segunda-feira, 6 de abril de 2020

Coronavírus: grupo produz e distribui EPIs para profissionais da saúde




Santa Casa de Misericórdia do Pará foi um dos hospitais que já recebeu os itens confeccionados

06/04/2020 14h02 - Atualizada hoje 17h43
Por Daniel Leite Júnior (UEPA)
Objetivo é arrecadar doações em dinheiro ou materiais e insumos para compra ou produção dos objetos essenciaisFoto: Grupo SolidariedadeA pandemia do novo coronavírus trouxe diversos alertas e demandas de comportamento social e de práticas de saúde. Um deles é um possível desabastecimento de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) como máscaras, jalecos e outros itens usados em hospitais e postos pelos profissionais da saúde.
Pensando nisso, a infectologista, dermatologista e professora da Universidade do Estado do Pará (Uepa), Marília Brasil, idealizou o Grupo Solidariedade, conjuntamente com docentes da Uepa e da Universidade Federal do Pará (UFPA), além de profissionais de outras categorias. A proposta é arrecadar doações em dinheiro ou materiais e insumos para compra ou produção de EPIs, para serem distribuídos para profissionais de saúde da Grande Belém e de municípios do interior. 
Na última quinta-feira (2), foram distribuídos pelo Grupo Solidariedade diversos materiais, entre eles, caixa de intubação, máscaras, capotes e aventais impermeáveis, para a Santa Casa de Misericórdia do Pará, um dos hospitais de retaguarda no Estado para o atendimento de pacientes de Covid-19, encaminhados via regulação. Entretanto, há outros lugares programados para receber os EPIs antes do futuro pico do coronavírus.
“Sabemos que a Covid-19 vai ter seu pico no final de abril e início de maio. Por causa disso, estamos trabalhando intensamente nessas últimas duas semanas para que possamos ter os Equipamentos de Proteção Individual neste período e, dessa forma, possamos não sofrer com o desabastecimento aqui no Pará, pois lamentavelmente, ninguém no mundo estava preparado para esta pandemia” - Marília Brasil, médica e idealizadora do Grupo Solidariedade.
O projeto já arrecadou, aproximadamente, R$ 20 mil e distribuiu em torno de 100 máscaras do tipo face shields, 200 óculos de proteção, mil capotes, mil máscaras, uma caixa de intubação e 40 aventais impermeáveis, além de outros produtos, como gorros e macacões, alguns deles feitos pelos próprios integrantes do grupo. 
Máscaras do tipo Face ShieldFoto: Grupo SolidariedadeFace Shield – No grupo, a máscara Face Shield está sendo produzida por meio do coordenador do Laboratório de Tecnologia Assistiva (Labta) da Uepa, Jorge Lopes, que desenvolveu a partir de materiais de baixo custo um equipamento de dupla proteção. O objeto evita que o contato de gotículas, salivas e fluídos nasais possa atingir o rosto, o nariz, a boca e os olhos do profissional da saúde que fizer uso.
“Eu atendi ao chamado do Grupo de Solidariedade e prontamente comecei a desenvolver máscaras do tipo Face Shield de baixo custo para profissionais da saúde e também entrei no grupo para desenvolver caixas de proteção para intubação de pacientes. Os EPis são produzidos por meio de materiais diversos como acrílico, acetato, elásticos, polipropileno e PVC para serem disponibilizados de acordo com as normas de higienização” - professor Jorge Lopes, coordenador do Labta.
Pensando em estratégias que pudessem ampliar as possibilidades de produção de EPIs, tanto no âmbito do território paraense quanto em um contexto nacional, Jorge Lopes organizou procedimentos para confecção de Face Shields de baixo custo e compartilhou vídeos em uma rede social (acesse o link aqui), ensinado o público a produzir. O objetivo é que esta ideia seja ampliada e executada por outras pessoas.
“O compartilhamento destas informações já está surtindo efeito, pois uma ex-aluna minha já está desenvolvendo este trabalho em Aracaju e outro ex-aluno já vai iniciar esta ação em Marabá, portanto, isso demonstra a força destas informações no contexto atual desta pandemia, pois outros colegas terapeutas ocupacionais já estão se mobilizando para iniciar esta ação também”, disse o coordenador do Labta.
O egresso do curso de Terapia Ocupacional do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS) da Uepa, Rafael Nunes, que mora atualmente na cidade de Marabá, no sudeste do Pará, é um dos profissionais que foi estimulado a produzir a Face Shield a partir das informações compartilhadas pelo professor Jorge Lopes, com objetivo de fazer a distribuição nos hospitais e postos de saúde da região do Carajás.
“Qualquer Equipamento de Proteção Individual que tenha sido confeccionado com materiais de baixo custo e que promovam a segurança dos profissionais da saúde a ponto destes poderem se empenhar cada vez mais no propósito de cuidar do outro é válido, porque não podemos esperar somente ações e medidas das autoridades, afinal cada um pode fazer sua parte nas diversas áreas de atuação para que, através da união, seja possível colher resultados benéficos a todos no combate ao coronavírus”, ponderou Rafael Nunes.
Grupo – Para as próximas três semanas, o Grupo Solidariedade estipulou uma meta de produção que compõe a confecção de 50 caixas de proteção para intubação, além de produzir por semana 2 mil aventais, 2 mil máscaras, 200 Face Shield, 2 mil gorros e 50 roupas cirúrgicas para uso em hospitais e postos de saúde. O grupo atua também com psicólogos e psiquiatras, a partir de uma plataforma de mensagem e apoio emocional aos profissionais de saúde.
"Estamos cobrindo Belém e ao redor, mas estamos orientando grupos do interior do Pará à produção e a expectativa é que a rede cresça para atender mais pessoas, pois precisamos muito de apoio da sociedade para continuar na produção dos materiais e ajudar nossos profissionais da saúde nessa luta" - professora Marília Brasil.
Como ajudar na campanha?
Quem quiser ajudar na campanha de doações para a compra de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para profissionais de saúde pode entrar em contato pelo telefone/WhatsApp: (91) 98444 0032. Ao final, serão enviadas aos doadores notas de compras e serviços. 
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Pessoas em situação de rua começam a ser acolhidas em Santarém




O espaço destinado para o acolhimento dos moradores de rua é a sede do São Raimundo Esporte Club

06/04/2020 14h19 - Atualizada hoje 15h17
Por Ronilma Santos (SRGBA)
A exemplo do que foi feito em Belém, onde pessoas em situação de rua foram acolhidas no Estádio Mangueirão, como medida preventiva à contaminação pelo novo coronavírus, em Santarém, no oeste paraense, o Governo do Estado também vem prestando assistência a esse grupo. O trabalho teve início nesta segunda-feira (6) e o espaço destinado para o acolhimento dessas pessoas é a sede do São Raimundo Esporte Club (Panterão). A ação está sendo desenvolvida em parceria com a Prefeitura de Santarém.
Foto: Ronilma Santos / Ascom CRGSPTodos os órgãos de Segurança Pública e de Saúde do Estado e do município estão envolvidos nesse trabalho por determinação do governador Helder Barbalho. Hoje iniciamos oficialmente o acolhimento e até agora recebemos 20 pessoas. Amanhã faremos novas buscas pelas ruas da cidade para trazer os desabrigados para o abrigo montado no clube", informou o secretário regional de Governo do Oeste, Henderson Pinto.
A estimativa é que o público acolhido ao longo dos próximos 20 dias fique em torno de 80 pessoas. Todos que chegam no abrigo passam por um processo de triagem, cadastro e higienização. Depois recebem atendimentos em saúde - como testes rápidos e vacinação - e alimentação. Serão quatro refeições diárias: café da manhã, almoço, lanche e jantar. 
Foto: Ronilma Santos / Ascom CRGSPO acolhimento trouxe alívio e segurança para dona Merilane Magalhães, de 60 anos. Natural de Manaus, ela veio para Santarém há mais de 10 anos em busca de emprego, mas acabou tendo que morar nas ruas. "Eu vim pelo desemprego, pela fome e pelo medo. Eu fico lá no Centro POP durante o dia e, à noite, eu durmo nas calçadas. Tenho amigos das ruas que me protegem, mas Deus em primeiro lugar. Quando fiquei sabendo desse vírus, eu fiquei com medo, por isso estou muito feliz em poder ficar aqui esses dias, e estar sendo cuidada”, contou.
Em Santarém, além da parceria do Governo do Estado e do município, vários segmentos da sociedade se mobilizaram voluntariamente para ajudar com doações. "A Ufopa está ajudando com alimentação, fornecendo almoço; a igreja começou uma campanha de arrecadações, vários empresários e redes de supermercados também doaram alimentos e materiais de higiene pessoal. Com isso foi possível iniciar o acolhimento a estas pessoas”, destacou o prefeito de Santarém, Nélio Aguiar.
Foto: Ronilma Santos / Ascom CRGSPSolidariedade
Lençóis, alimentos não perecíveis, toalhas e produtos de higiene pessoal continuam sendo recebidos. Os pontos de arrecadação estão concentrados no Centro Regional de Governo do Oeste do Pará (Avenida 15 de Agosto com Siqueira Campos, 120), na SEMTRAS (por trás da Prefeitura) e na sede do São Raimundo Esporte Clube (Avenida Silva Jardim, bairro de Aparecida). Também está em funcionamento o Disque Doação: (93) 99135 1522.
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Centro de Formação da Seduc abre inscrições para cursos à distância



As incrições podem ser feitas até a próxima quinta-feira (9)

06/04/2020 14h35 - Atualizada hoje 15h00
Por Leidemar Oliveira (SEDUC)
O Centro de Formação dos Profissionais da Educação Básica do Estado do Pará (Cefor) da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) abrirá inscrições, a partir desta terça-feira (07), para a formação continuada de professores paraenses. Os cursos são EAD (Educação a Distância) e vão abranger todas as áreas de conhecimento, inclusive a educação especial. Podem participar professores efetivos e temporários das redes municipais, assim como da rede estadual de todo o Estado do Pará. 
O período de inscrição é curto e segue somente até o dia 9 de abril, no hotsite do Cefor.
Foto: DivulgaçãoNeste mês de abril a formação deve atender até mil docentes, gestores e especialistas em educação em cursos pela plataforma Google Sala de Aula. Vinculado à Seduc, o Cefor é voltado para a formação dos profissionais da educação básica com oferta de cursos o ano todo de forma presencial, semipresencial e à distância.
O coordenador do Centro, professor Augusto Paes explica que “os cursos ofertados neste mês fazem parte do portfólio de formação do Centro e, ocorrem ao longo do ano, sendo que pela primeira vez vamos oferecer cursos com várias áreas do conhecimento ao mesmo tempo”, destaca.
Segundo ele, os cursos têm como objetivo a democratização do acesso ao conhecimento científico, a promoção de discussões de temas transversais, interdisciplinares, contextualizados, que fomentam a participação ativa dos envolvidos por meio do uso de ferramentas educacionais. A cada mês a Seduc lançará uma oferta de cursos nessa modalidade.
A formação inicia na próxima segunda-feira (13) e segue até o dia 30 de abril. Entre os cursos ofertados, estão Ferramentas Digitais para Educação à Distância, que será ofertado pela Coordenação de Tecnologia aplicada à Educação (CTAE); Práticas Leitura e Escrita: letramentos possíveis; Ensino de Ciências no Brasil; Gestão Escolar e Educação Inclusiva e Historiografia dentre outros. Cada curso tem carga horária de 30 horas. “Esta formação é uma oportunidade para que os professores em meio a suspensão das aulas possam aprimorar os conhecimentos, investindo na formação continuada”, lembra Paes. 
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Produtores assistidos pela Emater comercializam por delivery




Serviço substituirá durante o período da pandemia de coronavírus, o projeto Vitrine Artesenal

06/04/2020 14h48 - Atualizada hoje 15h05
Por Rodrigo Reis (EMATER)
Produtores assistidos pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), por meio do projeto Vitrine Artesanal, vão comercializar, seus produtos da agricultura familiar por delivery a partir desta terça-feira (7). Neste primeiro momento, o atendimento vai abranger a região metropolitana de Belém, mas a expectativa é que agricultores de outros municípios do Estado também participem de vendas no delivery. 
Foto: DivulgaçãoA ação é mais uma iniciativa da instituição em ajudar o agricultor familiar a comercializar seu produto e gerar renda, já que todos os agricultores do projeto estão impossibilitados de participar das tradicionais feiras itinerantes por conta do isolamento social de combate ao novo coronavírus. 
De acordo com a coordenadora do projeto, Sandra Filgueiras, o interessado em adquirir um produto pode entrar em contato com os produtores, inclusive por aplicativo de mensagem. “Para qualquer produto, a compra mínima para entrega (sem taxa) é de R$50, e abrange todos os municípios da região metropolitana de Belém”, garante.
Logística – Toda sexta-feira a Emater vai disponibilizar um veículo com motorista para levar agricultores até os clientes. O limite será de um produtor por viagem. “O mais importante é que durante as entregas todos vão estar com luva, máscara, touca, e álcool em gel, para garantir limpeza e higiene durante o processo” comenta a presidente da Emater, Cleide Amorim. 
A produtora Alcilene Carvalho, atendida pela Emater há dois anos, vai comercializar peixe, caranguejo e camarão, e explica que o apoio da Emater é fundamental neste período. “Estou preparada para atender a demanda e a instituição está de parabéns pela iniciativa”. Carvalho faz parte da Associação Filé do Mangue, de Bragança, região Nordeste, há seis anos, e todos os produtos que comercializa tem registro na Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará). 
Vitrine Artesanal
É um projeto que se destina à comercialização direta de produtos da agricultura familiar e a melhoria na renda das famílias, com sustentabilidade ambiental e técnicas artesanais e empreendedoras. Agora, por delivery, os 22 produtores participantes vão comercializar produtos variados, como biscoitos, bombons regionais, licores, doces e compotas, queijo, mel, hortaliças, filé de peixe, camarão e caranguejo. E, ainda, artesanatos, crochê e biojoias, plantas ornamentais, entre outros. 
Os agricultores cadastrados são dos municípios de Ananindeua, Belém, Marituba, Benevides e Santa Bárbara do Pará, da região metropolitana de Belém; Bragança, do nordeste, e Ponta de Pedras, do Arquipélago do Marajó.
agência pará 

Balanço da Segup aponta redução de crimes durante a quarentena no Estado




As medidas restritivas impostas pelo governo incidiram principalmente sobre os índices de homicídios e roubos

06/04/2020 15h22 - Atualizada hoje 18h22
Por Walena Lopes (SEGUP)
Dados divulgados pelos órgãos que integram o Sistema de Segurança Pública do Pará, apresentados em coletiva na manhã desta segunda-feira (6), indicam queda nos índices gerais de criminalidade do Estado desde que foi decretada pelo governo a quarentena de combate à covid-19.
O levantamento feito pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Estado (Segup) no período de 18 de março a 2 de abril resulta tanto das ações de policiamento e fiscalização, como de um novo recurso que possibilitou monitorar o índice de isolamento social, inédito no Pará: o uso da inteligência artificial.
A partir da implantação dos novos canais de comunicação do Disque Denúncia e do aplicativo de monitoramento de aglomerações foi possível sabe quais municípios e, especificamente na Região Metropolitana de Belém, quais bairros estão cumprindo as regras estabelecidas pelo decreto governamental 6.09/20
Foto: Marco Santos / Ag. ParáNa RMB, os três bairros que apresentaram índice de distanciamento social inferior a 50%, até o último sábado (04), foram: Pratinha (39%), Campina (39,7%) e Tenoné (44,6%). Já no interior, os municípios com menor índice de distanciamento social (abaixo de 50%) foram: Concórdia do Pará (43,8%), Mãe do Rio (44,9%) e Bagre (45,2%).
Por outro lado, os bairros da RMB que lideraram os casos de aglomerações, com índices superiores a 50%, foram São João do Outeiro (80%), Águas Lindas (77,90%) e Maracangalha (73,3%). Considerando a leitura por municípios, no interior as cidades onde mais as pessoas mais respeitaram a determinação para ficar em casa foram: Chaves (82%), São Domingos do Capim (72,1%) e Colares (72%).
O monitoramento dos dados de distanciamento social é feito por um software adquirido pelo Governo do Estado, por meio do qual é possível identificar áreas com maior fluxo de pessoas nas ruas, tanto nos bairros da capital quanto nos municípios do interior. O Pará foi o primeiro estado do país a utilizar essa ferramenta para medir o índice de isolamento, como explica o secretário de Segurança Pública do Estado, Ualame Machado.
“Estamos acompanhando esse momento do combate ao novo coronavírus com policiamento ostensivo e fiscalização convencional, mas, também com o auxilio da tecnologia, para que possamos garantir a segurança da sociedade. Por meio do aplicativo é possível monitorar os bairros da capital e dos municípios quanto ao cumprimento das medidas de distanciamento social decretadas pelas organizações de saúde, essenciais no combate à proliferação do vírus. No Pará pudemos observar que em alguns bairros, especialmente nas localidades onde há o funcionamento de feiras livres e comércio, os índices de isolamento ficaram abaixo de 50%.", avaliou Uálame.
O mesmo se aplica a alguns interiores do Estado, onde, segundo o titular da Segup, esse índice ainda não atingiu a marca favorável. Com essa ferramenta podemos estudar ações para conscientizar a população dessas áreas a respeitarem as medidas de distanciamento, preservando, assim, não apenas a segurança, mas a saúde de todos”, ressaltou o secretário.
As ocorrências de violência doméstica (somatória de ameaça, lesão corporal, injúria e estupro) tiveram uma redução de 41% no Estado, na comparação com o mesmo período de 2019. Isso representa 280 casos a menos que os 686 computados no ano passado.
Foto: Marco Santos / Ag. ParáNa Região Metropolitana de Belém a queda foi de 44%, com 122 casos a menos, no comparativo dos anos de 2020 e 2019, com 275 ocorrências entre 18 de março e 02 de abril de 2019, contra 153 este ano.. No interior do Estado a redução foi de 38%, com 158 casos a menos que os 411 registrados no ano passado. 
“A violência doméstica também apresentou redução no período, ressaltado-se, no entanto, que as delegacias e unidades da Polícia Civil que atendem em apoio direcionado aos crimes contra as mulheres continuam trabalhando normalmente, registrando os casos e apurando as denúncias”, disse Ualame Machado
O crime de estupro de vulnerável, tendo como vítimas, crianças e adolescentes, caiu de 57% no Estado, com 64 casos a menos no comparativo com o mesmo período de 2019. Foram registrados 112 ocorrências em 2019 e apenas 48 este ano.
Na RMB a queda em registros de estupro de vulnerável (crianças e adolescentes) foi de 73% em relação ao ano passado, contabilizando 22 ocorrências a menos neste ano em relação ao ano passado (foram 30 casos em 2019 contra 8 este ano). Já o interior do Estado apresentou um recuo de 51%, com 42 casos a menos que no ano passado (82 ocorrências).
O número de roubos a estabelecimentos comerciais caiu 11%, com 7 ocorrências a menos, em todo o Estado em relação a 2019 (63 casos). No interior, esse tipo de crime caiu 26%, com nove casos a menos que no ano anterior (35).
O roubo a transeuntes, no mesmo período, apresentou redução de 66%, com 2.240 casos a menos. Foram 3.395 no ano passado e 1.155 esse ano. Na RMB a queda foi de 70%, com 77 registros a menos. Foram contabilizados 2.241 casos em 2019 e 667 em 2020. No interior, a queda alcançou 58%, com 666 registros a menos. Foram contabilizados 1.154 e 488, nos anos de 2019 e 2020.
“Observamos que nesse período ocorreu uma migração de crimes e para combater essas práticas que possam surgir em decorrência do distanciamento social estamos nos preparando para agir, coibindo e inibindo ostensivamente as ações criminosas, especialmente contra os estabelecimentos que permanecem abertos, assim como postos de gasolinas e atentos”, avaliou o titular da Segup.
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Canal da Travessa Três de Maio recebe ações de limpeza esta semana



06/04/2020 15h23 - Atualizada hoje 15h45
Por Matheus Rocha (SEDOP)
Foto: Alex Ribeiro - Ag. ParáAna Maria Silva é dona de casa e há 45 anos mora na Travessa Três de Maio, no bairro do Umarizal, em Belém. Ela conta que todos os anos, neste período de inverno amazônico, os moradores da área sofrem com os alagamentos. Entretanto, segundo ela, no início do último mês de março, a situação foi bem pior do que nos últimos anos. 
“Já houve alagamentos outras vezes, outros mais leves. Esse ano o nível foi pior. A água entrou em casa e deu na altura da minha perna. Perdi sofá, geladeira e tivemos que ficar três dias com todo os móveis de casa suspensos, com medo de novas chuvas”, contou a dona de casa. 
Foto: Alex Ribeiro - Ag. ParáCom medo de novos alagamentos e mais prejuízos, dona Ana Maria continua com vários móveis suspensos dentro de casa. Ela conta que ficou mais aliviada depois que equipes do Governo do Estado iniciaram ações de limpeza e desobstrução no canal da Travessa Três de Maio. 
“A limpeza é sempre bem vinda e ajuda muito. O canal estava obstruído, não tinha como a água escorrer com tanto lixo e mato. Essa limpeza tem que ser feita sempre, pois é muito importante” afirmou Maria.
Desde o dia 18 de março, 1,5 mil trabalhadores, divididos em 75 equipes, executam ações emergenciais de limpeza em canais das quatro maiores bacias hidrográficas da cidade de Belém. Somente na Travessa Três de Maio, mais de 200 homens atuam na limpeza manual do canal. Máquinas também estão sendo utilizadas para fazer a retirada de entulho da área. Desde a última sexta-feira (3), mais de 100 toneladas de lixo já foram retiradas da área.
Foto: Alex Ribeiro - Ag. ParáO secretário de Estado de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas, Ruy Cabral, reforça que o objetivo da ação é promover a limpeza e remoção de entulho, além da limpeza de margens de canais, para minimizar os efeitos das chuvas que podem continuar em um nível considerável durante o mês de abril. 
“Todo o trabalho está sendo acompanhado de perto por técnicos e engenheiros da Sedop. Os serviços devem se estender até meados do mês de Maio e, se for necessário, poderemos estender o prazo e aumentar o nosso efetivo”, complementou Ruy Cabral.  
agência pará 

Governo informa redução de crimes no mês de março ao comparar com mesmo período nos dois últimos anos




Diminuição do número de homicídios foi um dos destaques do mês

06/04/2020 16h27 - Atualizada hoje 17h03
Por Walena Lopes (SEGUP)
Foto: Marco Santos / Ag. ParáO Governo do Pará, por meio da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), apresentou, nesta segunda-feira (6), os índices de criminalidade do mês de março de 2020 e destacou a redução de 35% no número de homicídios registrados no Estado. A comparação é de março deste ano com o mesmo mês dem 2018. Já em relação ao comparativo com 2019 esse índice apresenta 23% de redução.
A diminuição dos índices representa a preservação de 101 vidas no comparativo dos meses de março de 2018 e 2020 e 57 vidas em comparação a março de 2019 e 2020, tendo sido registrado em cada ano 291, 247 e 190 homicídios, respectivamente.
“Mesmo o mês de março não sendo o melhor mês da linha histórica do Estado, ainda sim continuamos a manter as reduções dos índices da criminalidade em todo o Pará. Mesmo diante de uma realidade atípica, como a que se apresentou no mês de março, a segurança pública continuou empreendendo esforços e  mantendo as ações de ostensividade para combater a criminalidade e garantindo a segurança da sociedade paraense”. Ualame Machado, secretário de Segurança Pública do Estado.
Ualame Machado, secretário de Segurança PúblicaFoto: Marco Santos / Ag. ParáNos casos de roubos, houve uma redução de 53% se comparados os meses de março dos anos de 2018 e 2020, e 36% no comparativo do mesmo período de 2019 e 2020. Com 5.388 casos registrados a menos no ano de 2020 em relação ao ano de 2018 e 2.681 casos a menos de 2019 para 2020.
Os dados apontam o registro de 10.132 ocorrências em 2018; 7.425 em 2019 e 4.744 em 2020. O mês de março de 2020 foi o que menos registrou casos de roubos ao comparar com o mês de março de todos os anos, desde 2010 e também com todos os meses da linha histórica, dos últimos 10 anos.
Os números de roubos a transeunte reduziram em 53% em todo o Pará no comparativo dos meses de março dos anos de 2018 e 2020. Já na comparação, no mesmo período, de 2019 para 2020 a redução atingiu 37%. Em 2018 foram registrados 8.495 casos de roubo a transeunte, no mês de março, 6.260 no mesmo período de 2019, e 3.952 em 2020. Uma redução de 4.543 de 2018 para 2020 e 2.308 de 2019 para 2020.
Já os dados de roubos a veículos apresentaram diminuição de 74% em março de 2018 para 2020 (com menos 538 casos) e de 44% de 2019 para 2020 (com menos 151 casos). Foram computadas 730 ocorrências de roubos a veículos em março de 2018; 343 ocorrências em 2019; e 192 em 2020.
Mais números
Os Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), que englobam os crimes de homicídio, latrocínio e lesão corporal seguido de morte, demonstraram queda de 36% nos índices registrados comparados aos meses de março dos anos de 2018 e 2020, com menos 111 ocorrências. Já na comparação 2019 e 2020, no mesmo período, a queda foi de 23%, com menos 60 casos. Foram registrados nos meses de março de 2018, 2019 e 2020, respectivamente, 310, 259 e 199 ocorrências de CVLI. O mês de março de 2020 foi o mês que registrou o menor índice de casos ao comparar todos os meses de março, desde 2010, e com todos os meses dos últimos 10 anos.
Região Metropolitana de Belém
A redução dos registros de homicídios na Região Metropolitana de Belém, no período de 1º a 31 de março, comparando os anos de 2018 e 2020, foi de 64%. Já comparados 2019 com 2020, a redução foi de 32%. Em 2018 e 2019, o número de homicídios totalizou 128 e 68, já em 2020, 46 casos foram registrados. Os índices apontam 82 vidas preservadas em março de 2018 comparando a março de 2020 e 22 vidas preservadas no comparativo dos meses de março de 2019 e 2020.
Nos casos de roubos, na RMB, ao comparar os anos de 2018 e 2020, foi alcançada redução de 59% e em relação ao ano de 2019 foi registrado o índice de 41% de redução, com 6.453 casos registros em 2018, 4.462, em 2019 e 2.636 em 2020, o que resultou em 3.817 roubos a menos em março dos anos de 2018 e 2020 e 1.826 roubos a menos, no mesmo período de 2019 e 2020.
Dado Acumulado
No comparativo dos números acumulados de 1º de janeiro a 31 de março, houve redução de 41% do número de homicídios, no Pará, ao comparar os anos de 2018 e 2020, com 394 homicídios a menos. No comparativo dos anos de 2019 e 2020, a redução alcançou 22%, com a preservação de 164 vidas. Foram computados 960, 731 e 567 homicídios nos anos de 2018, 2019 e 2020, respectivamente.
Em relação ao número de roubos no Estado, foram computados 30.249 registros em 2018, 22.560 ocorrências em 2019 e 17.111 casos computados neste ano, de 1º de janeiro a 31 de março, apontando uma diminuição de 43% nas ocorrências de roubos no Pará, comparando os anos de 2018 e 2020, e 24% ao comparar os anos de 2019 e 2020.
Sistema de Segurança
Policia Militar – Nesse período a Polícia Militar, com o trabalho estratégico feito pela corporação, realizou 94.977 abordagens de pessoas, 12.460 vistorias em carros, 33.459 vistorias em motos. Com o alerta do Covid-19 a Polícia Militar também intensificou fiscalização em pontos estratégicos, realizando 191 vistorias em embarcações e 4.136 em casas de shows.
A PM também realizou 86 apreensões de arma, 38 carros recuperados, 157 motos recuperadas, 1.169 apreensões de pessoas e 125 recapturas de foragidos.
Dilson Junior, comandante geral da PMFoto: Marco Santos / Ag. Pará
“Estamos trabalhando ostensivamente para  impedir qualquer ação suspeita no nosso Estado. Conseguimos estreitar parcerias com as prefeituras dos municípios para implementar barreiras sanitárias. Inibimos também a entrada de um barco vindo de Manaus. Estamos desenvolvendo todos os esforços para atender as denúncias, especialmente neste período da pandemia para que a população possa obedecer ao decreto 609/2020”, disse o comandante geral da Polícia Militar, Cel. Dilson Junior.
Policia Civil – Com o aumento da celeridade e eficiência, a Policia Civil conseguiu elucidar um maior percentual de crimes em menor espaço de tempo. Neste mês foram instaurados 5.461 procedimentos, uma média de 176 procedimentos por dia. Assim, 90% dos casos foram esclarecidos e 4.285 indiciados ambos com apenas um mês de investigação, demonstrando uma redução de 23% nos procedimentos e 39% na redução de procedimentos por dia.
Alberto Texeira, delegado-geral da Polícia CIvilFoto: Marco Santos / Ag. Pará
“Estamos atuando com celeridade e eficiência nas investigações. 24h por dia fazemos atendimentos nas nossas unidades e delegacias em todo o Estado.  Ações pontuais que começaram a acontecer após o decreto 132, estão focadas em atender aos  crimes com  relação de consumo, estelionatos, entre outros”. Alberto Texeira, delegado geral da Polícia Civil.
Perícias – No Centro de Perícias Cientificas Renato Chaves foram realizados 421 exames periciais de necropsia e 151 exames de necropsia por arma de fogo. Com relação a exames externos, foram realizados 813, havendo uma redução de 37% no número de pedidos. Os exames de lesão corporal foram 1.962 casos, drogas de abuso foram 498 casos, sexologia 195 casos e local de crime contra a vida foram 107 exames.
“Quanto menos crimes, menos perícias realizamos e isso nos ajuda a focar em outros atendimentos dentro do próprio Renato Chaves. O mês de março foi o melhor mês, pois alcançamos uma redução de 30% nas demandas, o que nos possibilita melhorar a eficiência da perícia dando maior agilidade a outras demandas”, avaliou o diretor do Centro de Perícias, Celso Mascarenhas.
Celso Mascarenhas, diretor do Centro de PeríciasFoto: Marco Santos / Ag. ParáCorpo de Bombeiro – No mês de março as ações do Corpo de Bombeiro Militar do Pará atuaram na frente em apoio as enchentes, por meio da Defesa Civil enviando alertas de segurança para a população de todo o Pará. As ações nos balneários também foram intensificadas, especialmente após o decreto do governo do Estado que impede e orienta à população a não se deslocar para as praias a fim de evitar aglomerações. Foram atendidos também casos de incêndio e acidentes domésticos sem vítimas fatais.
Coronel Hayman SouzaFoto: Marco Santos / Ag. Pará
“Nós do Corpo de Bombeiros atuamos em conjunto com todos os órgãos da segurança pública. As nossas ações responsivas, nesse mês  de março, foram intensificadas devido ao isolamento social decretado a partir do dia 18/03 pelo governo do Estado, com isso, nossos índices também apresentaram quedas especialmente em relação aos salvamentos em balneários. Por outro lado, atuamos de forma mais rígida nas fiscalizações aos estabelecimentos comerciais que insistiram em manter funcionamento neste período”. Cel. Hayman Souza, comandante geral do Corpo de Bombeiros.
Detran – O índice de maior destaque apresentado no balanço do mês de março foi a diminuição da infração referente ao licenciamento dos carros que no ano de 2019 aparecia em 1º lugar como sendo uma das infrações mais cometidas pelos paraenses. Já no ano de 2020 esse índice está em 4º lugar como apontou o diretor do Detran, Marcelo Guedes.
Marcelo Guedes, diretor do DetranFoto: Marco Santos / Ag. Pará
“Isso mostra uma maior conscientização da população quanto as suas obrigações com o licenciamento do carro, em retorno as nossas ações de fiscalização, mas ainda podemos perceber infrações como o não uso do capacete entre os maiores registros, especialmente no interior do Estado”. Marcelo Guedes, diretor do Detran.
Seap – A Secretaria de Administração Penitenciária apresentou os dados gerais de atuação nas casas penais do Estado. Destaque para a desinfecção das unidades prisionais em combate ao novo coronavírus, e ainda a distribuição de EPIs aos custodiados.
Jarbas Vasconcelos, secretário da SeapFoto: Marco Santos / Ag. Pará
“Adquirimos equipamento de desinfecção para higienizar todas as unidades prisionais do Estado. Além da aquisição de EPIs para a proteção dos presos dentro das casas penais. Neste mês de março, nossos custodiados também apresentaram uma maior participação no mercado de trabalho e nas ações educacionais  voltadas para eles dentro das unidades”. Concluiu Jarbas Vasconcelos, secretário de Administração Penitenciária do Pará. 

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Estado flexibiliza arrecadação de tributos e faz apelo por manutenção de empregos



06/04/2020 17h06 - Atualizada hoje 18h22
Por Leonardo Nunes (SECOM)
Em reunião com representantes de diferentes seguimentos do setor produtivo paraense, o governador Helder Barbalho fez um apelo aos empresários para que mantenham os empregos e sigam as orientações técnicas do Governo do Estado, entre elas, o isolamento social. Helder defendeu equilíbrio e bom senso nas tomadas de decisões. O governador reforçou que, até o momento, as medidas restritivas do Estado são brandas e priorizam prevenção ao coronavírus. A reunião com os empresários foi realizada nesta segunda-feira (6) no Palácio do Governo, em Belém.
Foto: Marco Santos / Ag. ParáPara auxiliar o setor produtivo no enfrentamento a crise econômica provocada pelo coronavírus, durante a reunião, Helder Barbalho assinou decreto que possibilita parcelar, em duas vezes dentro do mesmo mês, a arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Outra medida contida no decreto é a adequação do Estado ao novo modelo de parcelamento adotado pela União na arrecadação do Simples Nacional.
O governador Helder Barbalho foi enfático ao afirmar que, diante dos desafios sanitários e socioeconômicos criados pelo coronavírus, a prioridade do Estado é preservar vidas.
“Agora é hora de todo mundo dar sua cota de contribuição. Se necessário, até vender parte de seu patrimônio e manter os empregos. Vamos superar estes desafios impostos pela pandemia. Tenho certeza que, após passar tudo isso, vamos ter condições para recuperar. Meu pedido é para trabalharmos juntos. Chegou a hora de cada um dar sua contribuição de sacrifício". Helder Barbalho, governador do Pará.
Durante a reunião, os empresários pleitearam e o governador sinalizou positivamente para criação de uma linha de crédito especial voltada à empresas de médio e grande porte. Na oportunidade, foi debatido a operação de crédito a ser realizada pelo Banco do Estado do Pará (Banpará) com participação do Banco da Amazônia (Basa). Sobre a linha de crédito, uma reunião será realizada ainda hoje, na sede do Basa, entre representantes do Governo, da instituição financeira e dos empresários.
“Importante contextualizar que fizemos no Estado um trabalho voltado às pessoas de uma faixa de renda mais baixa com o Fundo Esperança. Também trabalhamos auxiliando pequenas e microempresas com um auxílio na folha de pagamento, também permitimos que empresas fornecedoras do Estado antecipassem pagamentos, mas faltou uma parcela da atividade econômica que são as médias e grandes empresas”, esclareceu o secretário de Estado de Desenvolvimento Social, Mineração e Energia, Adler Silveira.
Representando o setor produtivo, participaram da reunião integrantes  da Federação das Indústrias do Estado (FiEPA), Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado (Fecomércio), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa) e a Câmara de Dirigente Lojistas (CDL).
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Empresas do PCT Guamá desenvolvem tecnologias para apoiar o distanciamento social



Durante a coronacrise, tecnologias não resolvem todos os problemas mas facilitam a vida de quem precisa estudar ou trabalhar em casa

06/04/2020 17h32 - Atualizada hoje 18h13
Por Juliane Frazão (PCTGuamá)
Foto: Arquivo / Ag. ParáEducação a distância, monitoramento da progressão da covid-19 no estado do Pará e ferramentas para otimizar o home office são alguns dos serviços oferecidos por empresas instaladas no Parque de Ciência e Tecnologia (PCT) Guamá, em Belém, para colaborar com o enfrentamento da crise causada pela pandemia do novo coronavírus (SarCov2).
Com a recomendação de evitar aglomerações e praticar o distanciamento social, diferentes setores da sociedade sentiram o impacto da pandemia. Confira abaixo algumas soluções:
Tecnologias para a educação – Com a suspensão das aulas das redes pública e privada de ensino, escolas e famílias tiveram que se adaptar. Para ajudar na aproximação de professores, alunos e responsáveis, a Inteceleri elaborou um plano de implantação emergencial de educação a distância, destinado a escolas e secretarias de educação.
Formadora oficial de professores na implantação da plataforma Google for Education e desenvolvedora de soluções próprias para melhorar a qualidade do ensino básico no Brasil, a empresa vê o cenário como uma oportunidade de aprendizado.
“Aquele nosso formato clássico de estudar em um ambiente onde tem a presença do professor começou a se expandir com a tecnologia de educação a distância. Esse novo cenário [da pandemia da covid-19] pegou todos de surpresa e hoje a gente vê todas as instituições correndo atrás para que a escola tenha presença dentro da casa dos alunos. O papel do professor será fundamental nesse processo e o grande desafio para o professor é o de encontrar uma forma de se adaptar rapidamente ao uso das tecnologias”, avalia Walter Oliveira, CEO da Inteceleri.
Já a Mundo Digital Interativo (MDI), outra residente do Parque de C&T Guamá, oferece uma plataforma de treinamento online baseada em uma tecnologia de laboratórios de simulação focada no aprendizado de matemática, física, química e engenharia. Através da YouinLab, os alunos realizam treinamentos com aplicação de teorias e atividades práticas. Os valores dependem das características dos cursos escolhidos e podem variar de R$ 60 a R$ 300 por treinamento.
Gestão empresarial – A Microdata Sistemas desenvolveu um aplicativo para batida de ponto em home office. A ação é realizada no celular e com geolocalização, delimitando pontos possíveis para o check in, como a residência do colaborador. O aplicativo funciona online e offline, com ele também é possível ter acesso a um painel de gestão onde o colaborador pode verificar as suas informações profissionais e gerar documentos como contra cheque, cartão de ponto, solicitar férias, entre outras facilidades.
A empresa também oferece soluções de acesso e segurança que podem funcionar em serviços de nuvem, na modalidade SAAS, facilitando o acesso de colaboradores que estão fazendo home office, sem necessidade de grandes alterações na infraestrutura das empresas.
“Durante esse período algumas empresas tiveram custos com deslocamento de equipamentos, como desktops, para as casas dos funcionários. Com a nossa solução isso não é necessário, porque o acesso pode acontecer de qualquer equipamento e com toda a segurança necessária. Além disso, temos apps de aprovação multinível, com ferramentas de fluxos de trabalho para respeitar a gestão corporativa. É a gestão da empresa acontecendo na palma da mão, no celular”, complementa Fábio Santos, diretor comercial da Microdata Sistemas.
Para contribuir com a diminuição dos impactos da covid-19, o aplicativo de ponto será gratuito durante os próximos dois meses. Os demais produtos dependem de avaliação das necessidades de cada empreendimento, pois são modulares e vendidos separadamente. As soluções estão disponíveis no link http://www.senior.com.br/covid-19/.
Tecnologias para a sociedade – A Solved Soluções em Geoinformação lançou na última semana uma plataforma que organiza, por meio de mapas, os dados sobre os casos de covid-19 nos municípios paraenses. Feita de forma voluntária pela empresa, que utiliza informações oficiais fornecidas pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), a plataforma pode ser acessada por meio de celulares e computadores no endereço http://www.solved.eco.br/covid19/pa.html.
Entre outras informações, a solução apresenta estatísticas detalhadas por município, idade, gênero e aspectos mais gerais como o número de casos descartados, confirmados, em análise e eventuais óbitos. “A rápida visualização espacial da distribuição dos casos nos dá o poder de entender mais onde é preciso atacar o problema e também facilita o cruzamento dessa informação espacial com outras mais agregadas como população do município, leitos do SUS e do sistema privado de saúde, dados de viagem, número de diabéticos e hipertensos dos municípios, dentre outras", informa Luis Sadeck, diretor de produtos da Solved.
“A China, por exemplo, desenvolveu várias aplicações nesse mesmo estilo para poder controlar a pandemia lá e a Coreia do Sul teve várias aplicações disso, com uma quantidade de informação fantástica, usando big data, machine learning e outras técnicas da computação e do geoprocessamento para traçar rápidas soluções para o monitoramento e a contenção da pandemia. O geoprocessamento é de fundamental importância para que a gente consiga entender o padrão de transmissão do vírus”, complementa Sadeck.
As startups Dobem Tecnologia e Execute Soluções em TI criaram um chatbot, programa de computador que utiliza inteligência artificial para simular a fala humana, com o objetivo de disseminar informações confiáveis sobre a covid-19, como sintomas, formas de prevenção, entre outras. O software roda no WhatsApp e já teve mais de 10.000 acessos no Brasil: https://chatbot-corona.web.app/.
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Cinco pontos de venda e delivery de pescado serão disponibilizados durante a ‘Semana Santa’



Tradicional Feira do Pescado não ocorrerá devido às medidas de segurança de controle ao novo coronavírus. Valores mais em conta serão mantidos para garantir o alimento tradicional

06/04/2020 19h01 - Atualizada hoje 19h20
Por Ascom Sedap (SEDAP)
Foto: Sedap / AscomPara evitar possíveis aglomerações de pessoas e respeitando as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do decreto do Governo do Estado, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap) informa que este ano, ao invés da realização da tradicional feira do pescado, os alimentos tradicionais da Semana Santa serão comercializados em cinco pontos de venda e também por delivery, tudo para evitar a proliferação do novo coronavírus no Estado.
O Governo do Pará, por meio da Sedap, em diálogo mantido com os representantes da Associação Paraense dos Supermercados (Aspas), da Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa), Sindicato das Indústrias de Pesca dos Estados do Pará e Amapá (Sinpesca) e da Associação dos Balanceiros do Ver-o-Peso, também obteve a garantia que o valor do produto não apresentará aumento no preço, nem desabastecimento, tanto na capital, quanto no interior.
Foto: Sedap / AscomNos pontos de venda serão comercializados pescados de todos os tipos, entre eles, dourada e douradinha, mapará, serra, piramutaba, pescada amarela, camarão, entre outros.
No dia 24 de março, representantes da Sedap e do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) também estiveram reunidos para tratar do pescado na Semana Santa. Um estudo do departamento comprovou que, nas feiras de Belém, o produto era comercializado 3,03% mais barato comparado com o mês de fevereiro.
Foto: Sedap / Ascom
Orientações - A recomendação da Sedap, como informa o titular do órgão, Hugo Suenaga, é que a população procure, dentro do possível, antecipar a aquisição do pescado para evitar aglomerações e não deixar para comprar o peixe apenas na quinta e sexta-feira santa.  
“O quanto antes o consumidor puder adquirir, melhor. Assim evita que todo mundo deixe para se deslocar aos pontos de vendas nos mesmos dias. Temos que lembrar que o Governo do Estado está adotando uma série de medidas que visam garantir a segurança da população e a recomendação é evitar ao máximo sair de casa”, ressalta.
Foto: Sedap / AscomDelivery -  Suenaga informa ainda que o consumidor interessado em adquirir o pescado de um dos cinco fornecedores que se comprometeram em vender o produto mais em conta, pode acessar o site da Sedap onde constarão os telefones de contatos e endereços dos pontos de vendas parceiros.  
“Uma das sugestões também, além da compra antecipada, é o sistema delivery. Nós conseguimos negociar com esses fornecedores para que seja ofertado ao consumidor a entrega do produto em casa. Assim, a população não precisa se deslocar para comprar o peixe da semana santa”, ressalta.
Hugo Suenaga explicou que, em relação ao interior do Estado, cada prefeitura, bem como as associações locais, se organizam para oferecer à população o pescado também com as devidas orientações de evitar aglomerações. “Apesar das mudanças provocadas este ano na nossa tradicional feira do pescado, em função da pandemia provocada pelo novo coronavírus, não irá faltar o produto na mesa dos paraenses”, garante.
Foto: Sedap / Ascom
Fiscalização - O diretor do Procon Pará, Nadilson Neves, informou que o órgão de defesa do consumidor estará atento nas feiras e demais pontos de vendas do pescado para garantir que não ocorra a prática de preços abusivos. O Procon também participou de reuniões com a Sedap para a garantia dos direitos do consumidor que for comprar o pescado da semana santa. “Nós temos os números de telefone disponíveis para o consumidor que queira fazer alguma reclamação”, informou.
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