segunda-feira, 13 de abril de 2020

“O vírus vai parar quando houver imunidade populacional”


PANDEMIA 

O chefe de microbiologia do hospital Vall d’Hebron de Barcelona teme que, no longo prazo, o coronavírus sofra mutações e escape da pressão imunológica



O médico Tomàs Pumarola, chefe de microbiologia do hospital Vall d’Hebron de Barcelona. MASSIMILIANO MINOCRi
A pandemia do coronavírus obrigou a população a fazer um mestrado intensivo em microbiologia. Antígenos, anticorpos e reação em cadeia de polimerase (PCR) foram incorporados ao vocabulário comum. Tudo isso para entender quais e quantos testes de detecção existem para a Covid-19 e como funcionam. Conhecer a dimensão real da pandemia e o nível de imunização da população é o que mobiliza a comunidade científica. E também encontrar uma vacina e continuar desvendando os segredos desse microrganismo com forma de coroa.
Esses são os desafios de Tomàs Pumarola, chefe do serviço de microbiologia do hospital Vall d’Hebron de Barcelona, (Barcelona, 62 anos). Nesta crise sanitária, mais de 15.000 PCR passaram por suas mãos. E ele estuda de perto as possibilidades de outros testes de detecção no mercado. “Existem três técnicas, uma lenta e duas rápidas: a PCR, o teste de antígenos e o teste de anticorpos”, afirma.
A PCR, o teste “de referência”, é a mais lenta (o resultado demora cinco horas) e exige equipes técnicas e profissionais especializados, mas também é a mais confiável. O teste de antígenos é mais rápido (15 minutos) e não demanda grandes recursos humanos e técnicos, mas sua sensibilidade é baixa: entre 30% e 40% nos primeiros dias de infecção, o que significa que, se der negativo, é necessária uma PCR para confirmação. Os testes de anticorpos são ágeis e têm uma sensibilidade de 80%, mas apenas seis ou sete dias após a pessoa desenvolver o quadro clínico.
Pergunta. Qual é a melhor técnica?
Resposta. Depende da pergunta que você tiver. Para fazer o diagnóstico do paciente que chega na emergência do hospital, o melhor é a PCR. Se não disponho de um laboratório para fazer a PCR e [o paciente] chega nos três primeiros dias, posso ter uma técnica mais simples, que é o teste de antígenos. Se o teste de antígenos der negativo, posso encaminhar essa amostra a um laboratório que faça PCR. Outra utilidade da PCR, além do diagnóstico, é saber quantas pessoas sem sintomas são portadoras do vírus no aparelho respiratório. Onde o anticorpo terá utilidade é em saber quem passou à infecção e quem não, quem está protegido e quem não está.

P. Nesta situação de pandemia, o que é mais urgente saber?
R. Neste momento, no desconfinamento, o que mais nos interessa saber é quantas pessoas foram infectadas pelo vírus. Isto permitirá estabelecer modelos de previsão sobre quanto tempo tudo isso ainda vai durar. O vírus vai parar quando tiver infectado um número determinado da população, quando houver imunidade populacional. Se detectamos que 30% da população está infectada, é provável que deixe de infectar durante um tempo. Se apenas 10% da população se infectou, é possível que, quando iniciarmos o desconfinamento, o vírus continue infectando.
P. Quanto dura a imunidade?
R. Ainda não sabemos. Não sabemos se a pessoa que tem anticorpos está protegida. Assumimos que sim, mas não sabemos, e tampouco durante quanto tempo. Há várias perguntas: esses anticorpos estão me protegendo? Quanto tempo vão durar no sangue? Será preciso esperar até que tenhamos meses de experiência. No entanto, imaginemos que estarei protegido durante dois anos. Nesse caso, o vírus vai mudar?
P. Os coronavírus sofrem muitas mutações?
R. São vírus de RNA, têm muita variabilidade. Têm diferentes graus de estabilidade. É preciso considerá-los com muita precaução. Temos as experiências do SARS e do MERS: o MERS não mudou e o SARS durou apenas seis meses. O que não podemos dizer é que não teremos este problema. O que é preciso fazer é vigiar o vírus e ver se, ao longo do tempo, ele será capaz de mudar.
Agora não vai mudar. Quando um vírus entra numa pessoa com anticorpos, estes o obrigam a sofrer mutação para sobreviver. Agora o coronavírus está entrando em pessoas que não têm anticorpos e não precisa mudar. Mas, quando começar a reinfectar as pessoas com anticorpos, estes vão pressioná-lo muito para que mude. É a pressão imunológica.
“A chave é a vacina: se ela nos proteger a todos, poderemos eliminar o vírus”
Quando tiver infectado um número importante da população e tiver dificuldade de infectar mais, [o vírus] desaparecerá e voltará a aparecer mais tarde. Se houver um nível alto da população com proteção, cada vez será mais difícil para ele, e é possível que desapareça ou não. A chave é a vacina. Se ela conseguir proteger 100% de nós de forma duradoura, conseguiremos eliminar o vírus definitivamente, como fizemos com a varíola. Mas se a vacina não for 100% efetiva e o vírus for mudando, teremos que conviver com ele, com uma malignidade muito menor.
P. O que chegará antes: a vacina ou a imunidade?
R. Ainda levaremos um ano para a vacina. Veremos. Dependerá da indústria e do vírus. De saber se as proteínas do vírus que estou usando para fazer a vacina serão suficientes para gerar uma resposta imunológica ou não. Há vacinas da proteína do microrganismo que induzem muito mal a resposta imunitária, como o meningococo B. Este pode ser o principal gargalo para conseguir a vacina. Com outros coronavírus, a resposta imune tem sido baixa. Também é certo que temos metodologias que nos permitem potencializar a resposta imune.
P. Quando começaremos a frear o vírus?
R. Não sabemos quando ele começará a ter dificuldades. Dependerá muito de vários fatores. Por exemplo, se os anticorpos das pessoas infectadas são muito protetores ou não. O coronavírus do SARS foi muito agressivo e desapareceu. O MERS é muito agressivo, mas sua transmissão é baixa. E há outros quatro coronavírus que nos afetam todo ano de uma forma leve e habitual. Existe muita variabilidade. Os vírus são imprevisíveis.
P. Mas este veio para ficar?
R. Depende dos anticorpos e da transmissibilidade. O vírus do SARS era transmitido quando a pessoa estava doente, e era fácil delimitar a infecção. Este é transmitido por pessoas doentes e sadias.
P. Este vírus afeta não apenas os pulmões, mas também os rins e o coração.
R. Este vírus é um disparador: o que gera uma lesão grave não é ele, mas o sistema imune, que reage de forma anômala ao vírus. É a hiperativação do sistema imune que nos leva à UTI.
Quando o vírus entra, ativamos uma resposta imune que o neutraliza: a sensação de mal-estar, cansaço e febre é a resposta imune. Controlamos o vírus, o eliminamos e saramos. Mas há um pequeno número de pessoas cuja resposta não é capaz de neutralizar o vírus, e este continua se multiplicando. Aí o organismo responde ativando mais a resposta imune, e cria-se um círculo que gera uma hiperativação do sistema imune, que nos leva à UTI.
P. O que falta saber sobre o coronavírus?
R. Muitas coisas. O que mais tira o nosso sono, como microbiologistas, é qual será a sua capacidade de variação. Se ele será capaz de escapar da pressão imunológica após ter infectado 80% da população e começar de novo e processo. Nos preocupa muito que o vírus acabe tendo um comportamento similar ao da gripe.
Fonte: EL PAÍS 


Covid-19: carro funerário vai até mãe de vítima para último adeus

BRASIL 
A mãe de Moacyr Silva, 56 anos, terceira vítima do coronavírus no Amapá, pediu para que o carro funerário fosse na rua dela para se despedir

Foto: Reprodução 


Um cena triste marcou o enterro da terceira vítima de coronavírus no Amapá. O carro funerário que transportava o corpo de Moacyr Silva, 56 anos, mudou o percurso para ir até a casa de Maria Silva, 90 anos, a pedido dela, para dar o último adeus ao filho.

O gesto também foi um consolo aos demais familiares e amigos. Na entrada da rua da mãe da vítima, o motorista ligou a sirene e todos saíram de suas casas para aplaudir. O veículo, então, parou na porta da casa de Maria Silva e a família se despediu.

Por determinação do governo local, o protocolo seguido pelas funerárias é de levar os caixões de vítimas da Covid-19 lacrados do hospital direto para o sepultamento. Não é permitido velório nem presença de familiares no enterro. O estado registra cinco mortes e 193 casos confirmados do novo coronavírus.

Fonte: METRÓPOLES/ ATAIDE DE ALMEIDA JR. 

domingo, 12 de abril de 2020

MP da Regularização Fundiária: entenda em que fase está o projeto




De acordo com o presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Geraldo Melo Filho, atualmente, apenas 6% dos assentamentos estão regularizados

Por Por Bruno Amorim e Laila Muniz, de Brasília

O novo programa de regularização fundiária do governo federal foi o tema do programa Direto ao Ponto deste domingo de Páscoa, 12. O presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Geraldo Melo Filho, falou sobre o andamento dos processos de titulação de terras, conforme a MP 910/2019, e das dificuldades da resolução do enorme passivo que o país tem na questão fundiária, já que apenas 6% dos assentamentos estão regularizados.
O dirigente do Incra ainda explicou os requisitos para os ocupantes de terras com irregularidades ambientais. E como o órgão está atuando durante a pandemia para cumprir a meta de conceder 600 mil títulos de terras em três anos. Melo também acredita que o novo rito de tramitação de medidas provisória não deve ser um empecilho para que a MP seja aprovada até 19 de maio, prazo limite da sua validade.
“Nós estamos otimistas, já havia o relatório negociado dentro da comissão com o senador Irajá [PSD-TO], antenado com as demandas do governo dentro do Congresso, e vamos ver se a gente consegue sensibilizar o colégio de líderes e o presidente da Câmara para colocar isso em pauta”, disse.
Por causa das restrições impostas aos trabalhos do Congresso nesse período da pandemia, o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou que as medidas provisórias sejam votadas apenas pelos plenários da Câmara e do Senado, eliminando a fase da comissão mista. 
No caso da MP 910, sobre processos de titulação de terras, o relatório do senador Irajá estava pronto para apreciação na comissão e, com o novo procedimento, houve a designação de novo relator, o deputado Elmar Nascimento (DEM-BA).
Sobre a rotina do Incra com grande quantidade de funcionários em trabalho remoto, o presidente da instituição explicou que novo Sistema Sistema de Gestão Fundiária (Sigef) está permitindo que os requerentes da regularização de terras encaminhem os documentos exigidos via internet. 
Ele afirmou que houve atraso na capacitação de servidores para operar o sistema que está no ar desde o mês passado. “Em meio a essa questão do coronavírus, parte da capacitação de servidores está sendo virtual. Estamos trazendo mais de 30 servidores para Brasília para fazer esse treinamento. É um processo para agilizar isso”.
Uso da tecnologia
Geraldo Melo Filho destacou que a tecnologia será a principal aliada para que a promessa de vários governos de destravar a titulação de terras vire realidade. Segundo o presidente do Incra, antes da edição da MP, o processo era totalmente manual. “Era tudo muito lento e demorado e, portanto, menos seguro sujeito a muito mais falhas”.
O uso do novo sistema e a interligação da base de dados de outros órgãos do governo irão, na sua avaliação, encurtar o tempo da regularização e deixar o processo mais seguro. “Todas as checagens ambientais, trabalhistas, de CPF, do CadÚnico (cadastro para programas sociais), com as próprias bases do Incra dos beneficiários da reforma agrária passaram a ser feitas de forma automática”, explicou.
Passivo ambiental
Uma das dificuldades apontadas pelos ocupantes de terras e assentados que pleiteiam a regularização fundiária é o passivo ambiental. Para acesso ao registro da propriedade, o ocupante precisa se adequar às normas do Código Florestal, que envolvem a inclusão no Cadastro Ambiental Rural (CAR) e o cumprimento dos requisitos de preservação de área, conforme o bioma em que está localizada a terra. 
Geraldo Melo Filho esclareceu que se o produtor tiver processos ambientais na área administrativa, em que ainda cabe recurso, a regularização pode ser feita, de acordo com o texto da medida provisória. “O que é impeditivo é quando houver embargo ambiental, vencida a etapa administrativa”, pontuou.
Para esses casos, o presidente do Incra informou que é possível fazer um Termo de Ajuste e Conduta (TAC) com o órgão ambiental. “Ou onde for possível. A gente sabe que em nem todos os estados isso é possível”, admitiu. Melo ainda disse que com a inclusão no CAR, o ocupante da terra pode aderir ao Programa de Regularização Ambiental (PRA), o que também permite seguir no processo de regularização da propriedade.
Quem pode participar da regularização fundiária?
Podem participar do processo de regularização fundiária, conforme a MP 910/2019, assentados da reforma agrária e ocupantes de terras de domínio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e da União que comprovem o exercício de ocupação e de exploração direta, de boa fé, por si ou por seus antecessores, anteriores a 5 de maio de 2014.
Além da documentação necessária para a regularização, como a planta e o memorial descritivo do imóvel, outro requisito exigido é a inscrição no Cadastro Ambiental Rural (CAR).
O interessado ainda precisa comprovar que não é proprietário de outro imóvel rural; que não exerce cargo ou emprego público nos Ministérios da Economia, Agricultura, no Incra ou em órgãos estaduais ligados à questão fundiária. Também não pode ter infração ambiental transitada em julgado e não é permitida a titulação em terras indígenas, quilombolas ou em áreas de conservação ambiental.
O presidente do Incra esclareceu que a MP concede gratuidade na alienação de áreas até um módulo fiscal, assim como haverá isenção das custas ou emolumentos para registro nas propriedades com até quatro módulos fiscais. “Pela minuta do relatório, vai ser isento todo o primeiro registro, de taxas de cartório e de taxas do Incra”.
canal rural . com br

Concurso da Marinha 2020 tem inscrições abertas com 143 vagas para o Colégio Naval



EDITAL Marinha: Colégio Naval está com inscrições abertas 143 vagas

Marinha do Brasil abriu um novo edital de concurso para preencher 143 vagas para o Colégio Naval; Inscrições entre 16 de março e 16 de abril



Marinha do Brasil abriu as inscrições do novo edital de concurso público (Concurso Marinha) para o Colégio Naval 2020. Serão oferecidas, ao todo, 143 vagas para candidatos de ensino fundamental.
Os aprovados no certame contarão com alimentação, uniforme, vencimentos e assistência médico-odontológica, psicológica, social e religiosa e remuneração de R$ 1.044,00 durante o primeiro ano, passando para R$ 1.066,00 no último ano do curso, conforme tabela de remuneração dos militares.
O Colégio Naval (CN) é um estabelecimento de ensino da Marinha sediado em Angra dos Reis, no Estado do Rio de Janeiro, cujo propósito é selecionar alunos para o Curso de Graduação da Escola Naval (EN). O curso conduzido pelo CN, denominado “Curso de Preparação de Aspirantes”, é destinado ao preparo intelectual e físico do aluno visando uma futura seleção para o ingresso na EN, ministrando o ensino básico em nível médio, além do Ensino Militar-Naval.
São condições necessárias à inscrição: a) ser brasileiro nato, do sexo masculino; b) não ser casado ou ter constituído união estável, assim permanecendo durante todo o período em que estiver sujeito aos regulamentos do Colégio Naval; c) ter 15 anos completos e menos de 18 anos de idade no primeiro dia do mês de janeiro de 2021, d) ter concluído, com aproveitamento ou estar em fase de conclusão do 9º ano do Ensino Fundamental até a data prevista no Calendário de Eventos para a incorporação no Colégio Naval. No caso do candidato que esteja em fase de conclusão, deverá ser entregue a declaração, por ocasião da Verificação de Documentos (VD), no período previsto no edital, e apresentar a Certidão ou Declaração de conclusão e o respectivo Histórico Escolar até a data de matrícula no curso; e) possuir bons antecedentes de conduta para a situação de futuro Oficial da Marinha; f) ter autorização do responsável legal para incorporação à Marinha; g) não ter sido reprovado, por insuficiência de nota de conceito ou por falta disciplinar incompatível com o Oficialato, em Curso de Formação de Oficiais ou Estágio de Aplicação de CP anterior; h) efetuar o pagamento da taxa de inscrição ou requerer sua isenção; i) possuir registro no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF); j) possuir documento oficial de identificação com assinatura e com fotografia na qual possa ser reconhecido; e k) cumprir as demais instruções especificadas para o concurso público.

Inscrição Concurso Marinha 2020 – Colégio Naval

Os interessados em concorrer a uma das vagas poderão se inscrever entre 16 de março e 16 de abril de 2020, no endereço eletrônico da Marinha. Para participar, o candidato deverá acessar o portal da instituição, pesquisar a área destinada ao edital do Colégio Naval e preencher o formulário com os principais dados para cadastro.
Após isso, o candidato deverá imprimir o boleto bancário e quitar a taxa de inscrição no valor de R$65. O valor poderá ser pago até o dia 24 de abril, em qualquer agência bancária.
Além das inscrições online, os interessados deverão se candidatar diretamente em uma das Organizações Responsáveis pela Execução Local (OREL), cujos endereços estão listados no edital.

Etapas e Provas

O concurso contará com prova objetiva, redação, inspeção de saúde (IS), teste de aptidão física (TAF), avaliação psicológica (AP), verificação de documentos e procedimento de heteroidentificação complementar à autodeclaração (PH). As avaliações objetivas serão aplicadas em dois dias:
1º dia: Matemática (20) e Inglês (20); e
2º dia: Português (20), Estudos Sociais (12) , Ciências (18), e a Redação.
As avaliações escritas, de caráter eliminatório e classificatório, estão agendadas para acontecer na primeira quinzena de julho, em data a ser confirmada posteriormente.
Informações do concurso
  • Concurso: Marinha – Colégio Naval
  • Banca organizadora: Marinha
  • Escolaridade: fundamental
  • Número de vagas: 143
  • Remuneração: R$ 1.066,00
  • Inscrições: entre 16 de março e 16 de abril de 2020
  • Taxa de Inscrição: R$65
  • Provas: primeira quinzena de julho
  • Situação: PUBLICADO

EDITAL MARINHA 2020 – Colégio Naval

Notícias Concursos . com . br

Número de detentos com coronavírus na Papuda salta de 14 para 20

COVID-19
Detentos deixam a Papuda, em Brasília, para cumprir prisão ...
 FOTO:IPTC Photo Metadata.
Subiu para 20 o número de presos no Complexo Penitenciário da Papuda infectados pelo novo coronavírus. Até sábado (11/04), eram 14 detentos contaminados. O presídio registrou também 20 servidores com testes positivos para a Covid-19.
Por esse motivo, há urgência na construção do Hospital de Campanha – que será erguido dentro do Centro de Detenção Provisória (CDP). As instalações já foram vistoriadas e aprovadas pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal.
A obra deve durar 10 dias. Segundo informação da pasta de Saúde, a estrutura terá 10 leitos com suporte de ventilação mecânica e 30 de retaguarda para internação. “O Hospital de Campanha visa reforçar a estrutura de saúde já existente no complexo e dar suporte para quaisquer necessidades que possam surgir”, destacou a secretaria.
Testes rápidos
Na quinta-feira (10/04), foi iniciada a aplicação de testes rápidos nas penitenciárias do Distrito Federal. Como mostrado pelo Metrópoles durante a semana, entidades de direitos humanos, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Câmara Legislativa local estão preocupadas com a disseminação da doença nas cadeias do DF.
Mas, segundo a Secretaria de Segurança Pública, não há qualquer caso grave dentro do sistema prisional, tanto de detentos quanto de agentes.
Os presos que apresentam sintomas passam por triagem e são isolados. Da mesma forma, os que ingressam no sistema prisional são colocados, antes, em quarentena de 14 dias. Para os idosos, foi separada uma ala específica, onde as celas são abertas para ventilação desde a hora do café da manhã até as 17h.
São mais de 17 mil detentos no Complexo Penitenciário da Papuda. Na tentativa de impedir o avanço do coronavírus nas cadeias e distensionar o sistema prisional, a Vara de Execuções Penais (VEP-DF), do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), estabeleceu critérios para liberação de presos: a progressão regular de regime, ou seja, que já liberaria os detentos para voltar a suas respectivas residências por terem cumprido a pena; e a progressão antecipada, motivada pelo avanço da doença no DF.
A vara acolheu parcialmente pedido da Defensoria Pública para conceder prisão domiciliar antecipada aos presos que teriam esse regime alcançado nos próximos 120 dias. A intenção é evitar a infecção por coronavírus em pessoas saudáveis que cumprem pena, tendo em vista que os apenados do regime semiaberto já tinham contato com o mundo externo e poderiam estar infectados.

FONTE: METRÓPOLES

Brasil verá pessoas morrendo em casa em 4 semanas, diz epidemiologista





LIMÃO

ALIMENTAÇÃO

FONTE: SAÚDE NO GARFO

SINTOMAS DE BAIXA AUTOESTIMA

BEM ESTAR

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

DICAS

MASSA DE PIZZA DE LIQUIDIFICADOR FÁCIL

RECEITAS

O primeiro passo é separar os ingredientes: uma xícara de chá de leite em temperatura ambiente, um ovo, uma colher de chá de sal, uma colher de açúcar, uma colher de sopa de manteiga ou margarina, uma colher de sopa de fermento químico em pó, uma xícara e meia de chá de farinha de trigo – cada xícara de chá é equivalente a 120 gramas.
Agora vem a parte mais difícil: bata todos os ingredientes no liquidificador.

Despeje a mistura em uma assadeira para pizza untada e enfarinhada e leve para assar em forno preaquecido em temperatura média por seis a dez minutos ou até a superfície esteja cozida.
Apenas faça o teste com a mão: passe na marte de cima da massa e veja se não tem nenhuma parte com massa crua.
Por fim, coloque o recheio de sua preferência e aqui em casa foi colocado molho de tomate, queijo muçarela, rodelas de tomates e manjericão.
Leve novamente ao forno para o queijo derreter, retire e sirva a seguir.

Então, agora que você já sabe como preparar esse Massa de Pizza de Liquidificador Fácil, aproveite para imprimir e levar essa receita com você:

Massa de Pizza de Liquidificador Fácil

Prepare um lanche rápido para a família.
Preparo5 mins
Cozimento15 mins
Prato: ABC da Cozinha, Lanche, Lanches, Massas
Cozinha: Brasil, Caseira, Italiana
Keyword: liquidificador, Massa, Pizza
 
Porções: 12 porções
 
Calorias: 130kcal
 
Autor: Nana - Manga com Pimenta

Equipment

  • Forno
  • Liquidificador
  • assadeira de pizza redonda

Ingredientes

  • 1 xícara de chá de leite temperatura ambiente
  • 1 unidade de ovo
  • 1 colher de chá de sal
  • 1 colher de chá de açúcar
  • 1 colher de sopa de manteiga ou margarina
  • 1 e 1/2 xícara de chá de farinha de trigo cada xícara de chá equivale a 120 gramas
  • 1 colher de sopa de fermento químico em pó

Modo de Preparo

  • Bata todos os ingredientes no liquidificador.
  • Despeje a mistura em uma assadeira para pizza, untada com manteiga (ou margarina) e farinha de trigo. 
  • Asse em forno previamente aquecido em temperatura média por 6 a 10 minutos, ou até a superfície esteja cozida.
  • Faça o teste da mão: passe a mão na parte de cima e veja se não tem nenhuma parte com massa crua.
  • Coloque a cobertura/recheio de sua preferência e leve novamente ao forno por alguns minutos para terminar de assar e o recheio aquecer.
  • Sirva a seguir.
FONTE: MANGA COM PIMENTA