segunda-feira, 13 de abril de 2020

São Paulo consegue vacinar contra a gripe 100% dos idosos do estado




A partir da próxima quinta-feira (16), começa a segunda etapa da campanha de vacinação.

São Paulo consegue vacinar contra a gripe 100% dos idosos do estado
Notícias ao Minuto Brasil
13/04/20 18:15 ‧ HÁ 20 MINS POR NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL
BRASIL VACINAÇÃO IDOSOS
Oestado de São Paulo conseguiu imunizar 100% dos idosos contra a gripe. Segundo balanço divulgado hoje (13) pela Secretaria Estadual de Saúde, foram aplicadas 4,8 milhões de doses nessa população em 17 dias de campanha. Além disso, foram imunizados 1 milhão de profissionais da saúde e 67 mil da área de segurança.
 
A campanha de vacinação contra a gripe foi antecipada como forma de reduzir a pressão no sistema de saúde de pessoas com doenças respiratórias no contexto de pandemia do novo coronavírus. Apesar da imunização contra a gripe não ter nenhum efeito em relação a covid-19, as duas doenças têm sintomas semelhantes.
A partir da próxima quinta-feira (16), começa a segunda etapa da campanha de vacinação. Nessa fase, serão vacinados os portadores de doenças crônicas e comorbidades associadas à gripe, funcionários do sistema prisional, adolescentes privados de liberdade, caminhoneiros, motoristas de transporte coletivo e portuários.
A terceira fase será lançada no dia 9 de maio, quando as doses serão destinadas para as pessoas acima de 55 anos, pessoas com deficiência, professores, crianças maiores de 6 meses e menores de 6 anos, gestantes e mulheres que tenham dado a luz nos últimos 45 dias.

Milho segunda safra: veja a previsão do tempo para o restante de abril



Em Mato Grosso do Sul, a falta de umidade está retardando o semeio e cerca de 25% da temporada deve ser cultivada fora da janela ideal

Por Pryscilla Paiva, de São Paulo

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Foto: Pixabay

A falta de umidade está atrasando o plantio da segunda safra de milho em Mato Grosso do Sul. Alguns produtores acreditam que 25% da temporada será semeada fora da janela ideal. Enquanto isso, nos vizinhos Mato Grosso e Goiás, os trabalhos de campo já foram encerrados.
Uma nova frente fria está a caminho do Sul, mas a precipitação será mais irregular no Centro-Sul do Brasil, segundo a previsão do tempo. O acumulado será mais elevado somente no norte de São Paulo e de Mato Grosso do Sul, com volumes acima de 40 milímetros. Por outro lado, entre o Rio Grande do Sul e o centro dos estados de São Paulo e de Mato Grosso do Sul, a chuva será mais fraca e irregular.
Ainda assim, a tendência é de aumento na umidade do solo. Mas ao aplicarmos a elevação à ao índice de água disponível atualmente, percebemos que ela não será suficiente para alcançar o mínimo favorável ao desenvolvimento das plantas, sobretudo no norte do Paraná.
O sistema frontal será seguido por uma nova massa de ar de origem polar, que derrubará a temperatura no meio desta semana. “Nas áreas mais elevadas de Santa Catarina e do Paraná, há previsão de geadas, mas que não atingem áreas produtoras de milho safrinha ou café”, diz Celso Oliveira, meteorologista da Somar.
Mais ao norte do país, a chuva forte e abrangente prosseguirá com acumulado acima dos 100 milímetros em sete dias no norte de Mato Grosso, Rondônia, Pará, norte de Tocantins, Maranhão e o centro e sudoeste do Piauí. A precipitação mantém elevada a umidade do solo e favorece o desenvolvimento do milho safrinha, especialmente em Mato Grosso.
Em Salvador, a chuva forte prosseguirá até a terça-feira, 14, enfraquecendo posteriormente. “Pensando-se em dificuldades do embarque de grãos, o problema vai migrar do porto de Salvador para o porto de São Luís, onde o acumulado de sete dias oscila entre 100 e 150 milímetros”, diz Oliveira.
A partir de 20 de abril, a previsão do tempo espera por uma nova frente fria sobre a região Sul, mas não há previsão de grandes acumulados diários. Na soma de todos os dias, o valor de mais de 50 milímetros pode enganar indicando término da estiagem no Sul, o que ainda não acontecerá.
Além disso, percebe-se a chegada do período mais seco ao interior da Bahia, nordeste de Goiás, boa parte de Minas Gerais e interior de São Paulo. Vários municípios receberão menos de 20 milímetros em nove dias, indicando o término do período chuvoso. Por um lado, o enfraquecimento da chuva favorece o desenvolvimento do algodão, mas por outro preocupa produtores de milho safrinha que instalaram a lavoura mais tarde neste ano.
Apesar do enfraquecimento da chuva no interior da Bahia, a precipitação volta a se intensificar no porto de Salvador neste período. Aliás, há previsão de chuva forte no leste e norte do Nordeste e o retorno da chuva para o leste da região indica a reta final da colheita e o início do desenvolvimento da nova safra de cana-de-açúcar.
Por fim, a chuva prosseguirá nos dez dias de abril sobre o sudoeste de Goiás, nordeste de Mato Grosso do Sul, boa parte de Mato Grosso e região Norte.
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9 sintomas de imunidade baixa e o que fazer para melhorar

SAÚDE
Foto: Reprodução 


A imunidade baixa pode ser percebida quando o organismo dá alguns sinais, indicando que as defesas do organismo estão baixas e que o sistema imunológico não está sendo capaz de combater os agentes infecciosos, como vírus e bactérias, o que pode fazer com que a pessoa fique doente com mais frequência e apresente sintomas, como calafrios frequentes, febre e infecções recorrentes.
O sistema imunológico corresponde a um conjunto de órgãos, tecidos e células que agem em conjunto com o objetivo de combater agentes invasores e, assim, evitar o desenvolvimento de doenças. Entenda como funciona o sistema imune.

Sinais e sintomas de imunidade baixa

Quando a defesa do organismo está baixa, podem surgir alguns sinais e sintomas, sendo os principais:
  1. Infecções recorrentes, como amigdalite ou herpes;
  2. Doenças simples, mas que demoram a passar ou que agravam facilmente, como gripe;
  3. Febre frequente e calafrios;
  4. Olhos frequentemente secos;
  5. Cansaço excessivo;
  6. Náuseas e vômitos;
  7. Diarreia por mais de 2 semanas;
  8. Manchas vermelhas ou brancas na pele;
  9. Queda acentuada de cabelo;
Por isso, ao perceber qualquer um desses sintomas, é importante adotar medidas que ajudem a fortalecer a imunidade, como ter uma alimentação saudável, por exemplo, já que alguns alimentos são capazes de fortalecer e estimular as células de defesa do corpo. Veja o que comer para aumentar a imunidade

O que pode enfraquecer o sistema imune

A diminuição da atividade do sistema imunológico pode acontecer devido a diversas situações, incluindo situações de estresse e ansiedade, por exemplo. Além disso, algumas doenças crônicas, como AIDS, lúpus, câncer e diabetes também podem diminuir a atividade dos sistema imune e favorecer o aparecimento de outras doenças.
O uso de medicamentos imunossupressores, corticoides ou antibióticos também são capazes de enfraquecer o sistema imunológico, sendo importante comunicar ao médico os sintomas que apresenta para que possa ser indicada a suspensão ou troca do medicamento para evitar o comprometimento do funcionamento das células de defesa do organismo.
Além de doenças, fatores imunológicos e uso de medicamentos, o funcionamento do sistema de defesa do corpo também pode ser comprometido devido a hábitos de vida, como falta de atividade física, alcoolismo, tabagismo e alimentação pouco saudável.

Imunidade baixa na gravidez

Durante a gravidez é normal ficar com o sistema imunológico enfraquecido, devido às alterações hormonais e às mudanças no corpo da mulher, sendo necessário ter atenção redobrada para evitar problemas como gripes e infecções urinárias.
Por isso, para evitar complicações é importante sempre ir às consultas de pré-natal, fazer uma alimentação rica em frutas e legumes ricos em antioxidantes, como laranja, abacaxi, limão, cenoura e couve, e tomar as vacinas para gripe durante a gestação. Dessa forma, é possível proteger a mãe e o bebê.

Como melhorar a imunidade

Para melhorar a imunidade é importante que a pessoa mude os hábitos de vida, incluindo a atividade física no dia a dia e melhorando os hábitos alimentares, dando preferência a alimentos que estimulam o funcionamento do sistema imunológico, como castanha do Pará, peixe, cenoura e espinafre, por exemplo.
Além disso, no caso dos sintomas de imunidade baixa serem frequentes ou no caso da pessoa ter doenças ou fatores de risco que enfraqueçam o sistema de defesa do organismo, é importante ir ao médico para que possa ser indicado o tratamento da causa da diminuição da atividade do sistema imunológico, além de ser recomendada a realização de exames de sangue para que seja possível avaliar as células de defesa. Em alguns casos, o médico também pode indicar o uso de remédios caseiros, como o chá de equinácea, como forma de complementar o tratamento para imunidade baixa. 
Fonte: Tua Saúde

Arroba do boi gordo começa semana com queda de até R$ 5, diz Safras



De acordo com a consultoria, o recuo reflete o fraco desempenho das vendas de carne bovina no varejo, por conta do isolamento social

Por Agência Safras

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Em São Paulo, a arroba do boi gordo está cotada a R$ 195. Foto: 
Semagro/MS

A arroba do boi gordo começou a semana bastante pressionada, de acordo com a consultoria Safras & Mercado. O analista Fernando Henrique Iglesias afirma que os frigoríficos seguem observando o fraco desempenho das vendas de carne bovina no varejo em meio ao isolamento social.
“Os padrões de consumo mudaram significativamente devido ao fechamento de restaurantes, hotéis e outros estabelecimentos, desacelerando principalmente o escoamento dos cortes mais nobres. Enquanto isso, o brasileiro médio tem optado por cortes congelados de frango, embutidos e ovos, proteínas que tradicionalmente causam um menor impacto na renda”, diz.
Já no campo, o avanço do outono reduz a capacidade de retenção do pecuarista, pois com o clima mais seco e mais frio há um maior desgaste das pastagens, elevando a necessidade de comercialização das boiadas.
Na capital de São Paulo, os preços do mercado à vista caíram de R$ 196 para R$ 195. Em Uberaba (MG), passaram de R$ 187,00 para R$ 185 a arroba. Em Dourados (MS), recuaram de R$ 182/R$ 183 para R$ 179/R$ 180. Em Goiânia (GO), as cotações caíram de R$ 185 para R$ 180. Já em Cuiabá (MT), recuaram de R$ 171 para R$ 170.

Atacado

“Os preços da carne bovina ficaram estáveis, mas o viés permanece negativo devido à queda no consumo, principalmente dos cortes mais caros”, afirma o analista. Assim, o corte traseiro teve preço de R$ 13,50 o quilo. A ponta de agulha ficou em R$ 10,70 o quilo. Já o corte dianteiro permaneceu em R$ 11,35 o quilo.
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PEC do Orçamento de Guerra será votada na quarta-feira, definem líderes



Da Redação | 13/04/2020, 14h55
A Proposta de Emenda à Constituição do Orçamento de Guerra (PEC 10/2020), que facilita os gastos do governo no combate à pandemia de coronavírus, será votada na próxima quarta-feira (15). A decisão foi tomada pelos líderes partidários nesta segunda-feira (13). Eles mantiveram para esta tarde a sessão virtual, na qual ocorrerão a leitura e a discussão do parecer, elaborado pelo senador Antonio Anastasia (PSD-MG).
Aprovada na sexta-feira (3) pela Câmara dos Deputados, a proposta cria um instrumento para isolar os gastos emergenciais gerados por conta do estado de calamidade pública do Orçamento da União. A líder do Cidadania, senadora Eliziane Gama (MA), destacou a complexidade do tema, mas avaliou que até à quarta-feira, os senadores terão tempo para avaliar possíveis ajustes no texto.
Eliziane informou que o líder do governo, senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), se prontificou a suprimir dispositivo da Medida Provisória 930/2020, que trata da imunidade de servidores do Banco Central. A parlamentar explicou que tanto a MP quanto a PEC 10/2020 se referem ao BC e, ao mesmo tempo, defendeu a responsabilização desses servidores, já que a MP dá ao Banco Central autonomia para lidar com valores que giram em torno de R$ 1 trilhão para lidar com a crise decorrente do coronavírus.
— A supressão desse dispositivo [da MP] é muito importante, inclusive, para darmos continuidade à PEC 10, e o líder do governo se prontificou a tratar disso junto ao governo federal.
O vice-líder do PSDB, senador Izalci Lucas (DF), concordou que alguns pontos da PEC 10/2020 merecem ser melhor discutidos, inclusive, por questões de transparência.
— É importante dar segurança jurídica para os gestores, os executores. Há questões que serão debatidas, excluídas, alteradas, e faremos isso na quarta-feira. Hoje, nós vamos conhecer e debater o relatório.

Mandado de segurança

Nesta segunda-feira, o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) entrou com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) para impedir a votação da PEC do Orçamento de Guerra pelo Senado. O parlamentar é contra alterar a Constituição por meio de uma deliberação remota, via internet. Por isso, ele considerou "ilegal e abusiva" a votação do texto pela Câmara dos Deputados, liderada pelo presidente da Casa, Rodrigo Maia. 
Alessandro Vieira chegou a pedir à Mesa do Senado e aos líderes partidários que avaliem a possibilidade de convocação de sessões presenciais para análise e votação da matéria. Segundo Vieira, outros senadores também consideram que a votação de PECs por esse sistema acaba por “banalizar” a deliberação de emendas constitucionais. Além de decisão liminar para impedir a votação da PEC 10/2020 pelo Senado, o parlamentar pede que sejam suspensos os efeitos da votação da proposta feita virtualmente pela Câmara em 3 de abril.  

Agenda

Os líderes partidários definiram o seguinte calendário para deliberação de propostas legislativas esta semana:
Terça (14):
Quarta (15):
  • Proposta de Emenda à Constituição 10/2020, que institui regime extraordinário fiscal, financeiro e de contratações para enfrentamento da calamidade pública decorrente da pandemia; e
  • Projeto de Decreto Legislativo 116/2020, que susta os efeitos da Resolução 303, de 2019, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), sobre gestão dos precatórios e respectivos procedimentos operacionais no âmbito do Poder Judiciário, enquanto persistir a emergência de saúde pública em decorrência do coronavírus (covid-19).
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Para Marcos Rogério, reforma do Estado é urgente para retomada da economia



Da Rádio Senado | 13/04/2020, 15h34
O senador Marcos Rogério (DEM-RO) destacou, em pronunciamento nesta segunda-feira (13), a necessidade de uma ampla reforma do Estado, para torná-lo mais enxuto e eficiente, a fim de facilitar a retomada da economia, inevitavelmente afetada pela atual pandemia. Para ele, esse esforço é cada dia mais urgente e inclui todos os poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário.
Nesse sentido, o parlamentar disse esperar que o governo federal, mesmo em meio à crise ocasionada pela covid-19, possa encaminhar a reforma administrativa.
— Precisamos fazer uma reforma inteligente, austera. O fato de estarmos em um ano de eleições não pode, de forma alguma, justificar qualquer atraso no calendário legislativo.
Marcos Rogério afirmou que, assim como a sociedade está precisando racionalizar seus gastos, o Estado necessita fazer isso em setores que não sejam vitais neste momento. Ele acrescentou que não se pode focar apenas na crise, por ser preciso planejar também o futuro.
O senador por Rondônia ressaltou que, se antes da epidemia já era necessário enxugar o Estado brasileiro, torná-lo menos gastador e deficitário, agora a necessidade é ainda mais premente.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Veneziano propõe suspender pagamentos de estados e municípios à Previdência



Da Rádio Senado | 13/04/2020, 15h37
O senador Veneziano Vital do Rego (PSB-PB) defendeu a aprovação de projeto de sua autoria (PL 1.642/2020) que suspende o pagamento das contribuições previdenciárias dos municípios, dos estados e do Distrito Federal, referentes aos respectivos empregados públicos vinculados ao Regime Geral da Previdência Social (RPPS).
Pela proposta, a suspensão da cobrança pela União será válida enquanto perdurar o período de calamidade pública decorrente da pandemia de covid-19. Após a crise sanitária, esses entes da Federação poderão parcelar o pagamento das contribuições suspensas, explicou o senador.
— Mensalmente, o governo federal faz esse recolhimento, essa retenção. E, neste instante, a nossa ideia, até para ajudar os estados e municípios, que terminam por absorver grandemente os efeitos da covid-19, é essa suspensão — defendeu.
Veneziano também comemorou a aprovação, na semana passada, do projeto que abre linhas de crédito para as micro e pequenas empresas, sem necessidade de oferta de garantia (PL 1.282/2020). Para o senador, a continuidade desses empreendimentos é fundamental para a manutenção de milhares de empregos.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Fortalecer Bolsa Família pode combater efeitos da covid-19, aponta estudo



Nelson Oliveira | 13/04/2020, 15h48
Os inevitáveis danos econômicos motivados pela pandemia do novo coronavírus podem ter no Programa Bolsa Família um poderoso remédio. É o que afirma o consultor do Senado Henrique Pinto no Texto para Discussão 272, divulgado pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas da Consultoria Legislativa.
De acordo com o pesquisador, a paralisação da economia nesse período de crise será danosa para todos — especialmente para os pobres ou extremamente pobres. A Secretaria Especial do Desenvolvimento Social do Ministério da Cidadania prevê que podem fazer parte do programa as famílias com renda por pessoa de até R$ 89 mensais e famílias com renda por pessoa entre R$ 89,01 e R$ 178 mensais, desde que tenham crianças ou adolescentes de 0 a 17 anos.
Além de prover a segurança alimentar desse contingente e de contribuir decisivamente para a sua sobrevivência, o aumento do número de participantes e do valor do Bolsa Família significaria uma injeção importante de recursos no mercado consumidor. Ajudaria diretamente o pequeno comércio, que é utilizado  para a compra de alimentos e outros gêneros de primeira necessidade, como remédios, prioridade para 22% dos que recebem o benefício — a alimentação é prioridade para 87%, enquanto o gás de cozinha é o destino prioritário para 10%.
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“O aprimoramento dos programas federais de transferência de renda ao longo das últimas três décadas, notadamente do Bolsa Família, tem apresentado consequências na superação da fome de grupos sociais vulneráveis”, afirma o consultor.
Ele observa que o debate mundial que já se trava sobre a necessidade de formulação de políticas de reconstrução remete ao que ocorreu na primeira metade do século passado quando a intervenção estatal era criticada por correntes liberais e tinha no economista John Maynard Keynes seu principal defensor. “No longo prazo estaremos todos mortos”, chegou a dizer Keynes aos que preconizavam deixar o tempo agir.
Para reforçar a ideia de que não se trata apenas de salvar vidas, no sentido estrito, Henrique Pinto menciona estudos que detectaram um alto potencial de estímulo do Bolsa Família à atividade econômica: para cada R$ 1 pago pelo programa, o incremento do produto interno bruto (PIB) é de R$ 1,78.
“Diante da realidade que se apresenta, medidas como o denominado voucher coronavírus contribuem com a estratégia de se impulsionarem esforços de transferência de renda como instrumento de política anticíclica. Tal decisão é bem-vinda e deve ser valorizada. No entanto, é preciso fazer mais para garantir os mínimos sociais ao público brasileiro mais vulnerável, até porque o referido voucher não prioriza, exclusivamente, esse público”, recomenda o consultor.
Henrique Pinto assinala que há espaço, por exemplo, para conceder benefício extraordinário ao público do Bolsa Família, sob o argumento de que os investimentos com o programa representam apenas algo em torno de 0,5% do PIB.
Outra forma de ampliação seria a montagem de uma força-tarefa para acelerar o registro de famílias no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), o que levaria a um aumento do número de participantes.
A terceira sugestão apresentada pelo pesquisador é iniciar uma política de reajuste real do benefício ordinário do programa — seja o benefício básico, seja o variável.
Em entrevista à Agência Senado, Henrique Pinto explicou que provavelmente muitos dos trabalhadores informais que vão receber o coronavoucher  por três meses precisarão do Bolsa Família no médio prazo, já que terão dificuldades para recuperar e manter sua renda mensal.
­— Por isso seria importante a estratégia de priorizar o programa. Após o período estipulado do voucher, seria muito mais fácil acompanhar a condição desses autônomos, a fim de saber se eles precisariam dos benefícios ordinários do programa por mais tempo — propôs o pesquisador.
Sobre a cobertura dos programas de renda, Henrique Pinto defende que, em tese, todo trabalhador informal que não está no CadÚnico deveria ser alvo de monitoramento da força-tarefa proposta.
— Esse é o ponto mais sensível do que percebo atualmente: há uma expectativa de que esses informais não registrados no cadastro, ou outros registros públicos, se identifiquem por meio de aplicativos de celular ou de agências físicas da Caixa Econômica Federal. Entretanto, o risco de fraude com essa metodologia é grande, razão pela qual seria imprescindível contar com os gestores estaduais e, principalmente, municipais no que se convencionou chamar de “busca ativa” desse público vulnerável — assinalou.
O consultor explicou que na rotina do Bolsa Família os entes federados tradicionalmente cooperam para o alcance de objetivo comum, que diz respeito a conceder o benefício a quem realmente precisa, aumentando o que chama de “focalização da estratégia implementada”.
— O que vejo é uma desarticulação grande entre o governo federal, de um lado, e governos estaduais e prefeituras, do outro, o que preocupa. Os canais do Bolsa Família são comprovadamente estruturados e poderiam ser melhor aproveitados nesse momento.
De acordo com o IBGE,  apesar da queda 1,7% no número de pessoas desocupadas em 2019, frente a 2018, ainda há 12,6 milhões de pessoas nessa condição, o que significa um acréscimo de 87,7%  em relação ao ponto mais baixo da série, 6,8 milhões, em 2014. Em cinco anos, a população sem trabalho quase dobrou.
“A informalidade — soma dos trabalhadores sem carteira, trabalhadores domésticos sem carteira, empregador sem CNPJ, conta própria sem CNPJ e trabalhador familiar auxiliar — atingiu 41,1% da população ocupada, o equivalente a 38,4 milhões de pessoas, o maior contingente desde 2016, apesar da estabilidade em relação a 2018”, segundo o IBGE.
De acordo com informe do Ministério da Cidadania de 23 de março, o Bolsa Família vai atingir um patamar histórico em abril: 14,3 milhões de famílias atendidas — acréscimo de 1,2 milhão de novas famílias, possível a partir da aplicação de R$ 2 bilhões da União naquela pasta em resposta à covid-19. O governo também anunciou a suspensão, pelo prazo de 120 dias, de bloqueios, suspensões e cancelamentos de benefícios e da averiguação e revisão cadastral.
Senadores também buscam dar respostas à crise por meio da apresentação de projetos. A intenção é minimizar os problemas gerados pelo isolamento social compulsório e seus impactos sobre a economia. Algumas propostas visam, por exemplo, garantir uma renda mínima que ajude na manutenção das famílias em períodos de epidemias e desastres ambientais. As propostas estão em Plenário, onde aguardam o seguimento da tramitação.
Veja os projetos de senadores para amenizar a crise
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Doações de alimentos e contratos de veterinários estão na pauta do Plenário



Da Redação | 13/04/2020, 15h53
O Plenário do Senado vai votar na terça-feira (14) a medida provisória que prorroga por dois anos os contratos temporários de médicos veterinários ligados ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MP 903/2019). Também está na pauta o PL 1.194/2020, que busca combater o desperdício de alimentos e ajudar famílias em situação de vulnerabilidade. A sessão deliberativa remota está marcada para as 16 horas.
A MP trata de 269 profissionais que foram contratados em 20 de novembro de 2017 para atuar na vigilância e inspeção de produtos destinados à exportação. A prorrogação dos contratos terá um impacto estimado em R$ 73,5 milhões, valor já previsto no Orçamento da União de 2020.
A medida provisória foi aprovada pela Câmara em março, com mudanças. A mudança feita pela Câmara, permitindo a cessão de servidores da Polícia Civil do Distrito Federal para outros estados, pode ser retirada do texto, já que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, afirmou que a emenda é matéria estranha à finalidade original da medida provisória.
O prazo para a votação no Senado termina na quarta-feira (15). Se não for aprovada até essa data, a MP perde a validade.

Alimentos

O outro texto na pauta é o PL 1.194/2020, do senador Fernando Collor (Pros-AL) que busca incentivar empresas que produzem refeições prontas para o consumo a doar os excedentes para pessoas, famílias ou grupos em situação de vulnerabilidade ou de risco alimentar ou nutricional. Para isso, prevê que a responsabilidade do doador se encerra no momento da primeira entrega do alimento ao intermediário ou, no caso de doação direta, ao beneficiário final.
O senador Fernando Collor (Pros-AL), autor do texto, explica que a legislação brasileira atual incentiva o desperdício de comida porque responsabiliza o doador por danos causados após a doação, mesmo que os alimentos, depois de doados, não sejam acondicionados da maneira correta. O projeto também estabelece que os doadores e intermediários só poderão ser responsabilizados na esfera penal se for comprovada a intenção de causar danos à saúde de quem recebeu a doação.
“Nossa proposta contribui para o combate à fome e à desnutrição, valoriza a responsabilidade social e a solidariedade entre os brasileiros e auxilia a superação da crise econômica e social que tende a se aprofundar com o avanço da covid-19”, explicou o senador ao apresentar o texto.
O relator do projeto é o senador Jayme Campos (DEM-MT).
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Governo precisa reduzir impactos na saúde e na economia, diz Gurgacz



Da Rádio Senado | 13/04/2020, 16h07
O senador Acir Gurgacz (PDT-RO) afirmou nesta segunda-feira (13), em pronunciamento pela internet, que o governo federal precisa ter mais agilidade para que o Brasil não sofra fortes impactos na saúde e na economia por causa da pandemia do novo coronavírus. Gourgacz disse que a capacidade de empreender e a criatividade dos brasileiros podem tirar o Brasil da crise, mas frisou que o poder público precisa criar condições para que as empresas possam trabalhar e gerar emprego.
— Isso se faz com menos impostos, redução da burocracia, mais credito, renegociação das dívidas e mais assistência técnica para quem quer produzir. Toda crise traz consigo algumas oportunidades — disse o senador.
Gourgacz destacou ainda que o isolamento social se tornou um grande gesto de solidariedade, uma vez que todos estão em casa para salvar vidas. Para ele o momento é de repensar o modelo de sociedade e de democracia do país, em especial no fortalecimento da saúde pública.
— Está claro que precisamos de mais hospitais, de unidades de saúde bem equipadas para atender nossa gente na normalidade e nos períodos de crises como essa que estamos atravessando. Precisamos investir mais em pesquisa, ciência e tecnologia para termos condições de fabricar aqui no Brasil equipamentos, exames, vacinas e remédios para cuidar da saúde da nossa gente — disse o senador.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Senadores lamentam morte de Moraes Moreira




Da Redação | 13/04/2020, 16h09
A morte repentina do músico baiano Moraes Moreira, nesta segunda-feira (13), repercutiu entre os senadores. Nas redes sociais, eles prestaram homenagem ao cantor e compositor, relembrando suas canções, desde os anos 1970, como integrante do grupo Novos Baianos. De acordo com a assessoria do cantor, ele faleceu por volta das 6h, em sua casa, no Rio de Janeiro, aos 72 anos, após sofrer um infarto.
Para o senador Angelo Coronel (PSD-BA), as composições de Moraes Moreira serão um legado para a cultura popular brasileira. “Triste notícia da morte de Moraes Moreira, um dos ícones da música baiana e brasileira. Desde os Novos Baianos, ganhou fama e respeito como compositor e cantor. Meu respeito aos familiares neste momento. Vá em paz Moraes. Seu legado permanecerá levando alegria a todos nós”, disse.
O pioneirismo de Moraes Moreira ao cantar em cima de um trio elétrico e arrastar multidões pelas ruas de capitais como Salvador e Recife foi destacado pelo senador Jaques Wagner (PT-BA). “Primeiro artista a cantar num trio elétrico na década de 70, Moraes quebrou uma tradição e abriu caminho para o carnaval como conhecemos hoje. Com seu talento e genialidade ele deixa um legado inestimável para nossa cultura. Valeu, Moraes!”, agradeceu o senador.
As inovações introduzidas pelo cantor baiano na musicalidade brasileira também foram ressaltadas pelo senador Humberto Costa (PT-PE). “Que tristeza saber da morte do gênio Moraes Moreira, esse cara que assumiu tanto pioneirismo na nossa música, que introduziu tantas coisas novas nela e que a reinventou por dentro. Segue em paz, Moraes. Seguiremos de mãos dadas com tudo o que você nos legou em genialidade”, acrescentou.
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) se solidarizou com os familiares e amigos do músico, a quem agradeceu pelas canções e poesias eternizadas na cultura brasileira. “Como farás falta nestes dias tão difíceis! Como tua poesia e tuas canções poderiam salvar o mundo! Grande Moraes Moreira, vai contigo parte de nós, parte da alegria. Hoje não tem festa, tem saudade de ti. Meus sentimentos à família e aos amigos. Obrigado por tudo, mestre!”.
Para a senadora Leila Barros (PSB-DF), ouvir Moraes Moreira é “entrar no túnel do tempo em uma viagem que começa no passado — desde os anos 1970, com os Novos Baianos — chega ao presente e se espalha pelo futuro. Pois sua obra é eterna. Triste e comovida, apresento minhas condolências aos familiares e amigos próximos”.

Versos e letras

Algumas composições recentes e antigos hits de Moraes Moreira também foram lembrados pelos senadores.
“Eu tenho medo do excesso. Que seja em qualquer sentido. Mas também do retrocesso. Que por aí escondido", registrou o senador Fabiano Contarato (Rede-ES) pelo Twitter ao fazer referência à última composição do músico. “Lúcido e imprescindível! Sua partida nos dói. Sua essência continuará nos iluminando. Fica com Deus!", concluiu o senador.
O senador Izalci Lucas (PSDB-DF) também relembrou um grande sucesso do cantor ao prestar sua homenagem. “Que Deus conforte a família do músico Moraes Moreira. O compositor se vai. E "preta, preta, pretinha" fica. Sua música está no coração do Brasil!”, enfatizou.
Para Rogério Carvalho (PT-SE) a “cultura popular brasileira perde um grande nome. Um gigante que fortaleceu nossa brasilidade por meio da música. Triste notícia a morte de Moraes Moreira!”.
O senador Eduardo Braga (MDB-AM) também usou as redes sociais para se solidarizar com familiares e destacar a obra de Moraes Moreira:
“Nossa segunda começa triste com a notícia do falecimento do cantor e compositor Moraes Moreira, um dos maiores nomes da música do nosso país. Seu legado de exaltação ao Brasil e à brasilidade permanece”, disse.
"Moraes Moreira foi alegrar outras praças com seu zunzum. Lá de cima, deve tá olhando pra gente e dizendo: Besta é tu não viver nesse mundo", registrou o senador Jean Paul Prates (PT-RN) lembrando verso de uma composição do artista.
"Com tristeza, recebemos a notícia da morte de um dos grandes nomes da MPB, o cantor e compositor Moraes Moreira, nesta segunda-feira. Deus conforte seus familiares e amigos nesta hora de dor. Meus sentimentos", se solidarizou a senadora Zenaide Maia (Pros-RN) no Twitter.

Biografia

Antonio Carlos Moreira Pires nasceu em Ituaçu, no interior da Bahia, em 8 de julho de 1947. Ele começou sua vida artística tocando sanfona de doze baixos em festas de São João e outros eventos na cidade. Na adolescência, aprendeu a tocar violão, enquanto fazia curso de ciências em Caculé, na região sudoeste da Bahia, em 1967. Ainda jovem, mudou-se para Salvador, onde estudou no Seminário de Música da Universidade Federal da Bahia. Lá conheceu seus futuros companheiros dos Novos Baianos, Luiz Galvão e Paulinho Boca de Cantor, além de Tom Zé. Em 1976, já em carreira solo, ele se tornou o primeiro cantor de trio elétrico, ao subir no trio de Dodô e Osmar lançando diversos sucessos que vieram a ser caracterizados como "frevo trieletrizado". Músicas como “Pombo correio”, "Vassourinha Elétrica" e "Bloco do Prazer", foram alguns sucessos da época.
Com quase 30 discos lançados e uma centena de obras que viraram sucesso nacional, Moraes Moreira se tornou referência na música popular brasileira.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado