quinta-feira, 9 de abril de 2020

Mulheres de áreas rurais produzem máscaras para superar a crise




A produção chega a aproximadamente 50 máscaras por dia. Os valores seguem uma média de R$ 8 a R$ 15

Em busca de continuar o trabalho e trazer renda para dentro de casa, mulheres de áreas rurais do Distrito Federal estão se reinventando e aproveitando os nichos abertos pela crise causada pela pandemia do coronavírus. Com as notícias sobre a necessidade do uso de máscaras e a ausência delas no mercado, essas mulheres, assistidas pela Emater-DF, começaram a fabricar e anunciar em suas redes sociais.
Esse é o caso de mulheres como a Josi Camargo, 42 anos,  moradora do Caub I, área rural do Riacho Fundo I, da Priscila Cutrim Oliveira, 33 anos, de Tabatinga, núcleo rural de Planaltina-DF, e da Alane Oliveira, 43 anos, do núcleo rural Capão da Erva, no Paranoá. Todas tiveram que buscar outras formas de garantir renda e encontraram a alternativa na produção de máscaras de proteção.
Alane é produtora de hortaliças, faz costuras e artesanato. Com a procura por máscaras de proteção e a escassez do mercado, ela conta ter começado a fazer as peças logo no início da pandemia. Escolheu o tecido tricoline, mas, no início, as pessoas rejeitavam. Após uma fala de autoridades da saúde recomendando o técido, viu a demanda pelas máscaras aumentar.
“O que me incentivou a fazer máscaras foi a qualidade das que estavam sendo oferecidas e os preços muito altos. Como precisei pro meu marido e filhos, que são asmáticos, fiz para eles e as pessoas começaram a procurar. Montei um Instagram e já tinha a página do ateliê”, explica. Com a Alane, os pedidos são realizados pelas redes sociais ou pelo telefone celular, por meio de chamada ou pelo WhatsApp (61-99506-7474). Por meio da ajuda da sobrinha, as entregas são realizadas no Plano Piloto e no Paranoá. Suas máscaras são vendidas a R$ 5 a unidade.
De plantas a máscaras
Juntamente com a mãe, dona Nedina Bento, 76 anos, três irmãs e a filha, Josi, que é produtora de plantas suculentas no Caub, viu suas vendas caírem drasticamente com a crise. Foi então que, diante da necessidade, resolveu apostar na produção de máscaras para comercializar.
As irmãs de Josi fizeram curso de costura pela Emater-DF e o escritório da empresa em Vargem Bonita tem se solidarizado com a situação e auxiliado na divulgação. “Eu tenho uma estufa de produção de suculenta e também faço pintura em tecido. Como não são produtos de primeira necessidade, está tudo parado. A alternativa foi buscar o que o mercado está precisando e que nós podemos fazer”, conta.
Extensionista da Emater-DF em Vargem Bonita, Janaina Dias disse que os funcionários têm feito encomendas e estão mobilizados na divulgação. “Nesse momento difícil, estamos ajudando na divulgação, conseguimos fazer algumas vendas dentro da própria Emater e estamos auxiliando para ver se a gente as inclui em oportunidades de comercializações”, ressalta.
Segundo Josi, as máscaras são feitas conforme a recomendação da saúde, em duas camadas de tecido e com detalhes dentro dos padrões de segurança. Hoje, a família consegue produzir aproximadamente 50 máscaras por dia. Os valores seguem uma média de R$ 8 a R$ 15. “Estamos prezando muito pela qualidade e pela higiene. Antes de entregar, a gente deixa dez minutos no sabão neutro, lava, deixa secar, passa em ferro quente e depois borrifa álcool antes de colocar dentro do saquinho”. Os pedidos são realizados pelo telefone da Josi (61-99633-2018).
Oportunidade
Para a extensionista Selma Tavares, essa adaptação ao cenário é muito importante e as pessoas devem pensar em alternativas diante do momento. “O interessante é que essas mulheres na dificuldade estão aproveitando o mercado que está se abrindo e buscando se reinventar. É importante que as pessoas apoiem e incentivem comprando esses e outros produtos locais”, destaca.
Moradora de Tabatinga, núcleo rural de Planaltina-DF, Priscila Cutrim Oliveira, 33 anos, trabalha como artesã confeccionando e vendendo peças em tecido, como bolsas, carteiras, necessaire e peças para crianças como babados em fraldas e utilitários de bolsas. Com a ausência de compradores para os seus produtos, ela conta que o grupo de artesãos de que ela participa vislumbrou essa oportunidade de venda, já que as máscaras descartáveis estavam em falta.
“O pessoal parou de comprar o que eles viam como supérfluo, então resolvemos ir para o item de necessidade”, diz. De acordo com ela, os pedidos chegam por meio das redes sociais e do WhatsApp (61-98174-1436). Priscila fica com a parte de confecção e o marido deixa na cidade, em Planaltina, onde as pessoas buscam as encomendas. Por dia, sua produção chega a 20 máscaras, que são vendidas a R$ 10 a unidade.
“Só estou trabalhando com a máscara bico de pato, mais redondinha. Ela é mais fácil de adaptar a respiração do que a outra. O que tá mais difícil agora é matéria- prima, como tecido e elástico. O elástico está cinco vezes mais caro. A gente tá fechando uma compra emergencial em Goiânia porque aqui em Brasília tá impraticável o preço”, contou.
Priscila afirma que diante da procura, o tecido também ficou caro, mas que suas máscaras são feitas com o tricoline, em duas camadas e uma entretela feita com um tecido tipo TNT, colável no tecido. “O tecido fica mais firme e não deixa passar o vírus. Conversei também com uma prima que é enfermeira para que a gente possa fazer um produto detalhado e de qualidade”, explicou.
Contatos para pedidos:
Priscila Cutrim
Telefone (61) 98174-1436
Instagram: @pricutiatelie
Josi Camargo
Telefone: (61) 99633-2063
Instagram: @josyb.camargo
Alane Oliveira
Telefone: (61) 99506-7474
Instagram: @mascarasdf
* Com informações da Emater-DF
AGÊNCIA BRASÍLIA

Um espaço com mais dignidade e proteção




Governador Ibaneis Rocha visita instalação erguida para acolher pessoas em situação de rua no autódromo. Elas já estão chegando ao local para ocupar as 200 acomodações

O govenador Ibaneis Rocha visitou o acampamento montado no autódromo Internacional Nelson Piquet para as pessoas em situação de rua e gostou do que viu. O espaço, que fica na área de estacionamento dos carros, começou a receber seus primeiros usuários na terça-feira (7). Hoje (9), a partir das 11h, começam a chegar mais pessoas.
A cada cômodo visitado, o governador fez questão de cumprimentar alguns já acolhidos ali, usando o cotovelo em vez da mão, como determina a Organização Mundial de Saúde (OMS) para prevenir o contágio pela Covid-19. E quis saber delas se estavam sendo bem tratadas.
A ideia da iniciativa, além de proteger as pessoas vulneráveis nesse tempo de pandemia, é evitar que a contaminação da Covid-19 se prolifere entre essa população e consequentemente pela cidade. Recebido por servidores da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), o chefe do Executivo local checou cada espaço, dos dormitórios à área de banho, passando pelo refeitório.
De acordo com a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, é hora de ajudar a todos. “Vivemos um momento singular em nossas vidas, estamos cuidando de todos os cidadãos brasilienses e principalmente dos mais vulneráveis. Este gesto de acolher em um espaço adequado e dar o documento pessoal ao cidadão de rua, é lembrá-lo de que ele tem nome, origem e uma história. Estamos proporcionando dignidade. É tempo de ação”, disse.
Segundo Francisco Soares, o Chicão, subsecretário de Administração Geral da Secretaria de Desenvolvimento Social, responsável pela logística do espaço, a expectativa é dar dignidade a essas pessoas que vivem à margem da sociedade. “Se já é apreensivo para quem tem moradia, imagina para quem está em situação de rua, que não tem acesso à alimentação e higienização”, comenta Chicão. “O acampamento foi feito no sentido de suprir essas deficiências”, continua.
O alojamento tem lugar para 200 usuários, que estão chegando ao longo desta semana. Ali, eles terão uma estrutura semelhante à casa. Feitos de contêiner, os quartos possuem cama, armário e ventilador. Além disso, eles contam com iluminação. São 50 ao todo e com capacidade para abrigar até 4 pessoas.
Eles também terão roupa lavada e um kit de higiene e não precisarão sair de lá para nada. Serão servidas as três refeições principais, sendo café da manhã, almoço e jantar. Além disso, receberão assistência 24h enquanto persistir esse período de pandemia na cidade. “A ideia é retardar ao máximo a chegada desse pessoal na rede hospitalar para não provocar um surto de demanda e o colapso do sistema médico”, observa Chicão.
Durante a visita, o governador Ibaneis Rocha fez algumas sugestões, entre elas, a solicitação de documentação, para aqueles que não têm, junto à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus). “Cada dia aqui é um aprendizado, temos que ordenar aqui dentro de acordo com as necessidades das pessoas, é um processo de mudança diário de adaptação para melhor atender”, destaca Karine Alves, subsecretária de Assistência Social da Sedes.
As primeiras pessoas em situação de risco retiradas da rua chegaram na terça-feira (7). O grupo era composto por 50 homens. A maioria idosos. Eles passaram por uma triagem antes de serem aceitos ali.
A aferição é necessária para saber se tiveram contato com o vírus ou possuem algum sintoma. Ao chegar ao autódromo, foram novamente examinados. Dessa vez, para saber se tinham febre, que é um sintoma predominante nos pacientes da Covid-19.
Caso testem positivo para o novo coronavírus na triagem, ou reúnam sintomas da doença, esses serão encaminhados ao Movimento Eureka, na quadra 906 Norte. Vale lembrar que só ficarão lá as pessoas que não necessitem de internação pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A subsecretária de Assistência Social, Kariny Alves, disse que não houve recusa por parte deles na abordagem para ficarem no Autódromo enquanto não passa esse surto da pandemia. “Eles mesmos estavam preocupados porque viam todo mundo de máscara e eles não estavam”, disse Kariny.
Rubens Faleiro de Siqueira, 57 anos, classificou como uma oportunidade. “Tenho de agarrar e não voltar mais para as ruas quando isso terminar”, disse ele. Morador do Goiás, veio para a cidade em 1974 pela primeira vez. Entre idas e vindas para cá, acabou indo para as ruas. Antes, estava dormindo no Setor Comercial Sul (SCS).
Rubens agora vai dividir o mesmo quarto com Adailton Maia Santos, 57, que, por sua vez, disse que a nova moradia é melhor “que o céu”. “Estou muito contente de ter vindo para cá. Estava muito só, perambulando nas ruas”, lembra.
Os usuários do acampamento no autódromo também vão obedecer as orientações da OMS, para evitar a transmissão e contágio da Covid-19. Até na hora das refeições, deverão guardar distância de um para o outro. Caso alguém esqueça da recomendação, os servidores da Secretaria de Desenvolvimento Social estão ali para lembrá-lo: “Só dois por mesa e distante”, corrigia Daniele Pereira, gerente de Serviços Especializados em Abordagem Social, durante o jantar da terça-feira (7), quando as primeiras dezenas deles decidiram sair das ruas e voltar para o convívio.da dignidade.

DA AGÊNCIA BRASÍLIA

Reforço nas medidas de segurança para evitar o contágio pelo coronavírus




As orientações foram adotadas com base em informações disponibilizadas pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial de Saúde (OMS)

Diante da pandemia causada pelo coronavírus, a Emater-DF tem adotado medidas de segurança para evitar o contágio pelo vírus no campo. Apesar das restrições sobre o contato social, a produção, circulação e comercialização de alimentos são consideradas atividades essenciais.
Para garantir que não haja desabastecimento na cidade e também a segurança dos produtores, orientações importantes estão sendo repassadas aos agricultores no Distrito Federal.
Algumas já eram adotadas pelo programa de Boas Práticas Agrícolas desenvolvido pela Emater-DF. No entanto, estão sendo reforçadas para evitar a contaminação dos produtores e dos consumidores pelo coronavírus e garantir a produção de alimentos com qualidade. As orientações foram adotadas com base em informações disponibilizadas pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
“Muitas pessoas podem estar contaminadas com o coronavírus mesmo sem apresentar nenhum sintoma. Então, é muito importante que o produtor tenha cuidado com todos os objetos com que possa ter contato, pois eles também podem estar contaminados”, ressalta a extensionista rural Letícia Martinez. Ela orienta ainda que objetos contaminados podem afetar os trabalhadores e suas famílias. “É muito importante que eles estejam limpos e sanitizados”, aconselha.
Confira abaixo algumas das orientações:
Cuidados com as ferramentas:
– Lavar a ferramenta com água e sabão e sanitizar com solução sanitizante antes da utilização;
– Ao utilizar as ferramentas, evite colocar em superfícies sujas aquelas que não precisam ter contato direto com o solo, como facas, alicates, tesouras, etc;
– Após a utilização, lavar com água e sabão;
– Guardar a ferramenta em local apropriado para a guarda de ferramentas;
– Lavar as mãos com água e sabão ao iniciar e finalizar atividades.
Cuidados com os sacos de insumos:
– Guardar os sacos em local apropriado para a guarda de insumos, que deve ser limpo, organizado, coberto, sob pallets ou caixas;
– Pegar somente a quantidade de sacos de insumos que serão necessários para utilização;
–  Lavar as mãos;
–  Utilizar o insumo na atividade a ser realizada;
–  Após o término da atividade, lavar as mãos.
Cuidado com as caixas de colheita:
– Antes do uso, lavar as caixas de colheita com água e sabão e sanitizar com solução sanitizante;
–  Utilizar a caixa sem coloca-lá no chão. De preferência, colocar em cima de pallets ou em cima de uma caixa vazia e virada;
–  Após a colheita, armazenar a caixa cheia em local com sombra e de preferência colocar em cima de pallets ou em cima de uma caixa vazia e virada;
– Após a utilização das caixas, lavar com água e sabão e sanitizar com solução sanitizante;
– Armazenar as caixas em local apropriado, que deve ser limpo e organizado, até a sua próxima utilização;
–  Lavar as mãos.
Atenção e cuidados redobrados às caixas que vieram de fora da propriedade:
Cuidado com os carrinhos de mão:
– Antes de utilizar o carrinho, lavar com água e sabão e limpar com solução sanitizante (veja abaixo como prepará-la), principalmente nos locais em que ocorrem o maior contato com as mãos;
– Durante a utilização, apenas uma pessoa deve ser responsável por empurrar o carrinho;
–  Após a utilização, lavar o carrinho com água e sabão e higienizar com solução sanitizante;
– Armazenar o carrinho em local apropriado até a sua utilização;
– Lavar as mãos com água e sabão.
Cuidados com os tanques de lavagem de hortaliças, mesas e bancadas:
– Antes de utilizar o tanque, mesa ou bancada, lavar com água e sabão e higienizar com solução sanitizante;
–  Após a utilização, lavar o tanque, mesa ou bancada com água e sabão e higienizar com solução sanitizante;
– Lavar as mãos.
Atenção aos objetos que são compartilhados e usados por mais de uma pessoa em sua propriedade. Antes e após a utilização, não se esqueça de higienizá-los.
Entre as orientações, também são recomendados cuidados com maçanetas de portas, volante, freio de mão e câmbio de carros, tratores, caminhões e outros veículos.
Para auxiliar na higienização de equipamentos, a Emater-DF recomenda uma solução sanitizante para que o produtor faça em casa e limpe os equipamentos.
Confira abaixo como prepará-la:
Solução sanitizante
Em um recipiente adicione:
– 10 litros de água
– 100 ml de água sanitária
Utilize a mistura na sanitização de superfícies, objetos e ferramentas.
* Com informações da Emater-DF

AGÊNCIA BRASÍLIA

Combate à dengue no Lago Sul



Os trabalhos foram concentrados na QI 29

A limpeza é uma importante aliada na prevenção de combate à dengue. Ciente disso, equipes do programa GDF Presente têm mapeado áreas com descarte irregular de lixo para fazer a higiene e retira de entulhos. Nesta quarta-feira (8), os trabalhos foram concentrados na QI 29 do Lago Sul. Foram oito caminhões de lixo, entulho e inservíveis. O pedido foi feito pelos próprios moradores da região.
“Nós estamos atentos e trabalhando muito para amenizar todos os problemas. Estamos com frentes de trabalho em várias regiões. Precisamos concentrar esforços para deixar esses ambientes limpos e evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti”, disse o coordenador do Polo Central Adjacente I, Alexandro César.
O Administrador do Lago Sul, Rubens Santoro Neto, ressalta que há equipes da administração fiscalizando e verificando áreas que precisam de limpeza. “Além disso, os moradores podem fazer a denúncia pela ouvidoria “, orienta. Ele especifica, ainda, que os trabalhos de limpeza na região tem se estendido com lavagens nas paradas de ônibus e pontos de táxis e que a administração tem mapeado também as residência abandonadas e localizando os proprietários para que façam a limpeza.

DA AGÊNCIA BRASÍLIA

Decreto simplifica licenciamento de atividades econômicas em Macrozona Rural



A minuta da norma estará disponível para consulta pública, e contribuições da sociedade civil, de 9 a 23 de abril, no portal da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Habitação.

Com o objetivo de tornar mais eficiente o rito de aprovação de atividades econômicas em Macrozona Rural, o Governo do Distrito Federal regulamentou a aplicação dos artigos nº 81 e 82 do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT), trazendo critérios objetivos para autorizar a instalação de atividades econômicas de natureza urbana em Macrozona Rural.
A minuta de decreto reorganiza o procedimento, garantindo que a análise da Viabilidade de Localização seja feita sempre no estágio inicial dos processos de licenciamento. Na prática, isso significa mais segurança para o processo, uma vez que permite que a localização possa ser analisada segundo critérios objetivos antes que se avance nas demais etapas do licenciamento.
A regulamentação garante ainda que as atividades de baixo impacto sejam autorizadas diretamente pela Administração Regional, sem a necessidade de manifestação da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), desde que respeitados os requisitos ambientais e os critérios de porte e localização que constam nas tabelas anexas ao decreto.
No caso de atividades em que é previsto maior impacto, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação passa a ser consultada quanto à possibilidade de implementação das empresas em imóveis rurais assim que o processo de licenciamento é iniciado.
Importante destacar que o decreto não veda nem inclui atividades permitidas em imóveis rurais, mas sim busca reorganizar o rito, os casos de indeferimento serão feitas a partir de análise da Seduh. O detalhamento do zoneamento de atividades em macrozona rural será feito no âmbito do processo de revisão do Pdot, já em andamento.
A revisão do Plano Diretor é um trabalho conjunto entre governo e sociedade e será intensificado, a partir deste ano, com os trabalhos do Comitê de Gestão Participativa, que reúne entidades da sociedade civil organizada.
* Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação 

AGÊNCIA BRASÍLIA 

Projeto de renda mínima para população carente durante pandemia



Proposta do GDF dará R$ 408 com créditos do BRB

O Governo do Distrito Federal (GDF) enviou à Câmara Legislativa nesta quarta-feira (8) o projeto de lei que cria o Programa de Renda Mínima Temporária. O auxílio emergencial de R$ 408 será pago durante dois meses a famílias de baixa renda do DF que não estejam incluídas em nenhum programa de assistência social dos governos distrital, como DF Sem Miséria e Bolsa Alfa, ou federal, entre eles o Bolsa Família, o Benefício de Prestação Continuada e a recente suplementação de R$ 600.
A ação é mais uma iniciativa do GDF na assistência à população em meio às ações de contenção do coronavírus na capital. Estima-se que 28 mil famílias de baixa renda sejam atendidas pelo benefício durante esse período, que poderá ser prorrogado diante do agravamento da crise. Para atender aos critérios, serão considerados os núcleos familiares com renda mensal per capta de até meio salário mínimo, ou R$ 522,50.
O programa será coordenado, gerido e operacionalizado pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). Já os recursos serão operacionalizados pelo Banco de Brasília (BRB) e pagos por meio de um cartão pré-pago, depósito em conta corrente. Como outros programas assistenciais, o pagamento será feito preferencialmente a mulheres, responsáveis por gerir os custos da casa.
O objetivo do Programa de Renda Mínima Temporária é, entre outras coisas, garantir a suplementação de renda à essa parcela da população afetada pela pandemia mundial do novo coronavírus no Distrito Federal. A expectativa é que a proposta seja colocada em pauta na primeira sessão da Câmara Legislativa na próxima semana.

 DA AGÊNCIA BRASÍLIA

Médicos chineses trocam experiências com profissionais brasileiros




 

Encontro virtual tratou de vários aspectos para o enfrentamento da pandemia

| Foto: Embaixada da China / Divulgação

Por meio de videoconferência a equipe médica do Hospital Huoshenshan, localizado em Wuhan, na China, trocou experiências com médica da secretaria de Saúde. Os profissionais chineses estiveram na linha de frente no combate à Covid-19, na cidade considerada epicentro da doença que se alastrou pelo mundo.

A iniciativa atende ao pedido encaminhado pelo Governador do DF, Ibaneis Rocha, ao Embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, por meio de oficio datado de 19 de março, bem como a demanda de outros estados, sobre a importância de troca de experiências e boas práticas adotadas pela China para combater o novo coronavírus e a disseminação da Covid-19, além de informar sobre prevenção de epidemias. A videoconferência foi realizada nesta terça-feira (7)

Durante a conversa, destacou-se a importância da cooperação na saúde entre os países de todo o mundo, neste momento de crise internacional, e temas como a proteção dos profissionais da saúde, o uso de medicamentos, o tratamento de pacientes e equipamentos médicos também foram discutidos. Reforçou-se, ainda, a disposição do governo chinês em cooperar e compartilhar informações com o Brasil e com outros países.
Participaram da videochamada, representantes do Ministério da Saúde do Brasil, da Secretaria de Saúde e do Escritório de Assuntos Internacionais do GDF, além de médicos de 12 estados brasileiros, entre eles, Bahia, Paraíba, Pernambuco e Porto Alegre.
Segundo a chefe do Escritório de Assuntos Internacionais da Governadoria do DF, Renata Zuquim, “A China está conseguindo mitigar os efeitos da pandemia e pode nos oferecer cooperação técnica” afirma. “O Governo do Distrito Federal mantém com a China relações diplomáticas em diversas áreas, ressaltando, também, a tradicional amizade sino-brasileira, não só durante a crise da pandemia de Covid-19, como também em outros projetos”, completou.
Para a médica Lívia Pansera, representante da Secretaria de Saúde do Distrito Federal no encontro virtual, trocar esse tipo de experiência foi bastante enriquecedor. “Escutar sobre a importância do isolamento horizontal para diminuir os picos de incidência da Covid-19 e sobre o equívoco de pensar que jovens não contraem formas graves da doença, vai nos ajudar ainda mais a lidar com o novo coronavírus no Distrito Federal”, ressalta. Ainda segundo a médica, “os conhecimentos adquiridos serão de grande valia para os médicos da SESDF, como mais um reforço no combate ao coronavírus”.
*Com informações do Escritório de Assuntos Internacionais

AGÊNCIA BRASÍLIA

GDF recebe cinco respiradores para enfrentar a Covid-19




Iniciativa do Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico do Distrito Federal se junta às várias outras formas de solidariedade no enfrentamento à pandemia

| Foto: Renato Alves / Agência Brasília













O Governo do Distrito Federal recebeu nesta quarta-feira (8) cinco respiradores que vão ajudar no combate ao coronavírus. A doação foi oficializada pela manhã, por iniciativa da sociedade civil organizada representada pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico do Distrito Federal (Codese-DF).
A assinatura de doação dos equipamentos aconteceu no Salão Nobre do Palácio do Buriti e contou com a presença do governador Ibaneis Rocha, do secretário de Saúde, Francisco Araújo, e do presidente do Codese-DF, Paulo Roberto de Morais Muniz.
“É um gesto em favor da população do DF que agradecemos muito”, disse o chefe do Executivo. “São equipamentos necessários não só no tratamento do coronavírus, mas que depois serão úteis para atender a população do DF em outros tratamentos.”
Os respiradores são fundamentais no tratamento de pacientes com Covid-19, a doença causada pelo novo vírus. Sua principal função é ajudar os pulmões a inspirar e expirar o oxigênio quando a pessoa perde a capacidade de operar normalmente seu sistema respiratório. Daí a eventual falta desses aparelhos nas Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) ter sido a grande preocupação das autoridades de saúde quando aumentar a procura de pacientes por tratamento.
Para o presidente do Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico do Distrito Federal, Paulo Muniz, o governador Ibaneis Rocha tem sido vanguardista, em nível nacional, quando o assunto é o enfrentamento à pandemia.
| Foto: Renato Alves / Agência Brasília
“Parabéns pelas atitudes que o senhor tem tomando, governador, com decisões à frente da situação. Nós [setor econômico] temos sentido [o baque das medidas de restrição comercial], mas compreendemos que é um trabalho muito importante pela curva, porque está dando resultado”, elogiou.
A entidade também disponibilizou, por meio da campanha “Juntos pelo DF”, cerca de R$ 38 mil para a Universidade de Brasília (UnB), recurso que será usado na fabricação de máscaras de acetato. São equipamentos de material transparente, muito usadas por profissionais da área de saúde.
No mesmo sentido, o Codese irá doar para alunos da Fábrica Social material para confecção de máscaras de tecido e aventais, que serão doados para Secretaria de Saúde. Além dessa doação, equipes do próprio conselho orientarão os estudantes a respeito da manufatura.
Esse tipo de iniciativa tem feito diferença nesses difíceis tempos de pandemia. “Juntos nós vamos construir o DF que queremos”, destacou Muniz.
Envolvendo empresas, associações, entidades e pessoas principalmente ligadas à construção civil, a campanha “Juntos pelo DF”, que está em curso, já arrecadou mais de R$ 280,5 mil. No site www.juntospelodf.com.br é possível fazer doações financeiras por transferência bancária.
DA AGÊNCIA BRASÍLIA

GDF lança Portal Covid-19 em versão especial para dispositivos móveis




Concebido em tempo recorde, plataforma online foi estruturada e desenhada por técnicos da CGDF sem qualquer necessidade de contratação externa

O Governo do Distrito Federal saiu na frente e lançou o Portal Covid-19, no dia 3 de abril, e a partir desta quinta-feira (9) dá mais um passo contra a pandemia com a versão para dispositivos móveis. A plataforma reúne, em um só lugar, informações sobre contratações emergenciais relacionadas ao enfrentamento ao coronavírus e dados oficiais atualizados de casos detectados no DF, além de instruções importantes sobre prevenção e sintomas.
Construído em tempo recorde, o portal foi estruturado e desenhado por técnicos da Controladoria-Geral do DF (CGDF), sem a necessidade de qualquer contratação externa.
Na versão específica para mobile (dispositivos móveis), o endereço eletrônico de acesso (www.coronavirus.df.gov.br) é o mesmo da versão para computadores.
O objetivo é dar mais transparência às medidas adotadas pelo GDF e garantir que a população receba informações verdadeiras e atualizadas sobre o enfrentamento ao vírus.
AGÊNCIA BRASÍLIA