quarta-feira, 8 de abril de 2020

DF Legal prorroga prazos dos processos administrativos




Segundo portaria publicada no diário oficial desta quarta-feira (8), os vencimentos ficam para 3 de maio

A Secretaria DF Legal prorrogou os prazos dos processos administrativos até 3 de maio. Isso significa que os vencimentos de todos os atos da secretaria relativos a notificações, decisões de primeira e de segunda instâncias só começam a correr após o fim do prazo dado pela portaria. 
Covid 19
As ações da secretaria relativas às ações emergenciais de enfrentamento na saúde pública decorrente da Covid-19 têm prazo diferenciado, de acordo com o auto entregue pelo fiscal. São ações de apreensão, interdição e multas, que são passíveis de recurso.
Para protocolar um recurso, o reclamante deve se dirigir à sede da secretaria, com documentos pessoais, comerciais e do auto. O órgão fica localizado no SIA trecho 3. 
* Com informações da Secretaria DF Legal
DA ; AGÊNCIA BRASÍLIA

Exportação de carne de frango para a China expande 55% no 1º tri para US$ 345,3 milhões





Crédito: Arquivo/Agência Brasil

Entre janeiro e o fim de março do ano passado, o País vendeu US$ 222 milhões em carne de frango para a China (Crédito: Arquivo/Agência Brasil)


A China aumentou a intensidade das compras no Brasil no primeiro trimestre quando o assunto é proteína. Em meio à pandemia da Covid-19, doença do coronavírus, apenas no segmento de carne de frango, os chineses demandaram 55% a mais do que nos primeiros três meses de 2019.
Entre janeiro e o fim de março do ano passado, o País vendeu US$ 222 milhões em carne de frango para a China. Em 2020, em igual período, foram US$ 345,3 milhões, um aumento de US$ 123,3 milhões.

Segundo levantamento da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), com base nos dados da balança comercial da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, o Brasil exportou US$ 1,5 bilhão da proteína no primeiro trimestre deste ano. O montante representa avanço de 7% sobre os três primeiros meses de 2019.

DINHEIRO RURAL 








"Estado emocional alterado" leva Benfica a decretar férias para o plantel



O plantel principal do Benfica iniciou, na terça-feira, um período de férias, uma vez que "o estado emocional dos jogadores estava alterado" devido ao isolamento originado pela pandemia de covid-19, informaram hoje os campeões nacionais de futebol.

"Estado emocional alterado" leva Benfica a decretar férias para o plantel
Notícias ao Minuto
08/04/20 17:00 ‧ HÁ 3 HORAS POR LUSA
DESPORTO COVID-19
"OBenfica fez um diagnóstico e concluiu que o estado emocional dos jogadores estava alterado, sendo benéfico proceder-se a esta alteração na programação da época", revelaram as 'águias' através do site oficial.
Sem jogarem ou sequer treinarem no relvado há praticamente um mês, os atletas 'encarnados' têm executado diariamente, em casa, os planos delineados pela equipa técnica comandada por Bruno Lage.
Contudo, enquanto durar este período de férias, os jogadores "vão continuar a treinar", revelou o clube da Luz, mas "sem a rigidez dos planos executados nas últimas semanas", limitando-se a cumprir "as instruções normais para qualquer período de férias".
O médio alemão Julian Weigl e o lateral espanhol Alex Grimaldo foram autorizados a viajar para os respetivos países para resolverem questões pessoais, enquanto os restantes jogadores se vão manter em Portugal.
Os campeões nacionais realizaram o último jogo em 07 de março, diante do Vitória de Setúbal (1-1), sendo que, pouco depois, as competições foram suspensas por tempo indeterminado, devido à propagação do novo coronavírus.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,4 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 82 mil. Dos casos de infeção, cerca de 260 mil são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia. O continente europeu é, neste momento, o mais atingido, com mais de 750 mil infetados e mais de 58 mil mortos.
Em Portugal, que está em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até às 23:59 de 17 de abril, registaram-se 380 mortes (mais 35 do que na véspera) e 13.141 casos de infeções confirmadas (mais 699), segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde.
DESPORTO AO MINUTO 

Número de mortos na Itália por covid-19 aumenta em ritmo menor




País chega a 17.669 mortos na pandemia de covid-19, mas tem uma redução no crescimento de óbitos pelo quarto dia consecutivo

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Médicos e enfermeiras vestem roupas de proteção em um hospital de Milão

Médicos e enfermeiras vestem roupas de proteção em um hospital de Milão

Matteo Corner / EFE - EPA - 8.4.2020
A Itália atualizou nesta quarta-feira (8) para 17.669 o número total de mortos pela pandemia do novo coronavírus no país, após um aumento de 542 nas últimas 24 horas, o que mantém a tendência de baixa dos dias anteriores.
Desde que o coronavírus foi identificado na Itália, em 20 de fevereiro, o país confirmou 139.422 casos, 3.836 a mais que os dados de terça-feira, mas que ainda confirma uma contenção da propagação, segundo o chefe da agência de Defesa Civil, Angelo Borrelli.
Neste momento, 95.262 pessoas estão doentes e o número de positivos subiu 1.195 em 24 horas. O aumento revelado no dia anterior havia sido de 880, o mais baixo desde 10 de março. Um total de 26.491 pessoas já se recuperaram da doença, pouco mais de mil desde ontem.
A maioria dos casos positivos, 63.084, ou 66%, estão em isolamento domiciliar. Outros 28.485 estão internados com sintomas (menos que no dia anterior) e 3.693 estão na UTI, também um número inferior e que mantém uma redução na quantidade desde tipo de pacientes pelo quinto dia consecutivo.

R7

Brasil se destaca na qualidade e segurança dos alimentos, diz estudo



PESQUISA


Pesquisa examinou as mudanças no ambiente global e nos sistemas alimentares, comparando acessibilidade, disponibilidade e qualidade de 113 países

Por Flavia Macedo, de São Paulo


uva

Foto: Pixabay

O Índice Global de Segurança Alimentar (Global Food Security Index – GFSI, em inglês), examinou o estado dos sistemas alimentares de 113 países, incluindo o Brasil. O estudo foi desenvolvido pelo Economist Intelligence Unit (EIU), em parceria com a Corteva Agriscience. A avaliação foi dividida em três categorias: acesso, disponibilidade e qualidade e segurança dos alimentos e, neste último item, o Brasil se destacou entre os países da América do Sul e Central, com a nota 84, de uma escala de 0 a 100, seguido da Argentina (80) e Costa Rica (76).
A categoria ‘qualidade e segurança alimentar’ é dividida em cinco itens, diversidade alimentar, padrões nutricionais, disponibilidade de micronutrientes, qualidade da proteína e segurança alimentar. Os itens são subdivididos e em sete quesitos, incluindo, estratégia nacional de nutrição e capacidade de armazenar alimentos com segurança, o Brasil obteve nota máxima (100). 
Para Marcio Zanetti, diretor-geral do EIU no Brasil, estudos como o Índice Global de Segurança Alimentar tem amplitude e continuidade e, por isso, permitem uma ampla comparação do posicionamento dos diversos países cobertos ao longo do tempo. 
“Essas comparações são importantes para gerar discussões entre diversos stakeholders da sociedade civil de como implementar políticas e programas que permitam aos países melhorarem seu desempenho ao longo do tempo. Alguns organismos multilaterais e ONGs têm, inclusive, utilizado o GFSI como uma de suas ferramentas para decisão de investimento em ações sociais em mercados emergentes, ressaltou Zanetti”.
Sabemos que o Brasil é um dos poucos países no mundo com condições de atender a demanda por alimento estimada pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO, sigla do inglês Food and Agriculture Organization). Podemos produzir mais, sem precisar aumentar de forma desproporcional a área plantada. O cenário atual para a agricultura brasileira é positivo. 
“Os indicadores que demonstram atividade agrícola e seu desempenho têm melhorado ao longo dos anos. Ainda existem desafios ligados a aspectos econômicos, como carência em infraestrutura de suporte ao setor. Mas, de forma geral, as expectativas do ponto de vista da atividade agrícola são bem atraentes”, completou.
Segundo Douglas Ribeiro, diretor de marketing da Corteva Agriscience, a missão da empresa, parceira na realização do estudo, é contribuir para o desenvolvimento do setor no Brasil. “Nós oferecemos aos agricultores de todo o mundo o portfólio mais completo do setor. Estamos comprometidos em trabalhar com as partes interessadas em todo a cadeia alimentar para cumprir o seu propósito de enriquecer vidas no campo e na cidade”, disse.
“Recentemente anunciamos uma parceria com o Cubo Itaú, maior hub de fomento ao empreendedorismo tecnológico, para buscar soluções para alguns anseios, não só da Corteva, mas de todo o setor, o que inclui o acesso ao crédito e financiamento“, acrescentou.
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Justiça destina R$ 2,5 bilhões da corrupção para a Saúde




A primeira sentença prevendo o redirecionamento de dinheiro de corrupção para combate a covid-19 foi do ministro do STF Alexandre de Moraes.

Justiça destina R$ 2,5 bilhões da corrupção para a Saúde
Notícias ao Minuto Brasil
08/04/20 15:45 ‧ HÁ 19 MINS POR ESTADAO CONTEUDO
POLÍTICA DESTINO CERTO
AJustiça e o Ministério Público estão direcionando recursos recuperados em operações contra a corrupção para o combate ao coronavírus. Nas duas últimas semanas, ao menos seis decisões judiciais reverteram, para a Saúde, cerca de R$ 2,5 bilhões, dinheiro que havia sido devolvido aos cofres públicos por meio de acordos judiciais com empresas e delatores.
 
Parte da verba já foi empregada para comprar respiradores pulmonares na Paraíba, luvas e máscaras para profissionais de saúde em Mato Grosso e testes sorológicos no Rio de Janeiro.
A verba destinada pela Justiça para lidar com a pandemia deve aumentar nos próximos dias. O Supremo Tribunal Federal (STF) deve julgar a aplicação de R$ 51 milhões no combate ao coronavírus. O dinheiro foi encontrado dentro de malas no bunker do ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB), em julho de 2017, na Bahia.
Além disso, o procurador-geral da República, Augusto Aras, solicitou hás 15 dias ao presidente do STF, ministro Dias Toffoli, um levantamento dos valores existentes em todas as contas judiciais do Brasil. As informações serão repassadas aos promotores e procuradores para que, em seus Estados, eles possam solicitar recursos para a Saúde. Aras também recomendou a promotores e procuradores que revertam recursos de acordos civis e penais para políticas de combate à doença.
A primeira sentença prevendo o redirecionamento de dinheiro de corrupção para combate a covid-19 foi do ministro do STF Alexandre de Moraes. Em 22 de março, ele determinou que fosse realocado R$ 1,6 bilhão recuperado pela Operação Lava Jato. Previsto em multa a ser paga pela Petrobras a autoridades dos Estados Unidos, segundo acordo feito em 2016, o dinheiro seria aplicado inicialmente em educação e meio ambiente. O pedido foi feito pela PGR e endossado pelos presidentes da Câmara e do Senado, além da Advocacia Geral da União (AGU).
A ordem do STF foi seguida por uma série de medidas judiciais canalizando valores da corrupção no combate ao covid-19. A Justiça da Paraíba mandou usar parte dos R$ 3,8 milhões recuperados pela Operação Calvário, que investigava desvios na saúde e educação do Estado, com a compra de 15 respiradores pulmonares. Os equipamentos foram entregues para hospitais públicos paraibanos no início da semana passada.
No Mato Grosso, a Justiça Federal determinou que R$ 566 mil recuperados na Operação Ararath, que teve como alvo o ex-ministro Blairo Maggi, fossem destinados ao Hospital Universitário Júlio Muller. E a Justiça de Brasília determinou que R$ 26,7 milhões do acordo de leniência feito pelo grupo J&F fossem para a Fundação Oswaldo Cruz, no Rio.
Em São Paulo, o Ministério Público Estadual também tem revertido dinheiro recuperado para o combate à covid-19. O órgão disponibilizou, na internet, um monitor para o público acompanhar quanto cada cidade está recebendo de multas, delações e outros acordos nas áreas criminal e cível.
Com o objetivo de auxiliar no monitoramento e combate ao coronavírus, o Ministério Público do Rio colocou à disposição do governo sua estrutura tecnológica de análises, diagnósticos e geoprocessamento de dados.
POLÍTICA AO MINUTO 

CCP: Apoio a sócios-gerentes "deixa milhares de fora"




A Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) considerou hoje que o regime de apoio aos sócios-gerentes aprovado pelo Governo no âmbito da crise da pandemia covid-19 "é claramente insuficiente", deixando "milhares" de situações de fora.

CCP: Apoio a sócios-gerentes "deixa milhares de fora"
Notícias ao Minuto
08/04/20 14:09 ‧ HÁ 5 HORAS POR LUSA
ECONOMIA COVID-19
Em comunicado, a confederação presidida por João Vieira Lopes afirma que o apoio aos sócios-gerentes "deixa milhares de fora" e é "claramente insuficiente, não respondendo de todo" às preocupações da CCP.
"O regime agora criado peca, desde logo, por não apoiar os sócios-gerentes quando a empresa tenha algum trabalhador por conta de outrem. Ora, quem conhece a realidade do nosso tecido empresarial sabe que, por norma, a empresa funciona com um ou dois sócios com o apoio de pelo menos um trabalhador", afirma a confederação.
Segundo a CCP, esta é uma realidade em "inúmeras atividades de serviços ao consumidor e também em muitas empresas no comércio a retalho", pelo que "excluir estas situações é deixar de fora muitos empresários, precisamente aqueles que maiores custos têm que assumir, decorrentes, nomeadamente, da existência de contratos de trabalho".
CCP considera ainda que o limite de 60 mil euros de faturação para que os sócios-gerentes possam aceder ao apoio "é um valor muito baixo e que esquece que a faturação é muito variável consoante o subsetor de atividade a que respeita".
"Em síntese, a CCP considera que a generalidade dos pequenos empresários continua sem qualquer tipo de apoio que contribua para minimizar o impacto desta crise", pode ler-se no comunicado.
Em causa está o alargamento aos sócios-gerentes que não tenham trabalhadores por conta de outrem do apoio anteriormente previsto apenas para os trabalhadores independentes com paragem ou redução da atividade.
Segundo o diploma publicado na segunda-feira à noite e já em vigor, o apoio previsto para os trabalhadores independentes "é concedido, com as necessárias adaptações, aos sócios-gerentes de sociedades, bem como membros de órgãos estatutários de fundações, associações ou cooperativas com funções equivalentes àqueles, sem trabalhadores por conta de outrem, que estejam exclusivamente abrangidos pelos regimes de Segurança Social nessa qualidade e que, no ano anterior, tenham tido faturação comunicada através do e-fatura inferior a 60.000 euros".
O apoio tem em conta a base de incidência contributiva e varia entre 438,81 euros e os 635 euros, sendo prorrogável até seis meses.
ECONOMIA AO MINUTO 

'Impediu minha ida para a UTI', diz Roberto Kalil sobre cloroquina




Chefe da cardiologia do Hospital Sírio-Libanês foi tratado para covid-19 com um conjunto de medicamentos que incluiu a hidroxicloroquina

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Roberto Kalil (foto) é presidente do conselho do InCor

Roberto Kalil (foto) é presidente do conselho do InCor

Hélvio Romero/Estadão Conteúdo - 8.1.2018
Ainda com a respiração ofegante e muita tosse, o cardiologista Roberto Kalil Filho, um dos nomes mais respeitados da cardiologia no Brasil, deixou o hospital nesta quarta-feira (8), após dez dias internado para tratamento da covid-19.
Ao receber alta, ele resolveu tornar público que tomou, desde o primeiro dia, um conjunto de medicamentos que inclui a hidroxicloroquina, droga antimalária amplamente usada no Brasil e também indicada para algumas doenças autoimunes, que vem apresentando evidências positivas no tratamento contra o coronavírus.
O medicamento ainda divide opiniões entre a comunidade médica em relação à covid-19, mas diversos hospitais, inclusive o Sírio-Libanês - onde Kalil Filho chefia a cardiologia e ficou internado - têm adotado o uso, seguindo orientações estabelecidas pelo Ministério da Saúde.
Em entrevista ao R7, o cardiologista, que também é presidente do conselho diretor do InCor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da USP), conta que chegou ao hospital "ruim", no começo da semana passada.
"Eu cheguei com uma pneumonia avançada, com oxigenação baixa, fui do apartamento transferido com urgência para a semi-intensiva, ia para a UTI."
Logo no primeiro dia, a equipe médica discutiu com ele o uso de um conjunto de medicamentos: antibiótico, anticoagulante, corticoide (anti-inflamatório) e também a hidroxicloroquina.
"Eu acredito que esse conjunto de tratamento impediu minha ida para a UTI. Eu fui melhorando, dois, três, quatro, cinco dias... depois eu fiquei relativamente bem. Ainda estou convalescendo."
Kalil Filho afirma que resolveu falar sobre o tratamento, porque, como médico e também paciente, acredita não se pode aguardar por muitos meses até que sejam publicados grandes estudos sobre o medicamento, já que a situação da pandemia em muitos países, incluindo o Brasil, agrava-se diariamente.
"Eu resolvi falar, defender [o uso da hidroxicloroquina] para os pacientes internados. Desde que você consiga minimizar, atenuar a gravidade do caso do paciente, impedir que ele vá para a UTI e mandá-lo para casa o quanto antes, você desafoga, além de estar salvando vida, desafoga o serviço público principalmente."
O cardiologista compartilha do posicionamento adotado pelo Ministério da Saúde, de que a medicação deve ser usada em pacientes internados e sob supervisão médica. Ele chama de "especulação" o uso para pacientes em casa, com quadros leves da doença.
De todos os infectados pelo coronavírus, os estudos mostram que 80% não apresentam sintomas; 15% têm sintomas, mas se recuperam sem necessidade de internação. Apenas 5% precisam ser hospitalizados.
"Estes 5%, que é o meu caso, têm que tomar tudo o que tem direito. Como é que vou esperar daqui a um ano sair um estudo do que é melhor ou pior?", questiona Kalil.

Antiviral

Neste primeiro momento, no Brasil, a cloroquina se mostra como uma possibilidade, por ser um medicamento de fácil acesso e barato, "mas sempre com orientação médica, sempre seguindo a ciência, sempre seguindo as diretrizes", acrescenta o médico.
No entanto, estudos sobre antivirais contra o novo coronavírus devem sair em breve.
"Nem lá fora tem o antiviral [em uso para tratamento] ainda. Agora, saindo estudos, que eu espero, que eu torço, devem estar para sair semana que vem.... o antiviral resolve o problema. Eu acho que aí o laboratório que fizer isso vai fazer milhões de doses. E o Brasil tem que importar no mesmo dia. Saindo um remédio, nesta comoção toda, seria a nossa glória."
Por fim, Kalil, que tem 60 anos, orienta para que a população não duvide do quão severa a covid-19 pode ser em alguns pacientes.
"O meu recado é que não dá para duvidar da doença, eu senti na pele."
DO R7

Previsão do tempo: Rio Grande do Sul registra primeira geada do ano



FRIO


De acordo com a Somar Meteorologia, em Bagé, na campanha gaúcha, a temperatura mínima chegou a 3,6 ºC; já Santa Catarina registrou temperaturas abaixo de zero

Somar Meteorologia


geada
Foto: Arquivo

O Rio Grande do Sul registrou na madrugada desta quarta-feira, 8, a primeira geada do ano. De acordo com a Somar Meteorologia, pelo menos cinco municípios registraram temperatura igual ou abaixo de 5 °C. Em Bagé, na campanha gaúcha, foi indicado temperatura mínima de 3,6 ºC.
“Tivemos formação de geadas, mas não atingiu áreas produtoras. O destaque é para as pastagens, onde mais pela falta de chuva, há dificuldade para instalação da pastagem de inverno”, comenta o agrometeorologista Celso Oliveira.
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a cidade de São José dos Ausentes registrou 3,4 ºC. Em Serafina Corrêa e em Cambará do Sul, a mínima chegou a 3,5 ºC. Em Quaraí, a mínima foi de 3,7 ºC. Todas estas cidades tiveram as menores temperaturas do ano.
Veja outras temperaturas no estado:
  • São Gabriel: 5 °C
  • Tupanciretã: 5,1 °C
  • Soledade: 5,4 °C
  • Lagoa Vermelha: 5,5 °C

Santa Catarina

Em Santa Catarina, dados da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina e do Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia (Epagri/Ciram) indicaram temperaturas abaixo de zero, com destaque para Urupema, com -4 ºC. Já Urubici, Bom Jardim da Serra e São Joaquim registraram temperaturas de -3 ºC, -1 ºC e 0 ºC, respectivamente. Todos os municípios se localizam na serra.

Paraná

Nos pontos mais altos do Paraná, o frio também marcou presença. General Carneiro, cidade mais fria do estado, teve mínima de 5,2 ºC. Em Clevelândia, a temperatura mínima foi de 6,1 ºC, segundo o Inmet.
CANAL RURAL 

Preço da soja em Paranaguá (PR) tem alta de 15% no acumulado do ano

AGRO
Além da demanda da China estar aquecida, o dólar alto e a logística funcionando garantem bom momento aos produtores rurais

soja, porto, grãos
Foto: Governo Federal
De acordo com levantamento da Scot Consultoria, a soja em Paranaguá (PR) já subiu 15,6% no acumulado do ano, sendo cotada em R$ 100 por saca no fechamento desta terça-feira, 7. A demanda aquecida e o dólar em alta deram sustentação aos preços do grão nas últimas semanas.

A empresa ressalta que a China tem demandado bastante o produto brasileiro. Isso, aliado ao fato de que o transporte de cargas – considerado atividade essencial – que está funcionando mesmo em meio à pandemia do coronavírus, tem garantido o escoamento da produção brasileira.
No acumulado de janeiro a março deste ano, o Brasil exportou 18,25 milhões de toneladas de soja, alta de 5,3% na comparação com igual período de 2019, segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Em março, o volume embarcado foi de 11,64 milhões de toneladas, recorde para o mês.
Para o curto e médio prazo, o dólar e a demanda seguem como principais fatores de direcionamento dos preços. Se o câmbio recuar, os preços da soja tendem a acompanhar essa movimentação, diz a Scot.


FONTE: CANAL RURAL