sábado, 28 de março de 2020

Coronavírus: STF nega estender prazo de medidas provisórias



Da Redação | 27/03/2020, 18h19
O Supremo Tribunal Federal (STF), por meio de liminar expedida pelo ministro Alexandre de Moraes nesta sexta-feira (27), rejeitou o pedido da Presidência da República para ampliar o prazo de validade das medidas provisórias (MPs) durante a pandemia de coronavírus. A decisão, porém, autorizou o Congresso a flexibilizar a tramitação das MPs, que agora poderão ser votadas independentemente de apreciação por comissão mista.
“Mesmo nas mais graves hipóteses constitucionais de defesa do Estado e das instituições democráticas, inexiste qualquer previsão de suspensão do prazo decadencial de validade das medidas provisórias, pois o texto constitucional determina a continuidade permanente de atuação do Congresso Nacional”, argumentou Moraes.
Em um despacho publicado na noite de terça-feira (24), o ministro Alexandre de Moraes reconheceu a “relevância da matéria constitucional suscitada”. Ele pediu aos presidentes do Senado e da Câmara informações “sobre o atual funcionamento das Casas legislativas e suas comissões, a manutenção das sessões ordinárias, inclusive para fins de análise de medidas provisórias”.
Em resposta a Alexandre de Moraes, as Mesas do Senado e da Câmara, por intermédio da Advocacia do Senado, esclareceram conjuntamente que as Casas têm adotado “todas as providências necessárias para resguardar o pleno funcionamento do processo legislativo”, mantendo, por sistema remoto, as votações de matérias relevantes para o enfrentamento da pandemia da covid-19. A proposta de suspensão de prazo de tramitação de MPs é classificada como inconstitucional e incentivadora do abuso na edição desses atos.
“A democracia não pode parar. Não se podem sobrestar as deliberações dos órgãos típicos da representação pluralista da soberania popular para se dar azo à expansão do Poder Executivo”, argumentam as Mesas.
O documento ainda pede ao STF autorização para que Senado e Câmara estabeleçam o rito sumário de tramitação de MPs enquanto durar a emergência de saúde pública. Segundo a proposta, nessa circunstância excepcional será “autorizada a emissão de parecer em substituição à comissão mista por parlamentar de cada uma das Casas”. Em situação normal, cada medida provisória precisa ser analisada por uma comissão mista, antes da votação nos plenários da Câmara e do Senado.
Atualmente as MPs precisam ser votadas em até 120 dias. Na terça-feira (24), a Advocacia-Geral da União (AGU), ingressou com Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) no STF pedindo a suspensão dos prazos. Em seu argumento, a crise do coronavírus poderia prejudicar a tramitação das matérias.
Na ADPF 663, o advogado-geral da União, André Luiz de Almeida Mendonça, mencionou cinco medidas provisórias prestes a perder a validade. Entre elas, a MP 905/2019, que institui o Contrato Verde e Amarelo. O texto, que foi aprovado na comissão mista e caduca no dia 20 de abril, flexibiliza a legislação trabalhista para estimular a contratação de jovens entre 18 e 29 anos. Também mencionada na ADPF, a MP 900/2019, que autoriza o Ministério do Meio Ambiente a gerir fundo de recursos provenientes de multas ambientais, perdeu a eficácia na quinta-feira (26) sem ter sido votada no Plenário da Câmara.
A AGU pediu que o STF determinasse a suspensão do prazo de validade das medidas provisórias até que o Congresso retome as condições de normalidade para votação das matérias. A interrupção dos prazos de tramitação é prevista na Constituição durante os períodos de recesso parlamentar.
Moraes é relator de outra ação sobre o mesmo tema (ADPF 661), movida pelo diretório nacional do PP, a pedido do senador Luis Carlos Heinze (PP-RS). Em uma rede social, o parlamentar argumenta que “a anormalidade da situação acaba por gerar prejuízo para a apreciação de medidas provisórias importantes que, por exemplo, não estão sendo avaliadas por comissões parlamentares mistas, suspensas neste período”. Segundo Heinze, a liminar pretende “reparar lesões ao preceito fundamental de devido processo legislativo, harmonia dos Poderes e relevante interesse público no debate de normas destinadas ou não ao combate e prevenção da covid-19”.
O presidente da Comissão de Meio Ambiente (CMA), senador Fabiano Contarato (Rede-ES), defende a suspensão do prazo de tramitação das medidas provisórias que não tenham parecer proferido nas comissões mistas. Para ele, as matérias que aguardam votação no Plenário poderiam ser apreciadas pelo sistema de votação virtual.
— Neste momento, não havendo a possibilidade de reunião das comissões mistas para a análise das MPs, estou de acordo com o entendimento pela suspensão do prazo de validade delas. Estamos inviabilizados de apreciação das MPs nas comissões mistas, por uma situação de força maior: a crise do coronavírus que nos coloca em situação de isolamento social. Em que pese já termos votações fundamentais em Plenário virtualmente, isso não se estendeu às comissões mistas por enquanto — disse.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Coronavírus: senadores apoiam linha de crédito para pequenas e médias empresas



Da Redação | 27/03/2020, 18h37
Vários senadores apoiaram a medida anunciada nesta sexta-feira (27) pelo governo federal de abrir uma linha de crédito emergencial no valor de R$ 40 bilhões para pequenas e médias empresas pagarem os salários dos seus funcionários durante dois meses.
A expectativa é que o programa beneficie trabalhadore e alivie empresas da pressão econômica gerada pela pandemia de coronavírus.
O empréstimo cobrirá dois meses da folha de pagamento. Nesse período, a empresa não poderá demitir funcionários.
— Ações desse tipo, de socorro e apoio às pequenas e médias empresas, são fundamentais para a garantia do emprego e para catalisarmos, no futuro próximo, a retomada do crescimento. Outras ações certamente ainda serão necessárias. O Brasil, como todo o mundo, sentirá os efeitos das ações que precisam ser tomadas em razão do coronavírus. Mas com a união de esforços do governo, do Congresso e de toda a sociedade sairemos desta fase difícil — declarou o vice-presidente do Senado, Antonio Anastasia (PSD-MG).
De acordo com o Banco Central, a linha de crédito poderá estar disponível dentro de 15 dias para empresas com faturamento entre R$ 360 mil e R$ 10 milhões por ano. As taxas de juros devem ser de 3,75% anuais. Estão previstos seis meses de carência para o pagamento, que poderá ser feito em até 36 meses.
— Essa medida é exclusiva para pagamento da folha e limita-se a dois salários mínimos [por funcionário], com o compromisso de manutenção do emprego. Excelente medida — avaliou o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE).

Bancos

Do total de R$ 40 bilhões, estima-se que a maior parte (cerca de 85%) será financiada via Tesouro Nacional, enquanto o restante deverá vir do setor bancário. Alguns senadores já haviam manifestado anteriormente a necessidade de os bancos colaborarem no esforço nacional de combate à crise provocada pela covid-19.
— Colocar R$ 1,2 trilhão nos bancos e R$ 10 bilhões na saúde é uma enorme insensatez. Temos que olhar para o nosso povo, de Norte a Sul, pois ele está sofrendo muito com o coronavírus. Precisamos salvar vidas e garantir empregos e renda — destacou o senador Paulo Paim (PT-RS).
A mesma crítica veio do senador Alvaro Dias (Podemos-PR), em sua conta no Twitter.
— Os bancos lucraram mais de R$ 100 bilhões no ano passado. Mas, na hora da crise, aumentam os juros e restringem o crédito. Este ano, as instituições reforçaram seus caixas em mais de R$ 200 bilhões, com a liberação dos depósitos compulsórios pelo Banco Central — ressaltou.

Lucro

Projeto do senador Weverton (PDT-MA) propõe aumentar a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) dos bancos de 20% para 50%. Os recursos arrecadados com esse aumento, defende ele, seriam aplicados nas ações de combate à pandemia de coronavírus.
— O aumento de receitas da União é primordial para que se possa utilizar esses recursos em políticas sociais que protejam a população — explicou.
De acordo com Weverton, os três maiores bancos privados do Brasil obtiveram arrecadação, somente em serviços, de R$ 440 bilhões nos últimos quatro anos. Esse montante teve origem, segundo o senador, em serviços como anuidades de cartão de crédito, taxas de operações de crédito e pagamento de transferências.
— Chegou a hora de os grandes bancos darem a sua contribuição. O aumento do percentual é compatível com os lucros. É injusto que faltem recursos para o combate à pandemia, enquanto os tributos pagos pelos segmentos com maior poder econômico permanecem intactos. Os mais ricos precisam contribuir —  argumentou Weverton.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Senado debate quatro propostas de imposto sobre grandes fortunas



Da Redação | 27/03/2020, 20h12
Visto como uma potencial fonte de arrecadação para o país, o imposto sobre grandes fortunas (IGF) é tema de quatro projetos em tramitação no Senado. Dois deles foram apresentados após o início da pandemia do novo coronavírus — e citam essa calamidade sanitária como motivo de suas medidas.
Segundo regras constitucionais, um novo imposto só pode valer a partir do ano seguinte à sua criação. Desse modo, mesmo que um desses projetos seja aprovado durante a crise do coronavírus, ele não poderá ser cobrado a tempo de trazer recursos imediatos. Mesmo assim, os senadores citam a justiça social e os custos futuros da pandemia como fatores que justificam suas iniciativas.
O imposto sobre grandes fortunas está previsto na Constituição Federal desde sua promulgação, mas necessita de uma lei que o implemente, algo que nunca foi feito.
A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) é autora do mais recente desses projetos, o PLP 50/2020, apresentado na quinta-feira (26). Além da criação do imposto, ela sugere uma medida que poderia gerar efeitos imediatos: o empréstimo compulsório aplicado às grandes fortunas.
O empréstimo compulsório é uma ferramenta que a Constituição permite em circunstâncias emergenciais, como guerras ou calamidades públicas. A crise provocada pelo novo coronavírus provocou a decretação de estado de calamidade no país até 31 de dezembro, abrindo caminho para essa possibilidade. Ao contrário dos impostos, o empréstimo compulsório não precisa aguardar o ano seguinte para começar a valer. No entanto, os valores arrecadados devem ser devolvidos no futuro.
De acordo com o texto de Eliziane, o empréstimo consistiria em uma alíquota de 4% aplicada sobre a mesma base tributária do imposto que a senadora propõe: patrimônios acima de 12 mil vezes o limite de isenção do imposto de renda. O dinheiro seria retornado a partir de 2021, remunerado pela Taxa Referencial (TR) – mesmo índice usado na atualização dos valores do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
“Sabemos que historicamente no Brasil os mais ricos pagam poucos tributos, e frequentemente se beneficiaram de favores estatais. Tributar grandes fortunas é uma forma de a sociedade receber de volta uma pequena parcela de renúncias fiscais e subsídios dados no passado”, escreve a senadora em sua justificativa para o projeto.
Os empréstimos seriam utilizados enquanto durasse o período de calamidade, e depois disso entraria em vigência o IGF. Ao defender sua proposta, a senadora argumenta que a crise terá efeitos de longo prazo: causará desemprego e fechamento de empresas, e o impacto sobre a atividade econômica influenciará negativamente a arrecadação do Estado mesmo depois do fim da pandemia.
“Não havendo fluxo de renda no presente, o Estado deve buscar recursos acumulados no passado. É apenas natural tributar o patrimônio dos que se enquadram no parâmetro de grandes fortunas”, conclui.
O projeto de Eliziane segue os moldes de um texto que já tramitava no Senado. O PLP 183/2019, do senador Plínio Valério (PSDB-AM), foi apresentado no ano passado, mas ainda não tem parecer de comissão. O projeto — anterior à pandemia — trata apenas do IGF, sem fazer referência a empréstimos compulsórios.
Plínio julga que o tema da tributação de grandes fortunas é um “tabu”, e por isso não foi regulamentado nos mais de 30 anos que se seguiram à promulgação da Constituição. No entanto, ele vê espaço para a aprovação da proposta no Senado, especialmente diante das dificuldades exacerbadas pela pandemia de coronavírus.
— A distribuição de renda no Brasil é muito injusta. [O IGF] amenizaria um pouco essa situação horrorosa — afirma o senador.
Dos quatro projetos em tramitação, o mais antigo é o PLS 315/2015, do senador Paulo Paim (PT-RS), que também não passou pela análise de comissões. A outra iniciativa sobre o tema, do senador Reguffe (Podemos-DF), é o PLP 38/2020, que propõe a vigência imediata do imposto — mas isso não é permitido pela Constituição.

Valores

Segundo Josué Pellegrini, diretor da Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado, o imposto sobre grandes fortunas é socialmente justo, mas tem um potencial arrecadatório baixo e um grande risco de elisão fiscal (utilização de brechas na lei ou interpretações legais que permitam pagar menos tributos ou até não pagá-los).
Ele afirma que a incidência de um imposto gera reações dos contribuintes, que mudam seus hábitos e práticas para escapar da cobrança. Isso é diferente de evasão fiscal, pois o que acontece não é a sonegação do imposto devido, mas sim a reorganização da base tributária. Com o passar do tempo, isso geraria perda de eficácia do imposto.
— Do ponto de vista arrecadatório, não se deve nutrir muitas esperanças. É um imposto difícil de 'capturar'. Ao longo do tempo, começa o 'planejamento' tributário, porque as pessoas físicas têm como esconder patrimônio, transferindo recursos para empresas ou levando-os para o exterior — argumenta Josué.
O potencial de arrecadação do IGF também seria, atualmente, uma incógnita, porque a base de dados pública da Receita Federal, a partir da qual se pode fazer simulações de alíquotas, não estaria atualizada.
Uma proposta divulgada no início da semana por entidades de auditores fiscais projeta uma receita de R$ 40 bilhões anuais com o IGF, sobre uma base de arrecadação que consistiria em patrimônios pessoais acima de R$ 20 milhões, com alíquotas de 1%, 2% e 3%. De acordo com a proposta, esse valor corresponde a 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2019.
Os projetos em análise no Senado propõem alíquotas de no máximo 1%. Nos textos de Eliziane Gama e Plínio Valério, a base de arrecadação começaria um pouco acima dos R$ 20 milhões. Já os textos de Paulo Paim e Reguffe iniciam a tributação a partir de pouco mais de R$ 50 milhões
No entanto, o imposto sobre grandes fortunas pode se justificar por aumentar a isonomia do sistema tributário. Nesse aspecto, a crise provocada pelo novo coronavírus pode lhe oferecer uma perspectiva mais favorável do que a existente nos últimos anos, segundo Josué Pellegrini.
— Essa experiência vai ser tão marcante que, possivelmente, a humanidade nunca mais seja a mesma. É possível que a nossa mentalidade convirja para a solidariedade. A estrutura tributária brasileira é falha no ponto de vista isonômico, desde o imposto de renda. É possível que, após o coronavírus, possa haver um impulso para uma reforma muito mais ampla do que a introdução do IGF — opina o diretor da IFI.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

PF acompanha procedimentos sobre morte de tripulante filipino em navio mercante



Ação PF

Tripulante teria infartado
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Publicado27/03/2020 08h17Última modificação27/03/2020 08h17
Aracaju/SE - A Polícia Federal na quarta-feira (25/3) pelo comandante da embarcação MV Argo B, de bandeira das Ilhas Marshall, informando o falecimento de um dos tripulantes do navio, de nacionalidade filipina e de 44 anos de idade, provavelmente de infarto. 
Na quinta-feira (26/3), a Polícia Federal, a Marinha do Brasil e a Anvisa estiveram no Terminal Marítimo Inácio Barbosa (TMIB) para inspeção do local e acompanhamento dos procedimentos. O corpo do filipino foi removido pelo Instituto Médico Legal, onde permanecerá até ser encaminhado ao seu país de origem.
A Embaixada Filipina no Brasil foi comunicada do falecimento do estrangeiro, enquanto o agente marítimo e uma empresa especializada de seguro estão se encarregando de retorná-lo para o país de sua nacionalidade.
Segundo o comandante da embarcação, o seu substituto embarcou no navio no dia 2/11/2019, no Porto do Egito. Sentiu grande mal-estar e fraqueza no dia 24/3, sem gripe ou tosse, e foi encontrado sem vida, no dia 25/3, às 4 horas, em sua cabine. 
A ANVISA descartou a possibilidade de tratar-se de um caso de COVID-19.
A Polícia Federal mantém-se vigilante neste período excepcional em que o país enfrenta o maior desafio dos últimos anos. Respeitando as limitações impostas pela decretação de situação de emergência da saúde pública, permanece compromissada com suas atribuições e com o bem-estar da nação brasileira.

Comunicação Social da Polícia Federal em Sergipe
Contato: (79) 3234.8527

Ação PF

Polícia Federal prende acusado de homicídio em grupo de deportados que chegou dos Estados Unidos



Dentre os 44 brasileiros que chegaram ao Aeroporto de Confins-Belo Horizonte/MG, em um voo de deportados enviado pelas autoridades norte-americanas, havia um foragido da justiça brasileira
por
Publicado27/03/2020 14h32Última modificação27/03/2020 14h41
Belo Horizonte/MG – A Polícia Federal prendeu, na tarde de hoje (27/3), um homem de 50 anos, foragido internacional, que figurava na lista de Difusão Vermelha da Interpol, assim que desembarcou no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins/MG.
O passageiro chegou ao Brasil em mais um voo oriundo dos Estados Unidos da América, trazendo brasileiros inadmitidos e deportados pelas autoridades norte-americanas.
Ao realizarem os trâmites de controle migratório, os policiais cumpriram o mandado judicial de prisão preventiva que havia contra o viajante, expedido pela Comarca de Conselheiro Pena/MG, pelo crime de homicídio.
O cumprimento da ordem foi possível em razão de uma ação coordenada entre a Polícia Federal, a Agência de Imigração Americana (ICE) e o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO) de Governador Valadares/MG, possibilitando deter o foragido em Boston/EUA, para fins de deportação, simultaneamente às prisões que ocorreram no Brasil, durante a deflagração da Operação “La Famiglia” no leste de Minas Gerais.
O preso seria membro de uma organização criminosa conhecida como “Irmandade” ou “Família”, que atuava na mencionada região há pelo menos 20 anos e era composta por policiais militares e civis, agentes penitenciários, políticos, empresários e fazendeiros. A ORCRIM era hierarquizada e possuía sofisticada divisão de tarefas, atuando na prática de diversos crimes como extorsão, corrupção ativa e passiva, concussão e homicídios por recompensa. O foragido teria contratado a morte de pelo menos duas pessoas, antes de fugir para os EUA, em agosto de 2017.
Após exame de corpo de delito, o preso foi conduzido para a Penitenciária Nelson Hungria, onde ficará à disposição do Juízo de Conselheiro Pena/MG. Se condenado, sua pena pode chegar aos 30 anos de reclusão.


Comunicação Social – PF/MGcs.srmg@dpf.gov.br | www.pf.gov.br(31) 3330-5270

Polícia Federal apreende 200 toneladas de minério de manganês que seriam exportadas ilegalmente



Ação ocorreu no Pará e faz parte do esforço investigativo do órgão para a repressão à extração ilegal de minérios na região
por
Publicado28/03/2020 13h54Última modificação28/03/2020 13h54
Marabá /PA - A Polícia Federal apreendeu, no final da tarde de ontem (27/3), dois caminhões de grande porte (bitrem) que transportavam, sem autorização legal, aproximadamente 200 toneladas de minério de manganês.
A ação se deu em cumprimento à ordem judicial, expedida pela 2ª Vara Federal de Marabá, após representação da autoridade policial local.
Os caminhões, carregados com o minério, tinham como destino o porto de Barcarena/PA, de onde partiriam, de forma ilegal e clandestina, para o exterior.
A apreensão é fruto do trabalho desenvolvido pela Policia Federal na desarticulação da exploração ilegal do minério na região, que culminou com a Operação "Rota do Minério", deflagrada no dia 07 de fevereiro de 2020. A referida matéria prima pertence à União Federal, e sua exploração sem as devidas licenças configura crime contra o patrimônio, na modalidade usurpação, além de crime ambiental.
Após a apreensão dos veículos, foi instaurado inquérito policial para a identificação dos motoristas e proprietários dos caminhões, que irão responder pelo crime previsto no artigo 2º, §1° da lei n° 8176/91, com pena prevista de até cinco (5) anos de detenção, além do artigo 55 da lei de crimes ambientais ( lei n° 9.605), com pena de detenção de até um ano.

Comunicação Social da PF

PF apreende mais de 60 kg de maconha em Foz do Iguaçu/PR





Ação PF

A ação foi um trabalho desenvolvido pela Operação Hórus, composta por PF, PRF, RF - Alfândega, COBRA/BPFRON/PM/PR, BOPE/PM/MS, DOF/MS, COPE e TIGRE PC/PR, FNSP e Exército do Brasil

Última modificação: 28/03/2020 18h02
Foz do Iguaçu/PR - Por volta das 20h30 da última sexta-feira (27/3), policiais federais e da Força Nacional, em patrulhamento embarcado pelo Rio Paraná, detectaram a movimentação de uma embarcação oriunda do Paraguai e aportando em território nacional.
Ao realizarem a abordagem, seus ocupantes empreenderam fuga pela barranca e mata existente no local. Constatou-se que a embarcação de madeira a remo estava carregada com três volumes contendo aproximadamente 63 kg de maconha.
Embarcação e entorpecente foram apreendidos e encaminhados à Delegacia de Polícia Federal em Foz do Iguaçu para as devidas providências.

Comunicação Social da Polícia Federal em Foz do Iguaçu/PR
Contato: (45) 3576-5515

Ação PF

Polícia Federal apoia família de haitianos em situação crítica





Haitianos retirados da Bolívia por situação migratória irregular são acolhidos pela Polícia Federal e autorizados a entrar no país
por
Publicado: 28/03/2020 18h18Última modificação: 28/03/2020 18h20
Corumbá/MS - A Polícia Federal acolheu neste sábado (28/03) uma família de cidadãos haitianos que, retirada da Bolívia por situação migratória irregular no país, não pode entrar no Brasil em razão do fechamento das fronteiras.
A família, em razão da situação, acabou ficando entre as duas imigrações, brasileira e boliviana, no Posto Migratório de Corumbá/MS. A Polícia Federal, em ato de solidariedade, providenciou alimentação e o alojamento aos cidadãos haitianos no local.
Após ser comunicado do caso, o Ministro da Justiça e Segurança Pública autorizou o ingresso da família no país. Os haitianos serão conduzidos até um abrigo e permanecerão em quarentena por 14 dias. 
A Polícia Federal segue em suas atividades de controle de fronteiras, em investigações buscando desarticular organizações criminosas e administrativas, sem descuidar da relevância social de suas atividades, mesmo em meio a atual crise de saúde pública.

Polícia Federal completa 76 anos



por
Publicado28/03/2020 08h16Última modificação28/03/2020 08h20
Prezados colegas da Polícia Federal,
Policiais, servidores administrativos, servidores contratados, prestadores de serviço e colaboradores;
Neste 28 de março, dirijo-me a vocês com orgulho por comemorarmos o 76º aniversário de uma das instituições mais respeitadas e admiradas do país e com a consciência da responsabilidade pela manutenção do nível de excelência que atingimos e que levou milhões de brasileiros a terem nossa instituição como fonte de inspiração diária para suas vidas.
A alegria que sentimos hoje, pelas conquistas que atingimos juntos no último ano, contrastam com a consciência do momento extremamente difícil em que nos encontramos.
A decretação da situação de emergência de saúde mundial é tão séria e severa que não permite, sequer, que estejamos juntos na data de hoje, que confraternizemos em nossas unidades.
Mas assim como os serviços de saúde não param, porque as epidemias não dão tréguas; a Polícia Federal não pode parar, seja para atender aqueles que procuram pelos serviços prestados pela PF, seja para enfrentar as organizações criminosas.
A PF se adapta às circunstâncias e vence as dificuldades como sempre fez e sempre fará.
Não tememos os embates da luta, de qualquer luta, da forma como ela se apresente. Os desafios jamais nos intimidaram e, cuidar da própria saúde, da saúde dos nossos familiares e colegas, é uma demonstração de sabedoria e comprometimento com a instituição, com a sociedade e com a vida.
Continuaremos prontos para cumprir com as nossas atribuições constitucionais, dando o suporte necessário a todos os colegas; e, muito em breve, retomando nossa plena capacidade de trabalho e de atenção à população.
Este momento de restrições é passageiro, mas nosso orgulho pela PF é eterno.
Permaneçamos fortes.
Parabéns, Polícia Federal pelos seus 76 anos!!!

Maurício Leite Valeixo
Diretor Geral da Polícia Federal
PF

Polícia Federal apreende 200 toneladas de minério de manganês que seriam exportadas ilegalmente



Ação ocorreu no Pará e faz parte do esforço investigativo do órgão para a repressão à extração ilegal de minérios na região
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Publicado28/03/2020 13h54Última modificação28/03/2020 13h54
Marabá /PA - A Polícia Federal apreendeu, no final da tarde de ontem (27/3), dois caminhões de grande porte (bitrem) que transportavam, sem autorização legal, aproximadamente 200 toneladas de minério de manganês.
A ação se deu em cumprimento à ordem judicial, expedida pela 2ª Vara Federal de Marabá, após representação da autoridade policial local.
Os caminhões, carregados com o minério, tinham como destino o porto de Barcarena/PA, de onde partiriam, de forma ilegal e clandestina, para o exterior.
A apreensão é fruto do trabalho desenvolvido pela Policia Federal na desarticulação da exploração ilegal do minério na região, que culminou com a Operação "Rota do Minério", deflagrada no dia 07 de fevereiro de 2020. A referida matéria prima pertence à União Federal, e sua exploração sem as devidas licenças configura crime contra o patrimônio, na modalidade usurpação, além de crime ambiental.
Após a apreensão dos veículos, foi instaurado inquérito policial para a identificação dos motoristas e proprietários dos caminhões, que irão responder pelo crime previsto no artigo 2º, §1° da lei n° 8176/91, com pena prevista de até cinco (5) anos de detenção, além do artigo 55 da lei de crimes ambientais ( lei n° 9.605), com pena de detenção de até um ano.

Comunicação Social da PF

Polícia Federal apoia família de haitianos em situação crítica





Haitianos retirados da Bolívia por situação migratória irregular são acolhidos pela Polícia Federal e autorizados a entrar no país
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Publicado: 28/03/2020 18h18Última modificação: 28/03/2020 18h20
Corumbá/MS - A Polícia Federal acolheu neste sábado (28/03) uma família de cidadãos haitianos que, retirada da Bolívia por situação migratória irregular no país, não pode entrar no Brasil em razão do fechamento das fronteiras.
A família, em razão da situação, acabou ficando entre as duas imigrações, brasileira e boliviana, no Posto Migratório de Corumbá/MS. A Polícia Federal, em ato de solidariedade, providenciou alimentação e o alojamento aos cidadãos haitianos no local.
Após ser comunicado do caso, o Ministro da Justiça e Segurança Pública autorizou o ingresso da família no país. Os haitianos serão conduzidos até um abrigo e permanecerão em quarentena por 14 dias. 
A Polícia Federal segue em suas atividades de controle de fronteiras, em investigações buscando desarticular organizações criminosas e administrativas, sem descuidar da relevância social de suas atividades, mesmo em meio a atual crise de saúde pública.
PF