$ 575.000

Liberações

Conselho Regional de EnsinoCapitalCusteioTotal
CEILÂNDIAR$ 706.000R$ 296.000R$ 1.002.000
NÚCLEO BANDEIRANTER$ 100.000R$ 250.000R$ 350.000
PLANALTINAR$ 0,00R$ 50.000R$ 50.000
PLANO PILOTOR$ 0,00R$ 40.000R$ 40.000
SAMAMBAIAR$ 0,00R$ 60.000R$ 60.000
SANTA MARIAR$ 0,00R$ 30.000R$ 30.000
TAGUATINGAR$ 0,00R$ 90.000R$ 90.000
SOBRADINHOR$ 0,00R$ 90.000R$ 90.000
PARANOÁR$ 0,00R$ 30.000R$ 30.000
CEILÂNDIAR$ 0,00R$ 80.000R$ 80.000
PARANOÁR$ 0,00R$ 245.000R$ 245.000
SÃO SEBASTIÃOR$ 20.000R$ 230.000R$ 250.000
TotalR$ 826.000R$ 1.491.000R$ 2.317.000
Com informações da Secretaria de Educação
AGÊNCIA BRASÍLIA 

China vê alívio na escassez de oferta de soja



Por Reuters
 

Colheita de soja no Brasil — Foto: Enrique Marcarian/ReutersColheita de soja no Brasil — Foto: Enrique Marcarian/Reuters
Colheita de soja no Brasil — Foto: Enrique Marcarian/Reuters
Processadores de soja no sul da China começaram a receber novamente grãos da oleaginosa da América do Sul, aliviando uma escassez de oferta no principal mercado global da commodity, disseram empresas do setor e analistas.
Compradores chineses importaram soja para esmagamento e transformação em ração para o setor agropecuário e óleo de cozinha, mas chuvas no final de fevereiro no Brasil, principal fornecedor, atrasaram a colheita e exportações, reduzindo estoques de soja e farelo de soja na China para mínimas recorde e forçando alguns processadores a parar operações.
Com as condições climáticas melhorando, no entanto, os embarques do Brasil devem chegar aos portos chineses em grandes volumes nas próximas semanas.
"A maior parte das plantas (de esmagamento de soja) em Guandong e Guangxi retomaram operações nos últimos dias", disse o gerente de uma unidade no sul do país.
"Agora os processadores aqui estão principalmente executando contratos assinados antes e contratos base. A oferta física de farelo ainda está apertada, o que deve aliviar na próxima semana."
Os estoques nacionais de soja na China, no entanto, ainda estão bem baixos, embora tenham se recuperado de uma mínima recorde tocada no final de março, atingindo 3,67 milhões de toneladas em 13 de abril.
Os estoques semanais de soja em Guandong, um polo de esmagamento no sul da China, aumentaram para 488 mil toneladas, quase o dobro do nível em 23 de março.
"Nós estamos vendendo lotes de farelo de soja nesta semana, uma vez que os preços devem cair", disse uma fonte em uma processadora com plantas no norte e no sul da China.
Ainda assim, alguns processadores e analistas dizem que o aperto na oferta pode durar mais porque a demanda pelo ingrediente utilizado em rações segue forte após a longa escassez.
"Os grãos estão chegando gradualmente. Mas há muito farelo de soja (pedidos) que ainda precisa ser entregue. A oferta será apertada por algum tempo", disse a analista da Shanghai JC Intelligence, Monica Tu.
O Brasil embarcou 12,6 milhões de toneladas de soja em março, alta de 35% na comparação anual. Ao menos 61% dessas exportações tinham a China como destino, segundo dados da Refinitiv.

Abril pode ser recorde para o Brasil

As exportações brasileiras de soja podem alcançar em abril um novo recorde para todos os meses, caso a programação de embarques se confirme e o país possa despachar 14,5 milhões de toneladas para o exterior, avaliou a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec).
Contando com forte demanda da China e sem problemas nos portos apesar das precauções contra o coronavírus, o Brasil já exportou 4,5 milhões de toneladas da oleaginosa entre 1 e 11 de abril e a programação de navios aponta embarque de mais 4 milhões entre 12 e 18 de abril.
Caso a exportação até o final do mês atinja o volume projetado – um volume que considera também a oleaginosa já embarcada –, o país teria um resultado superior ao visto em março, quando um novo recorde histórico foi marcado, de 13,3 milhões de toneladas, segundo dados da Anec.
A Anec pondera que, por vezes, o total programado não é efetivamente realizado, já que embarques podem eventualmente ser afetados por chuvas, por exemplo.
A associação também ressaltou em um documento divulgado nesta terça-feira que continua atenta aos desdobramentos causados pela pandemia do Covid-19, mas disse que "poucas alterações ocorreram e as operações continuam normalizadas".
"A ausência de novidades é um fator positivo. Isto demonstra que as exportações brasileiras do nosso setor seguem seu ritmo normal a despeito das contingências que se fazem necessárias para conter a propagação do vírus", disse.
china
G1

Pequenos produtores em Serra do Salitre perdem plantação de milho e feijão por conta da chuva



Por Paulo Barbosa, MG1
 

Produção de milho e feijão foram as mais prejudicadas na região de Serra do Salitre por conta das chuvas — Foto: Reprodução/TV IntegraçãoProdução de milho e feijão foram as mais prejudicadas na região de Serra do Salitre por conta das chuvas — Foto: Reprodução/TV Integração
Produção de milho e feijão foram as mais prejudicadas na região de Serra do Salitre por conta das chuvas — Foto: Reprodução/TV Integração
Mais de 50 famílias de pequenos produtores rurais do distrito de Catulés, em Serra do Salitre, perderam a produção de milho e feijão devido a temporais registrados nos últimos dias.
G1 mostrou na quarta-feira (15) que frio e chuva marcaram presença em algumas cidade das regiões do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba.
Conforme o produtor Joaquim do Carmo, o temporal durou cerca de 30 minutos, mas foi suficiente para ele perder parte da produção. “Foi uma chuva de muito vento e granizo que destruiu minha plantação de poucos dias. A área atingida não tem recuperação, perdemos 100% da produção”.
O produtor explicou que as áreas atingidas pela chuva não têm recuperação, mas ele tinha plantios em outras localidades que ficaram intactas.
A região vem sofrendo com esses temporais há pelo menos quatro anos seguidos, segundo o agrônomo Paulo Henrique Soares. “Não tem como proteger as plantações das pedras, ainda mais porque o fenômeno acontece em uma microrregião", lamentou.
Ele disse ainda que o fator não influencia diretamente em toda a produção, mas na região de Catulés alguns produtores tiveram perda total da plantação de feijão e milho.
"Para esses produtores a perda é significativa porque vivem disso. Ele não têm outra renda e não sabem fazer outra coisa a não ser produzir grãos. As cooperativas e empresas estão apoiando os produtores nesta situação, tentando amenizar os impactos”, explicou Paulo.

Os produtores estão calculando os prejuízos. A equipe de reportagem da TV Integração disse que durante o trajeto para o distrito passou por algumas fazendas em Serra do Salitre e perceberam que algumas lavouras daquela localidade também foram danificadas.

Previsão do tempo


Até o fim desta semana, a previsão do tempo para as regiões do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba é de pancadas de chuva isoladas, aumento da nebulosidade e queda nas temperaturas. Conforme o Climatempo, essas condições estão associadas a chegada de uma nova frente fria .
G1