terça-feira, 7 de abril de 2020

Maria Paula e as alegrias que Brasília lhe deu…



Ela curte andar de bike pelas quadras, tem como lugar preferido a Concha Acústica (SMU), acha um luxo ter jardins de Burle Marx pela cidade e teve como maior felicidade a aprovação na UnB

14dias para os 60 anos de Brasília
Em homenagem à capital federal, formada por gente de todos os cantos, a Agência Brasília está publicando, diariamente, até 21 de abril, depoimentos de pessoas que declaram seu amor à cidade.
Foto: Arquivo pessoal 
Maria Paula conta que, até hoje, suas amizades mais profundas são com as pessoas que conheceu na infância e adolescência. “Eu adorava os domingos no Eixão e os passeios no Parque da Cidade”, lembra. Foto: Arquivo pessoal
“Eu nasci em Brasília e guardo as melhores recordações de uma infância cheia de alegria e liberdade. Quando chegava da escola, o Maria Auxiliadora (que era, na época, um colégio de freiras só pras meninas e que ficava na mesma quadra onde eu morava), eu simplesmente pegava uma bicicleta e saía pelas quadras.
A tarde toda eu ficava me divertindo, solta pela cidade, parando aqui ali pra fazer um lanche ou bater um papo com algum vizinho. Depois, eu voltava pra casa feliz da vida! 
Minha vida em Brasília sempre foi repleta de beleza! Quando viajo sinto enorme saudade desse céu grandioso, dos traços da arquitetura de Niemeyer… Essa cidade me remete ao que há de mais belo e sofisticado no planeta.
Minha vida em Brasília sempre foi repleta de beleza! Quando viajo sinto enorme saudade desse céu grandioso, dos traços da arquitetura de Niemeyer... Essa cidade me remete ao que há de mais belo e sofisticado no planeta.
Quando alguém fala dela com desdém, como se ela fosse apenas um lugar onde a politicagem e a corrupção rolam soltas, meu coração dói! Brasília é meu berço, minhas raízes estão aqui e valorizo cada oportunidade de viver o que ela tem de melhor! 
Até hoje as amizades mais profundas que eu tenho são com as pessoas que conheci durante a minha infância e a minha adolescência. Nunca me esqueço do quanto adorava meus domingos no Eixão ou dos passeios pelo Parque da Cidade! 
Com 16 anos vivi a maior alegria da minha vida ao passar no vestibular da UnB! Mais tarde foi lá, também, que recebi meu título de mestrado em Psicologia. Outra memória boa é a das noitadas no Gilbertinho, com a galera punk dos anos 80!
No entanto, de todos os lugares que curto na cidade, meu preferido é a Concha Acústica, ali perto do Auditório Pedro Calmon, no Setor Militar Urbano. Trata-se de um lugar incrível onde um simples bater de palmas vira um helicóptero e é só  atravessar a rua e você chega à Praça dos Cristais. Que luxo ter jardins de Burle Marx compondo uma praça com esculturas de pedras enormes em forma de cristais! 
Esses lugares simbolizam as riquezas do solo da nossa terra. O Planalto Central é assim: debaixo desse céu lindo temos um solo que abriga placas de quartzo rosa, que fazem com que a energia da cidade seja a mais forte do país.
Neste aniversário de 60 anos, meus votos são de que ela ganhe dos brasileiros o respeito que merece! E o reconhecimento de que nasceu com a missão de integrar este país e que não tem culpa da desonestidade de muitos dos que nela vieram viver. Parabéns, Brasília.”
Maria Paula, 49 anos é atriz e Embaixadora da Paz, divide seus dias entre Brasília e Rio
  • Depoimento concedido ao jornalista Freddy Charlson
AGÊNCIA BRASÍLIA

Oficinas de saber fazer mantêm viva a arte trazida pelos candangos



Cursos diversos preservam tradições dos candangos há 30 anos

Abril é o mês de Brasília. A capital que celebra 60 anos no próximo dia 21 preserva sua característica ímpar de reunir povos de todos os cantos do país e do mundo. Presentes na narrativa das homenagens aos que fizeram a cidade nascer e crescer, os candangos são lembrados e homenageados em um local especial, o Museu Vivo da Memória Candanga (MVMC).
Regido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), o Museu Vivo, localizado entre as regiões administrativas de Candangolândia e Núcleo Bandeirante, comemora seus 30 anos no próximo dia 26, um domingo. O espaço abriga a exposição permanente “Poeira, Lona e Concreto”, que conta a história dos primeiros artistas de Brasília, assim como as primeiras fotos da construção da capital e o conjunto arquitetônico, que leva o visitante a passear pelas ruas que foram habitadas pelos construtores anônimos à época.
“O Museu Vivo é um ambiente responsável por transformar vidas, além de contar uma história cheia de garra e otimismo escrita pelos candangos”Guaraciaba Monteiro, tecelã e instrutora do Museu Vivo
Propositalmente tomado pela atmosfera interiorana, cenário habitual dos povos saídos de vários estados brasileiros para erguer a nova capital federal, o Museu Vivo ocupa as dependências do primeiro centro de saúde do Distrito Federal, o extinto Hospital Juscelino Kubitschek de Oliveira (HJKO). Construído em apenas 60 dias, o centro de saúde composto por edificações de madeira seguiu a mesma linha arquitetônica da primeira morada de JK na época da construção de Brasília, o Catetinho.
Inaugurado em 1990, o MVMC nasceu dentro dessas casas que abrigavam o antigo hospital para um projeto totalmente novo. Diante de uma demanda antiga da população do Distrito Federal em relação à memória da construção da cidade, o espaço foi ressignificado com o intuito de valorizar e preservar as tradições dos operários que ergueram o coração do Brasil.
A alameda – composta de casa simples e coloridas, cercada por árvores frutíferas – faz parte do cenário que torna o museu “vivo”. Os cenários das exposições permanentes, retratados a partir de roupas, objetos, ferramentas e fotos, carregam as memórias dos trabalhadores otimistas que vieram de longe, cheios de esperança, em busca de uma vida nova.
A gerente do Museu Vivo da Memória Candanga, Eliane Falcão, destaca a particularidade do centro cultural, onde os visitantes podem observar a convivência pacífica entre o passado e o presente. “O conceito do museu une o passado com os dias atuais, em momentos que filhos apontam as histórias e emoções vividas por seus pais e avós, despertando assim o interesse em aprender costumes da época em que surgiu Brasília”, ressalta.
Além das exposições permanentes e itinerantes, o equipamento cultural oferece à comunidade as “Oficinas do Saber Fazer”, cursos de artesanato que resgatam os saberes populares e incentivam a interação com as novas tecnologias e possibilidades criativas. Responsáveis pela geração de emprego e renda de boa parte da população do DF, as aulas de tecelagem, artesanato produzido com barro e argila, costura, gravura, pintura, cerâmica e fotografia oferecidas pelo MVMC já capacitaram cerca de 10 mil profissionais.
Referência
Um dos cursos mais procurados é o de tecelagem, que se tornou um referencial de cultura e de troca de saberes para os profissionais locais. As peças produzidas, que vão desde colchas, redes e panos diversos, representam um misto da tecelagem nordestina – rica no colorido dos listrados – e das tecelagens mineira e goiana, que tem nos “repassos” sua maior expressão.
A antropóloga e tecelã Ana Pina teve sua vida profissional marcada pelo Museu Vivo, onde iniciou seu processo de aprendizagem e chegou a ser coordenadora da oficina de tecelagem. “Foi o Museu Vivo que me apresentou o mundo da tecelagem manual, um universo totalmente desconhecido pra mim”, revela.
Segundo a antropóloga, a criação dos cursos coincidiu com um período de efervescência cultural no Distrito Federal, em que os cursos eram bastante movimentados. Ela fala sobre a importância cultural e pedagógica da capacitação realizada no Museu. “Dei aula para homens, mulheres, pessoas que aprenderam a tecer ainda na infância.”
Já a tecelã e instrutora do Museu Vivo, Guaraciaba Monteiro, conta que sua experiência durante uma despretensiosa visita em 1994 rendeu não só o passeio, mas construiu sua carreira profissional. Na oficina de tecelagem e barro, ela conheceu um modo descontraído de produzir.
Hoje, Guaraciaba faz peças que vão desde vestuário até itens de decoração, como tapetes e redes. A moradora de Ceilândia destaca que o Museu Vivo possui ainda o papel de salvar vidas. “Ministrei cursos para muitos jovens com problemas psiquiátricos, que se encontraram e se reinventaram por meio do ofício do artesanato. O Museu Vivo é um ambiente responsável por transformar vidas, além de contar uma história cheia de garra e otimismo escrita pelos protagonistas do espaço, os candangos”, celebra.

* Com informações da Secretaria de Cultura
AGÊNCIA BRASÍLIA

Crescimento de casos da Covid-19 no DF está abaixo do previsto



Medidas de distanciamento social adotadas precocemente são apontadas como determinantes

Gestores de saúde inspecionam novos leitos no Hospital Regional de Santa Maria: DF reforça estrutura para enfrentar a Covid-19 | Fotos Breno Esaki / SES
Os gestores da Saúde do DF acalmaram a população quanto aos dados sobre o registro de casos de coronavírus no território. Em coletiva realizada nesta segunda-feira (6), o secretário de Saúde, Francisco Araújo, afirmou que a pasta está trabalhando para manter a curva abaixo das projeções iniciais, tanto com a orientação da população sobre as medidas preventivas quanto na adequação da rede para o atendimento dos casos da Covid-19.
Dias antes, também durante uma coletiva, o Ministério da Saúde fez um alerta sobre o risco maior de crescimento descontrolado do número de doentes pelo novo coronavírus nas próximas semanas, nos estados do Ceará, São Paulo, Rio de Janeiro, Amazonas e no DF. O anúncio provocou insegurança. Logo, Francisco Araújo se preocupou em tranquilizar a população, assegurando que essa informação não procede e que aguarda apoio da pasta nas ações locais.
 “O Ministério da Saúde deveria se preocupar em ajudar os estados – dentre eles, o Distrito Federal”, reclamou o gestor. “Tudo o que encaminhamos à pasta não foi atendido. Solicitamos a habilitação de 318 leitos de Unidade de Terapia Intensiva, e até agora não foi habilitado nenhum.”
Quando a doença foi detectada no DF, no final de fevereiro, havia uma perspectiva de que nas primeiras semanas de abril poderiam ser confirmados até mil casos de Covid-19. No entanto, o último boletim informa  sobre 468 casos registrados da doença e sete óbitos.
O subsecretário de Vigilância à Saúde, Eduardo Hage, explica que essa previsão estava baseada em parâmetros observados na China, na Itália e em outros países que adotaram as medidas de isolamento social posteriormente – diferentemente do que aconteceu em Brasília, onde as ações do governo tomaram corpo em tempo hábil.
Hage, que é médico sanitarista, também questiona a informação divulgada pelo ministério. “Primeiro, é uma questão de termo. Esse termo, não há registro na literatura que o sustente. Segundo que, do ponto de vista da comunicação de risco à população, não traduz a dimensão do que é realizado aqui no DF ou outros estados”, revela o especialista.
DF está preparado
De acordo com o secretário Francisco Araújo, a rede pública do DF está preparada com 4.383 leitos, sendo 554 de UTI. Desses, 73 estão reservados para pacientes diagnosticados com a Covid-19. Outros 349 leitos de retaguarda estão previstos para o tratamento à doença, e 133 foram credenciados com a rede privada. “Estamos correndo para montar leitos de UTI com suporte respiratório, para dar conta da rede, para manter a população assistida”, concluiu.
“Estamos correndo para montar leitos de UTI com suporte respiratório, para dar conta da rede, para manter a população assistida”Francisco Araújo, secretário de Saúde
Durante a coletiva, o diretor-presidente do Instituto de Gestão e Estratégia em Saúde (Iges-DF), Sérgio Costa, anunciou a entrega de 40 novos leitos de UTI no Hospital de Santa Maria, com foco no tratamento de pacientes acometidos pela Covid-19. “Ainda no curso desta semana, nós vamos entregar mais 26 leitos de UTI e os leitos de retaguarda, e temos a projeção de chegar a 120 leitos de UTI no Hospital de Santa Maria”, disse.
Sérgio Costa esclareceu que a utilização dos leitos do Hospital de Base se dará dentro da especificidade de atendimento da unidade. No caso de um paciente vítima de trauma também estar contaminado por coronavírus, será tratado naquele local.
Isolamento
Os gestores voltaram a enfatizar a necessidade de a população cumprir as orientações de isolamento e distanciamento social. “É fundamental evitar aglomeração, é fundamental o isolamento social, sob o risco de que venha a haver o crescimento acelerado [dos casos de Covid-19]”, alertou Eduardo Hage. “Aqueles que descumprem ou que propagam o contrário estão agindo de forma irresponsável. Quem defende esse tipo de comportamento não tem base científica”.
“É fundamental evitar aglomeração, é fundamental o isolamento social, sob o risco de que venha a haver o crescimento acelerado dos casos de Covid-19”Eduardo Hage, subsecretário de Vigilância à Saúde
Testagem
O DF também vem se destacando pela celeridade nos diagnósticos laboratoriais. Não há registro de fila de espera para os testes. A capacidade do Laboratório Central(Lacen) foi ampliada, passando de 100 para 360 amostras por dia. O aumento da capacidade é o resultado da parceria firmada com a Universidade de Brasília (UnB), que enviou equipamentos ao Lacen e profissionais para auxiliar no trabalho, bem como no reforço ao funcionamento 24 horas.
Farmácia de alto custo
Na última sexta-feira (3), teve início a fase de testes para entrega de medicamentos da farmácia de alto custo na casa dos pacientes. Um convênio com o Banco Regional de Brasília (BRB) garantiu a execução do serviço.
Com o intuito de evitar que pacientes necessitem sair muitas vezes às ruas para buscar medicamentos, foi ampliado o prazo de vencimento das receitas médicas para 60 dias, além de ter sido aberta a possibilidade de cadastrar até cinco pessoas para a retirada dos remédios – medida que ajuda a evitar a contaminação da população de maior risco.
Com informações da SES

AGÊNCIA BRASÍLIA

Saúde mantém obras e melhorias nos hospitais da rede




Apesar dos esforços extras para combater a Covid-19, estão sendo reformados pronto-socorros, lactários, clínicas e ambulatórios das unidades de Ceilândia e Brazlândia e no Hmib e no Hran

A Secretaria de Saúde acaba de lançar quatro obras em unidades de saúde e mantém seu cronograma nos hospitais da rede, mesmo com todo o cenário de combate e enfrentamento do coronavírus. No Hospital Regional de Brazlândia (HRBz), por exemplo, foram feitas as reformas do refeitório e da fachada; adequação da Central de Material Esterilizado (CME); a cobertura do pronto-socorro e da portaria principal; e adequação das salas administrativas.
Já no Hospital Regional da Ceilândia (HRC) foi realizada a pintura e revitalização das fachadas do hospital e da policlínica; reforma do lactário do hospital; readequação de leitos no pronto-socorro frente à pandemia de coronavírus; e a revitalização da antiga casa de máquinas da caldeira, que agora abriga a Gerência de Pessoas e o Núcleo de Nutrição. 
No HRC, também foram feitas a readequação de salas administrativas para acomodar melhor os servidores; a correção de infiltrações e a pintura do auditório, localizado na ala de Pediatria da unidade hospitalar.
“Todas as reformas dentro da Região Oeste têm por objetivo trazer mais humanização no atendimento, tanto para o usuário como para servidores. As revitalizações transmitem uma sensação de mais conforto e higiene para quem frequenta as unidades”, afirma a diretora administrativa da Região de Saúde Oeste, Graziele de Faria.
Na parte administrativa, explica a diretora, as adequações dos setores de trabalho permitem um aumento na produtividade e melhoria na qualidade da prestação dos serviços.
Troca de piso e pinturaO Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) teve a troca do piso dos corredores; pintura de todas as paredes dos corredores; reforma de ajustes de toda a emergência pediátrica; troca da sinalização dos setores do hospital; adequação de espaço que será destinado à UCIN Canguru; readequação do ambulatório; e pintura externa de todo o hospital.
“O Hmib tem a característica de atendimento do binômio mãe e filho e decidimos apostar nessa vocação. Fizemos várias intervenções na parte interna, para que fosse possível uma melhor adequação dos pacientes, melhor ambiência. Ampliamos algumas áreas, melhoramos outras. Deixando tudo mais seguro para pacientes e servidores”, observa o diretor-geral do Hmib, Rodolfo Alves.
Responsável por receber os pacientes com a Covid-19, o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) também está passando por reformas. Foi realizada revitalização no pronto-socorro; reforma da fachada externa; troca de placas; reforma no sétimo andar; conserto nos banheiros do pronto-socorro.
Além disso, para se preparar melhor para receber os pacientes com Covid-19, está sendo ampliada a quantidade de leitos de UTIs adulto em parte da ala de Pediatria. Serão instalados seis novos no local. A sala de anatomia também está em obras. A reforma vai contar com a instalação de quatro câmaras frias para receber corpos de pacientes.
Foto: Geovana Albuquerque/Saúde-DF
“Estamos fazendo uma reforma gigante, já que esse era um hospital clínico e virou um hospital especializado em casos de Covid-19, mantendo apenas a ala dos queimados funcionando normalmente. São reformas que já eram necessárias”, ressalta o diretor do Hran, Ulysses Castro.
Segundo ele, a ampliação de leitos de UTI é uma das obras mais importantes, principalmente neste momento de pandemia, porque os pacientes com coronavírus demandam um tempo bem maior de internação.
Com informações da Secretaria de Saúde-DF

AGÊNCIA BRASÍLIA

Mais linhas para o Cras e Creas reforçam o atendimento à população




Na primeira semana de teleatendimento foram recebidas 5.893 ligações. Durante o mesmo período, na semana anterior, os Cras registraram 1.256 atendimentos presenciais

Nesta semana, mais linhas entraram no teleatendimento à comunidade que precisa dos serviços dos Centros de Referência da Assistência Social (Cras) e dos Centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas). Os novos números reforçam Riacho Fundo I, Riacho Fundo II, Ceilândia Norte, Varjão, Areal, Fercal e Taguatinga.
Desde sexta-feira (3), a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) integrou novos números o teleatendimento das unidades. Novas linhas telefônicas foram disponibilizadas para a comunidade. O Disque Cras foi implementado emergencialmente com o objetivo de ampliar a capacidade de atendimento à comunidade.
Por esses números é possível fazer solicitações de cesta emergencial, Auxílio por Morte, informações e para questões urgentes envolvendo violações de direitos. Outros serviços podem compor essa lista posteriormente.
Na primeira semana de teleatendimento foram recebidas 5.893 ligações. Durante o mesmo período, na semana anterior, os Cras registraram 1.256 atendimentos presenciais. Ou sejam um acréscimo quase cinco vezes maios com a nova metodologia. Vale lembrar que os Creas também passaram a trabalhar dessa maneira. Foram 936 solicitações feitas via telefone pela comunidade, frente 170 presenciais.
Para agilizar o atendimento, é importante ter em mãos o CPF e a carteira de identidade.
Confira os novos números disponíveis:
Creas Telefones   
Núcleo Bandeirante   3386-1412 3386-2514
Brasília  3245-8131 3346-9332
Sobradinho  3387-2241/ 3387-8651
Ceilândia     3371-0376/ 3372-7866
Planaltina  3388-3151 /3389-2032
Gama   3556-3973
Estrutural   3363-0064
Brazlândia    3391-1057
Samambaia   3357-1755/ 3357-5031
Diversidade   3224-4898
Taguatinga    3356-33155 /3352-3380/ 3563-3842
Cras
Taguatinga   99448-7716/ 99450-9187 /3354-7929
Varjão  99450-8381/ 3468-1862
Samambaia Expansão   99450-9813/ 98303-7659
Samambaia Sul 99451-1915/ 3358-7078
Santa Maria       99450-9744/ 3394-1757
São Sebastião   99450-8838 /3339-1512 /3339-4028
Recanto das Emas  99450-8862/ 3332-1482 /3434-5788
Riacho Fundo I  99450-9238/ 3399-3243
Riacho Fundo II 99450-9182/ 3333-5223
Sobradinho   99450-9666/ 3487-1780
Sobradinho 2   99450-9666/ 3485-7198
Areal     99450-9187/ 3356-3796
Brazlândia     99450-8450/ 3391-1057
Ceilândia Sul    3373-7961 /3372-9841
Ceilândia P Sul  99450-8801/ 3376-7318
Ceilândia Norte 99450-8417 99450-9264/ 3379-2220/ 3274-3104
Estrutural     99450-9725/ 3465-7556/ 3465-7558
Gama    99450-9219/ 3384-4810
Itapoã   99450-7072/ 3467-6001/ 3369-1516
Paranoá    sedes99450-8834 3369-7903 3369-5262 3408-1863
Santa Maria     3394-1757
São Sebastião   3339-1512 3339-4028
Planaltina    99450-8795 3389-0437
Arapoanga   99450-8372 3488-7141
Núcleo Bandeirante  99450-9238/ 3386-1412/ 3386-2514
Candangolândia    3301-7735
Guará   3568-4059 99433-4393
Fercal    99450-8381 /3483-2588
Cadangolândia  99441-7358/ 3301-7735
Brasília  3245-1822 /3346-6769
* Com informações da Sedes
AGÊNCIA BRASÍLIA

Antigo Lixão da Estrutural ganha plantio de espécies nativas



Iniciativa é da Secretaria do Meio Ambiente. Foram 400 mudas nativas e 100 de eucalipto

Nas últimas semanas de março, a Secretaria do Meio Ambiente (Sema) deu importantes passos para a recuperação da área do antigo Lixão da Estrutural.
Durante mais de 50 anos foram acumulados resíduos no local, próximo aos limites do Parque Nacional de Brasília, em processo de deposição irregular de rejeitos, gerando impactos negativos sobre as nascentes do parque que convergem para o Lago Paranoá.
Foram plantadas 400 mudas de espécies nativas e 100 mudas de eucalipto em um hectare do antigo Lixão. A ideia é implantar a fitorremediação para avaliar a absorção de poluentes na área demarcada e testar tecnologias inovadoras para retirada ou a estabilização de metais nos solos.
Além destas ações foram locados os poços de monitoramento para viabilizar o acesso ao aquífero para amostragem de águas subterrâneas e determinação da pluma de contaminação por chorume.  O estudo, demandado pela Sema, é desenvolvido pela Universidade de Brasília (UnB).
Para o secretário do Meio Ambiente do Distrito Federal, Sarney Filho, os resultados desse estudo, auxiliarão o Governo do Distrito Federal (GDF) a tomar decisões quanto à descontaminação dos corpos hídricos, promovendo a reparação aos danos causados ao meio ambiente.
Atividades
Durante essa etapa, concluída no dia 24 de março, também foram plantadas duas parcelas de grãos: sorgo e girassol. Essas espécies foram escolhidas porque já apresentaram resultados positivos em estudos anteriores. Antes do plantio, a área foi gradeada e preparada para receber os experimentos de estabilização. Foram adicionadas no local, por exemplo, quatro toneladas de calcário em pó.
Finalizando esse primeiro ciclo de ações, foram coletadas amostras de solos para avaliação dos teores de metais, os quais serão comparados com os resultados de amostras a serem retiradas no futuro e, assim, se verificar a eficácia da técnica aplicada.
De acordo com o coordenador técnico do projeto, o professor da UnB Eloi Campos, tais ações, que envolveram além da universidade, a Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) e uma empresa contratada, só foram possíveis porque são feitas ao ar livre e com equipe reduzida de profissionais, “além, é claro, de terem sido mantidas as devidas recomendações pela Covid-19”.
O projeto
A inciativa coordenada pela Sema integra as ações do Projeto CITinova – Planejamento Integrado e Tecnologias para Cidades Sustentáveis, coordenado nacionalmente pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), com financiamento do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF, na sigla em inglês) e gestão do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), cuja execução no DF é de responsabilidade do GDF, por meio da Sema.
Entre as técnicas inovadoras a serem experimentadas no local estão também o modelo de transporte de contaminantes subterrâneos e o tratamento do chorume. Esses estudos darão subsídio para a elaboração do termo de referência para o Projeto de Recuperação da Área Degradada (Prad), de responsabilidade do Brasília Ambiental (Ibram).

AGÊNCIA BRASÍLIA