sexta-feira, 3 de abril de 2020

Chinesa Huawei doa 12 mil máscaras cirúrgicas ao GDF


GDF receberá 12 mil máscaras cirúrgicas de multinacional chinesa ...

Produtos serão usados no hospital de crise construído no Mané Garrincha. A gigante das telecomunicações também ofereceu um sistema inteligência artificial para auxiliar no diagnóstico da Covid-19

Na próxima segunda-feira, o governo do Distrito Federal (GDF) receberá mais doações de materiais para ajudar na prevenção à Covid-19. Desta vez, da  multinacional Huawei, mediante parceria com a Biotic, empresa gestora do Parque Tecnológico de Brasília. Ambas firmaram no ano passado um acordo de cooperação para a implantação do primeiro ambiente de teste 5G permanente no Brasil. 
Além de mais de 12 mil máscaras cirúrgicas, que serão doadas para o hospital de crise ao combate da Covid-19, construído no Estádio Mané Garrincha, a multinacional cederá um sistema de IA (inteligência artificial) para auxílio no diagnóstico da Covid-19 por meio de imagens de tomografia computadorizada. 
A Biotec já iniciou os trâmites com o Comitê de Crise do Palácio do Buriti, com o apoio do Escritório de Assuntos Internacionais da Governadoria, para efetivar a ação. “Nesse momento de crise, cabe à Biotic a ativação do ecossistema de inovação em prol do combate à pandemia”, destaca Gustavo Dias Henrique, presidente da instituição.  
 O chefe da Casa Civil, Valdetário Monteiro, destaca a importância de iniciativas como a da Huawei. “As ações como estas mostram que, juntos, iremos sair desta crise com responsabilidade e fortalecimento nas áreas da tecnologia e da saúde pública.” 
Para a chefe do Escritório de Assuntos Internacionais, Renata Zuquim, a iniciativa demonstra a sinergia que o governo do Distrito Federal tem com a Embaixada da China. “Essa doação, apesar de inserida em um contexto emergencial, retrata a parceria continuada e a cooperação profícua entre o GDF e a embaixada da China, que, certamente se estenderão em outras iniciativas”, diz ela. 
Com informações da Terracap


Iges-DF comprou 5 mil macacões protetores para profissionais de saúde




Investimento foi de R$310 mil para aumentar proteção dos colaboradores que estão cuidando diretamente dos casos confirmados de Covid-19

Uma compra de 5 mil macacões – que protegem contra a contaminação do novo coronavírus – foi feita pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF). O insumo é destinado aos profissionais de saúde que lidam diretamente com os casos confirmados da doença.
O investimento foi de R$310 mil e o custo unitário de R$62,00 sendo que o Iges-DF poderá adquirir mais 15 mil equipamentos de proteção individual (EPIs) como esses, a depender da necessidade.
Constituído 100% de polipropileno, o macacão é impermeável, respirável, antiestático, com resistência contra substâncias químicas e poeiras. O produto é descartável, sendo de utilização única pelo profissional.
“Nesse momento, nosso objetivo é oferecer a maior proteção possível aos nossos colaboradores que estão na linha de frente. A compra desse macacão soma-se a outras medidas já feitas para garantir a proteção dos nossos profissionais”, ressaltou o diretor-presidente do Iges-DF, Sérgio Costa.
Atualmente, as unidades de referência do Instituto para atender casos de Covid-19 são o Posto de Atendimento Rápido para Sintomas Respiratórios, montado ao lado da UPA do Núcleo Bandeirante, e o Hospital de Base, que atende pacientes imunodeprimidos.
Critérios
Antes de realizar a aquisição, o macacão foi avaliado por técnicos do Centro de Controle de Infecção Hospitalar e pelo Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, sendo a autorização da compra feita pela Gerência de Insumos e Logística.
“Geralmente, esse insumo é utilizado para fazer a manipulação de quimioterápicos, que precisam ser isentos de qualquer contaminação. Porém, com a necessidade de aumentar a proteção dos profissionais no tratamento do coronavírus, adquirimos mais unidades e utilizaremos para este fim”, ressaltou a gerente de Insumos e Logística, Waléria Alves de Azevedo.
A gerente informou, ainda, que os profissionais de saúde envolvidos no atendimento da Covid-19 são monitorados e estão tendo acesso a diversos equipamentos de proteção individual, como máscaras, álcool em gel, capotes (roupas especiais) e luvas.
*Com informações do Iges-DF
 DA : AGÊNCIA BRASÍLIA

Distribuidora de medicamentos manipula álcool gel clandestino



Sete Lagoas - Notícias

Vigilância Sanitária flagra empresa de Taguatinga sem autorização oficial. Número de apreensões do produto aumentou depois da pandemia 

Uma distribuidora de medicamentos em Taguatinga foi flagrada pela Vigilância Sanitária manipulando álcool em gel em sua sede. A empresa não tinha autorização para realizar a fabricação do produto pela Anvisa nem licença sanitária para a atividade. A ação contou com a participação da Polícia Civil, que levou a dona da empresa para a delegacia para prestar esclarecimentos.
Foto: Divulgação/Secretaria de Saúde
Nesta operação, na tarde da quinta-feira (2), foram apreendidos dois galões de 50 litros de álcool em gel 70%, 121 frascos de 1 litro e outros 7 frascos de 500 ml cada. O produto foi encontrado em uma sala da empresa onde estava um tanque com a mistura, onde era manipulado o álcool gel e envasado.
“A empresa tem autorização para comercializar e não para fabricação de produtos”, esclarece Priscilla Morais, da gerência de Medicamentos e Correlatos da Vigilância Sanitária. A servidora acompanhou a operação.
ApreensõesDesde a descoberta do primeiro caso do coronavírus no Distrito Federal já foram apreendidos 1.481 litros de álcool ilegal pela Vigilância Sanitária, o número de fiscalizações também aumentou depois da pandemia. 
A maior parte dos casos descobertos partiu de denúncias feitas pelo número 162. Quem pratica esse tipo de ilegalidade pode responder por crime contra a saúde pública.


Coronavírus: GDF reforça combate à violência doméstica durante isolamento



Secretarias da Mulher e de Segurança Pública estão engajadas e dispõem de canais de comunicação para casos de agressão que venham a ocorrer durante a pandemia

O Governo do Distrito Federal tem adotado medidas fortes e assertivas no combate à violência doméstica e na proteção e empoderamento da mulher. Em tempos de confinamento provocado pelo novo coronavírus (Covid-19), mulheres podem ficar ainda mais expostas a situações de vulnerabilidade e agressões de parceiros. Saiba o que o GDF faz para evitar eventuais casos de violência e como denunciá-los.
À Agência Brasília, a secretária da Mulher, Ericka Filippelli, listou as ações adotadas e programadas durante o período de confinamento. O secretário de Segurança Pública, Anderson Torres, também reforçou os canais de atendimento e como a população deve proceder em situações de agressão.
Como denunciar situações de violência doméstica?
Os canais de atendimento disponibilizados pela Secretaria de Segurança Pública seguem funcionando 24h durante a pandemia provocada pelo coronavírus. Denúncias e registros podem ser feitos pelo Denúncia Online, pelo telefone 197 (opção 0), pelo e-mail denuncia197@pcdf.df.gov.br, pelo whatsapp no número (61) 98626-1197, pelo telefone 190 e nas delegacias especializadas. 
Os Centros Especializados de Atendimento à Mulher (Ceam) também estão funcionando entre 10h e 16h30, de segunda a sexta-feira, na estação do Metrô da 102 Sul, no Plano Piloto, em Ceilândia (QNM 2, Conjunto J, Lote 1/3) e em Planaltina (Jardim Roriz, área especial, entrequadras 1 e 2). A Secretaria da Mulher ainda disponibiliza os serviços da Casa Abrigo e dos Núcleos de Atendimento às Famílias e aos Autores de Violência Doméstica (Nafavd) como formas de acolhimento para vítimas de violência. Veja aqui os números e demais informações sobre esses serviços. 
O DF apresentou alteração no número de agressões após o isolamento provocado pelo coronavírus?
O secretário de Segurança Pública, Anderson Torres, explica que não: “Não há alteração no número de registro de ocorrência contra as mulheres em razão do confinamento. A estatística não mostra isso. As medidas continuam as mesmas, temos dado prioridade a esses casos, as delegacias estão todas abertas, os números de atendimento para as mulheres estão funcionando normalmente, o atendimento continua normal e, por óbvio, que, nesse momento, qualquer acionamento que elas fizerem vão ter prioridade no nosso sistema de atendimento. Entretanto, no DF, até a presente data, não existe um número elevado ou elevação no número de casos em razão do isolamento provocado pelo coronavírus.
Entidade da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres, a ONU Mulheres publicou documento alertando que as mulheres podem sofrer impactos de violência doméstica por estarem, muitas vezes, em domicílio, sem poder sair e isoladas aos lados de seus agressores. O GDF está atento e preparado para essa situação?  
Em vários países foi identificado que essas mulheres que tiveram restrição de locomoção e acesso a equipamentos públicos encontraram dificuldade em buscar ajuda e serem acolhidas pelos serviços disponibilizados pelos governos. Atento a isso, o GDF tem tomado ações e abriu os espaços nos nossos equipamentos e serviços para as mulheres em situação de violência.  
Profissionais da assistência e da segurança pública estão dentro da exceção dos casos que não entraram para o sistema do teletrabalho. Eles seguem as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde e também adequamos nossos serviços. Os Centros de Atendimento à Mulher estão abertos. A ideia é que as mulheres tenham um local em caso de emergência para serem atendidas. Também estamos disponibilizando nove canais de telefone, por região, por cidade, para que a vítima entre em contato e seja atendida por especialista. 
Há também recomendações da ONU Mulheres para a questão da saúde sexual e reprodutiva da mulher. O DF está atento a esse ponto? 
Uma das diretrizes que a ONU Mulheres coloca como ponto de atenção para os governos é sobre a saúde sexual e reprodutiva nesse período de coronavírus. Ligamos o sinal de alerta para isso e também no planejamento familiar e atenção às mulheres. Faz parte da nossa articulação o Programa de Pesquisa, Assistência e Vigilância em Violência (PAV), que é um programa da Secretaria de Saúde para vítimas de violência sexual. Ele é mantido e cada vez que uma mulher entra em contato conosco nós encaminhamos para  lá. O PAV é um dos parceiros da Secretaria da Mulher nesse sentido. 
A Secretaria de Mulher também está engajada com a campanha “Você não está só”. Como vai funcionar? 
A campanha tem como objetivo divulgar esses serviços que estão sendo disponibilizados nesse período de coronavírus, mas também engajar a sociedade e ressaltar que é importante que todos participem.Todos aqueles que sabe de um caso de uma mulher que vive em situação de violência deve entrar em contato. Além disso temos o whatsapp que as mulheres podem entrar e contato pelo (61) 99145-0635 e o e-mail vocenaoestaso@mulher.df.gov.br
Nossa intenção é sempre trabalhar de forma integrada. Assim fazemos com a Segurança Pública e nesse caso trouxemos outros parceiros para a campanha, como a Defensoria Pública, o Ministério Público do DF e Territórios e o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios. Essa integração é importante nesse momento as mulheres devem saber que podem procurar esses canais. É importante ficarmos em casa para combatermos a pandemia, mas é importante que todas se sintam seguras em suas casas. 
A Polícia Militar dispõe do serviço de Assistência da Prevenção Orientada à Violência Doméstica (Provid). O funcionamento foi alterado diante da pandemia do coronavírus?
Provid mantém o atendimento normal. Ele não interrompeu o funcionamento e foi ampliado em janeiro para 31 regiões administrativas. Conseguiu, só em janeiro, o atendimento de 587 vítimas da violência através desse programa. Então, os policiais seguem trabalhando normalmente. 
De que outras formas a Secretaria de Segurança Pública tem se preparado?
Desde o início da nossa gestão na secretaria, a determinação do governador Ibaneis Rocha sempre foi para dar uma atenção especial em relação à violência doméstica e violência contra a mulher. Nós lançamos a campanha “Meta a colher”. Diz aquela máxima que em briga de marido e mulher ninguém mete a colher, mas isso deve ficar para trás, tem que acabar, não pode existir e atrapalha muito as nossas ações na secretaria. A gente depende muito da denúncia. Pedimos que as pessoas tragam a informação da violência contra a mulher. Quem sabe dessa violência precisa trazer isso para nós. 
No ano passado capacitamos mais de 1.800 profissionais de segurança pública sobre a Lei Maria da Penha. Profissionais que estão aptos a receber e trabalhar com essas vítimas que procuram delegacias e batalhões diuturnamente. Os 700 novos policiais que ingressaram na PMDF em 2019 passaram por palestras em relação à violência contra a mulher.  
E vale reforçar. Agora, durante o isolamento, os crimes de estupro, violência doméstica e familiar e todos aqueles que precisam e necessariamente devem ser registrados nas delegacias, os serviços continuam com atendimento normal. A perícia médica e a perícia local seguem funcionando para que esses crimes não fiquem sem punição. Consideramos a violência contra a mulher não só como um caso grave, mas também uma pandemia. Uma pandemia que todos precisam trabalhar e no DF não pode ser diferente. Tudo para que a gente possa diminuir e quiçá um dia exterminar isso do convívio social. 
Um dos serviços mais importantes da Secretaria da Mulher é a Casa Abrigo (para acolhimento às mulheres e dependentes com risco de morte e vítimas de violência doméstica). O atendimento segue normal?
Uma das medidas que tomamos durante esse período foi justamente manter a Casa Abrigo em funcionamento, adequando às regras da Organização Mundial da Saúde e do Ministério da Saúde, resguardando a saúde dos servidores e das mulheres ali abrigadas. A Casa Abrigo está aberta e o acesso a ela se dá por meio da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam). É lá que os casos são encaminhados e identificados como uma situação de extremo risco. É importante divulgar esse serviço por toda essa questão do vírus e a restrição de locomoção por conta da quarentena e o medo que temos de nos expormos andando nas ruas. Ao buscar ajuda na Deam elas podem ser encaminhadas para a Casa Abrigo. 
DA AGÊNCIA BRASÍLIA

Visitas aos presídios estão suspensas até 10 de abril




A medida está alinhada às ações do Governo do Distrito Federal (GDF) voltadas para a prevenção do contágio pelo novo coronavírus.

A suspensão de visitas está em vigor desde último dia 12 de março nos seis presídios administrados pela SESIPE – penitenciárias do Distrito Federal I e II (PDF I e II), Centro de Internamento e Reeducação (CIR), Centro de Detenção Provisória (CDP), Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF) e também no Centro de Progressão Penitenciária (CPP). Os internos deste último já não recebem visitas por cumprirem pena em regime semiaberto, mas, por determinação da Vara de Execução Penal (VEP), estão com os benefícios de saída temporária e trabalho externo suspensos.
Semanalmente, as visitas ocorriam nas unidades prisionais às quartas e quintas-feiras. Às sextas uma pequena parcela de sentenciados recebiam visitantes.
“Todas as medidas necessárias para evitar o contágio estão sendo cumpridas nas unidades prisionais. A Segurança Pública e os órgãos de justiça estão atentos e fazendo as adequações necessárias. Exemplo disso é o de banho de sol que, dentro da possibilidade de cada presídio, foi estendido de duas para três horas”, explicou o coordenador geral, o delegado Érito Pereira.
As escoltas judiciais estão reduzidas, pois somente estão ocorrendo audiências judiciais de extrema necessidade. As escoltas hospitalares estão ocorrendo em casos necessários.
Cartilhas e material informativos foram distribuídos a servidores. As informações foram repassadas aos reeducandos. A SESIPE está seguindo orientações dos profissionais da Secretaria de Saúde, específicas para o ambiente carcerário, por meio de palestras e vídeos enviados por meio de WhatsApp.
 *Com informações da SSP

DA : AGÊNCIA BRASÍLIA

Estratégias de combate ao coronavírus no DF contribuem para conter a doença




São 400 casos confirmados, mas o governo apresentou o andamento das medidas para o enfrentamento

Durante entrevista coletiva, nesta sexta-fira (3), o GDF divulgou o andamento das medidas para enfrentar a Covid-19 / Foto: Divulgação / SES
Apesar de ter 400 casos confirmados de Covid-19, o Distrito Federal está conseguindo conter os indicadores da doença dentro da avaliação esperada e da capacidade de atendimento da rede, sem interromper os demais serviços de saúde – como cirurgias eletivas. A análise foi feita durante coletiva de imprensa on-line organizada nesta sexta (3) pela Secretaria de Saúde (SES). O titular da pasta, Francisco Araújo, destacou que o DF espera por três cenários da evolução da doença.
 “Estamos no primeiro cenário, sendo que neste momento o DF atua com 100 leitos de UTI com suporte respiratório e 200 leitos de retaguarda de enfermaria”, informou o secretário de Saúde. “Os 500 leitos de enfermaria chegarão ao último estágio no [estádio] Mané Garrincha e no Hospital Regional de Santa Maria. Já os de UTI estarão no Hospital Regional Santa Maria, Polícia Militar, Hospital da Criança, Instituto de Cardiologia do DF e também na rede privada. Estamos todo dia contratando mais leitos.”
Oferta de leitos
O DF possui aproximadamente 500 leitos de UTI com respiradores na SES e pode caminhar para até 900. Quanto aos respiradores, o GDF solicitou 200 ao Ministério da Saúde; 20 foram recuperados em Santa Maria e 600 estão sendo adquiridos, além das doações.
 Francisco Araújo destacou que a oferta de leitos será feita por níveis de ativação. Segundo ele, só no Hospital Regional de Santa Maria, serão 70 leitos com suporte respiratório. “Nós só vamos utilizar essas estruturas de acordo com a necessidade”, disse. “Hoje, temos 25 pacientes internados com suporte respiratório, mas temos ainda 50 leitos à disposição. Porém, não paramos de trabalhar. Na semana que vem, teremos mais leitos”.
 No caso dos 200 leitos de retaguarda no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, a primeira contratação para estruturar o espaço já foi feita. “Sairá uma próxima, porque, após a estrutura, precisamos colocar cama, suporte e equipar os 500 leitos”, detalhou o secretário. “Na sequência, a área de recursos humanos do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF [Iges-DF] e da Secretaria de Saúde farão a contratação de mais profissionais”.
 Monitoramento
O subsecretário de Vigilância da SES, Eduardo Hage, reforçou que o DF faz o monitoramento constante. No boletim editado pela secretaria na quinta-feira (2), foram divulgados 400 casos de Covid-19 até as 17h38.
“[O número] está dentro do esperado e até um pouco abaixo do que estava previsto em algumas modelagens iniciais”, analisou o subsecretário. “Grande parte das previsões de quando ocorreria o pico basearam-se em parâmetros de outros países em que a pandemia teve início há dois ou três meses, mas não é o que se observa no DF. Dentro dessa escalada [na capital federal], as medidas adotadas estão sendo suficientes”.
O infectologista destacou que esses números estão refletindo as ações de distanciamento social, que têm justamente a intenção de evitar um pico muito alto com a sobrecarga no serviço de saúde, mas, o pico da doença deve ocorrer neste mês de abril.
 “O aumento em relação à semana anterior é de 100%, mas se compararmos a semana anterior com uma semana antes, a intensidade desse aumento foi maior ainda antes, porque foi em torno de 200%”, acrescentou Hage. “Houve e vai continuar o aumento, mas ainda está sendo dentro da velocidade esperada”.
Estratégia diferenciada
O secretário de Saúde lembrou que a estratégia adotada o DF é diferente da implantada em outros estados da federação. “Primeiro, temos uma rede grande: são mais de 4,8 mil leitos gerais, 500 leitos de UTI, 600 UBS e 16 hospitais”, enumerou. “Isso fez com que nós não parássemos as cirurgias eletivas. O movimento que estamos fazendo é criando uma estrutura paralela para dar conta do coronavírus”.
 O diretor-presidente do Iges-DF, Sérgio Costa, reforçou: “Estamos monitorando a situação de todos os hospitais pela Sala de Situação – instrumento de monitoramento em tempo real. Nas portas de urgência e emergência, percebemos que há a prevalência de pessoas que apresentam sintomas respiratórios e redução da taxa de ocupação. Estamos dentro do esperado e da capacidade de reposta”.
Testes
O GDF recebeu uma quantidade de testes rápidos proveniente do Ministério da Saúde, mas a SES também está adquirindo 150 mil unidades. Esses testes serão destinados prioritariamente aos profissionais que já estão afastados com suspeita de coronavírus.
“Queremos saber se eles estão infectados, porque precisamos proteger essa força de trabalho, que é o exército que está na linha de frente, que vão tratar esses pacientes”, ressaltou o secretário-adjunto de Saúde, Ricardo Tavares.
Transparência
Todos os gastos feitos com o coronavírus estarão à disposição em um hotsite, administrado pela Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF), já que diversas áreas, como a Segurança Pública, também estão envolvidas nesse processo.
 Distanciamento social 
Ao fim da entrevista coletiva, Ricardo Tavares lançou um apelo conclusivo: “Fiquem em casa, precisamos de vocês. Ajudem que vocês serão ajudados. É papel de cada um ajudar a combater essa pandemia”. Ele ressaltou que tem visto muitas pessoas na rua descumprindo o distanciamento social, medida, frisou, que é de grande importância para combater a doença.
Com informações da SES

DA : AGÊNCIA BRASÍLIA

GDF Presente retorna ao Park Way para mais melhorias




Por uma semana, o Polo Central II do programa intensificará os reparos emergenciais na região, com serviços de roçagem, limpeza e tapa-buracos



| Foto: GDF Presente / Divulgação
Um dos oito grupos de atuação do GDF Presente estacionou no Park Way. Durante uma semana, as máquinas e equipes do Polo Central II vão intensificar as soluções de problemas emergenciais na cidade, com serviços de roçagem, limpeza e tapa-buracos. Ali, o trabalho começou na quinta-feira (2) e já foram usadas dez toneladas de massa asfáltica e retirados 26 caminhões de lixo verde.
Até a próxima quarta-feira (8), a previsão é de que as equipes se dividam para atacar mais de um problema por vez. “É importante manter a cidade organizada e limpa, principalmente neste momento crítico, em que devemos cuidar da prevenção ao coronavírus e à dengue. Quando o GDF Presente vem, conseguimos intensificar a manutenção com foco na comunidade”, diz o administrador do Park Way, Kedson Mário Rocha.
Começou na quinta-feira e deve ir até a próxima segunda (6) a recuperação asfáltica na Quadra 5 (Conjunto 8). “Era reivindicação antiga que agora conseguimos reparar, com um tapa-buraco de qualidade. Esta rua sofre por receber enxurradas que vêm de Águas Claras e, agora, estamos dando um trato”, observa o administrador.
Só ali foram utilizadas dez toneladas de massa asfáltica nos dois últimos dias. A Quadra 14 também receberá melhorias na pavimentação.
Coordenador do Polo Central II, Rodrigo Soares conta que a força de trabalho é composta por dez pessoas e sete maquinários. Até agora a limpeza já foi feita nas quadras 12, 13, 18, 35 e 26, com retirada de 26 caminhões trucados cheios de lixo de poda.
| Foto: GDF Presente / Divulgação
Também foi executada roçagem nas quadras 3, 4, 5 e 14. Seis pontos de encontro comunitários (PECs) passaram por limpeza com água e sabão, assim como paradas de ônibus da região. Além disso, o jardim na rotatória da Quadra 14 recebeu manutenção.
Sobre o programa
O GDF Presente surgiu com o objetivo de descentralizar ações para agilizar soluções de demandas das administrações regionais. Assim, essas estruturas administrativas reforçam seu empoderamento para trabalhar.
O programa foi lançado em maio de 2019, com base nas três principais demandas da população, conforme levantamentos realizados pela Ouvidoria do GDF e por meio das redes sociais oficiais: os serviços de tapa-buracos, de limpeza de ruas e de retirada de entulho.

DA AGÊNCIA BRASÍLIA