terça-feira, 31 de março de 2020

Seap cria grupo para evitar solturas de chefes de organizações criminosas



De um total de 30 custodiados, 10 presos foram colocadas em liberdade, cumprindo resolução do CNJ

30/03/2020 12h39 - Atualizada em 30/03/2020 13h50
Por Vanessa Van Rooijen (SEAP)
Foto: Seap / Akira OnumaO Pará, por meio da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), em cumprimento a resolução 62 do Conselho Nacional de Justiça e ordem ao habeas corpus coletivo expedido pelo Tribunal de Justiça do Pará, liberou, de um total de 30 custodiados, dez que estavam presos por não pagamento de pensão alimentícia. Este quantitativo é resultado de uma pesquisa jurídica criteriosa que buscou evitar que custodiados sob cumprimento de outras penas ou envolvidos com organizações criminosas voltassem ao ambiente social. 
De acordo com o secretário de Estado de Administração Penitenciária, Jarbas Vasconcelos, foi criado um grupo estratégico em função da resolução 62 do CNJ, para fazer um trabalho de pesquisa sobre os presos listados para liberação no habeas corpus. O principal objetivo foi impedir que pessoas privadas de liberdade com grande relevância no mundo do crime voltassem as ruas.
"Aqui no Pará, estamos vigilantes para solturas de possíveis presos de interesse das organizações criminosas" - Jarbas Vasconcelos, titular da Seap. 
O secretário esclarece que é necessário sempre avaliar se o preso não possui outra condenação ou se é aliado a alguma organização criminosa e, se for, qual sua posição hierárquica neste ambiente. "Foi importante essa iniciativa porque no primeiro habeas corpus coletivo emitido pelo poder judiciário, 30 deveriam ter sido postos em liberdade, mas destes somente 10 foram liberados porque as nossas diretorias responsáveis identificaram que os outros 20 possuíam outras condenações no Pará e em demais estados brasileiros por outros crimes graves, como sequestro, estupro e assalto a mão armada", destacou.
Segundo Jarbas, este grupo de pesquisa continuará em ação para pesquisar todos os habeas corpus que chegarem ao sistema. "Por fim, enviaremos ao Tribunal de Justiça um relatório sobre cada interno. Se o poder judiciário ainda assim entender que não é o momento de levar em conta esses critérios, iremos acatar a decisão, mas é nosso dever informá-los antes". 
A Seap solicitou ao Tribunal de Justiça do Estado o prazo de 48 horas, e não 24 horas como de praxe, para analisar os pedidos de soltura. Pesquisas realizadas pelos setores de inteligência de diversos estados identificaram que há orientação das organizações criminosas para liberdade de lideranças com base na resolução 62, o que embasou a criação do grupo. Somente em São Paulo, por exemplo, 1.162 presos foram soltos em uma semana. De acordo com o estudo, entre os pedidos mais comuns, de ordem das organizações, é a prisão domiciliar decorrente de doenças crônicas ou soltura de presos por crimes cometidos sem violência. 
De acordo com a diretora de Execução Criminal da Seap, Fernanda Sousa, para qualquer tipo de liberação de preso, é necessário que haja cuidado, para garantir a segurança jurídica necessária. "A Diretoria de Execução Criminal cuida dos assuntos de custódia, tanto jurídicos quanto administrativos, por isso, temos que primar por uma avaliação rigorosa, para que não haja nem liberação e nem prisão indevida. Para tanto, seguimos a risca vários protocolos de pesquisa e de avaliação da situação jurídica e processual de cada interno, por intermédio de vários sistemas que são consultados. O objetivo é conferir a validação de determinada decisão e assim encaminhar para as casas penais", ressalta.
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Produtores interessados em obter o Selo Arte devem seguir a legislação



Pará já tem a primeira queijaria a contar com o Selo Arte, localizada no Marajó. O selo foi entregue pelo governador Helder Barbalho

30/03/2020 13h14 - Atualizada em 30/03/2020 14h48
Por Camila Botelho (SEDAP)
Helder Barbalho entrega Selo Arte aos proprietários da Queijaria São Victor, localizada em Salvaterra, no MarajóFoto: Marco Santos / Ag. ParáOs produtores que quiserem se candidatar para a obtenção do Selo Arte precisam estar, obrigatoriamente, registrados no serviço de inspeção estadual (SIE), que é gerido pela Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará). Este selo, concedido pelo governo do Estado, através da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), permite que produtos alimentícios de origem animal produzidos de forma artesanal, como o queijo do Marajó, por exemplo, possam ser comercializados em todo território nacional, eliminando entraves burocráticos.
Todas as informações de como o produtor pode se candidatar ao selo podem ser obtidas através da Instrução Normativa número 67, de 10 de dezembro de 2019, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Entre outros itens, de acordo com o artigo 4º do documento, o interessado deve apresentar à Sedap documentos como CPF, CNPJ, endereço, relatório de fiscalização emitido pela Adepará que comprove o atendimento às boas práticas agropecuárias e de fabricação de produtos artesanais.
O coordenador de Produção Animal da Sedap, Ronnald Tavares, informa que é fundamental que o produtor esteja atento à legislação, citando como exemplo o regulamento técnico de Boas Práticas Agropecuárias (IN 73/2019/MAPA), que é um instrumento necessário aos produtores de leite destinado a fabricação de produtos lácteos artesanais. Neste sentido, Tavares observa a importância da assessoria prestada por um responsável técnico (RT), pois esse profissional será um facilitador do processo para o produtor. 
“Esse profissional é quem vai dialogar diretamente com os órgãos de fiscalização, orientando o produtor onde ele pode se readequar da melhor maneira possível para obter a concessão do Selo Arte com celeridade", explica o técnico. Ele informa, também, que podem exercer a função de RT profissionais como médicos veterinários, engenheiro ou tecnólogo de alimentos.
Selo permite que produtos alimentícios de origem animal produzidos de forma artesanal possam ser comercializados em todo território nacionalFoto: Marco Santos / Ag. ParáPioneiro – A Queijaria São Victor, localizada no município de Salvaterra, no Marajó, por exemplo, seguiu todas as recomendações e se tornou a primeira do Estado a obter o Selo Arte. Essa conquista foi possível graças ao trabalho integrado do Governo do Pará, através da Sedap, Adepará e com o Mapa. Foi importante, também, a participação da Empresa de Assistência Técnica e Extensão (Emater), que exerce papel fundamental para o cumprimento das Boas Práticas Agropecuárias.
O Selo Arte foi entregue pelo governador Helder Barbalho no dia 20 deste mês, no Palácio de Governo para os proprietário da Fazenda São Victor, Marcus e Cecília Pinheiro. Os titulares da Sedap, Hugo Suenaga, e da Adepará, Geovanny Farache, acompanharam a entrega, além da diretora agropecuária da Sedap, Brenda Caldas, e do presidente da Federação da Agricultura do Pará (Faepa), Carlos Xavier.
De acordo com o decreto 9.918 de julho do ano passado, os órgãos de agricultura e pecuária dos estados e do Distrito Federal ficam autorizados a conceder o Selo Arte aos produtos alimentícios de origem animal produzidos de forma artesanal que atendam às exigências estabelecidas pela legislação.
A Sedap em conjunto com suas vinculadas, Emater e Adepará, além do Mapa, acompanharam de perto o trabalho da queijaria São Victor – que produz o queijo do Marajó tipo creme – para se adequar às regras estabelecidas pelo decreto. Uma das ações ocorreu no período de 3 a 7 de fevereiro, quando técnicos desses órgãos estiveram no Marajó para fazer visitas nas queijarias para orientar sobre as práticas agropecuárias e de fabricação. A programação contou, também, com a parceria da Associação de Produtores de Leite e Queijo do Marajó e do Banco do Estado do Pará (Banpara).
O superintendente federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento no Pará, Luiz Pinto de Oliveira, explicou que o Selo Arte foi aprovado Pelo Congresso Nacional e o Mapa foi o órgão do Governo Federal que normatizou as ações relativas à concessão do selo nos estados. 
“Aqui no Pará, a SFA reuniu Adepará e Sedap e passou as orientações respectivas. A condição para que a queijaria fosse acessada ao Selo era que o Estado tivesse um Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal. O Estado tem o SIE e o Selo Artesanal, e a ‘empresa produtora’ tivesse um desses dois. Nesta fase inicial, o Selo Arte é apenas para queijo fabricado de forma artesanal” - Luiz Pinto de Oliveira, superintendente federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento no Pará. 
Novo Mercado – Para o titular da Sedap, Hugo Suenaga, o Selo Arte é uma grande ferramenta para adentrar em novos mercados em nível nacional. Com isso, ganha o produtor, já que são criados novos canais de venda, além da valorização do produto no mercado brasileiro. O secretário ressaltou a importância do trabalho integrado dos órgãos estaduais e o papel fundamental do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento que faz a habilitação para que seja concedido o Selo Arte.
A presidente da Emater, Cleide Amorim, disse que “o Selo Arte vai garantir uma comercialização mais segura ao agricultor, uma vez que os produtos artesanais terão mais credibilidade no mercado”. Ela falou que a Emater vai qualificar o produtor para que ele consiga tirar o selo. “É um trabalho de integração com demais órgãos do governo do Estado para facilitar o dia a dia do agricultor familiar". 
A diretora agropecuária da Sedap, Brenda Caldas, ressaltou que a conquista do selo permite a comercialização do produto em nível nacional.
“Antes, a comercialização era limitada ao Estado. O Governo do Pará está abrindo portas para esses produtores. Essa conquista pela queijaria São Victor vai poder mostrar aos outros produtores que eles também podem conseguir, se aderir ao Selo Arte e trabalhar de acordo com as normas estabelecidas pelo decreto” - Brenda Caldas, diretora agropecuária da Sedap. 
Brenda informou, também, que foi de fundamental importância o trabalho integrado da Sedap, Adepará, Ministério da Agricultura e Pecuária. “A Sedap teve a ajuda fundamental da Adepará e do Ministério. Essa conquista da queijaria será a primeira de muitas outras”, ressalta a diretora.
O diretor geral da Adepará, Geovanny Farache reforça as orientações que para se obter a concessão o pré-requisito é o registro no Serviço de Inspeção Estadual da Adepará, através da Gerência de Produtos Artesanais de Origem Animal, além de atender as exigências de Boas Práticas Agropecuárias na obtenção da matéria prima e Boas Práticas de Fabricação.
Farache observou, também que com a abertura de novos mercados, aumenta a geração de emprego e renda, proporcionando a circulação de dinheiro no Estado e incentivando o desenvolvimento do Marajó. “A tendência é que outros estabelecimentos do Marajó e de outras regiões venham a se registrar, incentivando ainda mais a economia do Estado. Além disso, o queijo do Marajó é um produto único e com características regionais, assim levará também um pouco da cultura do povo marajoara”.
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Mais de 300 doadores compareceram para doar sangue neste final de semana



Cerca de 1.300 pessoas serão beneficiadas com as doações, já que cada bolsa pode ajudar até 4 pacientes

30/03/2020 13h15 - Atualizada em 30/03/2020 13h47
Por Anna Cristina Campos (HEMOPA)
Foto: Ascom / HemopaA Fundação Hemopa em Belém, Castanhal e Marabá arrecadou, durante o final de semana, 325 doações, somando as três unidades de coleta. Ao todo, cerca de 1.300 pessoas serão beneficiadas, já que cada bolsa de sangue pode ajudar até 4 pacientes. 
“Nós estamos muito felizes em poder contar com o gesto de generosidade da população que está atendendo aos chamados do Hemopa em todo o Pará, através das nossas redes sociais e pelos números de marcação de doação. São os doadores voluntários que têm mantido a regularidade do estoque para atender a rede hospitalar, os pacientes oncológicos, os acidentes de emergência, enfim. Nossa prioridade é não deixar faltar sangue para quem precisa e, por isso, só temos que agradecer aos nossos doadores”, destacou o presidente da Fundação Hemopa, Paulo Bezerra. 
Em Marabá, um grupo da Igreja Adventista compareceu para doar. “Ouvi na rádio que estaria aberto no sábado. Então fiquei motivado e mobilizei outras pessoas da igreja para vir comigo. O nosso desejo é tá fazendo a boa obra. Hoje estamos bem de saúde e podemos doar. Amanhã, pode ser a gente que esteja precisando de sangue”, destacou o voluntário Rogério da Silva Pereira, 39 anos.
Foto: Ascom / HemopaOs trabalhos de higienização das unidades foram intensificados pela Fundação Hemopa para oferecer maior segurança aos doadores voluntários. A cada utilização de cadeiras, tanto na recepção quanto na sala de coleta, a equipe de limpeza passa álcool 70%. Também foi disponibilizado álcool em gel para todo cidadão que entra em uma unidade do Hemopa.  
Em Belém, a doadora Cybelle Lins que tem um sangue raro, AB positivo, compareceu para contribuir com o estoque. “Acho que o momento é de ajudar ao próximo e esclarecer que a doação de sangue não transmite nada, pelo contrario, a gente só doa amor ao outro”, destacou.
Serviço:
A Fundação Hemopa tem unidades de coleta em nove municípios paraenses: Belém, Castanhal, Marabá, Santarém, Altamira, Abaetetuba, Capanema, Redenção e Tucuruí. Para doar, basta ligar e fazer o agendamento. Clique aqui e veja o contato da unidade mais próxima.
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Polícia Civil apreendeu mais de mil litros de álcool em gel vendido a preço abusivo



Balanço é referente ao período entre 19 e 30 de março. Ações contam com apoio do Procon Pará

30/03/2020 13h59 - Atualizada em 30/03/2020 16h47
Por Cristiani Souza (PC)
Foto: Polícia Civil / AscomMais de 1.300 litros de álcool em gel foram apreendidos pela Polícia Civil entre 19 e 30 de março. A ação realizada em todo o Estado combate a prática do Crime Contra a Economia Popular. Nesta segunda-feira (30), a operação foi realizada no distrito de Icoaraci e seguiu com apoio de equipes do Procon.
 A Polícia Civil também continua fiscalizando o fechamento de academias, bares, restaurantes, casas noturnas e estabelecimentos similares. A determinação é constatar o cumprimento à Portaria 117/2020, publicada no boletim interno da instituição, considerando o disposto no artigo 14 do Decreto Estadual n° 609/2020, o qual estabelece o fechamento desses estabelecimentos comerciais como medida de combate à disseminação do novo coronavírus. 
Foto: Polícia Civil / AscomEm Belém e Região Metropolitana, 295 estabelecimentos foram fiscalizados e 91 fechados em 12 dias de operação. Já no interior do Pará, foram realizadas 98 operações com 346 estabelecimentos fiscalizados que resultaram no fechamento de 197 locais. Ação totaliza ainda nove pessoas presas.
“Desse total de álcool em gel, mais de mil litros, acondicionados em 241 vasilhames de 5 litros, apreendidos pela Polícia Civil durante a operação “Usura”, foram distribuídos entre os órgãos que compõem o sistema de segurança pública, Secretaria Estadual de Saúde e Secretaria Municipal de Saúde de Ananindeua. A apreensão desse material se deu após denúncias recebidas que o litro de álcool em janeiro era vendido a R$ 17,99 e agora em março estava sendo comercializado a R$ 46,60. O de 5 litros estava sendo vendido a 76,90 e, neste mês, a R$ 199”, explicou o delegado-geral, Alberto Teixeira. 
Serviço:
As denúncias poderão ser feitas através do Disque Procon (151) e Disque Denúncia (181). O consumidor também pode denunciar pelo aplicativo de mensagens. O número é (91) 99230-0151 e através do número (91) 98115-9181 (Iara). 
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HC alerta sobre os cuidados com a mente durante a quarentena



Profissional dá dicas e liga o alerta para possíveis problemas psicológicos durante a pandemia do novo coronavírus

30/03/2020 14h23 - Atualizada em 30/03/2020 18h34
Por Melina Marcelino (HC)
As consequências da pandemia do novo coronavírus estão causando pressão psicológica e estresse em grande parte da população. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), os riscos de contaminação, as incertezas provocadas pela covid-19 e, principalmente, a obrigatoriedade de isolamento social, podem agravar ou gerar problemas mentais.
Hospital de Clínicas Gaspar ViannaFoto: DivulgaçãoAs sensações consequentes do isolamento social e das atividades cotidianas, além do medo do que está por vir, pode gerar sofrimento psíquico. A interrupção de planos e as restrições sobre a liberdade do ir e vir podem desencadear manifestações emocionais e comportamentais como instabilidade de humor, insônia, estresse, ansiedade e até depressão, dependendo do estado psicológico em que a pessoa se encontra. 
A psicóloga Tatiana Reis, chefe do serviço biopsicossocial da Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (FHCGV), explica sobre as alterações psíquicas. “A compreensão desses desconfortos, ou sintomas psicológicos são essenciais para a reflexão sobre a prática e desenvolvimento de ações voltadas ao manejo dessas ocorrências”.
Segundo ela, apesar da medida de isolamento social há como evitar ou reduzir os desconfortos psicológicos, por meio da busca de novas rotinas, como  fazer atividades muitas vezes antes esquecidas devido à rotina de trabalho e estudo. “Ver um bom filme, brincar com os filhos, ler um livro, conversar com a família e com os amigos on-line”, são boas opções, diz Tatiana. 
A psicóloga ressalta ainda que, apesar do adoecimento psicológico ser uma possibilidade ele não gera desconforto em todas as pessoas, uma vez que cada indivíduo reage de uma forma. Mas ela pontua que o excesso de informação pode ser um agravante tanto para a saúde mental quanto para quem procura saber qual a realidade da situação. Ela orienta as pessoas a escolherem um horário específico e não ficar mais de 30 minutos visualizando, ou verificando, os veículos de comunicação em geral, e buscar informações de fontes certas e atualizadas.
Para além das informações, ela orienta que a pessoa em isolamento deve cuidar da saúde física. “Se alimentar bem é fundamental, assim como dormir entre 6 a 8 horas e realizar alguma atividade física adequando ao espaço de sua casa”, recomenda.
Tatiana Reis enfatiza que, nesse momento, é importante demonstrar empatia com todos, ampliar as histórias positivas, ou seja, aquelas que já deram certo, principalmente das pessoas que já foram curadas. O apoio a quem precisa também é mais do que necessário. “Apoiar os outros em suas necessidades, por exemplo, oferecer-se para ir ao supermercado para as pessoas em isolamento: como as pessoas idosas e que estão no grupo de risco pode ser uma forma de sentir-se útil diante da pandemia". Ela também reforça que não devem ser esquecidas as orientações do Ministério da Saúde (MS) e da OMS, como lavar as mãos com água e sabão, além de usar álcool em gel quando água e sabão não estiverem disponíveis.
Apoio aos servidores - Se as suas emoções, seja tristeza, angústia, medo, raiva ou irritação são intensas a ponto de atrapalhar suas atividades cotidianas, talvez seja hora de buscar ajuda. Nesse caso, seguindo as orientações das autoridades de saúde, muitos profissionais criaram redes de atendimento psicológico on-line gratuitas, que tem ajudado muitas pessoas afetadas pelo isolamento.
No caso do trabalhador da saúde, o impacto de horas ininterruptas de trabalho, dificuldades inerentes no atendimento de pacientes infectados, medo do adoecimento e da morte, são desafios que cobram um preço. Por esse motivo, a FHCGV, através do Serviço de Psicologia Organizacional e do Trabalho (SPOT) do Núcleo de Gestão com Pessoas (NUGEPES), juntamente com profissionais psicólogos assistenciais, estão garantindo atendimento psicológico on-line para servidores para que eles continuem com suporte para desenvolver suas atividades laborais.
Do mesmo modo, a Emergência Psiquiátrica da instituição está em funcionamento, atendendo 24 horas pacientes em surto ou que apresentem síndromes relacionadas com a pressão psicológica causada pelo isolamento social, necessário para deter a contaminação pelo novo coronavírus.
agência pará 

Governo presta contas para órgãos de controle sobre ações contra o novo coronavírus



30/03/2020 14h45 - Atualizada em 30/03/2020 15h55
Por Leonardo Nunes (SECOM)
Foto: Marco Santos / Ag. ParáDar transparência às ações realizadas pelo Governo do Estado na contenção e enfrentamento ao novo coronavírus e promover alinhamento institucional. Foi com esse objetivo que, nesta segunda-feira (30), o governador Helder Barbalho prestou contas para representantes dos Ministérios Público Federal (MPF) e Estadual (MPE), Tribunal de Justiça (TJ), além do Ministério Público do Trabalho (MPT) e Defensorias Pública Estadual (DPE) e da União (DPU). A reunião de trabalho foi realizada por videoconferência e presencialmente na Sala de Estado, no Palácio do Governo, em Belém.
Na oportunidade, o governador reafirmou a necessidade do Poder Executivo Estadual implementar medidas restritivas para avançar na criação do isolamento social. Helder Barbalho destacou que o Estado não está medindo esforços para reduzir a velocidade de contágio do novo coronavírus. Barbalho foi enfático ao afirmar que não existe subnotificação no Estado.
“Não é hora de achismos pois vamos alimentar uma narrativa de fake news. Estamos agindo com empenho para ampliar nossa capacidade de realização de testes para identificar o coronavírus. Atuamos de forma transparente e compartilhamos os resultados com os órgãos responsáveis e a sociedade”, afirmou Helder Barbalho.
Foto: Marco Santos / Ag. ParáDurante a reunião de trabalho, o governador adiantou que o Estado está desenvolvendo medidas para avançar no fortalecimento da rede de saúde pública que irá atender os casos positivos.
“Ainda nesta semana vamos começar a montagem de nossos Hospitais de Campanha que irão criar mais 720 novos leitos, além disto, estamos com ações paralelas para contratação de respiradores e equipamentos para criação de novas UTIs (Unidade de terapia intensiva)”, complementou o governador do Pará.
Já Alberto Beltrame, secretário de Estado de Saúde Pública, informou que que as ações realizadas estão previstas no plano de contingência com diretrizes técnicas da vigilância sanitária e do Ministério da Saúde (MS). “Dentro deste plano já estamos com 31 leitos de UTI separados como reserva técnica. Também estamos em fase de compra para mais 400 [leitos de UTI]. Além disto, ainda aguardamos mais 20 leitos que serão enviados pelo Ministério da Saúde”, disse.
Alberto Beltrame, secretário de saúde do ParáFoto: Marco Santos / Ag. ParáNo final da reunião, ficou acertado entre as partes a ampliação do compartilhamento de informações sobre as ações realizadas e cenário da pandemia do novo coronavírus no Estado.
Além do governador e do secretário de Saúde, pelo Governo do Estado, também participaram representantes das Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster), de Administração Penitenciária (Seap) e Procuradoria-Geral do Estado (PGE).
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Moradores da Cabanagem recebem cestas de alimentação



Medida é uma forma de contribuir com a comunidade atendida pelo TerPaz enquanto permanecer a necessidade de isolamento social

30/03/2020 14h51 - Atualizada em 30/03/2020 15h22
Por Paulo Garcia (SEAC)
Foto: Ascom ParáPaz / Ana Paula LimaO Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Articulação da Cidadania (Seac) e a Fundação ParáPaz, realizou durante a manhã desta segunda-feira (30), na Escola José Valente, no bairro da Cabanagem, a entrega de 150 cestas de alimentação.
A ação tem o objetivo de atender idosos, grávidas e famílias em situação de vulnerabilidade social, atendidos pelo programa estadual Territórios Pela Paz (TerPaz) que ainda não receberam outros benefícios, como o Fundo Esperança e a cestas entregues aos alunos da rede estadual. Os produtos foram doados pela empresa Sococo.
Foto: Ascom ParáPaz / Ana Paula LimaPara evitar aglomerações, foi feito um cronograma com divisão em grupos e horários específicos. A retirada das cestas foi tranquila e muito rápida. “Realizamos um formulário de cadastro justamente para não tumultuar na hora da entrega das cestas, por isso, foi feito primeiramente para grávidas e idosos dos projetos do ParáPaz e, em seguida, vamos atender a comunidade geral do bairro, sem filas, como forma de prevenção contra o novo coronavírus”, explicou Marisa Lima, coordenadora do TerPaz na Cabanagem.
Foto: Ascom ParáPaz / Ana Paula LimaA Fundação ParáPaz adotou novas medidas para continuar o serviço do projeto "Mãe" que atende mulheres grávidas, moradoras dos bairros atendidos pelo TerPaz. “Nós ainda estamos prestando assistência para as futuras mamães atendidas pelo projeto, seja por telefone, com orientações de nossos psicólogos e assistentes sociais, como o atendido de forma individual, como hoje na entrega dessas cestas. Elas chegam aqui, recebem o material, e retornam para suas casas. Vamos nos adequando justamente para não parar esse projeto tão importante”, contou Suzana Nunes, coordenadora do Projeto Mãe do ParáPaz.
Foto: Ascom ParáPaz / Ana Paula LimaÉ o caso da Larissa Mayara Lima, de 23 anos, grávida de 4 meses, está preocupada com a proliferação do novo coronavírus. “Estou tomando todos os cuidados, evito sair de casa, vim aqui rápido e vou voltar pra lá. Essa cesta vai ajudar muito”, disse.
Dona Fátima Borges participa do grupo de ginástica do ParáPaz e aprovou a ação. “É uma excelente ajuda, pois não vai ser preciso ficar saindo para ir no mercado comprar esses produtos”, contou.
Uma equipe da Seac também realizou a entrega das cestas na casa de idosos vulneráveis para conscientizar a população da importância de ficar em casa. “Fomos até algumas casas para levar as cestas de alimentação, conversar com eles sobre os cuidados com a saúde e a importância de ficar em casa, eles ficaram surpresos com esse atendimento, foi muito emocionante”, relatou Marisa.
Foto: Ascom ParáPaz / Ana Paula LimaPara garantir a segurança dos funcionários e dos moradores, policiais do 24º Batalhão da PM reforçaram as rondas no entorno da escola, por meio do Policiamento Básico Estratégico (PBE).
Medidas - Como forma de prevenção e obedecendo as orientações das autoridades sanitárias e do decreto 609, de 16 de março de 2020, a Secretaria de Estado de Articulação da Cidadania (Seac) informa que todas as atividades do cronograma mensal do programa Territórios Pela Paz, que envolvem interação social continuam suspensas.

Governo do Estado intensifica ações de limpeza em canais de Belém



Durante os próximos dias, equipes trabalharão nos canais da Travessa Antônio Baena e da Visconde de Inhaúma

30/03/2020 16h32 - Atualizada hoje 00h06
Por Matheus Rocha (SEDOP)
Foto: Pedro Guerreiro / Ag. ParáO Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas (Sedop), iniciou mais uma semana de ações de limpeza em canais de Belém. As equipes estão dando sequência aos trabalhos de combate a alagamentos na capital paraense. Nesta segunda-feira (30), as equipes de trabalho iniciaram os serviços nos canais da Travessa Antônio Baena e da Avenida Visconde de Inhaúma, que cruzam os bairros da Pedreira e de Fátima.
Cerca de 600 trabalhadores farão a limpeza manual dos canais. Segundo Leo Cunha, gerente da empresa contratada para a execução do serviço, o trabalho deve durar cerca de 10 dias e, posteriormente, as equipes vão expandir as ações para outros canais da bacia do Una, como o da Travessa 3 de Maio. Além da limpeza manual, também serão utilizadas máquinas para fazer a dragagem do canal.  
Arlindo AndradeFoto:Para Arlindo Andrade, que há quatro anos mora em uma casa localizada na Travessa Antônio Baena, às margens do canal, o serviço de limpeza é algo que vai ajudar bastante a população. “Aqui sempre que chove mais forte a rua alaga. Do outro lado do canal é ainda pior. Aqui tem muito lixo e o problema maior é a sujeira. Este serviço vai ser uma coisa boa para todos nós. Espero que aconteça também por todo o Estado do Pará.”, destacou Arlindo. 
Canal São Joaquim - Esta semana também será de intensificação nos trabalhos de limpeza no Canal São Joaquim. Mais de 200 trabalhadores, divididos em dez equipes, seguem atuando de maneira incansável na retirada de lixo, entulho e mato de dentro e também das margens do canal. 
O aposentado Raimundo de Lima Cardoso mora há 30 anos na Rua do Canal São Joaquim. Ele conta que, quando chegou ao local, ainda nem existia rua e as casas ficavam às margens do canal. Ao longo do tempo, muitas coisas mudaram menos uma: o problema dos alagamentos. Segundo seu Raimundo, até hoje, quando chove forte, a água do canal transborda e invade a rua e as casas. 
Foto: Pedro Guerreiro / Ag. Pará“Este serviço vai melhorar muito a nossa situação, mas também temos que evitar o problema do lixo dentro do canal. Muitas pessoas vêm de longe e ‘tacam’ lixo aqui. Isso tem que acabar!”, alertou o aposentado. 
Yuri Cativo, encarregado pelas equipes de limpeza que atuam no local, afirma que estão sendo retiradas, diariamente, 20 toneladas de entulho. A expectativa é de o trabalho dure, pelo menos menos, mais 15 dias. 
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Governo pede e Natura afirma que não vai demitir seus empregados no Pará



Empresa gera 715 empregos e conta com 1608 famílias fornecedoras de matéria prima

30/03/2020 17h10 - Atualizada em 30/03/2020 17h51
Por Leonardo Nunes (SECOM)
Diante dos desafios socioeconômicos impostos pela pandemia do novo coronavírus, nesta segunda-feira (30), o governador Helder Barbalho conversou com representantes da Natura e pediu para que a empresa não demita seus funcionários no Pará. Em videoconferência, os representantes da empresa de cosméticos afirmaram ao governador que irão manter o emprego dos 715 funcionários e a relação comercial com as mais de 1,6 mil famílias que são fornecedoras de insumos.
Por meio de videoconferência, governador conversou com representantes da empresa de cosmétiosFoto: Bruno Cecim / Ag.ParáOs representantes da Natura informaram que a medida vale para os próximos 60 dias. “Essa é uma medida muito importante para nós paraenses", agradeceu Helder Barbalho. "Vamos manter o diálogo neste momento desafiador e solicito que a empresa avalie, dentro de sua linha de produção e, com rede de parceiros, como podem auxiliar o Estado. Neste momento, toda ajuda da iniciativa privada é bem vinda”, complementou o governador.
Doação de 300 mil sabonetes - Na última sexta-feira (27), o Governo do Pará recebeu cerca de 300 mil sabonetes doados pela Natura, que foram distribuídos às pessoas abrigadas no Estádio Mangueirão e às famílias de baixa renda, para que façam a higienização correta, a fim de evitar a disseminação da covid-19. A distribuição foi realizada com suporte da Cruz Vermelha.
A Natura informa ainda que prestará apoio ao Estado para ajudar a frear a propagação do novo coronavírus. Entre as iniciativas já em curso, a doação de sabonetes para comunidades em situação de vulnerabilidade social no Pará, em parceria com a Cruz Vermelha.
A Natura está presente no Pará desde 2007. Em 2014, lançou sua fábrica de sabonetes em barra na região, que responde por 80% do total de sua produção. O complexo industrial do Ecoparque, onde a Natura opera, está localizado na cidade de Benevides, Região Metropolitana de Belém.
agência pará 

Combate à Covid-19 inclui mensagens de alerta também por SMS



É mais um recurso oferecido à população para evitar a disseminação do novo Coronavírus

30/03/2020 17h50 - Atualizada em 30/03/2020 20h10
Por Carol Menezes (SECOM)
A população paraense passa a ter acesso, a partir desta terça-feira (31), a mais informações sobre o novo Coronavírus também por SMS. Uma parceria entre o Governo do Estado e as operadoras de telefonia móvel Claro, Tim, Oi e Vivo permitirá o envio de mensagens de alerta, sem qualquer custo para o Erário. O Pará é o primeiro estado do País a adotar a prática.
O conteúdo dos textos inclui, dentre outras recomendações, que pessoas de 65 anos ou mais tentem pedir para alguém fazer suas compras de supermercado, ou para receber em casa, evitando assim ir para as ruas e se arriscar a ficar em lugares onde haja aglomeração. Em todos haverá a hashtag #FiqueBemFiqueEmCasa
O formato de alerta direcionado tem como objetivo manter as pessoas em casa, em isolamento social, para evitar a propagação do vírus.
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Alunos da rede pública começam a usufruir das aulas pela TV e internet



Para conter o avanço do novo Coronavírus, a estratégia integra o Projeto Todos em Casa pela Educação

30/03/2020 18h04 - Atualizada em 30/03/2020 20h53
Por Dayane Baía (SECOM)
As aulas na rede pública estadual de ensino foram retomadas nesta segunda-feira (30) de forma remota, sem afetar o isolamento social, por determinação do Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e da Fundação de Radiodifusão do Pará (Funtelpa), responsável pela Cultura Rede de Comunicação. A estratégia faz parte do Projeto Todos em Casa pela Educação, e foi elaborada para minimizar o impacto da suspensão das aulas, em função do novo Coronavírus, para estudantes dos ensinos fundamental e médio.  
A transmissão ocorreu pela TV Cultura do Pará, canal 2, e pelo site da emissora (www.portalcultura.com.br), possibilitando aos alunos o acesso tanto pela televisão aberta quanto pela internet, incluindo o celular.
O estudante Kauã Rodrigo Pother dos Santos já começou a assistir às aulas em casa, pela televisãoFoto: DivulgaçãoKauã Rodrigo Pother dos Santos, 13 anos, é aluno do 8º ano na Escola Madre Zarife Sales, no bairro do Guamá, em Belém, e disse que estava preocupado com o atraso do conteúdo enquanto as aulas presenciais permanecem suspensas. “Entendemos que neste momento é importante ficar em casa para ajudar a não proliferar o vírus. Eu gostei mais da interatividade do professor com o aluno, mesmo sendo via TV, e a explicação do conteúdo foi muito boa. Os conteúdos são válidos e consegui aproveitar bastante. Seria muito bom, se depois disso tudo, essas aulas continuassem, como um tipo de reforço escolar”, sugeriu o estudante.
Vantagens - Gustavo Barroso cursa o 3º ano da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Rodrigues Pinagé, no bairro da Pedreira, e está se preparando para aplicar as próximas provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Ele assistiu a todo o conteúdo transmitido, de Língua Portuguesa para o fundamental, e química para o ensino médio. “São assuntos complexos. A maior vantagem é poder tirar as dúvidas. Pensei que não ia ter como, mas enviar as perguntas via aplicativo e redes sociais foi muito bom. Eu não precisei mandar pergunta porque outra pessoa enviou e minha dúvida foi contemplada, assim como acontece em sala de aula”, disse Gustavo.
O professor de Química Thomas Jefferson enxerga o surto do novo Coronavírus como um catalisador do ensino digital. “A pandemia acelerou a reação, como catalisador, como falamos na área da Química. Veio para acelerar o ensino digital, que é um formato muito bem planejado. Você tem que pegar a sua aula que daria em sala e fazer um passo a passo, uma didática por nível de conhecimento. O planejamento de uma aula digital é essencial para que ela seja eficaz e o aluno consiga ter um bom desenvolvimento”, ressaltou o professor.
Segundo ele, hoje há uma mudança de cultura. As aulas serão transmitidas das 15h30 às 17h30, e o aluno pode usar a tecnologia a seu favor. “Usar o celular, por exemplo, colocar no alarme um aviso que vai ter a aula e planejar o que precisa estudar”, completou.
Incentivo - O Projeto Todos em Casa pela Educação foi criado para incentivar os alunos a permanecerem em casa durante o avanço da pandemia de Covid-19. A secretária de Estado de Educação, Elieth de Fátima Braga, acompanhou a transmissão.
“É uma oportunidade para este aluno acessar conhecimento, de entender que ele não está de férias e que pode, com certeza, contribuir com o aprendizado. As aulas estão suspensas em razão do perigo de contágio do Coronavírus, e essa oportunidade do ‘Todos em Casa pela Educação’ é para que esse aluno tenha acréscimo do seu conhecimento e não tenha prejuízo àquilo que deixou de aprender neste período”, a titular da Seduc, reiterando que o conteúdo é também importante para a manutenção de uma rotina de estudo.
Para o presidente da Funtelpa, Hilbert Nascimento, a estratégia é uma das formas de cumprir o papel institucional da emissora. “A importância para a Funtelpa como televisão pública e educativa atinge o seu objetivo, que é também veicular conteúdo educacional e não apenas cultural ou esportivo, por exemplo. Ela cumpre seu papel como televisão estatal, como TV educativa, abrindo as portas para ajudar na formação educacional do público paraense”, reforçou Hilbert Nascimento.
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Seap recebe 4,5 mil litros de álcool 70% para distribuir entre unidades prisionais



30/03/2020 18h09 - Atualizada em 30/03/2020 18h23
Por Vanessa Van Rooijen (SEAP)
O Governo do Pará, por meio da Casa Civil, enviou 4,5 mil litros de álcool 70% líquido para contribuir no combate contra o contágio do novo coronavírus. O material é de uso recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para evitar que o vírus causador da covid-19 se prolifere.
Foto: Seap / AscomO álcool foi entregue para todos os diretores das casas penais da Região Metropolitana de Belém e enviado às unidades prisionais do interior. O material será distribuído para uso entre os servidores e internos do sistema prisional. 
O secretário de Estado de Administração Penitenciária, Jarbas Vasconcelos, ressalta que todas as medidas de segurança necessárias para execução do trabalho e combate ao contágio do novo coronavírus estão sendo feitas. "Agradeço a secretária de Planejamento, Hana Ghasan e ao governador do Estado, Helder Barbalho, pela doação desse material. Todas as unidades prisionais já estão equipadas com máscaras descartáveis, luvas, tocas e aventais, esses dois últimos, destinados para os profissionais de saúde. Seguimos nosso protocolo de segurança contra à covid-19, com o uso de equipamentos de proteção individual, unidades de acolhimento para os internos, limpeza e dedetização diária e ações de orientação a todos. Nosso objetivo é manter o vírus longe das unidades prisionais do Estado".
Segundo Kamila Costa, diretora de Logística, Patrimônio e Infraestrutura, a Seap adquiriu, recentemente por meio de licitação, 3 mil litros de álcool em gel que vem sendo distribuídos desde a semana passada nas unidades de Belém e do interior do estado. "Estamos, ainda hoje, fazendo a entrega em toda região metropolitana e enviando para Marabá, Santarém e Itaituba o material doado. Já enviamos para Tucuruí, Mocajuba e Cametá, além das demais unidades. Com a doação recebida dos 4,5 mil litros de álcool, temos 7,5 mil litros de álcool 70%, o que nos atenderá por cerca de sete meses", finaliza.
agência pará 

Polícia Civil autua dono de cyber que fazia cadastro de programa do governo do Estado



30/03/2020 18h22 - Atualizada em 30/03/2020 18h37
Por Cristiani Souza (PC)
Foto: Polícia Civil / AscomEquipes da Divisão de Prevenção e Repressão a Crimes Tecnológicos (DPRCT) receberam denúncias de que o proprietário de um cyber, localizado na Travessa Alferes Costa, bairro da Pedreira, em Belém, identificava o estabelecimento como ponto de cadastro para usuários interessados em receber o benefício do programa "Fundo Esperança", do governo do Pará.
Após a identificação do proprietário do cyber, os policiais procederam a retirada do material e informaram ao responsável que ele estava praticando crime contra o registro de marca, previsto no Art. 189, I da Lei 9.279/96, que prevê detenção de três meses a um ano, ou multa. Em seguida, ele foi conduzido até a delegacia juntamente ao material apreendido para lavratura do procedimento cabível. 
Foto: Polícia Civil / Ascom"As ações da DPRCT seguem no sentido de auxiliar o Estado a prevenir qualquer eventual fraude que possa ocorrer durante a execução do programa 'Fundo Esperança'. Continuaremos trabalhando para combater todos os ilícitos de cunho virtual", afirmou a delegada Vanessa Lee, titular da DPRCT. 
agência pará