sábado, 4 de abril de 2020

Hospitais públicos receberão novos tomógrafos e aparelhos de raios-X



Secretaria de Saúde investiu R$ 13,5 milhões na aquisição desses equipamentos, que permitirão maior agilidade e resultados mais precisos nos exames

Os novos equipamentos vão ampliar a capacidade de exames e garantir resultados mais precisos | Foto: Divulgação / SES
Três tomógrafos e três aparelhos de raios-X telecomandados, de última geração, foram adquiridos pela Secretaria de Saúde (SES), ao custo total de R$ 13,5 milhões.  Os equipamentos já começaram a ser instalados nos hospitais do Gama, Taguatinga, Paranoá, Asa Norte e Materno Infantil de Brasília. A previsão inicial é que estejam à disposição da população no início do segundo semestre deste ano, para ofertar mais exames.
A estimativa dos gestores é que os hospitais que receberem os tomógrafos aumentem a capacidade média dos serviços para até 400 atendimentos por mês. No caso dos raios-X telecomandados, podem ofertar até 100 atendimentos mensais. Esse último equipamento é diferente do convencional, pois processa exames específicos, com necessidade de preparos especiais na pré-realização, tendo alta definição das imagens.
“Há mais de 15 anos não se fazia investimento para esses aparelhos”, informa o secretário de Saúde, Francisco Araújo. “Agora, a população e os profissionais de saúde terão acesso a equipamentos de última geração e alta tecnologia. É um ganho de qualidade, tanto para a rede quanto para os pacientes.”
“Há mais de 15 anos não se fazia investimento para esses aparelhos. Agora, a população e os profissionais de saúde terão acesso a equipamentos de última geração e alta tecnologia”Francisco Araújo, secretário de Saúde
 “Estamos ampliando o parque tecnológico da Secretaria de Saúde”, complementa o gerente de Física Médica da Subsecretaria de Infraestrutura, Marcélio Ribeiro. “O objetivo é aumentar a gama de exames disponíveis e diminuir a fila de espera”. Ele lembra que, a partir dessa aquisição, será possível entregar resultados mais precisos e confiáveis.
InstalaçõesNo momento, as instalações estão mais avançadas no Hospital Regional do Gama (HRG). No local, já foram feitas as adequações necessárias para receber o novo tomógrafo, faltando apenas finalizar a montagem e capacitar a equipe técnica na utilização do equipamento.
O Núcleo de Radiologia do HRG já possui um aparelho desse tipo. Com o reforço de outro mais moderno, a equipe, formada por médicos e técnicos de radiologia, espera atender o maior número possível de pessoas, oferecendo novos tipos de exames.
“Esse é um equipamento superior ao que temos atualmente no hospital”, ressalta a chefe do Núcleo de Radiologia do Hospital do Gama, Tatiana Monteiro. “Possibilitará a realização de angiotomografias, para visualizar as artérias e veias do corpo e diagnosticar problemas no sistema circulatório. Quando a equipe estiver capacitada, será um grande benefício.”
Adequações
O processo de instalação também está a todo vapor no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). O local tem passado por adequações para comportar o novo aparelho de raios-X telecomandado. Ajustes na estrutura física e nas redes elétrica, lógica e de refrigeração estão sendo feitos em uma sala localizada no núcleo de radiologia, que receberá o equipamento.
O mesmo processo começou no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), que também receberá um equipamento de raios-X telecomandado de última geração. O aparelho já chegou à unidade e aguarda, selado, em caixas, até o início da instalação. Da mesma forma, o Hospital da Região Leste (HRL, antigo hospital do Paranoá) receberá um tomógrafo nos próximos dias.
O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) será a única unidade a receber dois equipamentos: tomógrafo e raios-X por sistema de telecomando. Como o hospital é referência para o atendimento a pacientes com a Covid-19, a demanda tem aumentado exponencialmente.
Com informações da SES

Óleo de coco babaçu: para que serve

ALIMENTAÇÃO 

"Praga" para alguns, o babaçu é matéria-prima para extração do óleo de coco babaçu, que tem muitos benefícios

óleo de babaçu é extraído do coco babaçu, um dos representantes mais importantes das palmeiras brasileiras, muito comum no estado do Maranhão e em grande parte da floresta amazônica (Pará, Amazonas, Rondônia, Acre e Bolívia). O babaçu cresce em uma árvore grande - que pode chegar a até 20 metros de altura - e muito resistente, podendo até suportar queimadas e ataques de predadores. O babaçu rebrota vigorosamente em enorme quantidade depois que a mata é queimada e desmatada para fins agrícolas. Tal peculiaridade leva muitos a encararem o babaçu como uma "praga”, pois se instala facilmente e é difícil de exterminar, o que desencoraja o estabelecimento de outras culturas.

Cada palmeira de coco babaçu pode apresentar até seis cachos, e são neles que ocorre a frutificação. Os frutos surgem de agosto a janeiro e apresentam uma forma oval alongada, de coloração castanha. Dentro de cada fruto podem ser encontradas de três a cinco amêndoas. Essas são o produto extraído do fruto do babaçu, o coco, que possui maior valor mercantil. É praticamente o único sustento da região do Maranhão, na qual a extração das amêndoas envolve o trabalho de muitas famílias.


Essas amêndoas são extraídas manualmente por mulheres que são chamadas de “quebradeiras”, em um sistema caseiro e simples. É a partir das amêndoas que o óleo de coco babaçu é obtido. Já as cascas do fruto também são aproveitadas na fabricação de cestas, peneiras, janelas e na cobertura das casas na região. Industrialmente as cascas são utilizadas para fazer biocombustível e carvão.

Tipos de óleo de coco babaçu

Dois tipos de óleo de coco babaçu podem ser obtidos: um para fins comestíveis e outro para fins industriais, com elevado teor de ácido láurico. A extração pode ser feita por prensagem ou por solventes, sendo a primeira mais utilizada quando o óleo for para fins terapêuticos; e a segunda para obter maior rendimento. No entanto, pode conter resíduos de solventes não sendo indicado para usos relacionados à aromaterapia. O óleo de coco babaçu possui em sua composição grande quantidade de ácido graxo, ácido láurico (que está presente em 50% do óleo) e os ácidos oleico, mirístico e caprílico, que proporcionam propriedades benéficas. Em temperatura ambiente, ele tem consistência pastosa, devendo ser aquecido em banho-maria para tornar-se líquido.

Aplicações

óleo de coco babaçu é semelhante ao óleo de palma - ambos são considerados óleos láuricos por conta do elevado teor desse ácido. Por isso, trata-se de um óleo muito estável a altas temperaturas, podendo ser utilizado no cozimento e fritura de alimentos (muito comum na fabricação de margarina). Ele possui um leve gosto amendoado.

Apresenta propriedades analgésica, antiviral e ajuda o sistema imunológico. Um estudorealizado pela Fundação Filipina para Pesquisa e Desenvolvimento do Coco concluiu que a adição de óleo de coco na alimentação de pacientes portadores do vírus HIV pode trazer como benefício a diminuição do nível da carga viral em indivíduos soropositivos. No entanto, o óleo de babaçu contém gorduras saturadas, dessa forma, não deve ser ingerido em excesso, pois poderá causar problemas na saúde.

De todos os óleos vegetais de uso industrial, o óleo de coco babaçu é o que tem o mais alto índice de saponificação - quanto mais alto esse índice, mais apropriado o óleo para fabricação de sabão, e apresenta também baixo valor de iodo e refração, qualificando-o para o preparo de pomadas cremosas. Dessa forma, o óleo de coco babaçu tem ampla aplicação na cosmética.

Pode ser aplicado diretamente na pele, puro ou misturado com outros óleos vegetais. A presença do ácido láurico em grande quantidade torna o óleo um excelente anti-inflamatório, auxiliando no tratamento de acnes e sendo muito mais potente que produtos industrializados. Além de ser uma alternativa natural livre de qualquer química que possa ser nociva à saúde e à pele humana, ele não causa descamação. Portanto, o óleo de coco babaçu é uma ótima opção natural. Mas lembre-se de verificar se o óleo é 100% natural antes de utilizá-lo. Você pode encontrar o óleo de coco babaçu na Loja eCycle.


Fonte: ecycle

Witzel exonera subsecretária de Saúde durante crise do coronavírus

SAÚDE

Responsável pelos hospitais do estado, médica discordou de coordenador de contratações emergenciais do estado


Wilson Witzel, governador do Rio de Janeiro - AFP
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Em plena crise causada pelo novo coronavírus, o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), exonerou nesta sexta-feira (3) a médica Mariana Scardua do cargo de subsecretária de Gestão da Atenção Integral à Saúde.A subpasta é responsável pela gestão de unidades de saúde do estado, regulação de leitos, protocolos sobre manejo de medicamentos, entre outras atividades intimamente relacionadas ao enfrentamento da pandemia.

 Além de Scardua, foi exonerado seu chefe de gabinete, o advogado Luiz Octávio Mendonça.Wilson Witzel, governador do Rio de Janeiro - AFPNo comando da subsecretaria desde o início da gestão Witzel, os dois vinham divergindo do novo subsecretário-executivo da pasta, Gabriell Neves, nomeado em fevereiro para o cargo. Ele se tornou o responsável pelos processos de contratações emergenciais para o combate ao coronavírus.

Neves comandou a seleção relâmpago das organizações sociais que vão administrar os hospitais estaduais Anchieta, na capital, e Zilda Arns, em Volta Redonda, futuros pólos para o atendimento de pacientes da Covid-19.A seleção das OSs ocorreu em menos de dois dias para contratos estimados em R$ 90 milhões para os próximos seis meses. O subsecretário usou a pandemia para justificar o estabelecimento dos prazos curtos, quando foi questionado por uma concorrente da licitação sobre restrição à competição.Neves também conduz a contratação de mil leitos de UTIs privados para o combate ao coronavírus num custo estimado de R$ 500 milhões. O estado, contudo, recebeu oferta de apenas 95 leitos.

A retirada dos dois foi decidida pelo secretário de Saúde, Edmar Santos, aceita e autorizada por Witzel. Ainda não foi anunciado o substituto no cargo.O governador e a secretaria não se pronunciaram sobre as exonerações. Scardua e Mendonça não quiseram comentar a saída da pasta.O governador do Rio de Janeiro foi o primeiro governador a fazer decretos para viabilizar o isolamento social dos moradores do estado. Foi um dos primeiros também a criticar frontalmente o presidente Jair Bolsonaro pelo que considerava falta de ação do governo federal.Dados da Secretaria de Saúde apontam 1.074 casos confirmados de contaminação pelo novo coronavírus, com 47 mortes. 


Há outros 49 óbitos aguardando resultados de testes.Especialista em medicina da família, Scardua trabalhou por dois anos na Prefeitura do Rio de Janeiro na gestão Eduardo Paes (DEM). Foi convidada pelo secretário Edmar Santos para coordenar as unidades de saúde estaduais no início da nova administração estadual.Uma semana após a chegada de Neves, o secretário tirou da então subsecretaria e seu chefe de gabinete o poder de realizar atos de gestão orçamentária e financeira. Tais medidas passaram a ser concentradas por Neves.

O subsecretário-executivo da Saúde assumiu o posto de coordenador das contratações emergenciais logo após ter parte dos bens bloqueados pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.Neves é acusado de dar um golpe de quase R$ 300 mil numa idosa no ano passado, como revelou o blog do jornalista Ruben Berta. Ele era advogado dela num processo contra uma concessionária e é acusado de ter se apropriado da indenização de R$ 291 mil paga após uma luta de 12 anos na Justiça.O subsecretário não comentou a decisão judicial.

FONTE: FOLHA DE S. PAULO

Pesquisadores da USP lançam plataforma de compartilhamento de insumos




Ferramenta auxilia cientistas que desenvolvem estudos sobre covid-19

Publicado em 04/04/2020 - 08:00 Por Letycia Bond - Repórter da Agência Brasil - São Paulo

Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) criaram uma plataforma digital, denominada SocialLab, para facilitar o compartilhamento de insumos, como reagentes e linhagens celulares.
Entre os principais obstáculos enfrentados por cientistas estão a burocracia para a aquisição dos materiais, o valor elevado para compra e também a demora na entrega, já que muitos insumos precisam ser importados. 
A falta de insumo pode levar ao cancelamento de pesquisas, cujos resultados acabariam se revertendo em benefício à sociedade. No contexto da pandemia de covid-19, os atrasos tendem a piorar, com a redução da malha aérea.
A proposta da SociaLab é simples: quem estiver precisando de um insumo, ou tiver algum disponível, registra na plataforma. Na mensagem, devem ser informados o item desejado, a quantidade e dados para contato, para facilitar a comunicação. Após cruzar informações, usuários com compatibilidade entre oferta e procura podem combinar os detalhes do envio do produto. 
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Células neuronais pesquisadas pela UNB - Robson Moura/TV Brasil
Como a plataforma é gratuita, o único gasto gerado é relativo à postagem do material, que fica por conta da pessoa que solicitou a doação. No total, até a última quarta-feira (31), já haviam sido cadastrados cerca de 90 laboratórios de todo o país, na base da plataforma.
A plataforma foi idealizada pelo professor Lucio de Freitas Junior, do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP. Ele conta que vem aperfeiçoando a ideia há três anos e que "foi feita a muitas mãos", pois acolheu sugestões apresentadas por pessoas da comunidade universitária.

Para ter, compartilhar

O professor diz que a ação tem despertado o interesse de reitores de diversas universidade e instituições de pesquisa de outros países. Para ele, a execução foi agora possível em decorrência de uma nova mentalidade do mundo como um todo, que agora se voluntaria a se organizar de forma diferente, com mais inclinação à partilha.
"A gente tem que se adaptar a condições mais rápidas, mais dinâmicas, não pode ficar perdendo tempo com bobagem. A gente tem que racionalizar o dinheiro de uso público, não por ser altruísta, porque é uma coisa bonita de ser, mas porque é o mais inteligente. Quem ajuda é ajudado", pondera, acrescentando que chegou a perder potenciais parceiros, por se recusar a topar que o acesso à plataforma fosse pago.
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Pesquisadores da Embrapa desenvolvem sensor que avalia grau de maturação de frutas - Divulgação Embrapa
Um relatório da Research in Brazil (Pesquisa no Brasil, em português), elaborado pela Clarivate Analytics, a pedido da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), mostrou que quase a totalidade da pesquisa produzida no país é resultado do esforço das universidades públicas.
E um outro levantamento feito pela equipe do SocialLab revelou que, em média, os pesquisadores utilizam, no máximo, 20% dos reagentes e que o resto não é aproveitado, pois perde a validade. "A gente gasta dinheiro público em algo que não precisaria estar gastando tanto. Você vai perder 80% daquele material que você comprou. Você não pode ficar usando coisa vencida. O que você faz com isso? A universidade é responsável por coletar isso. Tem todo um pessoal que trabalha na universidade com carros especiais, locais especiais, todo um procedimento de segurança para buscar, armazenar, levar, para, eventualmente, isso ser incinerado. É muito dinheiro."
Logo após o lançamento, o grupo de pesquisadores aproveitou o momento em que os usuários da plataforma se cadastravam para solicitar que respondessem uma enquete, que indicou que a maioria deles aguarda meses pela chegada de insumos.
Foram ouvidos 225 cientistas de todos os estados brasileiros. "Sessenta e dois pesquisadores falaram que tinha que esperar até três meses pelo reagente para fazer o experimento; 63, seis meses; 22 esperam mais de nove meses. E olha que interessante: 64 pessoas esperaram tanto que desistiram de fazer o experimento", afirma Freitas Junior, complementando que a plataforma também ajuda os cientistas a organizar seus laboratórios, cujas catalogações ficam frequentemente desatualizadas, pela correria da rotina de trabalho.
Coronavirus
Os cientistas trabalham em um laboratório de nível 2 de bio-segurança no Instituto Rega de Pesquisa Médica da KU Leuven que atualmente está realizando pesquisas para encontrar tratamento contra o coronavírus em Leuven, Bélgica - Reuters/Yves Herman/Direitos Reservados
Conforme explica o docente, foram criadas diversas interfaces de acesso, que variam de acordo com o perfil do usuário da plataforma. Para manter segurança quanto à verdadeira identidade dos usuários, é exigido que todos tenham registro na Plataforma Lattes, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em que se informa o CPF.

Restrições de acesso

O sistema foi projetado levando em consideração normas aplicadas aos reagentes controlados, que são estabelecidas pelo governo federal. Tais substâncias estão sujeitas a um controle especial e, para adquiri-las, é necessário seguir um protocolo específico. Inclusive, há uma fiscalização mais rigorosa, que tem por finalidade evitar que esses reagentes circulem livremente.
"Na hora em que você coloca a sua lista, o nosso programa separa tudo que a Polícia Federal define como produto controlado. É automático. Tudo na sua lista, que é proibido, segundo a portaria mais atualizada da Polícia Federal, a plataforma já tira da lista e coloca em uma lista separada, e você é avisado", disse Freitas Junior, acrescentando que os parâmetros do Exército e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) serão adicionados em breve.
A política de acesso à plataforma tem também outras particularidades. Um professor responsável por determinado laboratório poderá, por exemplo, listar seus alunos e indicar dentro da plataforma qual deles poderá visualizar conteúdos que exigem restrições.
"Ele convida [com mensagem online] todos os alunos e técnicos. Todo mundo é listado e o professor responsável pelos reagentes delega quem pode ver a lista [de reagentes] do laboratório, quem pode emprestar, mexer e atualizar. Ele controla o privilégio de cada um dentro do laboratório dele. E ele é avisado por email de tudo que acontece no laboratório", descreveu Freitas Junior.
Uma pesquisadora socorrida pelos colegas por meio da plataforma foi Maiara Marques Di Girolamo, mestranda em química pela Universidade Federal do Oeste da Bahia. Seu depoimento está presente na página da SociaLab.
"Ela precisava de um reagente específico e tentou comprar. Não conseguia achar quem tinha, perto dela. Como é química, pensou: 'Eu, pelo menos, consigo fazer esse reagente'. Só que sabe quanto tempo ela levaria para fazer? De seis a nove meses, com uma bolsa de dois anos. Para realizar o primeiro experimento, levaria um quarto do tempo [máximo para conclusão da dissertação] sintetizando um dos reagentes que ela precisava", relembrou Freitas Junior.

Parceria com fornecedores

Freitas Junior ressalta também que a implementação da SociaLab surge em prol de todos, incluindo fornecedores de insumos. As empresas do ramo têm a obrigação de incinerá-los, a exemplo das universidades, o que implica um custo.
"As empresas que vendem reagentes também estão perdendo, porque trazer coisa pro Brasil [por importação] é muito complicado. Então, quando eles conseguem, eventualmente, trazer algo pra cá, os produtos já chegam próximos da validade. Se elas perdem esse produto que querem vender, são obrigadas a incinerar. Então, existe um custo para essas empresas. E olha que irônico: vão pagar imposto por algo que não vão vender", afirmou.
Pensando em uma forma de remediar o desperdício e firmar uma solução que satisfaça tanto acadêmicos como empresariado, a SociaLab criou o Parceiros da Ciência. O programa fomenta empresas do ramo a doarem itens de laboratório que acabam ficando parados no estoque e estão com prazo de validade quase vencendo.
No mês passado, os organizadores da plataforma realizaram dois sorteios de material, entregando 18 itens doados por pelas empresas Sinapse, distribuidora de produtos para genômica e proteômica, e Pensabio, produtora de itens de biotecnologia. Ambas as empresas são patrocinadoras da SociaLab, juntamente com a GE Healthcare, a ThermoFisher Scientific e a Progressa Business Development.

Covid-19

Segundo Freitas Junior, a plataforma também já se provou útil para a pesquisa que vem desenvolvendo sobre o novo coronavírus. O estudo poderia ter ficado parado com a falta de um reagente bastante caro, mas o problema foi contornado porque encontrou o material disponível no site. Quem o possuía e havia divulgado no site era um colega que trabalhava a metros de distância, no andar que fica logo acima do laboratório onde trabalha.
coronavírus
Um pesquisador do Instituto de Biologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) trabalha para desenvolver um novo teste para detectar infecções por coronavírus - Reuters/Lucas Landau/ Direitos Reservados
"O meu grupo tem muita vivência com drogas para influenza. Nós achamos droga para zika, chikungunya, febre amarela, durante o surto. Só que agora, com o coronavírus, estamos lidando com algo realmente muito mais complicado, porque parou toda a cadeia produtiva. Então, não dá mais para encomendar nada. Os vendedores sumiram, as entregas não são feitas. A pesquisa de coronavírus, por outro lado, para desenvolver diagnóstico, para fazer droga, não pode parar. O que aconteceu? O sistema entrou em colapso, os reagentes acabaram", relatou.
"Estava aqui, no andar de cima, um dos reagentes superimportantes. Ele [o colega] conseguiu o reagente que eu precisava, que, de outra forma, não conseguiria. É impressionante. Está acontecendo, está funcionando."
Edição: Maria Claudia

 da Agência Brasil


Mega-Sena pode pagar R$ 1,8 milhão hoje



Mega-Sena, loterias, lotéricas

                                       Marcello Casal Jr./Agência Brasil 

Apostas podem ser feitas até as 19h

Publicado em 04/04/2020 - 08:48 Por Agência Brasil - Brasília

O sorteio da Mega-Sena, concurso 2.249, será realizado hoje (4). Quem acertar as seis dezenas receberá R$ 1,8 milhão.
As informações são do site da Caixa Econômica Federal. O valor da aposta mínima é de R$ 4,50. As apostas poderão ser feitas em qualquer lotérica do país ou pela internet até as 19h.
A Caixa informa que continua a realizar normalmente os sorteios da Mega-Sena, Lotofácil, Quina, entre outros. Apenas os sorteios da Loteria Federal e da Loteca foram suspensos, devido a “restrições adotadas em todo o país por conta da pandemia do novo coronavírus”. Outra alteração foi na data do sorteio da Dupla de Páscoa que passou do dia 11 para o dia 25 de abril.
Edição: Valéria Aguiar

DA: 

Agência Brasil 

Países da AL e Caribe se unem para evitar desabastecimento


Disseminação do coronavírus leva Espanha a fechar Parlamento e escolas

                                      Reuters/Sergio Perez/Direitos Reservados 

Medida vai beneficiar 620 milhões de pessoas que vivem na região

Publicado em 04/04/2020 - 10:01 Por Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil - Brasília

Ministros da agricultura, alimentação, desenvolvimento rural, pecuária e pesca de 25 países da América Latina e Caribe, incluindo o Brasil, assinaram uma nota conjunta se comprometendo a adotar medidas para garantir o abastecimento de alimentos para cerca de 620 milhões de pessoas que vivem na região.
No documento divulgado ontem (3), os signatários garantem que, até o momento, não há falta de gêneros alimentícios em seu países, e que, diferentemente de outras crises, a oferta de alimentos segue estável na região e no resto do mundo.
“Os estoques globais dos principais tipo de alimentos estão em bons níveis e as colheitas nos principais países produtores foram boas”, afirmam os ministros, assegurando que trabalhadores do campo e indústrias alimentícias seguem trabalhando.
“Não existem, portanto, razões que justifiquem aumentos significativos nos preços internacionais dos alimentos, razão pela qual fazemos um chamado a todos os que atuam no sistema a fim de impedir a especulação neste momento de emergência”, acrescentam os representantes nacionais.
Os ministros, no entanto, admitem a importância de que o funcionamento de toda a cadeia de suprimento siga funcionando em meio à pandemia do novo coronavírus (covid-19). Na nota, eles apontam que, se a ameaça de disseminação da doença persistir por um longo tempo, os serviços serão submetidos a pressões que podem sim gerar problemas. Razão pela qual preescrevem que os países da região ajam em conjunto para evitar o desabastecimento.
“Neste sentido, se todos os países nos esforçarmos para manter funcionando as cadeias locais, nacionais, regionais e globais de abastecimiento, poderemos assegurar os alimentos de forma sustentável para toda a população.”
Os ministros se comprometem a atuar conjuntamente, trocando informações e adotando medidas “apropriadas, conforme a realidade de cada país”, entre elas fornecer assistência técnica e financeira aos pequenos e médios produtores agrícolas, pescadores, aquicultores, pecuaristas e pequenas e médias agroindústrias a fim de que possam manter e, em alguns casos, aumentar sua produção.
O grupo também defende a implementação de programas emergenciais para prevenir a perda e o desperdício de alimentos, incluindo os que estimulem e facilitem o funcionamento de bancos de alimentos; o monitoramento constante das cadeias logísticas, especialmente as que envolvam mais de um país, a fim de resolver rapidamente qualquer gargalo, e o fomento do uso de plataformas de comércio eletrônico, buscando envolver o menor número possível de produtores e estabelecimentos de pequeno e médio porte.
Os ministros propõem que os governos promovam políticas fiscais e comerciais em resposta aos efeitos econômicos da crise e estabeleçam mecanismos público-privados que facilitem o constante monitoramento dos níveis de abastecimento alimentar e a situação dos mercados.
A declaração do grupo de 25 ministros conta com o apoio da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura  e outros organismos multilaterais especializados, como o Programa Mundial de Alimentos; o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura; a Organização Mundial de Saúde Animal, entre outras entidades.
Edição: Valéria Aguiar

da Agência Brasil 


Morrem no Peru pessoas que beberam licor para prevenir coronavírus

MUNDO
Pelo menos 16 pessoas de oito localidades de Huancavelica, região com maior taxa de pobreza do país, consumiram bebida adulterada. Segundo jornal, familiares das vítimas também foram internados em estado crítico.

Ao menos 16 pessoas morreram em uma região andina do Peru após beberem um licor, aparentemente adulterado, com o propósito de evitar o contágio pelo novo coronavírus, noticiou nesta sexta-feira (3) a agência estatal Andina.
"Estes pacientes deram entrada no hospital Lircay em 28 de março por consumir álcool para evitar a propagação e o contágio pelo coronavírus, uma ideia errônea que custou a vida a 16 pessoas", informou a Andina, citando funcionários de saúde da região de Huancavelica, 400 km a sudeste de Lima.
A Andina reportou que agentes da polícia "apreenderam bebidas alcoólicas de procedência duvidosa" que intoxicaram pessoas de oito localidades de Huancavelica, a região com maior taxa de pobreza do Peru.
"A bebida foi vendida em um estabelecimento de reputação duvidosa, o local sofreu intervenção e os sintomas apresentados pelos falecidos eram de intoxicação", acrescentou a agência, citando o governo regional.
Segundo um veículo de imprensa de Lima, os intoxicados eram de diferentes povoados e beberam "álcool adulterado" quando assistiram a um velório dias atrás.
"Todos deram entrada em centros de saúde apresentando os mesmos sintomas: vômitos, convulsões, respiração lenta, pele azulada. Outros familiares se encontram internados em estado crítico", informou o jornal "El Comercio" em sua edição digital.
No Peru vigora desde 16 de março um isolamento domiciliar em nível nacional e toque de recolher noturno para tentar frear o avanço da pandemia, que contaminou até agora 1.595 pessoas no país, com 61 mortes, segundo balanço oficial.
A Andina reportou que as autoridades de Huancavelica decidiram "redobrar as ações para o cumprimento do isolamento obrigatório. Também será sancionada a venda de álcool a vendedores e compradores". G1

DF teve proporcionalmente menos mortes que Wuhan e Roma em 1 mês



DF

Levantamento feito pelo Metrópoles compara a situação do Distrito Federal com as cidades que já estiveram no epicentro da pandemia

DANIEL FERREIRA/METRÓPOLES
Trinta dias após ter o primeiro caso de coronavírus confirmado, o Distrito Federal apresenta taxa de mortalidade menor que a de Wuhan, onde a Covid-19 surgiu, e de Roma. A China foi o primeiro país a ser epicentro da pandemia. Depois, foi a vez da Itália, que perdeu o posto para os Estados Unidos.
Levantamento feito pelo Metrópoles levando em conta o primeiro mês de contaminação nas três localidades mostra que 3,34% dos moradores contaminados de Wuhan morreram nos primeiros 30 dias da doença. Em Roma, embora os números tenham subido em curva alarmante após o primeiro mês, no início, 2% dos infectados morriam. No DF, o percentual dos casos que chegou a óbito até a manhã deste sábado era de 1,43%.
Em contrapartida, mesmo com todas as medidas de isolamento tomadas pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) para conter a disseminação do coronavírus na capital federal, o número de infectados em Brasília cresce em ritmo mais rápido do que em Wuhan, se considerada a densidade populacional.
A análise dos dados, comparando período médio de 30 dias do comportamento do vírus em Wuhan, província de Hubei, onde a Covid-19 se manifestou a primeira vez, e em Roma, a primeira cidade da Itália a identificar doentes, os dados são preocupantes, tendo em vista a rápida proliferação do vírus, mesmo em menor densidade demográfica e com medidas austeras do governo local.
Para fazer os cálculos, o Metrópoles considerou o período médio dos primeiros 30 dias de infecção das cidades, segundo dados da Secretaria de Saúde local até as 21h de sexta-feira (03/04) e da Organização Mundial da Saúde (OMS). Os dados usados para calcular a densidade do DF são de 3 milhões de habitantes, para 422 casos confirmados e seis mortos. O DF tem uma área territorial de 5.760 km².
Para Wuhan, os dados usados são os de uma população de 11,08 milhões de pessoas, em um território de 8.494 km². No primeiro mês de infecção, considerando o primeiro caso em 31 de dezembro de 2019 e a soma final em 31 de janeiro de 2020, foram contabilizados 1.347 infectados.
Em Roma, com o primeiro caso identificado em 30 de janeiro, até 1º de março, a capital italiana tinha 1.694 ocorrências da Covid-19. Roma tem 2,8 milhões de habitantes e tinha, à época, 34 mortes.
Velocidade do vírus
Ao levarmos em em conta os casos a cada 100 mil habitantes, se comparados os resultados do primeiro mês da doença em Brasília e o mesmo período em Wuhan, a capital brasileira tem 14,1% a mais de ocorrências confirmadas de Covid-19 do que a província de Hubei.
Isso considerando que Wuhan tem densidade populacional 2,5 vezes maior que a do DF. Ou seja, mesmo tendo menor aglomeração de pessoas por metro quadrado, no DF, a infecção se espalhou mais rápido no período de 30 dias, embora com menos letalidade.
Medidas acertadas
Urbaez lembra que é preciso manter a vigilância e o isolamento para que as mortes não se tornem “rastros de pólvora”. “O DF agiu rápido, mas ainda precisa reforçar o alerta de isolamento. A situação do Distrito Federal preocupa, sim, e teremos que acompanhar as próximas semanas para ver a evolução dos casos”, afirma.
“Hoje, estamos confirmando a velha frase de que o DF é uma espécie de ilha da fantasia quando comparada ao resto do país. Temos uma estrutura na saúde que é mais robusta para a população em geral. Com todos os problemas, o governador foi atrás de leitos, respiradores e temos condições mais favoráveis”, ressaltou.
A infectologista da Quality Life, Joana D’arc Gonçalves, acredita que a intervenção do governo local, ao promover o isolamento social e a quarentena, pode ter contribuído de forma significativa para a redução de casos de mortes. Porém, ela ressalva que ainda há subnotificações no número de contaminados e mortos pela doença.
“A dificuldade de diagnóstico é um fator de confusão e pode gerar viés na interpretação de alguns dados. Nós sabemos que os testes são caros, há dificuldade na coleta de amostras, há possibilidade de falsos negativos e não são de fácil acesso. Sem falar que não há como testar toda a população. Inúmeras pessoas sintomáticas e assintomáticas não são diagnosticadas”, ressaltou.
Ela ainda pondera que o Brasil está diante de um vírus novo, com possíveis mutações. “Ainda não sabemos exatamente como será o comportamento no Brasil e se as variações genéticas contribuirão para o aumento ou a diminuição de letalidade. Espero que a causa do número menor de mortes no DF seja devido às ações do governo”, completou.
Chegada do vírus à capital
Há um mês, o Distrito Federal registrou o primeiro caso de coronavírus. Uma mulher de 52 anos, recém-chegada de viagem à Europa, era confirmada com o vírus, responsável, até então, pela morte de milhares de pessoas principalmente na China, na Itália e na Espanha.
A advogada contaminada segue internada em estado gravíssimo no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), respirando por aparelhos. O marido dela, que chegou a ser intimado pela Justiça para fazer o teste da doença, ficou de quarentena domiciliar e, recentemente realizou novo teste, que deu negativo.
Mas fora do núcleo familiar, a escalada do coronavírus no Distrito Federal segue sem dar trégua neste primeiro mês: tinha alcançado 422 casos confirmados até a noite de sexta-feira (03/04).
EDITORIA DE ARTE/METRÓPOLESgrafico
Casos crescentes no DF
A doença se espalhou na capital mesmo com o fechamento de comércios e parques, suspensão das aulas em escolas, teletrabalho para servidores públicos e alertas constantes do GDF para que as pessoas fiquem em casa.
A maior incidência do coronavírus se dá nas regiões mais ricas da capital. Os destaques na contaminação estão na área central de Brasília, com 227 infectados, sendo 118 no Plano Piloto e 57 no Lago Sul, área com maior número de casos proporcionais.
Desde 5 de março, quando o primeiro caso foi confirmado na capital, só não houve registro de coronavírus entre moradores de Brazlândia, Candangolândia, Itapoã, Planaltina, Fercal, Setor de Armazenagem e Abastecimento Norte (SAAN), Setor de Indústria Complementar e Abastecimento (SCIA), Riacho Fundo 2 e Varjão. 
“A proporção de vetores de infecção em Brasília foi muito alta. Temos a comitiva presidencial, as chegadas no aeroporto internacional, mas um número de mortes menor é um dado muito positivo, pois demonstra que o sistema não colapsou”, afirma José Davi Urbaez, médico infectologista e diretor científico da Sociedade de Infectologia do DF.
O especialista ressalta que esse é o recorte de um primeiro mês e que o cenário ainda é imprevisível, mas que os dados deste momento demonstram medidas acertadas e rápidas tomadas na capital da República.
“O que nos preocupa são as mortes. Se começa a morrer uma pessoa atrás da outra, os hospitais passam a não ter como atender, as amostras de exames para detectar o vírus ficam paradas, como está acontecendo em São Paulo. Em Brasília, a situação ainda é um pouco melhor”, analisou.

Coronavírus impulsiona dólar e preço soja sobe mais de 11% em março



Em um mês o porto de Rio Grande (RS) viu o valor da saca de soja saltar de R$ 92, para pouco mais de R$ 102. Confira!

Por Agência Safras


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Foto: Pixabay/montagem


O ritmo dos embarques de soja ao exterior em março trouxe recordes ao Brasil. Isso porque, em meio à pandemia do coronavírus e todas as consequências para a economia com o isolamento social e as restrições determinadas por uma série de países o dólar se valorizou e os preços da oleaginosa subiram. Consequentemente a comercialização ganhou força no período.
Nos portos brasileiros, a saca de 60 quilos da soja acumulou valorização de mais de 11% no mês passado. Em Rio Grande, o preço bateu em patamar histórico, subindo 11,4% e pulando de R$ 92 para R$ 102,50. Comportamento semelhante ocorreu em Paranaguá, onde a cotação subiu 11,6%, saltando de R$ 90,50 para R$ 101.
O impulso aos preços foi dado pelo câmbio. No período, o dólar subiu 15,95% em março e 29,5% no trimestre, encerrando o mês na casa de R$ 5,20 e dando competitividade à soja brasileira. “Nem mesmo o comportamento negativo dos contratos futuros conteve os preços domésticos.”
Já na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), os contratos com vencimento em maio tiveram queda de 1,17% em março e de 8,93% no trimestre. No encerramento de abril, a posição era cotada a US$ 8,82 por bushel.
Na avaliação do analista, o governo vai fazer de tudo para que nenhum porto paralise suas operações.
“O que está acontecendo é um pouco de atraso nos embarques. Uma parte dessas operações previstas para março foi deslocada para abril. Alguns de abril podem ser adiados para maio, mas nada que comprometa o volume que o Brasil vai exportar na temporada. Foram poucos cancelamentos”, diz Gutierrez.
Segundo Gutierrez os registros de exportação estão bem fortes. “Claro que é importante continuar monitorando e vendo o que vai acontecer daqui para frente, mas a princípio está tudo dentro do normal”, reitera.
Ele destaca que a China está voltando com força para o mercado e há notícias de que o esmagamento chinês está voltando a aumentar. “A demanda chinesa deve ficar forte nas próximas semanas.’
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