sexta-feira, 3 de abril de 2020

Educação arrecada cestas básicas para ajudar na travessia da crise




Intitulada Rede Solidária de Educação, campanha será lançada nesta sexta-feira (3) para arrecadar 1,5 tonelada de alimentos

Professores da Escola Classe 831 de Samambaia com as cestas básicas doadas para a comunidade | Foto: Divulgação
Para ajudar na travessia das dificuldades causadas pela pandemia de coronavírus, a Secretaria de Educação lançará nesta sexta-feira (3) a campanha Rede Solidária de Educação, com o objetivo de arrecadar cestas básicas e produtos que possam ser usados para montar mais cestas e itens de limpeza e de higiene pessoal.
As 14 regionais de ensino organizaram pontos de arrecadação localizados em todas as regiões administrativas do DF. A campanha, que vai até o dia 9 de abril, tem a meta de arrecadar 1,5 tonelada de alimentos.
Os produtos arrecadados serão entregues à Secretaria de Economia, responsável pela coordenação do Comitê de Emergência Covid-19, que providenciará sua distribuição. A Secretaria de Educação criou um subcomitê para coordenar as ações da campanha, composto por subsecretarias, coordenações regionais e assessorias da pasta.
A ideia é receber doações de todos, mas centrar nos 74 mil servidores ativos, inativos e temporários da secretaria. Com isso, a expectativa é que sejam recebidas pelo menos 74 mil cestas.
Apesar de estar voltada aos servidores, toda a população pode fazer doações e, assim, ajudar famílias atingidas pela crise. O desemprego decorrente da crise sanitária acomete pessoas de muitas famílias do DF e de todo o país, gente que agora necessita de ajuda.
“Nós, servidores da Secretaria de Educação, nos solidarizamos. É necessário olharmos para o outro com empatia e, para além das nossas atribuições, entendermos que solidariedade também se aprende. Por isso, queremos fortalecer essa rede do bem e levar um pouco de tranquilidade às pessoas que necessitam”, afirmou a subsecretária de Gestão de Pessoas e coordenadora da campanha, Kelly Cristina Ribeiro.
Corrente de solidariedade
Todas as regionais de ensino já vinham trabalhando em uma rede de solidariedade nas localidades sob sua influência. Diante das dificuldades encontradas no período de quarentena, muitas famílias vinham pedindo ajuda às escolas. Em Samambaia, por exemplo, foi criada uma rede de solidariedade entre os servidores da educação da região.
“Cerca de 90% das escolas estão engajadas em ajudar. Os professores já doaram 50 cestas básicas a alunos da Escola Classe 831 da expansão de Samambaia”, contou a coordenadora da Regional de Ensino de Samambaia, Franquilene Machado. Ela afirma que “todos estão empolgados e querem participar”.
São Sebastião também criou rede de solidariedade. A Escola Classe Vila do Boa coletou contribuições e conseguiu montar 120 cestas básicas  distribuídas às famílias do bairro Vila do Boa, no dia 29 de março.
“Essas ações de cuidado com a comunidade fortalecem muito a educação. Aliás, a educação nada mais é do que desenvolver o indivíduo para que ele cuide de suas comunidades. Isso é muito importante”, comentou o coordenador regional de ensino de São Sebastião, Luiz Eugenio Barros de Brito.
A mobilização da secretaria já tem tido retorno positivo dos profissionais. O coordenador regional de Taguatinga, Juscelino Nunes de Carvalho, por exemplo, relata que gestores escolares procurados se entusiasmaram com a ideia e entenderam a importância do projeto.
“Quero agradecer o empenho das escolas em contribuir com a causa”, declarou.
Confira a relação de unidades:
Campanha Rede Solidária de Educação – Pontos de Arrecadação
CRELocal de arrecadação
Guará
• CREEndereço: QE 38 A/E – Guará II

• EF 02 da EstruturalEndereço: Q 02 conj 1/2
Núcleo Bandeirante
• CEM Urso BrancoEndereço: 3ª Avenida, 1

• Escola Classe 02 da CandangolândiaEndereço: EQR 02/03 AE

• CEF 01 do Riacho Fundo IIEndereço: 1A Etapa QN 7C AE 1/2

• Escola Classe 01 do Riacho Fundo I (Verde)Endereço: QD 14 AE
Santa Maria
• CEF 213 – Santa Maria NorteEndereço: CL 213, Lote G, Área Especial
Taguatinga
• CEM 03Endereço: QSE 05 A/E – Taguatinga Sul

• CED 05Endereço: QNJ 56 A/E 16 – Taguatinga Norte

• CREEndereço: QNB 01 A/E – Taguatinga Centro
Samambaia• CREEndereço: QS 104 – Samambaia Sul
Gama• CREEndereço: Praça 2 Lotes 10/12 Área Especial Setor Central
Plano Piloto
• CED GISNOEndereço: SGAN 907 s/n md A – Asa Norte

• CED do LagoEndereço: SHIS QI 09,Lote H, SE – Lago Sul

• CEMI CruzeiroEndereço: Área especial F, Lote G – Cruzeiro Velho
Planaltina• CRE
Endereço: Setor Educacional lote D – Praça do Estudante
Paranoá
• CREEndereço: DF 250, KM 3, Região dos Lagos, Sítio Rosas
São Sebastião
• CREEndereço: Avenida Comercial 2251, Centro

• EC 104Endereço: Quadra 104, Lote 01, Setor Residencial Oeste

• CED São BartolomeuEndereço: Quadra 02, Conjunto 03, Lote 04

• CEI 05Endereço: Avenida das Paineiras, Quadra 08, Lote C, Jardim Botânico III
Recanto das Emas
• CREEndereço: Quadra 203, Lote 32, Avenida Recanto das Emas
Ceilândia• CREEndereço: QNM 27, Área Especial Módulo B
Brazlândia• CREEndereço: Área 05, Setor Tradicional
Sobradinho• CREEndereço: Quadra 01, Área Especial, Número 3, COER, Expansão Urbana Setor Oeste

* Com informações da Secretaria de Educação
DA : AGÊNCIA BRASÍLIA

Feiras permanentes já estão liberadas para funcionar




Novo decreto publicado nesta quinta-feira (2) antecipa a reabertura dos espaços que só retomariam as atividades em 6 de abril

O Governo do Distrito Federal (GDF), Ibaneis Rocha, liberou a retomada imediata das atividades de 23 feiras permanentes. A antecipação da reabertura desses espaços foi determinada no Decreto n°40.587 publicado em edição extraordinária do Diário Oficial do DF desta quinta-feira (2).
O novo documento altera o anterior, número 40.583, que previa o funcionamento desses espaços só a partir de 6 de abril. A permissão vale apenas para a comercialização exclusiva de gêneros alimentícios, de consumo humano ou animal. Por ser fechado e facilitar o controle de acesso de consumidores evitando aglomerações, o Empório Lago Oeste foi incluído na permissão de reabertura das feiras.
Os estabelecimentos comerciais que tiveram suas atividades suspensas continuam fechados até maio. As medidas fazem parte das ações do GDF no cuidado com a população para contenção.
De acordo com o secretário-chefe da Casa Civil, Valdetário Monteiro, o governador Ibaneis Rocha decidiu antecipar a revogação do fechamento depois que o governo conseguiu higienizar e desinfectar todos os espaços em tempo inferior ao anteriormente previsto.
“Estamos tomando todos os cuidados para que a população não fique desabastecida e que os agricultores, principalmente os pequenos da agricultura familiar, consigam dar vazão às suas produções, reduzindo os impactos econômicos que já teremos com a pandemia do novo Coronavírus”, diz o secretário.
Ficam liberadas para funcionamentos as seguintes feiras e espaços de abastecimento:
Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF)
Feira Central de Ceilândia
Feira de Hortifrutigranjeiro de Planaltina
Feira Modelo de Sobradinho
Feira do Paranoá
Feira Permanente de Brazlândia
Feira Permanente da Candagolândia
Feira Permanente do Cruzeiro
Feira Permanente do Gama
Feira Permanente do Guará
Feira Permanente da Estrutural
Feira Permanente da Guariroba
Feira Permanente do Jardim Botânico
Feira Permanente do Núcleo Bandeirante
Feira Permanente do P Norte – Ceilândia
Feira Permanente da QNL – Taguatinga
Feira Permanente de São Sebastião
Feira Permanente de Sobradinho II
 DA AGÊNCIA BRASÍLIA

A origem da saúde em Brasília




Conheça a história das primeiras unidades hospitalares do DIstrito Federal

Tudo começou em meados dos anos 50… | Foto: Arquivo Público
Em evidência nestes tempos sombrios que parecem ter emergido das páginas do romance existencialista A Peste, do escritor franco-argelino Albert Camus, os aguerridos profissionais da saúde do DF têm muito do que se orgulhar quando se trata da história do sistema hospitalar surgido na nova capital. Trata-se de passado marcado pela vanguarda, empenho e dedicação de pioneiros do setor que fizeram e, como mostram os dias atuais, fazem toda a diferença.
Tudo começou em meados dos anos 50. Com aquele que foi oficialmente o primeiro médico a pisar solo candango, o carioca Ernesto Silva (1914-2010). E, por ostentar condição tão peculiar – ou seja, a de ser um dos exploradores da região – até o final de seus 95 anos de vida, ele seria lembrado pela alcunha de o “pioneiro do antes”. Cabe o registro de que Dr. Ernesto, também militar, de fato só iria arregaçar as mangas em prol da saúde no DF em meados dos anos 50, quando assumiu uma das diretorias da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap).
Homem de confiança de JK, fora encarregado pelo presidente de implantar as diretrizes não apenas da saúde na cidade surgida do nada, no meio do Cerrado, mas também do plano educacional.
“Como Brasília era realmente um famoso terreno de obras, os acidentes de trabalho começavam a surgir diária e assustadoramente”Edson Porto, pioneiro do setor de saúde pública no DF, sobre o HJKO
“Assumi o cargo por mérito, sem indicação política, já que Juscelino sabia que eu conhecia bem a região”, lembraria anos depois.
Nascida sob a égide da modernidade, o Plano de Saúde do DF, assim como outros elementos sociais indispensáveis para o funcionamento de uma cidade, era para ter sido essencialmente “uma obra original, isenta de erros e vícios, adaptada à rápida transformação por que passa o mundo”, como Ernesto Silva escreveu no livro História de Brasília – Um sonho, uma esperança, uma realidade.
Modernismo “assustador”
Gaúcho de Pelotas que chegou a Brasília no final dos anos 60 para fazer parte do quadro do Hospital de Base – na época chamado de Hospital Distrital –, o médico aposentado Cláudio Luiz Viegas, hoje com 74 anos, recorda que o conceito modernista da então nova capital do país assustou um bocado de gente.
Para ele, a cidade estava muito à frente de muitos governantes que a tiveram sob comando, bem como dos profissionais que chegaram à nova cidade para trabalhar em diversos segmentos.
“Muitos não estavam preparados”, avalia o profissional da saúde, que chegou aos 24 anos à capital federal. Ele atuou primeiro como clínico geral e, depois, passou a se dedicar à pneumologia.
Os primeiros postos e atendimentos
Assim como quase tudo no começo de Brasília, a saúde no DF teve início com um empurrão da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), a partir da criação de um departamento que prestou relevantes serviços à coletividade. Resumia-se a um mero barraco de madeira construído no acampamento da empresa, o que viria a ser o primeiro núcleo hospitalar do Planalto Central.
“Hospital Distrital”: o Base em seus primórdios | Foto: Arquivo Público
Em tempos de coronavírus, o Departamento de Saúde da Novacap, sob direção do Dr. Jairo de Almeida, ainda nos primórdios da cidade prestou inúmeros serviços de natureza preventiva junto à jovem população que se formava. A partir de um convênio firmado com o Ministério da Saúde, por meio do Departamento de Endemias Rurais (DNERu), manteve em sua sede um intenso serviço de vacinação contra variólica, paralisia infantil e combate a viroses como sarampo, caxumba e rubéola.
E não apenas isso. Um ambulatório oferecia medicamentos de urgência, aplicação de injeções e até pequenas cirurgias.
No acampamento do Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Industriários (Iapi), localizado entre a Candangolândia e a então Cidade Livre (hoje, Núcleo Bandeirante), seria montado também em madeira outro posto pioneiro de saúde que atendia os trabalhadores em peso.
“Havia um só médico, recém-formado, mas dedicado e prestativo”, lembraria Ernesto Silva em suas memórias. Era o jovem médico mineiro Edson Porto, mineiro de Araguari, que acabara de chegar de Goiânia, aos 26 anos.
“Brasília foi uma necessidade de sobrevivência, força de contingência, não pelo fato de acreditar na cidade”, admitiria o médico ao Programa de História Oral do Arquivo Público, gravado em fevereiro de 1989.
“Como todo médico, ou qualquer iniciante de uma carreira, eu tinha ambição de me projetar, de me realizar dentro daquela atividade. Como não havia a possibilidade de trabalhar em Goiânia naqueles primeiros anos, me ofereci para dar assistência em Brasília”, confessaria.
O Hospital Juscelino Kubistchek de Oliveira, primeira grande estrutura de saúde do DF, na década de 1950 | Foto: Arquivo Público
E foi bem ali, no acampamento do Iapi, que em julho de 1957 seria inaugurado o Hospital Juscelino Kubistchek de Oliveira (HJKO), a primeira unidade hospitalar robusta do gênero na cidade, que prestaria inestimáveis “serviços durante a construção da cidade”, como o próprio Ernesto Silva recordaria.
Visitado pouco antes de sua inauguração pelo presidente de Portugal, Craveiro Lopes, o hospital prestava assistência médica, cirúrgica e odontológica a particulares, servidores e operários que precisavam fazer o exame médico para a admissão ao serviço. “Nenhuma empresa podia dar emprego sem a apresentação da Carteira de Saúde”, registra Ernesto, também em suas memórias.
Convergência médica
Estrategicamente localizado no DF, o HJKO cuidava dos milhares de candangos que chegavam à cidade todos os dias para trabalhar nas obras da nova capital. Em 1968, com a inauguração do Hospital Distrital (atual Hospital de Base), o espaço viraria um posto de saúde. Em 1974, o antigo hospital de madeira parou de funcionar.
“O hospital HJKO foi feito realmente como um projeto interessante, na linha hospital de campanha, com 40 leitos, funcionando as quatro clínicas básicas: médica, cirúrgica, pediatria e gineco-obstetríca”, conta o pioneiro Edson Porto no depoimento ao ArPDF.
Como Brasília era realmente um famoso terreno de obra, os acidentes de trabalho começavam a surgir diariamente e assustadoramente. Foi então que, quando inaugurado o hospital, foi providenciado imediatamente a instalação de um serviço de ortopedia para atendimento nesses casos”, relata.
Vale destacar o que todos os pioneiros da área de saúde gostam de frisar: o extraordinário serviço prestado pelo Hospital Volante das Pioneiras Sociais, entregue à população em 26 de outubro de 1957. “Sua atuação foi muito valiosa quando, em 7 de junho de 1958, a Novacap iniciou o assentamento em Taguatinga da enorme população que se havia instalado ao longo da estrada Brasília-Anápolis, junto ao Núcleo Bandeirante”, reconhece Ernesto Silva.
“Até que se inaugurasse o Hospital São Vicente de Paulo, em 1959, o Hospital Volante das Pioneiras resolvia todos os casos simples naquela cidade-satélite”, acrescenta.
O hospital-base
Inaugurado em 12 de setembro de 1960, quando se comemora o nascimento de JK, o Hospital de Base (na origem chamado de Hospital Distrital, vale lembrar) surgiu para ser, como o próprio nome entrega, a base de todo o “Plano Médico-Hospitalar” do DF, atendendo os habitantes do Plano Piloto. Dotado de equipamentos de ponta e todas as especialidades, fazia parte de um moderno e avançado modelo de instituição idealizado pelo médico Bandeira de Mello, um funcionário do Ministério da Saúde contratado pela Novacap àquela época.
O sistema de atendimento médico previa ainda a construção de outros onze hospitais gerais e seis instituições rurais espalhados pela cidade e suas satélites, hoje denominadas de regiões administrativas do Entorno.
“Era um sistema bem organizado e centralizado, com ramificações para todos os hospitais, mas que ficou prejudicado, de certa forma, pelo inchaço da cidade, dez anos depois de sua inauguração – o que aconteceu, com a determinação definitiva da vinda das embaixadas e de todos os ministérios nos anos 70”, lamenta o médico aposentado Claudio Luiz Viegas, autor do livro Fragmentos – Cinquenta anos de residência médica no Hospital de Base.
Hospital de Base em seus primeiros dias, na década de 1960 | Foto: Arquivo Público
Referência na região central do país, com mais de 600 mil atendimentos anuais no pronto-socorro e no ambulatório, o Hospital de Base marcou e norteou toda uma geração de profissionais da saúde  que vieram de várias partes do Brasil tentar a sorte no Cerrado. Foi o que aconteceu com o paulista de origem árabe Hélcio Luiz Miziara, o primeiro patologista de Brasília e um dos primeiros médicos legistas do DF.
“Assinei contrato com a FHDF [Fundação Hospitalar do Distrito Federal] em janeiro de 1961, depois de ser escolhido entre três candidatos de alto nível”, conta o pioneiro, que está prestes a completar 86 anos.
“O Hospital de Base contava com um staff de alta qualidade, onde trabalhavam profissionais de alta qualidade, com passagem pelos Estados Unidos e Europa. O Hospital de Base era onde todo mundo queria ficar”, recorda o médico, ele próprio aluno residente em Anatomia Patológica no Hospital Mercy, em Pittsburgh (Pennsylvania, EUA).
Muito de sua experiência de mais de 40 anos como profissional de relevante unidade hospitalar do DF está relatado, agora, no livro Hospital que nós amamos – Hospital Distrital, que acaba de concluir. Ele pretende lançar a obra após o surto de pandemia que assola o DF e todo o país. São histórias de exemplo e passagens curiosas, como o período em que trabalhou na formação técnica de auxiliares de saúde do hospital – entre eles um jovem tímido que explodiria nacionalmente, anos depois, chamado Ney Matogrosso.
“Eu estava lá quando o presidente Tancredo Neves foi hospitalizado… São muitas histórias que narro como forma de agradecimento à cidade”, arremata.
DA AGÊNCIA BRASÍLIA

Iges-DF lança plataforma Especial Covid-19



Ferramenta ofertará vídeos e cursos realizados em ambiente virtual por profissionais capacitados

Uma plataforma chamada ‘EaD IGESDF Especial Covid-19’ que conta com vídeos, cursos e treinamentos em ambiente virtual para o combate à atual pandemia foi lançada, nesta quinta-feira (2), pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF). A ferramenta tem como objetivo elevar a aprendizagem dos profissionais da saúde, além de oferecer conteúdo gratuito de educação em saúde para a população.
O EaD IGESDF Especial Covid-19 soma-se às outras estratégias no enfrentamento da pandemia pelo coronavírus. A plataforma irá ampliar o alcance das ações de educação permanente para todos os colaboradores do instituto e demais profissionais do Sistema Único de Saúde.
O conteúdo é produzido pelo time de especialistas do Iges-DF e será disponibilizado nos formatos de web-palestras, cursos e vídeos com orientações direcionadas para o combate à pandemia.
“A maior ferramenta que temos no momento para enfrentar a situação de pandemia é a educação tanto da população, quanto dos profissionais de saúde. Todos podem contribuir para o controle dessa doença”, ressaltou o diretor de Inovação, Ensino e Pesquisa do Iges-DF, Everton Macêdo.
Segundo ele, para o profissional de saúde, a ferramenta será um meio rápido e intuitivo de receber orientações sobre as formas de atendimento seguro aos pacientes e como se proteger adequadamente.
“Para a população, que não pode sair de casa, é um caminho para buscar informações qualificadas de como se prevenir, já que há circulação de muitas informações inadequadas”, complementou.
Conteúdo
Para acessar, é necessário criar um login. Inicialmente, estão sendo disponibilizados quatro vídeos, mas a plataforma é dinâmica e o conteúdo será continuamente produzido por profissionais especializados do Iges-DF, com dados técnicos atualizados. Os vídeos já disponibilizados tratam sobre lavagem de mãos, entubação de pacientes, procedimentos de fisioterapia e uso de equipamentos de proteção individual (EPIs). Os vídeos têm duração de dois a quatro minutos.
Confira a plataforma acessando o link: http://igesdf.org.br/ead/
* Com informações do Iges-DF
DA: AGÊNCIA BRASÍLIA

Esporte cria grupo para promover o acesso às pessoas com autismo nos COPs



Projeto quer incentivar o esporte para crianças e adultos

No Dia Mundial de Conscientização do Autismo, a Secretaria de Esporte e Lazer (SEL), criou um grupo de trabalho para incluir e promover o acesso de pessoas com autismo nos programas da pasta. A ideia surgiu durante uma conversa, online, na tarde desta quinta-feira (2), pela rede social Instagram, com o secretário de Esporte e Lazer, Leandro Cruz, e o presidente do Movimento Orgulho Autista Brasil, Fernando Cotta (Moab), que falavam sobre a importância do esporte como ferramenta de inclusão.
O grupo de trabalho será formando por quatro integrantes da SEL (Marcela Parsons, responsável pelo Esporte da Pessoal com Deficiência; Marcelo Ottoline, da secretaria de Esporte, Lazer e Espaços Esportivos; e Paulo Dubois, diretor dos Centros Olímpicos e Paralímpicos) e Fernando Cotta (Moab). E eles irão trabalhar em prol da criação de um programa especificamente para autistas na área do esporte.
Atualmente, os autistas são atendidos juntos com os demais alunos nos Centros Olímpicos e Paralímpicos.  O COP de Santa Maria é um dos equipamentos do DF que recebe este público. Por lá, são 26 alunos que passam por atividades para desenvolver as habilidades motoras básicas de locomoção, manipulação e estabilização. Eles também fazem atividades que buscam o fortalecimento dos processos de cognição e socialização.
“As 12 unidades dos Centros Olímpicos e Paralímpicos já atendem alunos com autismo, agora vamos reorganizar a estrutura para melhorar e ampliar o atendimento desses alunos. É importante lembrar que quando falamos de autismo, não são apenas crianças, mas sim todos aqueles que têm necessidades para o atendimento, isto vai de crianças a idosos. E nós temos uma grande estrutura nos COPS para atender este público do Distrito Federal”, destacou o secretário Leandro Cruz.
Para o presidente do Moab, Fernando Cotto,  este grupo de trabalho é um grande presente para as famílias de pessoas com autismo no Distrito Federal.  “Isso vai ajudar a promover o desenvolvimento não apenas dos alunos com autismo, mas também das famílias.  Vamos fazer com que os adultos também sejam incentivados a praticar uma modalidade esportiva. A criação deste grupo é um grande presente, e veio para somar, neste Dia Mundial de Conscientização do Autismo”, comemorou.
* Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer
DA : AGÊNCIA BRASÍLIA