sábado, 28 de março de 2020

Quatro regiões recebem força-tarefa contra o Aedes aegypti



Pelo menos 130 novos agentes recém-capacitados da Vigilância Ambiental, com auxílio de um drone, participaram da ação  

Os moradores de Santa Maria, Recanto das Emas, Ceilândia e Sol Nascente/Pôr do Sol receberam, neste sábado (28), a visita das equipes da Vigilância Ambiental para inspeção dos domicílios. Desta vez, a força-tarefa de combate ao mosquito Aedes aegypti contou com um drone para fazer filmagens aéreas e o reforço de 130 novos agentes recém-capacitados pela Secretaria de Saúde – além de 85 profissionais experientes que orientaram os novatos.
Foto: Geovana Albuquerque/Saúde-DF
“Essa é nossa 13ª ação, onde quatro regiões estão sendo inspecionadas simultaneamente. O objetivo é irmos aos locais que tiveram casos suspeitos e comprovados de dengue e orientar à população que evite deixar água parada em casa. Uma vez que estão em suas residências por causa do coronavírus, a ideia é incentivá-los a tomar as medidas contra o Aedes”, afirmou o diretor de Vigilância Ambiental, Edgar Rodrigues, presente na ação em Santa Maria.
Durante as inspeções, o gestor ressaltou a importância de os agentes de Vigilância Ambiental utilizarem máscaras e luvas, para trazer mais segurança à população devido à pandemia da Covid-19. “Em razão do coronavírus, mudamos a estratégia. Agora vamos entrar somente nas áreas periféricas da residência, como nos quintais, para reduzir o contato dos agentes com os moradores e proteger a todos”, ressaltou.
Foi dessa forma que ocorreu na visita realizada na residência do rodoviário Flávio Fonseca, de 55 anos, que se mantém protegido em casa devido à Covid-19. Os agentes de saúde aproveitaram a oportunidade para inspecionar a caixa d’água e aplicar larvicidas contra o mosquito. “Tem que combater essa praga. Mesmo com o coronavírus, temos de lembrar para também nos prevenirmos contra a dengue”, comentou.
Outra residência visitada foi a do aposentado Nercino Domingos, de 71 anos, que cuida para manter a área externa e os fundos da casa livre de focos da dengue. Ainda assim, agradeceu pela visita dos agentes de Vigilância Ambiental, que verificaram vasinhos de plantas, ralos e demais locais onde o mosquito poderia se instalar. “É muito bom essa visita deles. Nunca tive dengue, e espero continuar assim”, brinca.
A operação contou ainda com o suporte das administrações regionais e do Corpo de Bombeiros. Desta vez, a corporação atuou com carros de som, para conscientizar a população sobre a visita dos agentes e a importância de os moradores permitirem a entrada dos profissionais de saúde nas residências.
Novos profissionais
A vinda de mais agentes de Vigilância Ambiental para inspecionar as residências foi um reforço bem-vindo, na avaliação da chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental de Santa Maria, Sueli Duarte. A região recebeu 28 novos profissionais, além de 15 vindos de outras áreas para participarem da operação deste sábado.
Os profissionais foram, segundo ela, devidamente orientados para fazer as inspeções contra dengue e, ao mesmo tempo, manter uma distância segura dos moradores. Até mesmo as fichas de identificação que eram assinadas pelos moradores, com nome e endereço da residência, agora são preenchidas pelos agentes, para evitar contato. “Essas medidas impedem a proliferação do coronavírus e nos ajudam a continuar combatendo a dengue”, destacou.
A Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde recebeu o reforço total de 335 profissionais. Eles passaram por treinamento teórico e prático. Outros 265 agentes contratados iniciarão o treinamento e em breve estarão nas ruas.

Casos
O Distrito Federal registrou 12.132 casos prováveis de dengue no último Boletim Epidemiológico. Conforme os dados da Secretaria de Saúde, em 2020, houve um aumento de 104,41% no número de casos prováveis, quando comparado ao mesmo período de 2019, quando foram registradas 5.935 ocorrências.

Com informações da Secretaria de Saúde-DF
AGÊNCIA BRASÍLIA *

Presos em ressocialização vão produzir 30 mil máscaras por semana



Inicialmente, 40 detentos serão responsáveis pela confecção desses itens, dentro da oficina de costura para qualificação profissional. Secretaria de Saúde verifica qualidade e valida peça – que deve ser vendida, cada, a R$ 0,45

Para ajudar no combate à propagação do coronavírus, causador da Covid-19, detentos em ressocialização produzirão máscaras descartáveis dentro da oficina de profissionalização em costura. Inicialmente, 40 internos da Penitenciária do Distrito Federal I (PDF I) farão 30 mil itens por semana a partir de segunda-feira (30). O material já teve a qualidade aprovada. 
A oficina de costura será voltada para a produção dos materiais – apenas adequando-se o uso do maquinário já existente e a expertise de detentos. É um projeto da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap) em parceria com empresas do Sistema S para profissionalizar esse público. 
Diretora-executiva da Funap, Deuselita Martins esclarece que já há contrato com uma empresa que trabalha com a costura industrial dentro dos presídios, que se mostrou interessada na fabricação das máscaras. Já há dificuldade em adquirir o material no mercado. Dependendo da demanda, a produção pode se estender à Penitenciária Feminina e ao Centro de Internamento e Reeducação (CIR-Papuda). 
Qualidade atestada“Pegamos um modelo dessa máscara, vimos que há relatório da Anvisa autorizando a confecção e, por precaução, o levamos à Secretaria de Saúde para validar e verificar se ela se compara às do mercado. O material foi aprovado”, conta a secretária de Justiça e Cidadania (Sejus), Marcela Passamani. 
Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília
“Além de contribuir para a ressocialização do preso, a iniciativa atende a uma demanda de mercado e significa união para benefício de toda a sociedade”, diz a titular da pasta. A ideia é que a Sejus compre, de forma direta, parte da produção semanal para abastecer unidades socioeducativas e terapêuticas. 
Outros órgãos e entidades públicos e privados poderão adquirir os itens vendidos abaixo do preço encontrado no mercado. A previsão é que cada máscara seja vendida a R$ 0,45. “É uma oportunidade ímpar de fazer o bem, poder valorizar esse tipo de serviço de qualificação de trabalho que muda perspectiva dos presos – e com critérios de segurança e qualidade atestados”, aponta Passamani.  
Cuidados para evitar a chegada do novo coronavírus ao Sistema Penitenciário do Distrito Federal são tomados desde antes do primeiro diagnóstico de Covid-19 na capital. Visitas foram suspensas, novos detentos com sintomas são segregados e a produção das máscaras também será cautelosa. 
Qualificação para ressocializaçãoA Funap trabalha pela inclusão e reintegração social das pessoas presas e egressas do sistema prisional, desenvolvendo seus potenciais como indivíduos, cidadãos e profissionais. A cada três dias trabalhados, os detentos têm um dia de perdão de pena. Eles ainda recebem bolsa ressocialização equivalente a 3/4 de um salário mínimo.
“É um processo importante de forma que dâ perspectiva, esperança, oportunidades e autoestima a essas pessoas, até para evitar casos de reincidência. Nesse momento delicado, esse público acaba se sentindo importante para a sociedade”, observa a titular da Sejus.
DA AGÊNCIA BRASÍLIA 

Alex Vidigal e a louca vida do Conic



Para o cineasta, o Setor de Diversões Sul é a cabeça, tronco e cultura da cidade. Sua formação artística surgiu dos cinemas, lojas e festas do point preferido de várias tribos

24dias para os 60 anos de Brasília
Em homenagem à capital federal, formada por gente de todos os cantos, a Agência Brasília está publicando, diariamente, até 21 de abril, depoimentos de pessoas que declaram seu amor à cidade.
Foto: Arnon Gonçalves
Além de gostos culturais, o professor universitário encontrou no Conic amigos e amores de todo o Distrito Federal. Resultado: boas e incríveis lembranças. Foto: Arnon Gonçalves
“Minhas lembranças de lar em Brasília não são dos inúmeros apartamentos os quais morei. Seja nas 400, 300 ou 100 da Asa Sul. Nem em um condomínio nas 200 da Asa Norte. Inclusive, hoje em dia, não vejo mais o prédio quando passo de ônibus pelo local: construíram um novo edifício em frente. A memória de um lugar como casa sempre foi o Setor de Diversões Sul, o Conic.
Nascido em uma família que não era de funcionários públicos, o comum na minha infância, e parte da adolescência, era ficar no comércio do meu pai. Ou melhor, trabalhar ali boa parte do tempo.
O espaço que vos falo é um Conic das reminiscências. Ainda um lugar de todos os lugares do DF, mas que se transforma como tudo o que é verdadeiramente vivo nas cidades, em qualquer lugar.
Nas horas livres, eu frequentava as salas de cinema: Atlântida, Bristol, Miguel e Badya (anos depois o Ritz, por mim mesmo). Eu entrava de graça, pois meu pai conhecia todos dali. Essas tardes (e noites) de filmes me fizeram o professor e diretor de audiovisual que sou, por obras como Batman, de Tim Burton ou Inferno no Gama, de Afonso Brazza.
E como não resgatar as conversas escorado no balcão da Kingdom Comics sobre quadrinhos de Jack Kirby, Laerte e da Revista Samba. No final do expediente, tomar uma cerveja no Fliperama e, quem sabe?, jogar uma partida de Pinball ou mesmo Street Fighter esperando o começo das “diversões noturnas” que o setor oferece.
Também lembro de um Conic de descobertas musicais nas lojas. Seja na Discovery, onde ouvi pela primeira vez Racionais e Câmbio Negro. Na Berlin Discos, com Ratos de Porão e Raimundos. Na Megatribe, ao som de Kraftwerk e Isn’t & The Six. E na Fun House, terra de Stooges e Prot[o].
Devido a essas lojas, encontrei o que gostaria de ouvir e futuramente tocar nas festas do próprio local, como: Frenética, Birosca e Toranja, além de tantas outras. Foram e ainda são noites de muitas descobertas musicais e pessoais.
Além de gostos culturais, encontrei no Conic amigos e amores de todo o Distrito Federal (poderia tentar parafrasear aqui o trecho da Letra Rios, Pontes e Overdrives para tentar falar desses lugares, mas não conseguiria).
Porém, o espaço que vos falo é um Conic das reminiscências. Ainda um lugar de todos os lugares do DF, mas que se transforma como tudo o que é verdadeiramente vivo nas cidades, em qualquer lugar.
E, no fim, ainda sei que posso ter o Mercadinho do Natinho pra encontrar uma camiseta de Brasília que pareça com a cidade que conheço. Não a dos cartões-postais da Rodoviária.
Alex Vidigal, 40 anos, professor universitário, discotecário e cineasta, mora na Asa Sul
AGÊNCIA BRASÍLIA

Delivery de flores para reduzir a sensação de isolamento



Emater-DF estimula a venda por telefone também como forma de ajudar pelo menos 140 pequenos e médios produtores que oferecem 87 variedades de espécies

Símbolos de amor, carinho e cuidado, as flores costumam servir, para muitas pessoas, como um alimento à alma. Com base nessa ideia, a Emater-DF decidiu estimular ainda mais a venda por tele-entrega de flores de produtores locais como forma de aliviar o isolamento social causado pelo coronavírus. Mesmo com a orientação para que todos fiquem em casa, o envio de flores pode ser uma opção para se fazer presente e também ajudar pequenos produtores do Distrito Federal.
Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília
Na capital, pelo menos 140 pequenos produtores de flores atendidos pela Emater-DF, com diversidade de 87 variedades de espécies, dependem da atividade para se manter e buscam superar o momento para comercializar seus produtos. 
Para a coordenadora de Floricultura da Emater-DF, Loiselene Trindade, o momento é delicado para todos, mas em especial para os produtores de flores. “Se os consumidores tiverem a oportunidade de comprar flores, comprem. Esse é um momento em que as pessoas vão estar em casa e precisam receber um carinho de quem está distante. As flores trazem harmonia para o meio ambiente e proporcionam bem-estar”, afirmou Loiselene.
No Distrito Federal, o mercado de flores movimenta cerca de R$ 200 milhões ao ano e emprega aproximadamente 3,5 mil pessoas. A capital é maior mercado consumidor per capita de flores do país. Em 2019, a área plantada dedicada a cultivares diversas como crisântemos, lisianthus, girassóis, copos-de-leite, palmeiras, gramas, suculentas e cactos era de 570 hectares.
Por conta disso, a Emater, em parceria com os produtores, encaminhou uma carta à Secretaria de Agricultura no último dia 24 solicitando apoio aos pequenos produtores de flores do DF.
O desenvolvimento da cadeia produtiva de flores é um dos objetivos da Emater-DF e faz parte do planejamento estratégico do Governo do Distrito Federal para a área rural. “É um setor importante, que gera emprego e renda para os nossos produtores. Além disso, temos um mercado enorme que podemos atender em boa parte com a produção local, o que estimula o setor e a economia do Distrito Federal como um todo”, afirmou a presidente da empresa, Denise Fonseca. “Temos muito espaço para crescer.”
O diretor-financeiro da Central Flores, Kiko Jakubowsky de Carvalho, que representa cerca de 25 pequenos produtores que comercializam na Ceasa, destaca que pessoas de outros estados que tenham parentes em Brasília podem comprar por telefone ou online e presentear alguém que esteja na capital. “Nesse momento, em que não podemos visitar, mandar flores é um gesto de carinho com seu familiar ou amigo, que seria revertido em outro gesto solidário gerando renda para os nossos produtores”, ressaltou.

Contatos de tele-entregaAtualmente, a Central Flores está trabalhando com tele-entrega pelo número (61) 99800-5778.
Para pedir pela Flora Ebenezer, que produz áster, rosas e orquídeas, o contato é (61) 99147-0505.
O Orquidário Colorado também está atuando com tele-entrega pelo número (61) 98334-3263. Ele trabalha com orquídeas, substrato, vasos e cachepôs. 
A Flora Santo Antonio oferece áster, tango, hortaliças, plantas medicinais, rosas e adubos. O telefone para pedidos é o (61) 99655-6756. Já o Orquidário Hiléia, que oferece diversas orquídeas, atende pelo telefone (61) 98184-4333Todos os produtores que quiserem divulgar contatos para pedidos devem procurar a Emater, para que os telefones e e-mails sejam disponibilizados na página da empresa.

CoronavírusCom o avanço dos casos confirmados de coronavírus na capital do país, o Governo do Distrito Federal decretou diversas medidas de combate e controle ao vírus, entre elas está o fechamento do comércio e a instrução para que as pessoas não saiam de casa.
O fechamento de feiras pela cidade fez com que produtores que vendem na Central Flores, na Ceasa, procurassem saídas para escoar a produção. Produtores de flores, que têm a peculiaridade de venderem produtos perecíveis em curto espaço de tempo, acabam tendo sua situação agravada pelo fato de flores não serem itens de extrema necessidade.
Loiselene conta que a Emater-DF está trabalhando junto com os produtores para tentar minimizar os impactos e criar novas oportunidades de negócio e comercialização. “Diante do momento, houve uma queda expressiva na comercialização de flores e isso acarreta um problema sério no setor”, disse.
Dificuldades de vendasNa Ceasa, a Central Flores fechou as portas e os produtores que comercializavam no espaço tiveram que criar suas estratégias de vendas. Desde o último sábado, eles anunciaram o serviço de tele-entrega. No entanto, segundo Kiko, a tentativa ainda tem surtido resultados tímidos.
“O negócio tá muito difícil e os produtores estão perdendo suas produções na roça mesmo, tendo que cortar e jogar fora. Na Ceasa, tudo que tem lá essa semana já tem que jogar fora”, disse o diretor-financeiro da Central Flores.
Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília
Na última semana, cerca de 800 rosas, mais arranjos e mudas de plantas que seriam comercializadas na Central Flores foram entregues a doadores de sangue no Hemocentro (foto) e também a servidores da saúde em cinco hospitais da capital. Essa foi uma forma que os produtores encontraram de reverter os prejuízos em solidariedade e homenagear os que se propuseram a sair de casa em prol do bem coletivo.
Produtora de flores no núcleo rural Rio Preto, Rosimeyre Morais, de 44 anos, vive apenas da floricultura. Segundo ela, a queda no movimento se agravou desde o início de março. Sua mercadoria era escoada em feiras da cidade e, aos sábados, na Ceasa. Diante do surto na capital e do fechamento do comércio, ela afirmou que as vendas caíram consideravelmente.
Por meio da Cooperativa Multiflor, a expectativa é a de que um pouco da sua produção e de outros produtores sejam expostas para venda em um mercado no Lago Norte. “Plantamos muito e perdemos muitas remessas. Infelizmente, os grandes atacadistas e redes de mercados do DF não compram flores do produtor local. Não valorizam o produtor local”, afirma.
De acordo com ela, quando a oportunidade surge, fica inviabilizada devido à quantidade da demanda e os custos com logística. “Às vezes alguém até pede um buquê de flores, mas se não forem várias entregas juntas, a gente não consegue porque não compensa devido ao transporte”, aponta.
Takao Akaoka, produtor no núcleo rural de Alexandre Gusmão, em Brazlândia, que emprega atualmente oito funcionários, ressalta a dificuldade de comercialização diante dos grandes mercados. “Quem ainda está vendendo são os grandes supermercados e nesses a gente não consegue comercializar. A negociação é diferente e a gente precisa ter grande volume”, lamenta. Enquanto isso, sua produção se perde no campo. 
Com informações da Emater-DF
AGÊNCIA BRASÍLIA *

DER pavimenta acesso entre a DF-015 e o Paranoá Parque



Asfaltamento vai melhorar a fluidez no local, por onde passam aproximadamente 20 mil veículos por dia

Atualmente na fase da terraplenagem, a obra, quando concluída, vai melhorar bastante as condições de trânsito na região | Foto: Divulgação / DER
Chegou à fase de terraplenagem a obra empreendida pelo Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER-DF), de pavimentação do trecho de acesso entre a DF-015 e o Paranoá Parque. Além dos 300 metros pavimentados, está sendo construída uma rotatória no entroncamento. Os próximos passos serão a implantação do meio-fio e da sinalização horizontal e vertical.
20 milMédia diária de veículos que trafegam no local nos horários de pico
Executada por administração direta do órgão e com a mão de obra dos próprios servidores, a obra atende a uma demanda da comunidade local. O DER elaborou estudos sobre o impacto no trânsito nos horários de pico, das 6h às 9h e das 17h30 às 19h45, e constatou que a melhoria vai trazer maior fluidez ao tráfego, que registra aproximadamente 20 mil veículos em circulação por dia.
 “Este é mais um trabalho que vai dar um resultado positivo para a população que passa pelo local”, destaca o engenheiro responsável pela obra, Kênio Avelar.
Com informações do DER
AGÊNCIA BRASÍLIA *

Coronavírus: Orquestra Sinfônica grava mensagem de união


 

Em isolamento social por conta da pandemia, músicos gravam música de Michael Jackson cuja letra pede a cura do mundo

Os profissionais da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) se uniram para superar o isolamento determinado para conter o avanço no novo coronavírus, causador da Covid-19. Os integrantes do corpo da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) usaram a linguagem universal da música para transmitir ao mundo uma mensagem de união. 
Regidos pelo maestro Claudio Cohen, 22 músicos fizeram soar trompas, trompetes, tuba, clarinetas, flautas, oboé, violinos, violoncelos, contrabaixo, harpa e percussão para declarar, em delicado vídeo nas redes sociais, seu lugar em favor da vida e da esperança.
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“A ideia de produzir esse vídeo foi espontânea de todos, com o objetivo de passar uma mensagem de conforto nestes tempos de isolamento social. Além de mostrar, claro, a nossa capacidade de trabalho mesmo que separados em nossas casas”, explica Cohen. Além de reger o grupo, ele aparece tocando violino.
Os músicos interpretam um arranjo da música de Michael Jackson (1958-2009) Heal the World (Cure o mundo, de 1991, tradução livre) feito pelo trompista da Sinfônica Ellyas Lucas Souza e Veiga. 
Ele também responde pela edição do vídeo para as redes sociais. O músico usou o programa Sony Vegas para juntar virtualmente os colegas, cada um tocando de casa. “Eu não tenho nenhum curso em edição, mas faço umas brincadeiras gravando”, relata.
Ellyas conta que a proposta da gravação começou no grupo de WhatsApp da orquestra. “Queríamos interagir de alguma maneira e então decidimos escolher essa música do Michael Jackson, que retrata um pouco do momento que estamos vivendo. Escrevi o arranjo e enviei para os colegas gravarem, depois foi só juntar tudo”, explica. 
“Além de nos aproximarmos como profissionais, mandamos uma mensagem de conforto para a sociedade, pois a música tem esse poder de unir as pessoas, emocionar e transmitir paz, mesmo em momentos difíceis como o que atravessamos”, reforça.
Lilian Raiol, violinista da OSTNCS há 15 anos e desde 2016 no cargo de spalla (o primeiro violino, responsável pela afinação da orquestra), comenta a experiência: “Recebemos as partes junto com um áudio que serviu de base para afinação e tempo, a fim de estarmos todos no mesmo pulso, mesmo estando longe”. O resultado são três minutos de confortante interpretação, em que artistas surgem concentrados, ligados por seus fones de ouvido, a mesma expressão de compaixão. 
Na letra, o ídolo pop norte-americano deixou o legado de sonhar com um mundo melhor para a raça humana: “Há gente morrendo e nos importamos com isso”. Um sentimento que reverbera na cabeça mesmo depois que o último acorde congela no vídeo e aparece a mensagem da OSTNCS para seu fiel público: “Estamos unidos pela música para ajudar a salvar vidas”.
O vídeo também está disponível no perfil oficial da Secec no Instagram: @sececdf
AGÊNCIA BRASÍLIA *

TV japonesa diz que Olimpíadas acontecem em julho de 2021



O dia de abertura seria no dia 23 de julho do próximo ano; O adiamento aconteceu devido à pandemia de coronavírus

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A previsão da abertura dos jogos, segundo a NHK, seria em julho de 2021

A previsão da abertura dos jogos, segundo a NHK, seria em julho de 2021

Lance! Galerias
O Comitê Olímpico Internacional (COI), organizador Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 e da Paraolimpíadas, pretende deixar os jogos mundiais para julho de 2021. A informação é do canal de TV NHK.
O comitê vem trabalhando para definir novos cronogramas e garantir locais para o evento, após o adiamento na semana passada devido à pandemia de coronavírus.
Fontes afirmam que a opção de abrir as Olimpíadas em julho do próximo ano está ganhando apoio no comitê, considerando o tempo necessário para conter o vírus, fazer os preparativos e selecionar atletas.
O dia de abertura dos jogos mundias seria 23 de julho. Eles estavam previstos originalmente para o dia 24 de julho deste ano. O restante do cronograma aumentaria um dia.

As Olimpíadas terminariam em 8 de agosto. As Paraolimpíadas aconteceriam de 24 de agosto a 5 de setembro.
O presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, sugeriu que existem outras opções além da realização dos Jogos no verão.
Algumas organizações esportivas internacionais adotaram idéias como a realização dos eventos na primavera, longe do calor do verão.
O comitê organizador de Tóquio espera chegar a uma decisão até o final da semana depois de consultar o COI e o governo metropolitano de Tóquio.
DO : R7