terça-feira, 31 de março de 2020

Coronavírus: senadores alertam para violência contra a mulher durante isolamento



Da Redação | 31/03/2020, 16h17
Como forma de se proteger do contágio do novo coronavírus, as famílias brasileiras passaram a adotar medidas de isolamento e distanciamento social. Em meio a essas medidas, um dado tem chamado atenção das autoridades públicas do país: de acordo com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, o Ligue 180, que recebe denúncias de violência contra a mulher, registrou um aumento de quase 9% no número de ligações com denúncias desse tipo de ocorrência.
Para a senadora Rose de Freitas (Podemos-ES), que está à frente da Procuradora Especial da Mulher do Senado, a informação é um alerta para que União, órgãos e agentes da justiça estejam atentos a essa questão. A senadora descreveu como “cruel” um cenário onde a mulher, diante de uma pandemia, além de tentar se proteger da doença e resguardar seus familiares, ainda possa ser vítima de agressão física ou psicológica.
Segundo ela, é preciso garantir o pleno funcionamento das delegacias, estimular as denúncias e assegurar que o agressor seja afastado do lar, preservando a segurança e a vida das mulheres.
— É preciso estimular que todas elas continuem fazendo a denúncia. Isso vai permitir que o flagrante seja executado com maior facilidade e o agressor seja retirado de casa. Esse é um problema social que deve ser resolvido — argumentou.
Apesar de o Senado priorizar, neste momento, a votação de matérias de amparo social às famílias de baixa renda, de amparo aos trabalhadores e de reforço orçamentário para a área da saúde, devido à situação de calamidade pública, Rose de Freitas defendeu a inclusão dos projetos de combate à violência doméstica que já tramitam na Casa na pauta emergencial.
 — Outras medidas podem ser votadas na pauta emergencial. Podem e devem ser votadas. Podemos muito bem fazer uma pauta paralela, um braço dessa pauta emergencial, com medidas que ampliem essa rede de proteção à mulher — disse.
De acordo com a Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos do Ministério da Mulher, entre os dias 1º e 16 de março a média diária de ligações recebidas foi de 3.045, com 829 denúncias registradas. Já entre os dias 17 e 25 deste mês foram registradas 3.303 ligações recebidas, com 978 denúncias registradas.
No Twitter, o senador Luiz do Carmo (MDB-GO) destacou esses números e a importância de realizar a denúncia. “Dados oficiais já registram aumento de violência doméstica durante o isolamento nos estados de Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná. Em Goiás, temos que ficar de olho. Em meio a essa crise, o que menos precisamos é de outra tragédia. Não podemos descuidar desse tema. Se você souber de algo, denuncie no número 180.”

Projetos

Uma das iniciativas que tem como objetivo o combate à violência doméstica é o Projeto de Lei (PL) 1.012/20, da senadora Kátia Abreu (PP-TO). Esse projeto cria o Cadastro Nacional de Pessoas Condenadas por Crime de Feminicídio, Estupro, Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (CNPCMulher). O texto, protocolado pela Mesa do Senado na última quinta-feira (26), determina que a ferramenta seja um instrumento de cooperação celebrado entre União e entes federados, para uniformização e consolidação das informações que subsidiem as políticas públicas de combate à violência contra a mulher.
Entre os dados a serem incluídos no cadastro estão: idade; raça ou etnia; profissão; escolaridade; identificação datiloscópica (dos condenados em segunda instância por esse tipo de crime); identificação do perfil genético (caso condenado por estupro); fotos do condenado; local de moradia e atividade laboral desenvolvida nos últimos três anos (caso esteja em livramento condicional).
Ainda de acordo com o projeto, as responsabilidades pelo processo de atualização e validação das informações a serem inseridas na base de dados serão da União e dos estados. Os custos relativos a desenvolvimento, instalação e manutenção do cadastro seriam bancados com os recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública ou outra fonte de recursos que vier a substituí-lo.
Nos estados e municípios, segundo a senadora, as estatísticas relacionadas à violência contra as mulheres e às políticas públicas voltadas ao seu enfrentamento variaram muito nos últimos anos. Na sua avaliação, a ausência de um banco de dados adequado, com informações uniformizadas, dificulta o combate a esse tipo de problema. “O projeto tem por finalidade criar mais um instrumento para inibir a violência contra a mulher, garantindo a elas o direito à vida, à saúde e à integridade física e moral, de modo a fortalecer as políticas públicas de enfrentamento a esse fenômeno”, afirmou ao justificar o projeto. A matéria aguarda sua distribuição nas comissões para o início de sua tramitação.

Delegacias da Mulher

Também tramita no Senado o PL 781/2020, projeto de lei do senador Rodrigo Cunha (PSDB-AL) que destina recursos da União para a criação de delegacias especializadas de atendimento à mulher nos estados. A proposta estabelece que essas delegacias prestarão assistência psicológica e jurídica às vítimas de violência física ou moral. Seu  funcionamento seria ininterrupto, inclusive em feriados e fins de semana, e o atendimento seria feito em sala reservada, preferencialmente por policiais do sexo feminino.
Os recursos para garantir pelo menos uma delegacia em cada microrregião dos estados, conforme a proposta, serão repassados pela União por meio do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP). Os estados teriam cinco anos para criar as delegacias especializadas. De acordo com a Pesquisa de Informações Básicas Municipais e Estaduais (Munic) de 2019, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), não há delegacia especializada de atendimento à mulher em 91,7% dos municípios brasileiros.

Feminicídio

Já na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) tramita o PL 6.410/2019, da senadora Daniella Ribeiro (PP-PB), que obriga todo feminicida a ressarcir o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) pelo pagamento de benefícios previdenciários. No texto, a senadora estabelece que a Previdência Social ajuizará ação regressiva contra os responsáveis nos casos de feminicídio, independentemente de pertencerem à família da vítima. O objetivo, segundo ela, é dar a esse tipo de delito uma evidência ainda maior e distingui-lo das outras formas de homicídio previstas na legislação penal, principalmente diante de um cenário de crise e de aumento de denúncias de agressão.
— Todas as medidas que possam coibir a violência contra a mulher são necessárias, em especial neste momento em que o período de convivência doméstica é maior por conta da necessidade de conter o avanço do [novo] coronavírus. O projeto que apresentei é uma iniciativa para tentar conter o crescente número de feminicídios no país. O feminicida precisa arcar com todas as consequências do seu ato criminoso — afirmou.
Na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) ainda tramitam outras matérias que reforçam a legislação de combate à violência contra a mulher. Entre elas, o Projeto de Lei do senado (PLS) 446/2018, que considera crimes hediondos a lesão corporal gravíssima e a lesão corporal seguida de morte quando praticadas contra mulher, criança ou maior de 60 anos. O texto é da senadora Rose de Freitas. Seu relator é o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG).
Outra matéria é o PLS 47/2012, que prioriza o atendimento policial à mulher idosa vítima de violência. De acordo com o texto, a prioridade vale inclusive para municípios que não contam com serviço especializado de atendimento à mulher. O projeto é do senador Ciro Nogueira (PP-PI). Seu relator é o senador Humberto Costa (PT-PE).

Campanhas

Ao identificar um maior número de relatos de violência doméstica nestes últimos dias, órgãos da justiça vem intensificando campanhas de conscientização da população e de divulgação dos canais de denúncia, bem como orientações sobre seu funcionamento.
O Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA), por exemplo, criou a campanha “Quarentena Sim! Violência Não”. Já o Núcleo de Apoio à Mulher do Ministério Público de Pernambuco (NAM/MPPE) lançou a ação “Mulher, você não está sozinha!”. Com conteúdos veiculados nas redes sociais e nas rádios, essa campanha informa os canais de denúncia que estão à disposição das mulheres, como o Disque 190 (Polícia), o Ligue 180 (Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência) e outros contatos locais, como os que podem ser encontrados na Ouvidoria da Secretaria da Mulher de Pernambuco e no site do MPPE (www.mppe.mp.br).

Como denunciar

Os casos de violência doméstica podem ser denunciados pelo Ligue 180, que é um canal gratuito e confidencial. Por meio dele também são oferecidas orientações sobre serviços de atendimento à mulher e seus direitos. Administradas pela Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, o Disque 100 e o Ligue 180 funcionam 24 horas por dia, todos os dias, inclusive finais de semanas e feriados. Podem ser acionados de qualquer lugar do Brasil e de vários países do exterior. Esses canais de atendimento têm a função de acolher as denúncias, registrá-las, analisá-las e encaminhá-las aos devidos órgãos competentes.
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Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Gurgacz diz que governo deveria destinar 10% do PIB para combater crise



Da Rádio Senado | 31/03/2020, 16h21
O senador Acir Gurgacz (PDT-RO) disse em pronunciamento por vídeo nesta terça-feira (31) que o governo deveria seguir as ações dos Estados Unidos e da Alemanha e liberar 10% do PIB para o enfrentamento da crise, o que resultaria em mais dinheiro para a economia.
Para o senador, a verba deve ser entregue diretamente aos trabalhadores e às empresas que geram empregos.
— O PIB brasileiro é de R$ 7 trilhões, portanto deveríamos aplicar pelo menos R$ 700 bilhões, que é 10%, no combate à pandemia e para socorrer a economia brasileira. Temos que utilizar nossas reservas e fundos, transferir rendas e reduzir os juros dos empréstimos e cartões de créditos.
Gurgacz disse ainda que é preciso reduzir os encargos financeiros e destinar parte dos recursos do fundo eleitoral para a saúde e a economia.
O senador também afirmou que as eleições deste ano deveriam ser transferidas. Para ele, todo o recurso previsto para esse fim deveria ser destinado à saúde, atendendo a necessidade da população brasileira.
— A prioridade agora tem que ser conter a razão da crise, que é a pandemia. Mas também precisamos preservar a nossa economia — concluiu.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Jean Paul diz que suporte do sistema financeiro pode ajudar trabalhadores



Da Rádio Senado | 31/03/2020, 16h21
O senador Jean Paul Prates (PT-RN) afirmou, em pronunciamento por vídeo nesta terça-feira (31), que os bancos têm mais de R$ 200 bilhões disponíveis para renegociar dívidas, diminuir juros, e ajudar pequenos, médios e grandes negócios, permitindo que as empresas possam manter os trabalhadores em casa durante a crise do coronavírus.
O [depósito] compulsório dos bancos caiu de 33% para 17%. Isso liberou, ao longo de 2019, 2020 e agora principalmente nas medidas emergenciais, R$ 200 bilhões no sistema financeiro. Então, os bancos estão hoje com mais R$ 200 bilhões liberados para utilizar na renegociação de dívidas, na diminuição dos juros, para o pequeno, médio e grande negócio.
Jean Paul também disse que é preciso trabalhar para implementar o auxílio emergencial de renda básica, no valor inicial de R$ 600, democraticamente em todas as regiões do país.
— Quem está lá em cima e que manipula o dinheiro já está perfeitamente atendido quanto ao período de emergência. Vamos trabalhar agora para depurar e, principalmente, para implementar rapidamente, democraticamente, capilarmente, em todas as regiões, sem predileções, sem burocracia, sem dificuldades, toda essa ajuda de custo.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Paim quer mais estrutura para profissionais no combate ao coronavírus



Da Rádio Senado | 31/03/2020, 16h22
O senador Paulo Paim (PT-RS) chamou nesta terça-feira (31), em pronunciamento, à unidade nacional para o combate ao coronavírus. Ele disse que o governo tem que convocar a sociedade civil para participar da mobilização, apesar de, na sua opinião, as autoridades terem desprezado as ONGs e outras entidades representativas.
O parlamentar anunciou ter apresentado projeto para aumentar a proteção dos caminhoneiros, profissionais da saúde e outras pessoas que participam, na linha de frente, da defesa da população neste momento. Acrescentou que todos têm de se preocupar também com os garis, os catadores, os motoristas de Uber e de táxi, assim como com os profissionais de segurança, desde os vigilantes e guardas municipais até os policiais, que devem ter uma estrutura adequada para defender a população.
Falando especificamente dos profissionais de saúde, disse ter sido contactado por entidades do setor, que comentaram a falta de estrutura existente. Destacou que é preciso dar condições de transporte, estrutura, equipamentos de segurança e locais para que os médicos, enfermeiros e outros profissionais possam fazer suas refeições em segurança e até dormirem no local de trabalho.
— O país passa por um dos momentos mais sofridos e angustiantes da sua história. Crise política, econômica e social. Principalmente a saúde está sendo atacada por colocações indevidas, quando a orientação mundial é ficar em casa — disse.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Humberto Costa critica posição de Bolsonaro diante da pandemia



Da Rádio Senado | 31/03/2020, 16h52
O senador Humberto Costa (PT-PE) afirmou que o presidente da República, Jair Bolsonaro, não contribui para o enfrentamento da covid-19 e tem cometido crimes contra a saúde pública quando se coloca contra as orientações das autoridades de saúde, faz passeios em Brasília e participa de manifestações contra o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF).
Para o senador, Jair Bolsonaro está isolado em suas posições, porque os Poderes Legislativo e Judiciário, assim como a sociedade e até mesmo setores do governo federal, são favoráveis ao isolamento social. Ele acrescentou que no mundo inteiro os chefes de Estado têm procurado unir o povo para enfrentar o novo coronavírus e seguido as orientações das autoridades sanitárias.
Humberto também pediu que o presidente faça o pagamento imediato do auxílio de R$ 600 aprovado pelo Congresso Nacional.
— O que Bolsonaro precisa fazer é, em primeiro lugar, respeitar as decisões das autoridades sanitárias brasileiras e internacionais. Em segundo lugar, fazer aquilo que cabe ao governo, que é proteger do ponto de vista econômico a nossa população, principalmente a população mais pobre, e garantir também às empresas os meios para que elas passem por esse período sem quebrar. O Congresso está fazendo a sua parte — disse o senador.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Marcelo Castro defende isolamento social para evitar colapso na saúde



Da Rádio Senado | 31/03/2020, 17h16
O senador Marcelo Castro (MDB-PI) defendeu nesta terça-feira (31), em pronunciamento, o isolamento social para evitar o colapso na saúde — devido à pandemia do novo coronavírus. Ele citou os países que, por enquanto, mais tiveram êxito na luta contra a covid-19. De acordo com o senador, os países mais afetados foram aqueles que demoraram a tomar as medidas necessárias de isolamento social.
O parlamentar afirmou que a Alemanha foi o país que mais obteve êxito, até agora, na luta contra a covid-19. Marcelo Castro destacou o baixo índice de mortalidade com a doença nesse país, que seria, segundo ele, de 0,7%. O senador acredita que a Alemanha deve ser um exemplo a ser seguido pelo Brasil.
— Por que o sistema da Itália colapsou e o da Alemanha, não? Como a Alemanha tomou as precauções mais cedo, embora o numero de casos lá seja relativamente alto, esses doentes chegaram ao hospital mais lentamente. Ou seja, a Alemanha 'achatou' a curva de contaminação. Nós temos que isolar as pessoas para quê? Para quebrar a cadeia de contaminação. As pessoas não podem adoecer todas de uma vez. Se for para adoecer todas de uma vez, não haverá sistema de saúde no mundo que suporte isso. Então, se for para adoecer, tem que ser lentamente, gradativamente, que é o que está acontecendo na Alemanha. Como esse país conseguiu isso? Com isolamento social e com testes — disse Marcelo Castro.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Anastasia anuncia agenda de votação para projetos de combate à crise



Da Redação | 31/03/2020, 17h23
O primeiro vice-presidente do Senado, Antonio Anastasia (PSD-MG), anunciou na abertura da Ordem do Dia desta terça-feira (31) que os líderes partidários vão acertar uma agenda de votação de projetos relacionados ao combate à crise do coronavírus. Segundo o senador, a agenda deve ser implementada já a partir da próxima semana.
Anastasia explicou que já há mais de 100 projetos no Senado que tratam do assunto, sob vários focos e com múltiplas propostas de combate à crise. Ele informou também que haverá uma reunião de líderes na quinta-feira (2) para acertar a divisão dos projetos, conforme a pertinência temática. A intenção é acelerar a votação das matérias, que poderão ser agrupadas e relatadas por apenas um relator.
O senador lembrou que, para a tarde de quinta-feira, deve ser convocada uma sessão do Congresso Nacional. Se a previsão se confirmar, ressaltou Anastasia, a convocação da sessão do Senado deve ser ajustada para a sexta-feira (3), quando será votado o projeto que trata das relações jurídicas de direito privado no período da pandemia (PL 1.179/2020). O texto é de autoria do próprio Anastasia e tem a senadora Simone Tebet (MDB-MS) como relatora.

Atropelo

Anastasia lembrou que, na segunda-feira (30), o Senado aprovou o projeto do auxílio emergencial de R$ 600 durante a pandemia do coronavírus
(PL 1.066/2020). Ele destacou que as emendas rejeitadas na matéria seriam agrupadas em um novo projeto, que seria votado nesta terça-feira, sob relatoria do senador Esperidião Amin (PP-SC).
O esperado, segundo destacou Anastasia, era que o projeto do auxílio emergencial fosse sancionado logo pela manhã. Assim, a nova proposição seria feita com base no texto sancionado, “para ficar um trabalho mais adequado”. No entanto, não houve a sanção, o que gerou um “atropelo” na agenda de votação do Senado, já que o novo projeto seria o único item da sessão desta terça.
— Infelizmente houve esse atropelo. Ocorreu esse fato inesperado, a falta de sanção, que era esperada pela manhã — lamentou o senador.
Anastasia explicou que a sanção agora é esperada para a tarde de terça ou para a manhã desta quarta-feira (1º), permitindo assim a apresentação do novo projeto que será relatado por Amin. O senador observou, no entanto, que o projeto será votado de qualquer forma nesta quarta, mesmo sem a sanção do projeto do auxílio. Eventuais acertos no texto, destacou, serão feitos durante a votação na Câmara dos Deputados.

Ordem do Dia

A Ordem do Dia desta terça-feira foi ajustada para votação de outras 4 matérias, conforme acerto entre os líderes. Nas duas últimas semanas, Anastasia tem coordenado as votações remotas no Senado. O presidente da Casa, Davi Alcolumbre, está afastado de suas atividades legislativas, em recuperação por ter sido contaminado com o coronavírus.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Anunciados integrantes de comissão para acompanhar medidas contra pandemia



Da Redação | 31/03/2020, 17h33
O vice-presidente do Senado, Antonio Anastasia (PSD-MG),  anunciou nesta terça-feira (31), os nomes dos parlamentares designados pelos líderes partidários para compor a comissão mista de deputados e senadores que vai acompanhar os gastos e as medidas tomadas pelo governo federal no enfrentamento da pandemia de covid-19. A comissão foi criada pelo Decreto Legislativo 6, de 2020, que reconheceu o estado de calamidade pública em razão da pandemia (Veja nomes abaixo).
A comissão poderá trabalhar por meio virtual, mas terá reuniões mensais com técnicos do Ministério da Economia e uma audiência bimestral com o ministro da pasta, Paulo Guedes, para avaliar a situação fiscal e a execução orçamentária e financeira das medidas emergenciais relacionadas à covid-19.
O decreto legislativo de  calamidade é decorrente do PDL 88/20, aprovado no dia 20 de março durante a primeira sessão remota da história do Senado. Esse tipo de votação foi adotado como uma precaução dos senadores, engajados em evitar a propagação da covid-19.

Integrantes

Senadores titulares Senadores suplentes
. Confúcio Moura (MDB-RO)
. Eliziane Gama (Cidadania-MA)
. Izalci Lucas (PSDB-DF),
. Vanderlan Cardoso (PSD-GO)
. Rogério Carvalho (PT-SE)
. Wellington Fagundes (PR-MT)
. Eduardo Gomes (MDB-TO),
. Randolfe Rodrigues (Rede-AP)
. Roberto Rocha (PSDB-MA)
. Paulo Albuquerque (PSD-AP)
. Rodrigo Pacheco (DEM-MG)
Deputados titulares
Deputados suplentes
. Cacá Leão (PP-BA)
. Francisco Jr. (PSD-GO)
. Carlos Mota (PL-SP)
. Reginaldo Lopes (PT-MG)
. Joice Hasselmann (PSL-SP).
. Gustinho Ribeiro (Solidariedade-CE)]
.Paulo Azi (DEM-BA)
. Hildo Rocha (MDB-MA)
. Renildo Calheiros (PCdoB-PE)
. Felício Laterça (PSL-RJ)


Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Nova MP aumenta proteção a servidores do Banco Central durante pandemia



Da Redação | 31/03/2020, 12h55
Foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira a Medida Provisória 930/2020, que garante maior proteção legal à diretoria colegiada e aos servidores do Banco Central (BC) durante a pandemia do novo coronavírus. A norma editada pelo presidente da República também altera regras de tributação sobre investimentos de bancos no exterior.
Segundo a medida provisória, ressalvadas as hipóteses de dolo ou de fraude, os integrantes da direção e os funcionários da autoridade monetária não serão passíveis de responsabilização por atos praticados no exercício de suas atribuições, exceto pelos respectivos órgãos correcionais ou disciplinares. O benefício será aplicável enquanto perdurarem os efeitos das ações, assistência e programas adotados pelo BC em resposta à crise decorrente da pandemia da covid-19. De todo modo, a responsabilidade penal não será afastada.

Hedge

A MP 930/2019 determina ainda que a variação cambial de parcela com hedge (cobertura de risco) de um investimento no exterior seja computada no lucro real e na Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) da empresa sediada no Brasil. Tais valores deverão ser computados de forma escalonada: 50% em 2021 e 100% a partir de 2022. O governo alega que a medida visa a "reduzir distorções tributárias".
Hedge é uma operação de proteção contra o risco de determinado investimento. Ao fazer uma operação desse tipo, o investidor tenta eliminar a chance de perdas futuras. Por isso é muito usado, por exemplo, nas negociações envolvendo commodities (mercadorias básicas cujos preços variam internacionalmente), sujeitas a fortes oscilações de preços.

Tramitação

As medidas provisórias são normas com força de lei editadas pelo presidente da República em situações de relevância e urgência. Apesar de produzir efeitos jurídicos imediatos, as MPs precisam da apreciação pela Câmara e pelo Senado para se converter definitivamente em lei ordinária.
O prazo inicial de vigência é de 60 dias, podendo ser prorrogado automaticamente por igual período caso não tenha sua votação concluída nas duas casas do Congresso Nacional. Caso ela seja prorrogada e não seja votada nos 120 dias de sua validade, a medida provisória perde seus efeitos.
O prazo para apresentação de emendas à MP 930/2020 é até 6 de abril.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

‘Medidas contra coronavírus não podem prejudicar comércio de alimentos’




Em nota conjunta, organizações internacionais reforçam importância do setor para a segurança alimentar global e subsistência de milhões de pessoas

Por Canal Rural

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As entidades ressaltam que também é fundamental que produtores e trabalhadores de alimentos no nível de processamento e varejo estejam protegidos. Foto: Pixabay
Os países devem tomar cuidado para que ao tomar medidas para interromper a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) não acabem prejudicando o comércio e a segurança alimentar global. O alerta foi dado, em conjunto, pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), Organização Mundial do Comércio (OMC) e  Organização Mundial da Saúde (OMS), nesta terça-feira, 31. “Milhões de pessoas em todo o mundo dependem do comércio internacional para sua segurança alimentar e meios de subsistência”, dizem.
As entidades alertam que interrupções, inclusive dificultando a circulação de trabalhadores da indústria agrícola e de alimentos e prolongando os atrasos nas fronteiras de recipientes, resultam na deterioração de produtos perecíveis e no aumento do desperdício. “Se esse cenário se concretizasse, perturbaria a cadeia de suprimento de alimentos, com consequências particularmente pronunciadas para as populações mais vulneráveis ​​e inseguras”, argumentam.
A incerteza sobre a disponibilidade de alimentos pode desencadear uma onda de restrições à exportação, criando uma escassez no mercado global, alertam as organizações. Tais reações podem alterar o equilíbrio entre oferta e demanda, resultando em picos de preços e aumento da volatilidade dos preços.
“Aprendemos com crises anteriores que essas medidas são particularmente prejudiciais para países de baixa renda e com déficit alimentar e para os esforços de organizações humanitárias para obter alimentos para aqueles que precisam desesperadamente. Temos de impedir a repetição de tais medidas prejudiciais”, afirmam.
Da mesma forma, as entidades ressaltam que também é fundamental que os produtores e trabalhadores nos níveis de processamento e varejo estejam protegidos para minimizar a propagação da doença nesse setor e manter as cadeias de suprimento. “Os consumidores, em particular os mais vulneráveis, devem continuar a ter acesso a alimentos em suas comunidades sob rígidos requisitos de segurança”, dizem.
FAO, OMS e OMC defendem que é necessário garantir que informações sobre medidas comerciais relacionadas a alimentos, níveis de produção, consumo e estoques, bem como sobre preços, estejam disponíveis para todos em tempo real. “Isso reduz a incerteza e permite que produtores, consumidores e comerciantes tomem decisões informadas. Acima de tudo, ajuda a conter a ‘compra de pânico’ e a acumulação de alimentos e outros itens essenciais”, afirmam.
CANAL RURAL 


Rapper bomba com vídeo que prega união e amor em meio à pandemia



Sucesso nas redes, norte-americano Prince Ea, de 31 anos, faz discursos motivacionais para os fãs, dizendo que precisamos de coragem

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Prince EA faz vídeos motivacionais durante pandemia

Prince EA faz vídeos motivacionais durante pandemia

Reprodução/Youtube
Richard Williams, mais conhecido como Prince Ea, ganhou destaque na luta contra o coronavírus, através de vídeos motivacionais.
No clipe bombado Before You Catch the Virus - Watch This, o norte-americano avisa: "Se você estiver na quarentena agora, esta mensagem é para você".
No discurso certeiro, Ea relata como está a pandemia pelo mundo e usa o coronavírus como crítica social, falando que todos estão sofrendo de 'f virus' (fear virus, em português, vírus do medo). E, em tom motivacional, o youtuber finaliza, aconselhando que isso deve ser combatido com união e amor, entre a população mundial. Essa é a vacina, segundo ele (assista abaixo a versão em inglês).

inglês).
História de sucesso
Ele é formado em antropologia pela Universidade de Missouri, St. Louis (EUA). E, apesar dos estudos, foi com a poesia do hip hop e a força das redes sociais que Prince EA ganhou voz ativa, entre milhares de seguidores.
Em 2009, o intelectual do rap iniciou o movimento "Make S.M.A.R.T Cool", para promover valores como inteligência, pensamento livre, unidade e criatividade na música e cultura de rua. 
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Porém, com o tempo, a carreira como youtuber foi dando mais certo do que a vida na indústria musical.
Ea mudou seu foco da música para a criação de vídeos e conteúdos motivacionais e inspiradores. Deu certo.
Entre os conteúdos que o cantor aborda online, estão ambientalismo, raça e equilíbrio entre a vida profissional e espiritual. E ele se diz influenciado por textos antigos da sabedoria, como o Tao Te Ching e o Bhagavad Gita.
Jovem líder
O canal do artista tem mais de 7 milhões de assinantes. Em um dia, ele obtém uma média de 300 mil visualizações, de uma ampla variedade de fontes. E, segundo reportagem do site Naibuzz, isso deve gerar uma receita estimada em cerca de 1.500 dólares por dia, a partir dos anúncios exibidos nos vídeos.
Com um patrimônio de milhares de dólares, Ea foi citado pela Forbes como sendo um dos 'jovens líderes que estão expandindo o acesso e as oportunidades'.
DO : R7

Luisa Mell fala sobre situação do marido diagnosticado com coronavírus




Na época da confirmação, dia 23 de março, a ativista disse que estava afastada do filho Enzo, 5, para não disseminar a doença

Luisa Mell fala sobre situação do marido diagnosticado com coronavírus
Notícias ao Minuto Brasil
31/03/20 16:59 ‧ HÁ 11 MINS POR FOLHAPRESS
FAMA ATIVISTA
Aativista Luisa Mell, 41, usou as redes sociais nesta terça-feira (31) para celebrar a volta do marido Gilberto Zaborowsk, 58, que estava internado no hospital com disgnóstico confirmado do novo coronavírus."Não consigo aguentar de tanta felicidade. Obrigada Deus! Obrigada a cada um de vocês que torceu, rezou. Ainda tem que acabar o tratamento em casa. Não podemos sair nos próximos 14 dias mas estou tão feliz", escreveu a ativista pelos direitos dos animais em sua publicação.
 
No vídeo, publicado por Mell, ela e Zaborowsk aparecem na sala de estar. O empresário também fez questão de agradecer o apoio dos internautas.Luisa Mell também contraiu o vírus, mas o caso do seu marido foi mais grave.
Na época da confirmação, dia 23 de março, a ativista disse que estava afastada do filho Enzo, 5, para não disseminar a doença. "Estou arrasada amigos. Só tenho vontade de chorar", afirmou nas redes.
A ativista também desabafou sobre o tempo que ficou longe do marido, enquanto ele estava no hospital. "Que momento é esse que eu não posso estar ao seu lado? Você meu amigo, amor, parceiro de todas as horas... está doente e eu não posso estar ao seu lado. Não posso nem te visitar", escreveu.
A família continuará a quarentena em casa, seguindo as instruções recomendadas pela OMS (Organização Mundial de Saúde) e Ministério da Saúde.
FAMA AO MINUTO