terça-feira, 7 de abril de 2020

Lacen zera fila de espera por resultados de diagnósticos da Covid-19




Depois de passar a funcionar 24 horas, unidade analisa 350 exames por dia

O Distrito Federal tem zerado diariamente a fila de espera para exames de diagnóstico do coronavírus. O tempo para conseguir o resultado reduziu, em média, de 72 horas, para até 24 horas. Tudo graças ao comprometimento dos profissionais do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen). A unidade, responsável pela realização dos exames de detecção da Covid-19, passou a funcionar 24 horas para dar mais agilidade aos processos.
Com a mudança nas atividades do Lacen e o aporte de recursos humanos da Secretaria de Saúde, em torno de 350 exames são feitos por dia para detectar a Covid-19 na população do DF. A capacidade é chegar a mil, caso sejam utilizados os novos equipamentos disponibilizados pela parceria com a Universidade de Brasília (UnB). Até o momento, cerca de 4,5 mil testes foram realizados desde os primeiros exames para identificar os casos de coronavírus no Distrito Federal.
A dedicação dos servidores para alcançar esse patamar foi elogiada, nesta terça-feira (7), pelo secretário de Saúde, Francisco Araújo, que realizou uma visita técnica nas instalações. “Desde que o Lacen passou a funcionar 24 horas, deu uma forte agilidade nos resultados dos exames para a comunidade brasiliense”, afirmou o gestor. “Isso nunca houve na história do Lacen, de ter resultado no mesmo dia e a fila estar zerada”, destacou.
Na avaliação do gestor, mesmo em meio a pandemia, a população pode se sentir segura com o trabalho realizado pelos servidores e instituições renomadas como a UnB, que tem apoiado os trabalhos para detectar a doença. “Temos bons profissionais e instituições que tem o respeito da sociedade. Junto com o governo, conseguimos produzir o resultado que a população precisa, para ter a tranquilidade em meio a pandemia”, ressaltou Francisco Araújo.
Mudança
De acordo com o diretor do Lacen, Jorge Chamon, a mudança promovida na unidade alterou a rotina dos 60 profissionais que atuam no Laboratório Central. Alguns escolheram até dormir no local de trabalho, em beliches e camas disponíveis aos servidores, para manter o expediente durante as 24 horas de serviço para analisar os exames de Covid-19.
“Tudo é por uma causa maior, e tem contribuído bastante para mantermos essa quantidade de entregas. Sem dúvida, o esforço não é em vão, e tem melhorado muito os processos. Inclusive, temos inspirado outros laboratórios do país a ampliar para 24 horas”, comentou Chamon.
Apoio
Para que as medidas de combate ao Covid-19 tenham ainda mais eficiência, Francisco Araújo pediu o apoio do Ministério da Saúde nas ações locais de enfrentamento a doença. O que inclui mais recursos para a Secretaria de Saúde poder liberar leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para pacientes com a Covid-19.
“É importante que eles liberem os leitos de UTI que pedimos para credenciar, que são 319. O país está no meio de uma pandemia e o que os estados e o Distrito Federal precisam é de apoio”, ressaltou o secretário de Saúde, que também defendeu a continuidade do isolamento social.
Na última semana, o Ministério da Saúde fez um alerta sobre o risco de aceleração descontrolada do número de doentes pelo novo coronavírus nas próximas semanas, nos estados do Ceará, São Paulo, Rio de Janeiro, Amazonas e o DF. O anúncio provocou insegurança na população.
“Discordamos veementemente da posição do Ministério, de colocar essa situação que nem existe na literatura, de aceleração descontrolada. Todo o esforço que estamos fazendo é de controle da situação”, reforçou o gestor.
Teste rápidos
Durante a visita técnica, Francisco Araújo também lembrou que mais testes rápidos para a Covid-19 estão em processo de aquisição pela pasta. “Estaremos colocando 300 mil deles para poder testar ainda mais pessoas no DF e dar mais celeridade a esse processo. Mas, atualmente, o Lacen é onde fazemos o maior número de testes”, informou.
O subsecretário de Vigilância à Saúde, Eduardo Hage, explica que os testes rápidos são baseados em reação imunológica e demoram até 30 minutos para ficarem prontos. Enquanto os do Lacen, de biologia molecular, são mais complexos e dispendiosos.
“Os testes no Lacen também são a partir da entrada da amostra e processados no mesmo dia. Mas não teremos um tempo de realização desse exame de mais de 24 horas. Todas as amostras que entram aqui, já tem o resultado”, comentou Hage.
A expectativa dos gestores é que os processos para aquisição dos testes rápidos sejam finalizados até a próxima semana, para então serem distribuídos a toda a rede pública de saúde.
* Com informações da Secretaria de Saúde
AGÊNCIA BRASÍLIA

Câmara deve votar até a quarta, 8, ampliação de auxílio emergencial



ATENÇÃO


PL propõe incluir agricultores familiares, aquicultores, caminhoneiros, pescadores artesanais, técnicos agrícolas e outros entre beneficiários

Estadão Conteúdo


agricultura familiar, redução de agrotóxicos, modelo agroecológico, contag, pronaf, auxílio emergencial

Agricultura familiar pode ser beneficiada com auxílio emergencial. Foto: Governo da Bahia
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que a Casa deve votar até a quarta-feira, 8, o projeto do Senado que amplia o alcance do auxílio emergencial de R$ 600, pago atualmente a trabalhadores informais, intermitentes e microempreendedores individuais (MEIs).
O texto base foi aprovado pelo Senado na quarta-feira, 1º. Entre as novidades, está a inclusão de agricultores familiares, aquicultores, caminhoneiros, pescadores artesanais, marisqueiros, catadores de caranguejos e técnicos agrícolas devem ser incluídos entre os beneficiários.
“Claro que nós vamos votar até amanhã a proposta do Senado, a maior parte do texto é positiva. Mas até amanhã esse assunto estará resolvido e vai a voto”, afirma Maia.

Outras mudanças

A proposta também cria o Programa de Auxílio Emprego, que autoriza o Poder Executivo a pagar parte dos salários de trabalhadores, até o limite de três salários mínimos, para que eles não sejam demitidos no período seguinte à pandemia. Os pagamentos acontecerão durante todo o estado de calamidade pública.
Essa medida dependerá de acordos com os empregadores, sejam pessoas físicas ou jurídicas. A proibição da demissão terá a duração de um ano, contado a partir do fim da parceria.
Além disso, o texto proíbe a redução e a interrupção do pagamento de aposentadorias, pensões e benefícios sociais enquanto durar a pandemia.
canal rural .com . br

Emater-DF comemora 42 anos com crescimento na produção agropecuária





Ao longo desse tempo, a empresa tem acumulado progressos tanto em trabalhos próprios quanto nos desenvolvidos em parceria

Foco no desenvolvimento rural sustentável e na segurança alimentar marca a atuação da Emater-DF desde 1978 | Foto: Divulgação / Emater-DF
Criada em 1978, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) completa 42 anos nesta terça-feira (7) com motivos para comemorar. O Valor Bruto de Produção (VBP) cresceu em 19%: de R$ 2,442 bilhões, índice registrado em 2018, saltou para R$ 2,907 bilhões, em 2019. O número de capacitações 2018 para 2019.
“Essa é uma data superespecial”, destaca a presidente da empresa, Denise Fonseca. “São 42 anos lutando pelo desenvolvimento rural sustentável do Distrito Federal. Tenho muito orgulho de fazer parte desse quadro de profissionais que fazem acontecer, que vestem a camisa da empresa e transformam vidas nas áreas rurais da nossa capital.”
R$ 2,907 bilhõesValor Bruto de Produção (VBP) registrado em 2019. Em 2018, o indicativo totalizou R$ 2,44 bilhões
Ao longo desse tempo, a Emater, juntamente com diversos parceiros que acreditam na agricultura local, tem atuado na promoção do desenvolvimento rural sustentável e da segurança alimentar, prestando assistência técnica e extensão rural a mais de 11 mil produtores do DF – principalmente a pequenos e médios agricultores, responsáveis por boa parte dos alimentos que chegam às mesas dos moradores de Brasília.
Recorde em atendimentos
No último ano, foi registrado ainda outro recorde: 180 mil atendimentos a produtores, por meio de diversas ações, como oficinas, cursos, visitas técnicas, dias de campo e reuniões técnicas. “Todo esse trabalho de nossos extensionistas, colaboradores e produtores rurais se reverte em saúde, emprego e renda no campo”, ressalta Denise Fonseca.
O DF tem uma área total de 578 mil hectares, dos quais 404 mil estão no segmento rural e 345 mil são próprios para a agricultura e pecuária. Na área rural vivem 87,9 mil pessoas. Graças à ajuda dos técnicos da empresa, de outros órgãos do governo envolvidos com a agricultura local e das políticas públicas que fomentam o setor, o DF se destaca como a unidade da federação com uma das maiores produtividades agrícolas por hectare plantado, mesmo ainda havendo área livre para plantio.
Aumento de renda
De acordo com o VBP, indicador do desempenho das safras agrícola e pecuária, a renda com a produção de alface, de 2018 para 2019, saltou respectivamente de R$ 67 milhões para R$ 96 milhões. A do morango, no mesmo período, cresceu de R$ 43 milhões para R$ 74 milhões. Atualmente, pequenos produtores assistidos pela Emater  respondem por 70% da atividade do DF.
A atuação da empresa, porém, vai além do auxílio na produção. Os extensionistas atuam no desenvolvimento social, na construção e implantação de políticas públicas e na orientação para que os produtores adotem práticas sustentáveis de preservação ambiental. Na instalação de energia fotovoltaica em propriedades, a empresa marca presença com orientação, viabilização e assistência técnica.
Capacitação
Em 2019, com atividades próprias e em parceria com instituições como Secretaria de Agricultura (Seagri), Ceasa, cooperativas, associações, escolas e os escritórios locais, a Emater capacitou 12 mil produtores, entidades e moradores da área urbana. Em 2018, esse número ficou em 5.959.
Por meio do programa Filhos deste Solo, mais de 200 jovens participaram de curso de empreendedorismo visando à sucessão de seus pais no campo e garantindo a produção de alimentos. Várias outras iniciativas estão em andamento, como projetos para a expansão das cadeias de floricultura, piscicultura e fruticultura. Todas as propostas integram o Plano Estratégico do GDF.
Polo agropecuário
Todo o trabalho de assistência técnica e extensão rural junto ao produtor levam benefícios ao campo. Nos últimos anos, a empresa tem se empenhado em criar alternativas para atender cada vez mais os assentamentos, fazer a inclusão das mulheres no processo produtivo e criar possibilidades de intercâmbios técnicos, como troca de experiências e aprendizado.
O DF ganha projeção como polo agropecuário com alto índice de produtividade em diversas culturas – grãos, horticultura, floricultura, avicultura – e tem se destacado em produção de conhecimento científico para o Brasil para o mundo. É comum a empresa receber comitivas de embaixadores e técnicos de outros países interessados em conhecer o trabalho desenvolvido junto aos produtores rurais.
Em todas as regiões administrativas, os produtores rurais contam com o apoio da Emater. São assistidos por uma equipe multidisciplinar composta por profissionais das ciências agrárias e ambientais, ciências sociais e humanas, tecnologia da informação, engenharia, educação, comunicação e de outras áreas que compartilham as novidades geradas pela pesquisa, inovações e políticas públicas aos agricultores, famílias e organizações.
Com informações da Emater-DF
AGÊNCIA BRASÍLIA 

Alunos do projeto Forma Pará fazem campanha de arrecadação de alimentos em Bagre




Famílias que limitaram a renda estão sendo beneficiadas com as doações

07/04/2020 08h49
Por Jeniffer Galvão (SECTET)
Projeto entregou 11 cestas básicas aos moradores de Bagre, no último sábado (4)Foto: Sectet / Divulgação
Preocupados com a situação das famílias que perderam renda por causa da quarentena necessária ao combate ao novo conoravírus, estudantes do projeto Forma Pará estão fazendo uma campanha de educação e de arrecadação de alimentos no município de Bagre, no Marajó. Os alunos do curso de Administração, da Universidade Federal do Pará (UFPA), entregaram cestas básicas a 11 famílias do município no último sábado (4). O curso universitário é ofertado pelo Forma Pará, projeto do governo do estado, desenvolvido pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica (Sectet).
“A iniciativa dos alunos do Forma Pará em Bagre é inspiradora. Mostra a conscientização de que a situação que essas famílias enfrentam requer atitudes de solidariedade. Que ações como essa se multipliquem em nosso estado”, declara a secretária adjunta da Sectet e gestora do Forma Pará, Edilza Fontes.
Jesus Malato, um dos organizadores da ação, conta que 13 alunos da turma decidiram fazer uma campanha educativa sobre a pandemia para levar informações à população, orientando como devem se prevenir e evitar o contágio do novo coronavírus. O projeto “União e Motivação” foi enviado à Secretaria Municipal de Saúde, que aprovou a iniciativa. Assim, os universitários elaboraram materiais educativos com informações de prevenção e combate à Covid-19 para distribuir aos moradores.
Além de alimentos, os estudantes estão arrecadando material de higiene pessoalFoto: Sectet / Divulgação
Solidariedade – “Como estudantes do ensino superior do município de Bagre, não poderíamos nos limitar a ser meros espectadores da crise. Assim, nos unimos numa rede de cooperação e assumimos a nossa responsabilidade social em prol da preservação da saúde e segurança dos munícipes”, diz Jesus.
Ao fazer a divulgação da campanha, os estudantes perceberam que além das informações, muitas famílias precisam de apoio para enfrentar a crise econômica, já que a quarentena leva a perda da renda de quem trabalha por conta própria. Dessa forma, decidiram ampliar o projeto educativo e fazer uma campanha de arrecadação de alimentos.
Os estudantes percorreram ruas e comércio de Bagre fazendo a divulgação da campanha e arrecadando alimentos não perecíveis. “Também montamos um ponto de arrecadação na cidade e temos recebido grande apoio da sociedade”, conta Natan Pantoja, que também participa da ação. Além de alimentos, os interessados em participar podem fazer doações em dinheiro, que é utilizado para a compra dos alimentos da cesta básica. 
“Material de higiene pessoal e limpeza doméstica também são muito bem-vindos”, acrescenta a universitária Elenice Oliveira. 
Seleção das famílias – Os estudantes explicam que as primeiras famílias beneficiadas foram submetidas a uma discreta triagem. “As famílias foram selecionadas por meio de uma lista de controle de famílias em estado de vulnerabilidade, fornecida pelo Conselho Tutelar Municipal da Criança e do Adolescente”, explica Natan, que também é conselheiro tutelar de Bagre. Com a lista nas mãos, os estudantes fizeram visitas domiciliares para fazer a orientação sobre o coronavírus. “Uma vez confirmada a necessidade da família, voltamos no dia seguinte com a cesta básica”, completa Elenice.
Estudantes do projeto Forma Pará estão na linha de frente da iniciativa solidáriaFoto: Sectet / Divulgação
Na primeira semana foram arrecadados 356 itens de alimentação e produtos de limpeza e R$ 642,00. Foram montadas 15 cestas, sendo 11 entregues e quatro serão distribuídas no próximo final de semana, junto com o que será arrecadado nos próximos dias. A meta da turma é fazer a doação de pelo menos 50 cestas até o final da campanha. “Fazemos semanalmente a prestação de contas e divulgamos. A solidariedade é muito importante para que essas famílias em vulnerabilidade social consigam passar por esse momento difícil e a sociedade de Bagre está nos recebendo de braços abertos”, enfatiza Natan Pantoja.
Serviço - A campanha continua durante o período de quarentena. Moradores de Bagre podem levar suas doações na Avenida Barão do Rio Branco, em frente à Igreja Católica. Quem preferir fazer doações em dinheiro os dados bancários são: Banco do Brasil - Agência: 765-X – Conta Corrente: 74348-8, em nome de Elenice dos Santos Oliveira. 

agencia pará 

Polícia Civil divulga portaria ratificando decreto estadual publicado na segunda




Medidas de segurança reforçam o enfrentamento à pandemia do novo coronavírus

07/04/2020 09h37 - Atualizada hoje 14h24
Por Cristiani Souza (PC)
Foto: Policia Civil / ArquivoA Portaria 052/2020, da Polícia Civil do Pará, publicada na noite de segunda-feira (6), regula o funcionamento das unidades administrativas e operacionais da corporação, reforça as medidas de enfrentamento à pandemia da Covid-19, de acordo com a reedição do Decreto nº 609, de 16 de março de 2020.
O documento ratifica a determinação do decreto 609/2020 sobre o fechamento de academias, bares, restaurantes, lojas de conveniência, padarias, casas noturnas e estabelecimento similares, excetuado o serviço delivery e retirada de comida devidamente embalada. Permanece proibido qualquer tipo de consumo de comidas e bebidas no interior dos estabelecimentos ou em suas adjacências. 
A portaria estabelece a proibição de realização de cultos/eventos religiosos presenciais, o fechamento de praias, igarapés, balneários, clubes e similares. Por conta disso, a Polícia Civil do deverá aplicar sanções previstas em lei relativas ao descumprimento de suas determinações referente a licenças, autorizações ou concessões, independentemente da responsabilidade civil e criminal, de maneira progressiva: I. advertência; II. multa diária de até R$ 50 mil; e, III. embargo e/ou interdição de estabelecimentos. 
A Polícia Civil adotará todas as medidas de investigação criminal e administrativas cabíveis. As cópias do procedimento policial instaurado para apurar o descumprimento das normas previstas no Decreto serão encaminhadas para a Diretoria de Polícia Administrativa (DPA) para fins de instrução do respectivo processo administrativo. 
“Continuaremos cumprindo as diretrizes do Decreto, fiscalizando, junto com os órgãos parceiros, os locais em desacordo. Criamos uma força-tarefa com equipes das Diretorias de Polícia Metropolitana, do Interior, Administrativa e Diretoria Estadual de Combate à Corrupção, que irá atuar diretamente nas ações preventivas e repressivas” - delegado-geral Alberto Teixeira.
agencia pará

Medicamentos para o tratamento da Covid-19 são distribuídos aos hospitais no Pará




Estado adquiriu hidroxicloroquina e azitromicina que começam a ser entregues a partir desta terça-feira (7)

07/04/2020 11h34 - Atualizada hoje 14h24
Por Giovanna Abreu (SECOM)
Helder visitou, nesta manhã, o centro de distribuição de medicamentos do EstadoFoto: Marco Santos / Ag.ParaO governador do Pará, Helder Barbalho, visitou o centro de distribuição de medicamentos para o tratamento de pacientes positivados para a Covid-19 no Estado. O Governo adquiriu hidroxicloroquina e azitromicina para atendimento, mediante prescrição médica, de pessoas com o novo coronavírus em estado grave nas Unidades de Terapia Intensivas (UTIs) do Pará. Os remédios começam a ser distribuídos nesta terça-feira (7). 
“Nós tomamos a iniciativa de adquirir esses medicamentos que tem demonstrado bastante eficácia por todo o Brasil e também pelo mundo, para assegurar o abastecimento da nossa rede hospitalar. É fundamental que a rede esteja preparada. Neste primeiro momento de enfrentamento ao coronavírus, essa aquisição representa seguramente um abastecimento adequado” - governador Helder Barbalho. 
Remédios serão distribuídos para 11 hospitais regionais, unidades municipais e também para hospitais particularesFoto: Marco Santos / Ag.ParaO Estado adquiriu 75 mil comprimidos de azitromicina e 90 mil de hidroxicloroquina que estão sendo distribuídos aos 11 hospitais regionais do Pará, unidades municipais e também para hospitais particulares.
Helder Barbalho ressaltou a importância da união de todos para que a rede, na sua totalidade, esteja abastecida. “Nós estaremos distribuindo os tratamentos não apenas para os hospitais e unidades estaduais, mas também colaborando com as unidades privadas e com os municípios para que toda a nossa população, no caso de necessidade do tratamento, possa ter acesso a estes medicamentos”, afirmou.
agencia pará 

Com crédito rural, agricultura familiar de Capanema recebe primeiro trator




Propriedade é um dos 'Quintais Produtivos' referência do projeto da Emater no município

07/04/2020 13h13 - Atualizada hoje 13h52
Por Aline Miranda (EMATER)
A agricultura familiar de Capanema, no nordeste do Estado, acaba de adquirir seu primeiro trator, por meio de projeto elaborado pelo escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) e contrato de crédito rural da linha Mais Alimentos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) no valor de R$ 132 mil, liberado pelo Banco do Brasil (BB).
O agricultor Rivaldo Galvão foi o contemplado com o tratorFoto: Ascom /EmaterO agricultor Rivaldo Galvão, da comunidade 7ª Travessa, recebeu um trator de 75 cv com três implementos: grade aradora, roçadeira e carroça. A propriedade é um dos “Quintais Produtivos” que servem como referência do projeto da Emater em Capanema: são 28 culturas diferentes em uma propriedade de cerca de 50 hectares - mandiocultura, fruticultura (açaí, mamão, entre outras) e horticultura (folhosas), além de um viveiro de mudas que abastece os cultivos.
“O trator beneficiará não só a família proprietária, mas muitas outras da comunidade e de áreas vizinhas, que antes não tinham acesso fácil a nenhum maquinário e agora poderão alugar a preço reduzido. No mais, este primeiro trator financiado pelo Pronaf no município é a porteira aberta para muitos outros que virão, porque a necessidade é bastante e os frutos da tecnologia no campo são sempre compensadores”, explica o chefe do escritório local da Emater em Capanema, o técnico em agropecuária Arnaldo Henriques. 
agencia pará

Limpeza de viaturas e ambulâncias ajuda a manter o sistema penitenciário sem casos da Covid–19




Ações foram reforçadas e já alcançaram 48 unidades penais do Estado

07/04/2020 13h35 - Atualizada hoje 14h36
Por Vanessa Van Rooijen (SEAP)
A permanência do sistema penitenciário estadual sem casos do novo coronavírus tem sido uma das prioridades do governo do Estado, por meio da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap). As ações de limpeza, já rotineiras nas unidades prisionais, foram reforçadas com a desinfecção destas e, agora, também das unidades móveis, como viaturas e ambulâncias.
De acordo com a diretora de Logística, Patrimônio e Infraestrutura da Seap, Kamila Costa, essa é mais uma ação preventiva. "A higienização e a desinfecção das viaturas e ambulâncias são realizadas diariamente com álcool 70, água sanitária e pulverizadores, da mesma forma que são feitas nas unidades”, explica. O trabalho é realizado pelos próprios internos, sendo garantidos a estes os equipamentos de proteção individual (EPIs) necessários. 
No último dia 30, o “Varrendo juntos a Covid-19” iniciou a intensificação das ações de limpeza e cuidados de combate ao coronavírus, com um mutirão de desinfecção simultânea nas 48 unidades penais do Estado. Todas as unidades estaduais têm realizados as ações para evitar a contaminação no sistema penitenciário, sendo a limpeza das unidades móveis – viaturas e ambulâncias – mais uma etapa contemplada no plano de ação da secretaria na prevenção ao coronavírus.
Segundo a diretora de Assistência Biopsicossocial da Seap, Sandra Costa, é importante a manutenção da limpeza conforme as indicações da Organização Mundial de Saúde e do Ministério da Saúde, como forma de prevenir a incidência do vírus no sistema penitenciário.
“A limpeza é muito importante porque a gente não sabe exatamente o que está combatendo. É um vírus poderoso, altamente transmissível de indivíduo para indivíduo e que tem o poder de ficar em ferros e outros materiais por um longo período. Por isso, precisamos atuar na limpeza com álcool 70 e água sanitária, a lavagem das mãos, uso de luvas e as demais precauções recomendadas pelo Ministério da Saúde, para que consigamos minimizar possíveis casos de infecção nos blocos carcerários”, afirma a diretora.
agencia pará 

Polícia Civil intensifica fiscalização em cumprimento ao decreto governamental




Corporação criou o Grupo de Atuação Especializada (GAE), composto pelas principais diretorias operacionais

07/04/2020 14h09 - Atualizada hoje 14h56
Por Cristiani Souza (PC)
Foto: DivulgaçãoA Polícia Civil instituiu um Grupo de Atuação Especializada (GAE) composto pelas principais diretorias operacionais, para atuar na fiscalização em cumprimento à Portaria 052/2020, da própria instituição, publicada na noite de segunda-feira (6), que reforça as medidas de enfrentamento à pandemia de covid-19, de acordo com a reedição do Decreto nº 609, de 16 de março de 2020.
A primeira reunião com os membros do GAE foi realizada na manhã desta terça-feira (7), na sede da Delegacia Geral e contou com a participação de integrantes da Diretoria de Polícia Administrativa, Diretoria Estadual de Combate à Corrupção, Núcleo de Inteligência Policial, Diretoria de Polícia Metropolitana, Diretoria de Polícia do Interior e Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE).
“Já iniciamos os trabalhos efetivamente. Duas agências bancárias em Belém, uma em Ananindeua e também uma casa lotérica foram fiscalizadas na manhã de hoje. Por enquanto, estamos atuando com cunho preventivo e de orientação. A maioria dos estabelecimentos informou que não dispõe de máscara para clientes. Alguns estão respeitando a distância mínima de 1,5 m entre os clientes, mas é preciso, sobretudo, a conscientização da população em evitar aglomeração”, explicou o delegado Marco Antônio Duarte, diretor de Polícia Metropolitana.
Foto: DivulgaçãoUm efetivo de 36 policiais, devidamente equipados com o kit individual de luvas, máscaras e álcool em gel, atuará diariamente na fiscalização do cumprimento do Decreto Governamental e Portaria da Polícia Civil, em Belém e Região Metropolitana, de forma ininterrupta durante os 14 dias de duração das medidas. A ação também se estende ao interior do Estado.
Foto: Divulgação“A equipe que vai trabalhar nas ações terá um regulamento legal que possa balizar a nossa atuação. Montamos um grupo de atuação especial envolvendo as diretorias operacionais. Nesse primeiro momento, faremos a orientação preventiva nesses estabelecimentos que estejam descumprindo o decreto governamental. Se as medidas preventivas não lograrem êxito, estaremos a postos 24 horas por dia para fazer autuação na área criminal ou na questão administrativa, que abrange multa ou até no fechamento do estabelecimento comercial”, enfatizou o delegado-geral Alberto Teixeira.
Para denunciar estabelecimentos comerciais que estejam descumprindo o decreto governamental, a população pode entrar em contato com o canal 181 (Disque Denúncia) ou através do número (91) 98115-9181, disponível para informações através do aplicativo de mensagem WhatsApp. 
Medidas - A Portaria ratifica a determinação sobre o fechamento de academias, bares, restaurantes, lojas de conveniência, padarias, casas noturnas e estabelecimento similares, excetuado o serviço delivery e retirada de comida devidamente embalada. Permanece proibido qualquer tipo de consumo de comidas e bebidas no interior dos estabelecimentos ou em suas adjacências.
O documento estabelece a proibição de cultos/eventos religiosos presenciais, o fechamento de praias, igarapés, balneários, clubes e similares. Por conta disso, a Polícia Civil do deverá aplicar sanções previstas em lei relativas ao descumprimento de suas determinações referente a licenças, autorizações ou concessões, independentemente da responsabilidade civil e criminal, de maneira progressiva: I. advertência; II. multa diária de até R$ 50 mil; e, III. embargo e/ou interdição de estabelecimentos.
agencia pará

Seduc define critérios para a entrega do vale-alimentação para alunos das escolas estaduais




Secretária reforça que todos os alunos, dos 144 municípios do Pará, receberão o vale

07/04/2020 14h37 - Atualizada hoje 15h00
Por Leidemar Oliveira (SEDUC)
A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) publicou, nesta terça-feira (07), a Portaria nº 698, no Diário Oficial do Estado, que define a forma como o vale-alimentação será entregue nas escolas. De acordo com a portaria, caberá aos diretores e vice-diretores exercerem o controle da distribuição aos alunos. Na ausência destes educadores, a responsabilidade ficará a cargo dos secretários escolares.
Elieth de Fátima Braga, secretária de estado de educaçãoFoto: Marco Santos / Ag. Pará“As escolas têm esse papel, de estar a frente do atendimento às famílias, além disso, os diretores conhecem aluno por aluno e, portanto, reúnem todas as condições para realizar essa ação com controle e responsabilidade”, disse Elieth de Fátima Braga, secretária de estado de educação. 
A portaria também define os meios e critérios da distribuição do vale-alimentação. Para fazer a retirada do cartão, o aluno tem que ir à escola onde estuda com um documento oficial com foto. Caso seja menor de idade a retirada do cartão se dará através dos responsáveis. O valor do vale será de R$ 80 e poderá ser utilizado na compra de gêneros alimentícios nos estabelecimentos comerciais credenciados pelas empresas vencedoras do chamamento público que está em curso na Seduc. 
No ato da entrega do vale-alimentação o aluno ou responsável assinará um termo dando ciência do recebimento. Os diretores das escolas deverão fazer uma ata informando quantos cartões foram distribuídos e quantos ficaram ociosos. 
As USEs (Unidade Seduc na Escola) e UREs (Unidades Regionais de Educação) atuarão junto com a Seduc, por meio da Secretaria Adjunta de Logística Escolar (Sale), fiscalizando a entrega. A secretária destaca que esse controle é necessário para garantir que todos os alunos usufruam da alimentação durante o período de suspensão de aulas em função da pandemia da Covid-19.
“Todos os alunos receberão o vale em todas as escolas dos 144 municípios”, reforça Elieth Braga. 
A Seduc diz ainda que está organizando as orientações para que as entregas aconteçam sem aglomerações e com a distância de 1 metro recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Os alunos e familiares devem aguardar o início da entrega e acompanhar as informações nos meios de comunicação oficiais do governo do Estado. 


Governo alerta Legislativo, Judiciário e instituições autônomas sobre queda na arrecadação



07/04/2020 14h40 - Atualizada hoje 14h50
Por Leonardo Nunes (SECOM)
Foto: Marco Santos / Ag. ParáPreocupado com os impactos econômicos da pandemia do novo coronavírus na receita estadual, o governador Helder Barbalho alertou representantes dos Poderes Judiciário, Legislativo e instituições autônomas sobre a situação financeira do Estado. Helder Barbalho informou que, inicialmente, o Governo prevê uma perda de R$ 2,5 bilhões, cerca de 10% real de arrecadação. O alerta foi realizado, na tarde desta nesta terça-feira (07), durante reunião por videoconferência.
Além do Poder Executivo Estadual, a queda de arrecadação do Estado pode impactar diretamente no orçamento do Tribunal de Justiça (TJ), Assembleia Legislativa (Alepa), Ministério Público (MPE), Tribunal de Contas (TCE), Ministério Público de Contas (MPC), Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) e Defensoria Pública.
Foto: Marco Santos / Ag. ParáO governador Helder Barbalho adiantou que o Estado está equilibrando ações para conciliar o combate e enfrentamento ao coronavírus e o funcionamento da máquina pública. Helder convidou os representantes dos demais Poderes para contribuírem na confecção de um Decreto Estadual que está sendo elaborado para adaptar os gastos do Estado à realidade vivenciada com o coronavírus.
“Ainda não temos condições de estimar quanto tempo esse processo vai durar. Estamos avaliando a expansão do coronavírus no Estado. Acredito que o momento é de apertarmos o cinto, ajustarmos as contas e priorizar a manutenção de empregos ao limite”, ponderou o governador Helder Barbalho.
René Sousa Júnior, secretário da fazenda do Pará, explicou os que representantes dos Poderes Judiciário, Legislativo e instituições autônomas já sinalizam positivamente para realização de cortes e ajustes.
René Sousa Júnior, secretário da fazendaFoto: Marco Santos / Ag. Pará“Estão todos dispostos a enfrentar a nova realidade porque sabem que a receita deles também vai diminuir”, analisou.
agencia pará 

Utilização de equipamentos de segurança é tema de treinamento no HC




07/04/2020 15h03
Por Melina Marcelino (HC)
A utilização correta e racional de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) no atendimento a pacientes com suspeita ou confirmados com o novo coronavírus é o tema de um treinamento para profissionais de todos os setores assistenciais e de saúde da Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (FHCGV). A FHCGV já disponibilizou aos setores de assistência e aos profissionais de saúde, os EPIs recomendados pela Anvisa e pelo Ministério da Saúde.
Equipamentos de proteção individuaisFoto: ASCOM / HCGVSegundo Andreza Mota, gerente de enfermagem, o objetivo do treinamento é padronizar as informações para que os profissionais sigam as instruções com base no que foi acordado com a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) da FHCGV, que se baseou nas normas técnicas atualizadas da Anvisa. “A intenção é minimizar a ansiedade dos profissionais, capacitá-los a utilizar os EPIs de forma correta e fazer com que se sintam mais tranquilos na assistência prestada ao paciente da covid-19”, disse a enfermeira.
Diego Santos, assessor de qualidade e segurança da FHCGV, explica que o contágio da covid-19 é por meio de gotículas respiratórias, do contato direto e durante alguns procedimentos que gerem aerossol, por isso, é necessário que os profissionais da assistência estejam bem protegidos.
“No caso de contaminação por gotículas é indicado o uso da máscara cirúrgica comum, adicionada a precauções de contato, usando o avental descartável, as luvas e óculos de proteção, para proteger os olhos do profissional e a utilização da touca que é para proteger o cabelo de contaminação. Nos procedimentos que gerem aerossóis, como a intubação, aspiração, ressuscitação ou coletas nasotraqueais, as partículas acabam se aerolizando, ou seja ficam menores e nesses casos os profissionais precisam de uma máscara especial, que é a N95, que tem um poder de filtro maior. O protetor facial também é recomendado nos procedimentos que geram aerossol”, explica Diego. O assessor acrescenta ainda, que somado aos EPIs, “a higienização das mão é muito importante nos momentos essenciais de colocação e retirada dos equipamentos, justamente para evitar que o profissional se contamine na retirada do material”.
Frente ao cenário atual da pandemia do novo coronavírus, a proteção dos profissionais da saúde é um item fundamental para a direção da FHCGV, que criou uma Comissão de Educação Permanente, formada por enfermeiros, gerentes de serviço, fisioterapeutas, técnicos de segurança no trabalho e enfermeiros da Assessoria de Qualidade e Segurança e da CCIH. A comissão elaborou um documento de Instrução de Trabalho, onde explica passo a passo o processo de colocação e retirada de EPIs. 
“Montamos uma instrução de trabalho, baseada em informações da Anvisa, que descreve o passo a passo da paramentação e desparamentação do profissional. Foi identificado que esse é um dos principais momentos de contaminação dos profissionais de saúde. O documento também explica os cuidados adicionais que precisamos ter com esses equipamentos”, explica Diego Santos, Assessor de Qualidade e Segurança da FHCGV. 
Foto: ASCOM / HCGV“Discutimos protocolos de algumas condutas, de como conduzir e como manipular os pacientes com suspeita ou confirmação da covid-19. Temos o objetivo de atingir todos os funcionários da instituição, para que todos se sintam seguros e capacitados a cuidar desse paciente”, garante Christielaine Zaninotto, enfermeira responsável pela emergência cardiológica, que também contribuiu para a elaboração da Instrução de Trabalho e do treinamento aos servidores.
  fonte agencia pará