quarta-feira, 8 de abril de 2020

Fabiano Contarato anuncia luta contra redução de direitos trabalhistas




Da Rádio Senado | 08/04/2020, 15h45
O senador Fabiano Contarato (Rede-ES) disse que vai se empenhar para impedir a aprovação, pelo Senado, de qualquer proposta que atinja os direitos dos trabalhadores durante a pandemia.
Ele se referiu especificamente à medida provisória que permite o corte de até R$ 900 nos salários de quem recebe até três salários-mínimos (MP 936/2020).
Fabiano Contarato acrescentou que essa MP autoriza ainda a suspensão do contrato de trabalho por até 60 dias, período no qual o trabalhador ficará sem receber.
Para o senador, é inaceitável o governo não dar mais suporte financeiro para essa parcela da população e, paralelamente, não hesitar em repassar para os bancos R$ 1,2 trilhão, o que foi feito no início da pandemia.
— O que não puder no aspecto legislativo, eu vou demandar o Poder Judiciário. Nessa semana mesmo, nós entramos com uma ação direta de inconstitucionalidade para barrar esses direitos dos trabalhadores que estão sendo violados, esses absurdos. Atuaremos incessantemente aqui no Congresso Nacional contra a redução de salários, contra a suspensão do contrato de trabalho — garantiu.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Sancionada lei que garante pensão vitalícia a crianças atingidas por Zika vírus




Da Redação | 08/04/2020, 15h48
O presidente da República, Jair Bolsonaro, sancionou a lei que garante o pagamento de pensão mensal vitalícia, no valor de um salário mínimo, a crianças com microcefalia decorrente do Zika vírus. O salário mínimo atualmente em vigor é de R$ 1.045,00. A Lei 13.985, de 2020, foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União na terça-feira (7).
O texto sancionado pelo Executivo foi o do projeto de lei de conversão apresentado pelo relator, senador Izalci Lucas (PSDB-DF), aprovado no Senado em fevereiro, que alterou a Medida Provisória (MP) 894/2019, para conceder a pensão às crianças nascidas entre 1° de janeiro de 2015 e 31 de dezembro de 2019 e afetadas pelo vírus. A MP original limitava o benefício às crianças nascidas até dezembro de 2018.
Para ter acesso ao benefício, o responsável deverá fazer o pedido no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e a criança terá que passar por perícia, a ser realizada por perito médico federal, para constatar a relação entre a síndrome congênita adquirida e a contaminação pelo Zika vírus. O INSS e a Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev) terão 60 dias para viabilizar o pagamento da pensão especial.
Levantamento realizado pelo Ministério da Cidadania indica que 3.112 crianças nasceram com microcefalia de janeiro de 2015 a dezembro de 2018 e são beneficiárias do Benefício de Prestação Continuada (BPC). A microcefalia é um dos efeitos possíveis da síndrome congênita do Zika vírus, que também pode causar, além de outros problemas cerebrais, calcificações intracranianas, problemas auditivos e defeitos oculares.
A lei também proíbe a acumulação da pensão mensal vitalícia com o recebimento do BPC e exige a desistência de ação judicial contra o governo relacionada ao tema. A pensão concedida com base na norma jurídica não dará direito a abono ou a pensão por morte.
Igualmente, às mães que deram à luz crianças com sequelas neurológicas decorrentes do Zika vírus até 31 de dezembro de 2019, a lei permite a concessão de licença-maternidade de 180 dias, em vez dos 120 dias normais. O salário-maternidade também será correspondente por igual período. Outro artigo da lei determina que as despesas decorrentes do ordenado na regulamentação serão cobertas pelos recursos da programação orçamentária de indenizações e pensões especiais de responsabilidade da União.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Jean Paul Prates cobra que bancos reduzam taxas de juros



Da Rádio Senado | 08/04/2020, 15h50
O senador Jean Paul Prates (PT-RN) lamentou as altas taxas de juros cobradas pelos bancos durante a pandemia. Para ele, essas instituições, neste momento, deveriam assumir o papel de entidades que prestam serviço de utilidade pública, essenciais para a recuperação de empresas afetadas pela crise sanitária.
Segundo denúncia feita por associação de lojistas ao Ministério da Economia, os bancos elevaram em até 70% a taxa de juros nos empréstimos, disse Jean Paul.
Para o senador, essa postura é inaceitável, pois o governo reduziu a taxa Selic para 3,75% ao ano e injetou R$ 1,2 trilhão no sistema financeiro com o objetivo de garantir crédito mais barato ao setor produtivo.
— O Estado brasileiro deve obrigar essas instituições financeiras a oferecer mais e melhores serviços nesse período de calamidade. Eles têm de colaborar no pagamento do auxílio-emergencial e têm de ajudar o Brasil a se recuperar economicamente. E isso inclui taxas de juros mais favoráveis para seus clientes. Mesmo assim, eles vão continuar com lucros bem acima da média mundial. Os bancos brasileiros são os mais lucrativos do mundo, segundo o relatório do Banco Internacional de Compensações — disse.
Jean Paul lembrou que 80% dos depósitos e empréstimos estão concentrados em cinco bancos: Itaú, Banco do Brasil, Bradesco, Santander e Caixa Econômica Federal. Ele completou que quatro desses bancos lucraram, no ano passado, R$ 81,5 bilhões, valor 20% mais elevado do que o gasto estimado pelo governo com o pagamento do auxílio-emergencial a 30 milhões de brasileiros, durante três meses.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Paim pede à Câmara rapidez em projeto que estende auxílio emergencial




Da Rádio Senado | 08/04/2020, 15h56
O senador Paulo Paim (PT-RS) fez um apelo à Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (8), para que a Casa vote o projeto que expande o alcance do auxílio emergencial de R$ 600 a ser pago a trabalhadores informais de baixa renda durante a pandemia do novo coronavírus (PL 873/2020). 
— O que quero é que essa matéria seja aprovada com rapidez. Tem que ser votada durante os próximos 15 dias para que ela seja sancionada e esses que não foram contemplados na primeira leva sejam beneficiados. A fome não espera. A morte não espera. O momento é esse — disse o senador.
Paim também lembrou que o projeto autoriza o Poder Executivo a pagar parte dos salários de trabalhadores (até o limite de três salários mínimos) para que eles não sejam demitidos no período seguinte à pandemia. O senador ressaltou que algumas emendas são de sua autoria, entre elas a emenda 29 que inclui o pescador artesanal entre os beneficiados.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Senadores propõem punição por preços abusivos durante pandemia




Elisa Chagas | 08/04/2020, 14h32
O risco de desabastecimento e a dificuldade de fazer compras estão fazendo com que, em alguns estabelecimentos, até os preços de produtos não relacionados ao combate ao coronavírus sofram aumentos abusivos. Diante disto, senadores propuseram projetos proibindo essas e outras ações.
De autoria do senador Marcos do Val (Podemos-ES), o PL 1.610/2020 veda a elevação de preço de alimentos da cesta básica durante estado de calamidade pública. O senador sugere a alteração do Código de Defesa do Consumidor (CDC) e da Lei de Defesa da Concorrência para que o aumento dos preços de alimentos, nessas circunstâncias, seja considerado prática abusiva ou infração da ordem econômica.
"Apenas uma semana após o Congresso Nacional reconhecer a calamidade pública relacionada ao coronavírus, já havia notícias de reajustes de até 70% em produtos de necessidade básica nos supermercados. Esses aumentos repentinos nos preços não se justificam pela elevação dos custos desses produtos, mas pelo oportunismo inescrupuloso de poucos”, diz Marcos do Val na justificação.
Já o senador José Serra (PSDB-SP) acredita que cabe ao poder público garantir a produção e o livre acesso a bens e serviços, impedindo abusos. Projeto de sua autoria estabelece medidas gerais a serem seguidas por União, estados, Distrito Federal e municípios em relação a preços e oferta de bens e serviços e abusos contra o consumidor na vigência de estado de emergência ou calamidade pública (PL 1.453/2020).
O texto afirma que é direito de toda pessoa privada, natural ou jurídica, definir livremente o preço de produtos e de serviços como consequência de alterações da oferta e da demanda, devendo o poder público coibir abusos. De acordo com o projeto, o poder público vai poder definir limites de preços para bens essenciais ao enfrentamento da situação emergencial, desde que considere o aumento de custos em toda a cadeia de suprimentos e o ajuste natural entre oferta e demanda. Também vai poder subsidiar preços de bens essenciais para segmentos sociais vulneráveis ou beneficiários de programas de transferência de renda.
O senador afirma, na justificação, que nem todos os produtores têm a mesma estrutura de custos.
"Algumas empresas conseguirão produzir com baixo custo e ter mais lucro; outras terão custos mais elevados, e assim margem de lucro menor ou próxima de zero. Quando o governo fixa o preço máximo do bem abaixo do preço que seria determinado por oferta e demanda, os produtores do segundo grupo passam a ter prejuízo, uma vez que o preço pelo qual lhes é permitido vender é agora menor do que seus custos. Eles acabam parando de produzir o bem ou fechando o negócio, o que diminui a produção total desse bem no mercado”.

Criminalização

O Senador Angelo Coronel (PSD-BA) propõe criminalizar a elevação de preços, sem justa causa, em períodos como a pandemia de coronavírus.
De sua autoria, o PL 768/2020 altera o Código de Defesa do Consumidor, passando a vigorar novo artigo que determina detenção de 1 a 3 anos e multa para quem elevar sem justa causa o preço de produtos ou serviços em época de emergência social, calamidade pública ou pandemia.
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) apresentou projeto que altera o Código de Defesa do Consumidor e a lei que define crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo (Lei 8.137, de 1990) para estabelecer sanções penais e econômicas para o aumento abusivo no preço de produtos como o que tem ocorrido nos últimos dias devido ao coronavírus. O projeto determina pena de 2 a 5 anos de reclusão e multa para quem praticar esse tipo de crime (PL 771/2020).
De acordo com dados apresentados por Randolfe, o preço do álcool em gel de marca popular, por exemplo, aumentou de R$ 16,06, em 27 de fevereiro, para R$ 41,99, em 4 de março. Para ele, a conduta, além de repulsiva, é ilegal e configura prática abusiva.
"Isso ocorre devido à imprecisão dos termos no Código de Defesa do Consumidor e também pela fragilidade da sanção a ser aplicada pelo descumprimento. A elevação que queremos coibir é aquela que representa um aumento na margem de lucro não por otimização dos processos de aquisição, armazenamento, distribuição e venda de produtos, mas por mero aproveitamento de necessidade social ocasionado pela crise de abastecimento", afirma.
Já o senador Alessandro Vieira (Podemos-SE) apresentou projeto que altera o Código Penal para tornar mais severas as penas de crimes contra a saúde pública e contra a administração pública. O PL 1.153/2020 dispõe sobre os crimes de condicionamento de atendimento médico-hospitalar emergencial, epidemia, infração de medida sanitária preventiva, omissão de notificação de doença, invólucro ou recipiente com falsa indicação, substância destinada à falsificação, charlatanismo e curandeirismo.
De acordo com o texto, o a medida agrava as penas de crimes contra a administração pública cujas condutas podem ter relação, ainda que indireta, com a situação de pandemia, tais como peculato, concussão, corrupção passiva e ativa e tráfico de influência.
A proposta também modifica a lei que define crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo. O projeto tipifica a conduta de elevar exorbitantemente o preço de bens essenciais durante estado de calamidade pública como crime contra as relações de consumo
A medida ainda propõe o agravamento das penas dos crimes contra as licitações e os contratos públicos, mediante inserção de causa especial de aumento, para os casos em que a licitação ou o contrato tiver por objeto o combate a situação de calamidade pública.

Serviços públicos

O senador Rodrigo Cunha (PSDB-AL) apresentou projeto que altera a Lei nº 8.987, de 1995. De acordo com o PL 888/2020, a prestação de serviços públicos essenciais em regime de concessão ou permissão não pode sofrer interrupção durante o período em que for caracterizada pandemia por declaração da Organização Mundial da Saúde (OMS) ou decretada calamidade pública federal reconhecida pela Congresso Nacional, mesmo que o usuário esteja inadimplente. A medida ainda determina que a tarifa dos serviços públicos em regime de concessão ou permissão não poderá sofrer aumento ao consumidor final.
O projeto não retira a possibilidade de, posteriormente, as empresas realizem cortes, cobrem juros e acionem meios judiciais e extrajudiciais de cobrança.
As medidas ainda não têm data para serem apreciadas.
DenuncieCaso o consumidor se sinta lesado, o Procon pede que o usuário informe e formalize a denúncia pelos canais oficiais de sua cidade. Telefone: 151
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Defesa Civil alerta moradores sobre abertura de mais uma comporta no Paranoá



Volume de água atingiu nível estabelecido pela ANA

A Subsecretaria do Sistema de Defesa Civil, vinculada à Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF), emitiu um alerta aos moradores da região próxima ao Lago Paranoá, na tarde desta quarta-feira (8). O motivo do aviso foi para que os moradores evitassem as margens do Rio São Bartolomeu, que poderia ter o volume de água aumentado por conta da abertura duas comportas da Barragem do Paranoá.
Foi necessário abrir 20 centímetros em cada uma das comportas pelo volume de água ter atingido o nível estabelecido pela Agência Nacional de Águas (ANA). A Companhia Energética de Brasília (CEB) solicitou à Defesa Civil que avisasse a população local. Uma terceira permanece fechada.
 “Esta orientação é importante, pois pode haver uma mudança repentina no volume de água”, esclareceu o coordenador de Operações da Defesa Civil, tenente-coronel Sinfrônio Lopes.
O procedimento necessário nestes casos foi cumprido pelo órgão de defesa. Além dos alertas à população cadastrada, o 10º Grupamento de Bombeiros do Paranoá foi acionado para acompanhar o procedimento.
*Com informações da SSP

AGÊNCIA BRASÍLIA

Covid-19: GDF discute crise com lojistas




SDE e CEB se reuniram virtualmente com o empresariado nesta quarta-feira (8). Eles pedem mais prazo para pagamentos de contas e suspensão de multas por inadimplência

O secretario de Desenvolvimento Econômico (SDE), Ruy Coutinho, e o presidente da Companhia Energética de Brasília (CEB), Edison Garcia, prometeram aos lojistas de shoppings que o governo vai encontrar a saída menos traumática para as consequências no comércio da crise do coronavírus no DF.
O assunto foi pauta de reunião virtual realizada nesta quarta-feira (8) entre os representantes do GDF e empresários. “Estamos engajados na busca de soluções as menos traumáticas possíveis para sairmos desta crise” , disse Ruy Coutinho. Segundo ele, a SDE continuará intermediando reuniões com o setor produtivo para encontrar caminhos para enfrentar os problemas decorrentes da atual crise.
O presidente da CEB informou que a empresa está monitorando constantemente o consumo de energia e já foi detectado um aumento no consumo residencial e redução nas atividades comerciais. Com a crise, mais pessoas ficam em casa, com aparelhos elétricos ligados e, consequentemente, há um aumento de consumo.
Segundo Edison Garcia, existe uma expectativa, já detectada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) de aumento na inadimplência. De qualquer forma, garantiu que não haverá corte de energia no período em que durar a crise. O setor de energia prevê perdas de receitas de R$ 2 bilhões durante a crise.
Durante a reunião virtual, foi ressaltada a necessidade de parceria entre a CEB e os consumidores para achar caminho de saída da crise. A estimativa é de que ocorra uma redução de consumo na área comercial em torno de 20%. O setor produtivo, de acordo com os empresários, quer pagar a conta de energia, mas pretende discutir a desoneração da conta e a concessão de crédito para auxiliar o pagamento.
Por isso, segundo o subsecretário de Relações com o Setor Produtivo da SDE, Márcio Faria Júnior, será feita uma nova reunião, com a presença do Banco Regional de Brasília (BRB) para discutir a possibilidade de as empresas aderirem ao Supera DF, linha de crédito de R$ 1 bilhão colocada à disposição do setor produtivo durante a crise.
*Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Econômico

AGÊNCIA BRASÍLIA

Banco de Alimentos da Ceasa recebe doação de 1,5 tonelada de carne suína




Doação é resultado de uma ação solidária de duas associações de criadores de carne suína (DFSuin e Sindsuínos), ambas sem fins lucrativos

Doações envolvem associações de criadores de carne bovina, empresários e órgãos do GDF | Foto: Ceasa-DF / Divulgação
Nesta quarta-feira (8), o Banco de Alimentos da Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) recebeu aproximadamente 1,5 toneladas de carne suína, cortados em tamanhos grandes e embalados em 108 pacotes de aproximadamente 13 quilos.
A doação é resultado de uma ação solidária de duas associações de criadores de carne suína (DFSuin e Sindsuínos, ambas sem fins lucrativos), com atuação conjunta e funcionamento na mesma sede. As entidades têm o objetivo de representar os interesses e reivindicações dos criadores e abatedouros de suínos, promovendo parcerias com instituições públicas e privadas para a realização de ações e projetos que promovam o desenvolvimento econômico, social e sustentável da suinocultura do Distrito Federal.
Essa carne de suínos será encaminhada às instituições atendidas pelo Banco de Alimentos, que estão sofrendo os impactos do desabastecimento devido às medidas de contingenciamento adotadas para combater o coronavírus.
Tomando todas as precauções necessárias, o presidente da Ceasa-DF, Onélio Teles; o subsecretário de Desenvolvimento e Abastecimento Rural, Odilon Vieira Júnior (representando o secretário de Agricultura do DF, Luciano Mendes); e o gestor executivo da DFSuin e da Sindisuínos, Douglas Rocha, compareceram ao Banco de Alimentos e foram recebidos pela diretora de Segurança Alimentar e Nutricional da instituição, Lidiane Pires.
Lidiane Pires ressalta a importância de poder oferecer proteína animal para pessoas em vulnerabilidade alimentar, além do caráter inédito da doação, levando-se em conta o quão saudável é a carne suína.
“O fato de o Banco de Alimentos ter sido escolhido para o recebimento da doação significa que estamos no caminho certo, somos referência, trabalhando com transparência e amor ao próximo”, destaca a diretora.
O trabalho de Banco de Alimentos não para, mesmo neste momento de pandemia de Covid-19. Diariamente a entidade tem recebido doações de empresários e agricultores que comercializam na Ceasa. A partir daí, as equipes do banco fazem rapidamente uma triagem para que esses alimentos cheguem o quanto antes à população em vulnerabilidade atendida pelas instituições cadastradas.
Servidores adotam medidas protetivas de saúde em tempos de coronavírus | Foto: Ceasa / Divulgação
“Queremos fazer a nossa parte, diante desse cenário que é desafiador para todos os brasileiros. E esperamos que esse pequeno gesto sirva de exemplo para outros produtores rurais e empresários que podem e devem ajudar os mais necessitados, sem esperar que só o governo faça algo a respeito”, diz o presidente da DFSuin, Josemar Medeiros.
Medeiros ressalta, ainda, que para fortalecer essa ação a DFSuin buscou a parceria da Secretaria de Agricultura (Seagri-DF) e do Banco de Alimentos de Brasília, que é reconhecido por ser um programa de credibilidade que atua de forma transparente e em busca da segurança alimentar, evitando-se o desperdício de alimentos e ajudando a população em vulnerabilidade.
Presidente da Ceasa, Onélio Teles comentou como as parcerias são importantes nesse momento. “O governador Ibaneis Rocha tem buscado soluções diárias no enfrentamento à pandemia. E atitudes solidárias de entes privados somam forças com o governo e contribuem para o fortalecimento do ser humano e da nação como um todo”, afirmou.

* Com informações da Ceasa-DF
AGÊNCIA BRASÍLIA

DER atua no combate ao Aedes aegypti nas faixas de domínio




Ações de fiscalização objetivam a identificação e eliminação de focos do mosquito nas margens das rodovias

Envolvido em mais uma ação de combate às doenças que podem ser transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti, o Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) participa, deste fevereiro deste ano, de ações que visam acabar com os focos do inseto nas faixas de domínio (marginais) das rodovias distritais. O trabalho é realizado pela Gerência de Regularização e Fiscalização de Faixa de Domínio.
A equipe trabalha em parceria com a Sala Distrital Permanente de Coordenação e Controle das ações de Enfrentamento às Doenças Transmitidas pelo Aedes Aegypti (SDCC) da Secretaria de Saúde do DF, com o objetivo de identificar e eliminar possíveis focos da doença concentrados em poças de águas e lixos nas marginais das vias do DF.
Ação
Somente nos dias 3 e 4 deste mês, uma equipe com 11 fiscais de faixa de domínio percorreram as margens do Guará,  Arniqueira, Vicente Pires, Varjão, Itapoã, Samambaia,  Riacho Fundo,  Riacho Fundo II, Núcleo Bandeirante e  Candangolândia.
Para o gerente de Regularização e Fiscalização de Faixas de Domínio, Alcivânio Soares, o trabalho pelo fim dos focos do mosquito da dengue é mais uma demonstração do quanto o GDF está atento à saúde da população. “Nós estamos ajudando a salvar vidas, juntamente com os outros órgãos do governo envolvidos nesse trabalho. Precisamos entender que aquele lugar ermo em que se joga entulho pode ser criadouros do mosquito”, explicou.
Hoje e amanhã (09) as ações acontecem nas cidades de Sobradinho, Sobradinho II, Fercal, Planaltina, Águas Claras, Areal, Brazlândia, Estrutural, Granja do Torto e Vila Planalto.
Limpeza das paradas de ônibus
O DER/DF iniciou em março, através da Superintendência de Operações, a remoção de entulho e limpeza dos abrigos nas rodovias. Os profissionais  têm feito a limpeza nos arredores e nas paradas de ônibus em vias administradas pelo departamento. Os tetos dos abrigos de ônibus têm sido limpos e desentupidos, e os entulhos removidos, tudo para que não sobre qualquer possível foco transmissor da doença. A ação aconteceu em diversas rodovias e concluiu a limpeza de aproximadamente 263 pontos de ônibus.
Equipes de Emergência
 Mesmo com o decreto para distanciamento social por conta da Covid-19, o DER realiza ações essenciais
“A dengue neste período do ano é muito preocupante e não podemos baixar a guarda contra o mosquito porque estamos enfrentando uma pandemia. Por isso permanecemos alertas e ativos, para que não enfrentemos dois casos de doenças no DF ao mesmo tempo ao invés de um só”, alertou o superintendente de operações, Murilo de Melo Santos. As ações devem continuar até o mês de junho.
*Com informações do DER

AGÊNCIA BRASÍLIA

Hran só recebe pacientes de Covid-19




Hospital é referência no tratamento de coronavírus e está ampliando leitos de UTI

O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) é referência no tratamento de pacientes de coronavírus. Por conta disso, foi esvaziado e, atualmente, está recebendo somente pacientes com Covid-19, sejam adultos ou crianças.
Atualmente, encontram-se na ala dos queimados cinco pacientes e na ala dos cuidados paliativos, 20. Até a manhã desta quarta (8), havia 41 pacientes internados no Hran com suspeita de coronavírus, aguardando o resultado da testagem para Covid-19. Esses pacientes encontram-se na enfermaria e no box da emergência.
“Apenas a ala dos pacientes queimados e dos pacientes de cuidados paliativos continuam no Hran, pois os outros hospitais da rede não possuem estrutura para receber essas especialidades. Porém, essas duas alas estão isoladas e com fluxo restrito”, explica o secretário adjunto de Assistência, Ricardo Tavares, em coletiva de imprensa realizada no Hran, na manhã desta quarta-feira (8).
Dos dez leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital, sete estão ocupados com pacientes acometidos pela Covid-19. “Todos os leitos de UTI destinados ao tratamento de coronavírus estão sendo regulados pelo Complexo Regulador de Saúde. Além disso, todas as tomografias no Hran são para pacientes de coronavírus, já que a doença não é identificada em um exame simples de raio-X”, observa o secretário adjunto.
Hoje, são 73 leitos de UTI em pleno funcionamento, somente nos hospitais da rede. Sendo 40 no Hospital Regional da Santa Maria, dez no Hran, dez no Hospital da Criança de Brasília (HCB), oito no Instituto Hospital de Base (HB) e cinco no Hospital Universitário de Brasília (HUB). A Secretaria de Saúde tem trabalhado para ampliar o número de leitos e aumentar a capacidade de atendimento.
Ampliação
A fim de se preparar melhor para receber os pacientes com coronavírus, está sendo feita a ampliação de leitos de UTIs adulto em parte da ala de Pediatria. Serão instalados 15 novos leitos no local. Além disso, há mais de 200 leitos de enfermaria no Hran.
“A ampliação de leitos de UTI é uma das obras mais importantes, principalmente neste momento de pandemia, porque os pacientes com coronavírus demandam um tempo bem maior de internação”, afirma o diretor do Hran, Ulysses Castro.
Distribuição
Para esvaziar a emergência do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), os pacientes que não se enquadrem em casos suspeitos de coronavírus devem procurar os hospitais que atendem sua Região de Saúde. As especialidades de Pediatria e Clínica Médica serão distribuídas em todos os hospitais da rede, exceto o Hospital de Base, que é referência em trauma.
“Emergência para Covid continua sendo no Hran. A porta de emergência de pediatria geral foi para o Hmib. A gineco-obstetrícia foi distribuída pela rede Cegonha, do Ministério da Saúde. Pacientes da Região Centro-Sul irão para o Hmib. Região Central, obstetrícia no HUB. Politrauma ficou no Hospital de Base e a parte ambulatorial para as policlínicas da Região Central”, explica Ricardo Tavares.
HUB
O hospital funciona como retaguarda do Hran. O HUB está realizando partos e atendimentos de emergência em obstetrícia para as gestantes dos seguintes locais: Asa Norte, Lago Norte, Noroeste, Varjão e Granja do Torto, locais atendidos até então pelo Hran, além das moradoras de Águas Lindas, conforme Portaria nº 1.321 de 18/12/2018.
O serviço de hemodiálise do HUB criou 20 novas vagas para dar suporte aos pacientes internados no Hran e àqueles em tratamento nas unidades de terapia intensiva de outros hospitais da rede pública que precisam desse procedimento e apresentam condições clínicas de alta, sem necessidade de manutenção do cuidado crítico.
* Com informações da Secretaria de Saúde
AGÊNCIA BRASÍLIA