sexta-feira, 27 de março de 2020

Piora estado de paciente com coronavírus internada em UTI no DF, diz Secretaria de Saúde

COVID-19

Mulher, de 52 anos, foi primeiro caso confirmado na capital. Até a tarde desta quinta-feira (26), eram 198 registros de Covid-19 na capital.


Mulher que testou positivo para coronavírus no DF chega ao Hospital da Asa Norte (HRAN), no DF, em imagem de arquivo — Foto: TV Globo/Reprodução


primeira paciente infectada pelo novo coronavírus no Distrito Federal teve uma nova piora no quadro médico. As informações foram divulgadas pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal e são referentes a quarta-feira (25). 
Segundo o boletim, a mulher de 52 anos, segue em estado gravíssimo, "em coma induzido, respirando por aparelhos, com piora do quadro nas últimas 24 horas". Ela apresenta síndrome respiratória aguda severa, com função renal preservada, de acordo com a pasta.
Ainda segundo a Secretaria de Saúde, o quadro da paciente é agravado por doenças relacionadas que já possuía. Ela está internada desde 6 de março na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional da Asa Norte (Hran). 
O último boletim divulgado pelo governo do DF afirma que, até o início da tarde desta quinta-feira (26), havia 198 confirmados do novo coronavírus na capital. São três a mais que o total registrado até a noite de quarta. Dos infectados, 59,6% são homens, enquanto 40,4% são mulheres.

Evolução da doença

A mulher teve sintomas como febre, tosse e secreções após voltar de uma viagem à Europa com o marido, em fevereiro. No dia 4 de março ela foi internada no hospital particular Daher, no Lago Sul, e dois dias depois, transferida ao Hran. O diagnóstico foi confirmado em 7 de março.

O marido da paciente também contraiu a doença, mas não precisou ser hospitalizado. Ele chegou a pedir à Justiça para deixar o isolamento em casa e retomar as atividades normais após passar 14 dias em quarentena.
No entanto, na última terça-feira (24), a Justiça do DF proibiu o homem de deixar o isolamento em casa até que ele seja submetida a um novo teste de Covid-19.

Fonte:G1

Uepa disponibiliza acolhimento psicológico via telefone para comunidade acadêmica



Nove profissionais de saúde mental da instituição ficarão disponíveis a partir desta quinta-feira (26) em regime de escala

26/03/2020 11h58 - Atualizada em 26/03/2020 12h43
Por Nailana Thiely (UEPA)
Foto: UEPA / NAILANA THIELYO período de isolamento físico e a restrição de movimentação de pessoas em um cenário de doença, pressões e incertezas, pode gerar consequências psicológicas negativas duradouras, podendo manifestar-se durante e após o período de restrições sociais. Para auxiliar servidores, sejam eles docentes ou técnicos, e estudantes da Universidade do Estado do Pará (Uepa) neste momento, nove profissionais de saúde mental da instituição ficarão disponíveis a partir desta quinta-feira (26), via telefone, para o serviço de acolhimento psicológico, com atendimento de 8h às 20h, de segunda-feira a sábado, em regime de escala.
O serviço de acolhimento via telefone, a estudantes e profissionais da Uepa, será focalizado nas repercussões deste momento de pandemia, a fim de prestar apoio à comunidade acadêmica no período de distanciamento social.  
"O serviço de atendimento psicológico é uma escuta qualificada voltada sobretudo para fortalecer a saúde mental das pessoas de uma maneira bastante diferente, porque eles conhecem a realidade da educação e sabem que o nosso processo é bastante intensivo em relações interpessoais. Isso pode favorecer uma melhor compreensão dos desafios que precisamos vencer nesse contexto, de problemas causados pela pandemia, com o medo de contaminação e pelo isolamento social" - Rubens Cardoso, reitor da Uepa. 
Um estudo publicado pela revista britânica Lancet fez uma revisão do impacto psicológico da quarentena através de 3.166 artigos em três bancos de dados. Pesquisadores concluíram que os efeitos psicológicos negativos incluem estresse pós-traumático, confusão e raiva, além de ansiedade. Os fatores que mais estressam as pessoas isoladas são não saber quanto tempo durará a quarentena, o medo de serem infectados, frustração, tédio, suprimentos e informações inadequadas, possíveis perdas familiares e financeiras, e o medo de que, ao sair, fiquem com o estigma da doença. 
Ao trazer este quadro para uma realidade regional e nacional, é possível que os impactos tenham repercussões distintas, dependendo da realidade socioeconômica dos afetados, e estas questões serão avaliadas individualmente através do serviço de acolhimento psicológico.
“Ao estabelecer um contato genuíno de escuta respeitosa e acolhedora, procuraremos indicar que este momento de isolamento é transitório, que passará, que a pessoa deve buscar por laços sociais possíveis neste momento, deve buscar realizar atividades físicas em casa, ocupar-se de ações que lhes sejam agradáveis. É preciso ocupar-se para que os pensamentos e sentimentos de insegurança não se instalem de forma mais intensa. Estaremos atentas também às pessoas que já realizam acompanhamento psicológico e/ou psiquiátrico para encaminhá-las aos profissionais que já as acompanham para nova avaliação, se for o caso. Casos mais graves, poderemos solicitar avaliação psiquiátrica”, afirmou uma das profissionais da equipe de acolhimento psicológico da Uepa.
agência pará 

Duas lojas são autuadas por elevar preço de produtos de higiene em até 80%



Procon e Polícia Civil fazem operações na região metropolitana para conter preços abusivos

26/03/2020 13h32 - Atualizada em 26/03/2020 15h59
Por Claudiane Santiago (SEJUDH)
Foto: Neth Vilhena / Ascom SejudhDois estabelecimentos comerciais do município de Ananindeua receberam auto de infração, nesta quinta-feira (26), por praticar preços abusivos sobre os produtos de higiene, durante operação realizada pelo Procon Pará, vinculado à Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), em parceria com os policiais civis da Delegacia do Consumidor. Veja mais fotos da ação.
Os agentes analisaram a porcentagem de lucro cobrado sobre os produtos. De acordo com o Procon, valores acima de 35% a 45% já são considerados abusivos. Um estabelecimento apresentou um lucro acima de 60% e, em outro, 80%. Os proprietários terão um prazo de até 10 dias para apresentação das defesas junto ao Procon Pará.
"Infelizmente, estamos encontrando muitas irregularidades quanto aos preços cobrados. Os estabelecimentos estão aproveitando o desespero das pessoas para ganhar dinheiro. Mas, nós estamos aqui pra coibir qualquer prática que infrinja o Código de Defesa do Consumidor" - Nadilson Neves, diretor do Procon Pará.
As equipes foram às ruas do município de Ananindeua, em mais um dia de operação para averiguar as denúncias que chegam, diariamente, relacionadas aos possíveis preços abusivos cobrados na venda do álcool em gel e máscaras de proteção. A coordenadora de Fiscalização, Ágatha Barra, afirma que a presença dos agentes fiscais nas ruas é muito importante para regularizar essas cobranças abusivas tanto na região metropolitana, quanto no interior do Estado. 
Foto: Neth Vilhena / Ascom Sejudh"Todos os municípios estão sendo amparados e com as denúncias sendo verificadas. A parceria que fechamos com a Segup nos facilitou em vistoriar os estabelecimentos, ainda mais rápido, já que a Policia Militar do local é acionada e logo pode se deslocar para a constatação", frisou.
Serviço:
Em caso de irregularidades encontradas, relacionadas ao álcool em gel e máscaras de proteção, denuncie pelo whatsapp do Procon Pará (91) 99230-0151, que o setor de fiscalização do órgão de defesa do consumidor vai ao local apurar os fatos.
agência pará 

Egressos produzem 10 mil máscaras por dia na Fábrica Esperança




Material será usados por trabalhadores das áreas de saúde e segurança

26/03/2020 15h36 - Atualizada em 26/03/2020 16h09
Por Carol Menezes (SECOM)
Foto: Marcelo Seabra / Ag. ParáDesde a última quarta-feira (25), a Fábrica Esperança tem se dedicado integralmente à confecção de máscaras cirúrgicas descartáveis. Toda a produção é destinada aos agentes e trabalhadores da área da Saúde e da Segurança Pública do Estado, até então. Essa é mais uma ação de enfrentamento a Covid-19 (doença causada pelo novo coronavírus) promovida pelo Governo do Pará. Veja mais fotos da ação.
O trabalho é feito por cerca de 30 egressos do sistema prisional encaminhados por meio de uma chamada pública que celebra a parceria entre a fábrica e a Secretaria de Estado de Assuntos Penitenciários (Seap).
Foto: Marcelo Seabra / Ag. ParáDe acordo com o diretor da Fábrica Esperança, Artur Jansen, todo o parque industrial precisou ter sua engenharia refeita para ampliar a capacidade produtiva. Atualmente, de lá podem sair até 10 mil máscaras por dia e as atividades estão 100% voltadas para essa produção.
"É de enorme importância oferecer oportunidade de emprego para quem a sociedade discrimina. E combinado a isso tem a questão humanitária, de estarem envolvidos e unidos no combate a Covid- 19", destaca Jansen.
Durante o fim de semana, os egressos se dedicaram a confeccionar vestuário, lençóis e fronhas que foram encaminhados ao Mangueirão, local onde estão sendo recepcionadas as pessoas em situação de rua durante o período de isolamento social.
Foto: Marcelo Seabra / Ag. ParáAtuação - O trabalho feito envolve corte, limpeza e descontaminação das peças. As demandas começaram pelas polícias Militar e Civil, e o Centro de Perícias Científicas (CPC) Renato Chaves, além dos trabalhadores da Saúde estadual.
Quando de volta ao convívio social, os ex-internos encaminhados à fábrica recebem treinamento e qualificação, e só então são autorizados a atuar no parque industrial.
agência para 

Empresas garantem doações para pessoas em situação de rua acolhidas no Mangueirão



26/03/2020 16h24 - Atualizada em 26/03/2020 17h03
Por Rodrigo Souza (SEASTER)
Desde o último domingo (29), quando o Governo do Pará iniciou a medida de abrigar pessoas em situação de rua no Estádio Olímpico do Pará, empresas de diversos ramos têm prestado solidariedade com a causa. A estratégia do Governo é garantir proteção para esse público mais vulnerável e conter a disseminação do novo coronavírus no Estado. 
Foto: Seaster / AscomA ação que é coordenada pela Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster), com o apoio das Secretarias de Saúde Pública (Sespa) e de Esporte e Lazer (Seel), além da Fundação ParáPaz e da Polícia Militar do Pará. No local já existem mais de 500 pessoas, que recebem quatro refeições diárias, além de kits de higiene pessoal, roupas, colchão e travesseiro. 
Para manter todas essas garantias, o espaço tem recebido doações de empresas de pequeno, médio e grande porte. O Grupo Formosa, por exemplo, foi responsável por doar 500 cestas básicas, máquina de levar roupas e produtos de higiene pessoal.
“O Formosa é uma empresa que sempre se preocupa com as questões sociais. Nós participamos de grandes projetos que garantem alimentação para instituições cadastradas. Assim, quando a empresa tomou conhecimento sobre essa ação do governo, no mesmo instante a nossa diretoria decidiu ajudar. Nós nos mobilizamos para que esses alimentos chegassem o mais rápido possível”, explica a gerente de marketing do Formosa, Rejane Andrade. 
Foto: Seaster / AscomPara Neto Lopes, representante do Comercial Gama Lopes, responsável por doar 5 toneladas de alimentos, essa ação inédita do Governo do Pará está reunindo esforços de todos os setores da sociedade para inibir o alastramento do novo coronavírus no Estado. 
“Eu gostaria de parabenizar o excelente trabalho do Governo do Pará na prevenção à Covid-19 através dessa ação inédita, abrigando pessoas em situação de rua. Gostaria de enfatizar a doação das empresas e das famílias que estão se mobilizando. Eu mesmo estou participando de grupos na internet que informam como podem ser realizadas as doações. Também parabenizo todos os órgãos que estão envolvidos nesse trabalho”, informa. 
Até o momento, mais de 15 mil toneladas de alimentos já foram doadas por empresas de diversos ramos. O portão B2 do Mangueirão continua sendo o principal ponto de doações. Quem tiver dificuldade de acesso ao local, basta entrar em contato pelo número (91) 3239-1400. 
agência pará 

Legislações com medidas de combate à Covid-19 estão no site da PGE



26/03/2020 16h58 - Atualizada em 26/03/2020 17h32
Por Barbara Brilhante (PGE)
Foto: Pedro Guerreiro / Ag. ParáA Procuradoria-Geral do Estado (PGE) disponibiliza, a partir desta quinta-feira (26), a relação com todas as normas publicadas até o momento pelo governo estadual, de medidas de enfrentamento ao novo coronavírus no Estado no site da PGE.
“Estamos disponibilizando no site todas as legislações publicadas pelo Estado e que dão providências às medidas de combate e prevenção ao vírus, assim como as ações de apoio à população e orientação. Temos uma ‘aba’ só para este conteúdo normativo, que pode ser acessado por qualquer pessoa no menu principal do nosso endereço eletrônico”, comemorou o procurador-geral do Estado, Ricardo Sefer. 
A iniciativa de disponibilizar o conteúdo normativo foi da Procuradoria de Assessoramento Jurídico à Chefia do Poder Executivo, que tem recebido solicitações de agentes públicos tanto do Pará, quanto de outros estados. “Há uma demanda grande dos diversos órgãos do Estado e mesmo de outros entes da Federação, que têm agido em conjunto com o governo estadual no combate ao Covid-19. O intuito é facilitar o acesso para quem precisa dele, não somente profissionais da área do Direito, mas também para a área de Compras e ao cidadão comum”, explicou Gustavo Monteiro, procurador-chefe do setor. 
As leis têm caráter temporário, ou seja, ficam em vigor enquanto a pandemia do novo coronavírus durar no território paraense como, por exemplo, nos casos do programa Fundo Esperança, lançado no último dia 24 para garantir linha de crédito a pessoas afetadas pelos impactos econômicos da pandemia, e o decreto legislativo que reconhece o Estado de Calamidade Pública ao Pará, assinada pela Assembleia Legislativa (Alepa) no dia 20 de março. Estas legislações possuem datas específicas para o término das vigências.
“Estas legislações foram editadas pelo Executivo e pelo Legislativo do Estado no combate à pandemia. Por isso, são normas que perderão seus efeitos no momento em que esta grande crise cessar. No entanto, elas ficarão à disposição da população mesmo com após o fim da vigência”, concluiu o procurador-chefe.
agência pará 

Governo entregará a Rodovia do Tapanã ainda neste semestre



Com a via completamente finalizada e apta ao uso, cerca de meio milhão de pessoas serão beneficiadas

26/03/2020 17h04 - Atualizada em 26/03/2020 18h02
Por Michelle Daniel (NGTM)
Foto: Marcelo Seabra / Ag. ParáAté o final deste semestre, o Governo do Pará, por meio Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM), prevê a entrega da rodovia do Tapanã, duplicada, pavimentada e sinalizada. A via localizada dentro do município de Belém, faz parte de um conjunto de obras de mobilidade urbana do Governo, por se tratar de um corredor de transporte importante da capital paraense e que interliga a outras vias, como a as avenidas Augusto Montenegro, Centenário e Arthur Bernardes. São quase 5 km de obras. Com a entrega da rodovia, cerca de 500 mil pessoas serão beneficiadas.
As obras ganharam ritmo acelerado no início de 2019, na atual gestão do NGTM. A via recebeu novo sistema de drenagem, asfalto e segue em conclusão com a implantação de calçadas com acessibilidade, canteiro central, ciclofaixa, nova iluminação pública e sinalização viária. Todo esse trabalho já está beneficiando a população que mora próximo da rodovia.
Ivan dos SantosFoto: Marcelo Seabra / Ag. Pará“Pelo que era essa rua, está ótimo. Antes era uma buraqueira só. Da forma que estava nem bicicleta podia andar. Hoje não, graças a Deus está tudo ótimo. Para mim, o trabalho está aprovado”, comenta Ivan Maciel dos Santos, de 56 anos, vendedor e morador no bairro do Tapanã.
O autônomo Mário Gama, de 61 anos, também relata que a rodovia mudou totalmente. “Antes era muito cheia de buraco. A gente andava a noite aqui, não conseguia ver as crateras e acabava caindo nelas. Hoje em dia a gente anda tranquilo. Eu estou gostando muito trabalho feito aqui”, afirma.
As obras também geram cerca de 350 postos de trabalho, valorizando a mão-de-obra local, como Aldo Manoel Trindade, de 43 anos. “É uma grande satisfação estar trabalhando nessa obra. Aqui foi uma porta de emprego que apareceu e sou grato por isso, pois é de onde tiro meu sustento para levar para minha família. É satisfatório fazer um serviço de qualidade”, conta.
Foto: Marcelo Seabra / Ag. ParáA obra é mais uma etapa do Projeto Ação Metrópole, do Governo do Estado, implantado nos anos 2000, com o objetivo de planejar e executar obras de mobilidade urbana na Região Metropolitana de Belém. Com as obras concluídas, a via será entregue para o município de Belém que será responsável pela gestão e manutenção da rodovia. 
“Nossa expectativa é que até final de junho deste ano entregaremos a via totalmente pronta. Ela está dentro do município de Belém e não integra a Região Metropolitana. Porém, os corredores que também dão acesso à ela, como Arthur Bernardes, integram com o centro de grande movimento de embarque e desembarque de cargas e, também o acesso ao distrito de Icoaraci, um dos mais populosos da cidade. Portanto, é um importante corredor de mobilidade urbana que tem a função de desafogar o tráfego nas outras vias, criando também alternativa para os veículos”, finaliza o engenheiro Eduardo Ribeiro, diretor-geral do NGTM.
agência pará 

Policiamento na área comercial de Belém não é alterado após decreto que impede aglomeração de pessoas



26/03/2020 17h12 - Atualizada em 26/03/2020 17h38
Por Aline Saavedra (SEGUP)
As ações de segurança na área comercial de Belém permanecem inalteradas, ainda que o fluxo de pessoas tenha reduzido em razão do decreto governamental 609/2020, emitido pelo Governador do Pará na última sexta-feira (20). As medidas elencadas impedem a aglomeração de pessoas e o funcionamento de restaurantes como formas de prevenção à covid-19. Ao invés de reduzir o policiamento, ele foi intensificado, tanto na Região Metropolitana de Belém, quanto nos interiores. 
Foto: Elielson Modesto / SegupFérias, licença-prêmio e licenças dos agentes de segurança pública foram suspensas para que estejam nas ruas protegendo aqueles que, por motivos específicos, precisam se deslocar, além de fazer valer o que diz o decreto sobre impedir a aglomeração de pessoas e o funcionamento de bares, restaurantes e similares. De acordo com o secretário de segurança pública e defesa social do Pará, Ualame Machado, o número de roubos, por exemplo, é a metade do que era registrado anteriormente.
“Não houve qualquer alteração no número de policiais em todos os municípios do estado do Pará, pelo contrário, nós interrompemos as férias, as licenças, para que todo o efetivo esteja à disposição da população. Por outro lado, nós fizemos uma análise desde o primeiro dia que se confirmou o primeiro caso no Pará, o número de roubos, por exemplo, é a metade do que era registrado antes, até mesmo pela quantidade de pessoas nas ruas que é muito menor”, afirmou. 
Em relação aos casos específicos de alguns episódios de roubos no comércio, o titular da Segup ressalta que é necessário analisar o período anterior e a situação atual. “No comércio nós temos uma boa parte dos estabelecimentos fechados, e os que estão abertos acabam atraindo todas as ações criminosas para eles. O que nos leva a entender que quando os crimes ocorrem no Estado em períodos normais, ocorrem roubos em bairros diversificados e distribuídos. Agora, como poucos estabelecimentos estão abertos, esses poucos são os alvos dos criminosos, o que leva a impressão de que está havendo uma maior incidência dessa modalidade criminosa, porém os registros apontam que estão tendo metade dos roubos ao comparar com o número de casos que ocorrem em períodos normais”, ressaltou.
O 2º Batalhão de Polícia Militar realiza ações nos bairros da Cidade Velha, Campina, Reduto, Umarizal, Nazaré, Batista Campos, São Brás e Fátima. A atuação recebeu um reforço no efetivo devido o Decreto Estadual e com a apresentação dos cadetes da Academia de Polícia Militar para cumprimento de estágio supervisionado.
Em consequência das mudanças devido às medidas de prevenção ao novo coronavírus, houve também a adequação do trabalho dos agentes de segurança pública, como por exemplo, a intensificação na fiscalização de locais que sofreram alteração no horário e forma de atendimento aos clientes, em especialmente na área do comércio.
Atualmente, 371 militares realizam rondas e Pontos-Base Estratégicos (PBE) 24hs por dia, em regime de escala. O policiamento é feito a pé, motorizado (viaturas 4 rodas) e ciclístico. Todas as ações são executadas com base em dados de estatísticas criminais.
As informações são coletadas por meio das guarnições do Grupamento de Proteção Ativo que faz visitas técnicas aos diversos seguimentos da comunidade (residências, comércios, agências bancárias, etc.) da área, que possibilitam maior aproximação entre a PM e a população, e o emprego do maior esforço de ações nas situações mais emergenciais.
“Dessa forma, é possível identificar o porquê do crime, principais horários e locais de ocorrência para a criação de estratégias que reduzam os incidentes. Com base nesses levantamentos, são realizadas as operações, dentre elas, a Operação Tiradentes, que por sua vez, é formada pelas Ações: Ponto-a-Ponto, Recobrimento, Rua Segura, Prevenção à Roubos e Furtos em Estabelecimentos Comerciais, Bloqueio, Saturação e Alvorada”, finalizou o comandante do segundo BPM, Tenente Coronel Getúlio Rocha. 
agência pará 

Produtores interessados em obter o Selo Arte devem seguir orientações da legislação




O Pará já tem a primeira queijaria a contar com o Selo Arte, localizada no Marajó

26/03/2020 18h02 - Atualizada em 26/03/2020 19h39
Por Camila Botelho (SEDAP)
Os produtores que quiserem se candidatar para a obtenção do Selo Arte precisam estar, obrigatoriamente, registrados no serviço de inspeção estadual (SIE) que é gerido pela Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará). Este selo, concedido pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), permite que produtos alimentícios de origem animal produzidos de forma artesanal, como o queijo do Marajó, por exemplo, possam ser comercializados em todo território nacional, eliminando entraves burocráticos.
Foto: Marco Santos / Ag. ParáTodas as informações de como o produtor pode se candidatar ao selo podem ser obtidas através da Instrução Normativa número 67 de 10 de dezembro de 2019 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Entre outros itens, de acordo com o artigo 4º do documento, o interessado deve apresentar à Sedap documentos como CPF, CNPJ, endereço, relatório de fiscalização emitido pela Adepará que comprove o atendimento às boas práticas agropecuárias e de fabricação de produtos artesanais.
O coordenador de produção animal da Sedap, Ronnald Tavares, informa que é fundamental que o produtor esteja atento à legislação, citando como exemplo o regulamento técnico de Boas Práticas Agropecuárias (IN 73/2019/MAPA) que é um instrumento necessário aos produtores de leite destinado a fabricação de produtos lácteos artesanais. Neste sentido, Tavares observa a importância da assessoria prestada por um responsável técnico (RT), pois esse profissional será um facilitador do processo para o produtor. “Esse profissional é quem vai dialogar diretamente com os órgãos de fiscalização, orientando o produtor onde ele pode se readequar da melhor maneira possível para obter a concessão do Selo Arte com celeridade", explica o técnico. Ele informa, também, que podem exercer a função de RT profissionais como médicos veterinários, engenheiro ou tecnólogo de alimentos.
Pioneiro - A Queijaria São Victor, localizada no município de Salvaterra, no Marajó, por exemplo, seguiu todas as recomendações e se tornou a primeira do Estado a obter o Selo Arte. Essa conquista foi possível graças ao trabalho integrado do Governo do Estado através da Sedap, Adepará e com o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA). Foi importante, também, a participação da Empresa de Assistência Técnica e Extensão (Emater), que exerce papel fundamental para o cumprimento das Boas Práticas Agropecuárias.
O Selo Arte foi entregue pelo governador Helder Barbalho no dia 20 deste mês, no Palácio de Governo para os proprietário da Fazenda São Victor, Marcus e Cecília Pinheiro. Os titulares da Sedap, Hugo Suenaga e da Adepará, Geovanny Farache, acompanharam a entrega além da diretora agropecuária da Sedap, Brenda Caldas e do presidente da Federação da Agricultura do Pará (Faepa), Carlos Xavier.
De acordo com o decreto 9.918 de julho do ano passado, os órgãos de agricultura e pecuária dos Estados e do Distrito Federal ficam autorizados a conceder o Selo Arte aos produtos alimentícios de origem animal produzidos de forma artesanal que atendam às exigências estabelecidas pela legislação.
A Sedap em conjunto com suas vinculadas, Emater e Adepará, além do Mapa, acompanharam de perto o trabalho da queijaria São Victor - que produz o queijo do Marajó tipo creme - para se adequar às regras estabelecidas pelo decreto. Uma das ações ocorreu no período de 3 a 7 de fevereiro, quando técnicos desses órgãos estiveram no Marajó para fazer visitas nas queijarias para orientar sobre as práticas agropecuárias e de fabricação. A programação contou, também, com a parceria da Associação de Produtores de Leite e Queijo do Marajó e do Banco do Estado do Pará (Banpara).
Novo Mercado - Para o titular da Sedap, Hugo Suenaga, o Selo Arte é uma grande ferramenta para adentrar em novos mercados em nível nacional. Com isso, ganha o produtor, já que são criados novos canais de venda, além da valorização do produto no mercado brasileiro. O secretário ressaltou a importância do trabalho integrado dos órgãos estaduais e o papel fundamental do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento que faz a habilitação para que seja concedido o Selo Arte.
A presidente da Emater, Cleide Amorim, disse que “o Selo Arte vai garantir uma comercialização mais segura ao agricultor, uma vez que os produtos artesanais terão mais credibilidade no mercado”. Ela falou que a Emater vai qualificar o produtor para que ele consiga tirar o selo. “É um trabalho de integração com demais órgãos do Governo do Estado para facilitar o dia a dia do agricultor familiar".
A diretora agropecuária da Sedap, Brenda Caldas, ressaltou que a conquista do selo permite a comercialização do produto em nível nacional. “Antes, a comercialização era limitada ao Estado. O governo do Estado está abrindo portas para esses produtores. Essa conquista pela queijaria São Victor vai poder mostrar aos outros produtores que eles também podem conseguir, se aderir ao Selo Arte e trabalhar de acordo com as normas estabelecidas pelo decreto”, ressaltou. Ela informou, também, que foi de fundamental importância o trabalho integrado da Sedap, Adepará, Ministério da Agricultura e Pecuária. “A Sedap teve a ajuda fundamental da Adepará e do Ministério. Essa conquista da queijaria será a primeira de muitas outras”, ressalta a diretora.
O diretor geral da Adepará, Geovanny Farache reforça as orientações que para se obter a concessão o pré-requisito é o registro no Serviço de Inspeção Estadual da Adepará, através da Gerência de Produtos Artesanais de Origem Animal, além de atender as exigências de Boas Práticas Agropecuárias na obtenção da matéria prima e Boas Práticas de Fabricação.
Farache observou, também que com a abertura de novos mercados, aumenta a geração de emprego e renda, proporcionando a circulação de dinheiro no Estado e incentivando o desenvolvimento do Marajó. “A tendência é que outros estabelecimentos do Marajó e de outras regiões venham a se registrar, incentivando ainda mais a economia do Estado. Além disso, o queijo do Marajó é um produto único e com características regionais, assim levará também um pouco da cultura do povo Marajoara.
agência pará 

Polícias Civil e Militar coíbem entrada de pessoas de outros estados por via fluvial



O Graesp também auxilia o policiamento, principalmente nos municípios próximos às divisas com outros estados

26/03/2020 18h54 - Atualizada em 26/03/2020 20h57
Por Bruno Magno (CPH)
A fiscalização se intensifica na área ribeirinha, para fazer cumprir o decreto do governo estadualFoto: Jader Paes / Agência ParáPara fiscalizar o cumprimento do Decreto 609/2020, do Governo do Estado, que suspende o transporte fluvial interestadual de passageiros para conter o avanço do novo Coronavírus, a Companhia Independente de Polícia Fluvial (CIPFlu), da Polícia Militar, com apoio da Companhia de Portos e Hidrovias do Pará (CPH) e Polícia Civil, realizou mais uma ação educativa nos portos privados da orla de Belém nesta quinta-feira (26). Cinco policiais militares e quatro civis participaram da operação, realizada com apoio de uma lancha do Grupamento Fluvial da Polícia Civil.
A operação reúne agentes de vários órgãos do sistema de segurança públicaFoto: Jader Paes / Agência ParáDe acordo com o major Adriano Dantas, da CIPFlu, a ação vem sendo realizada desde o dia em que o decreto entrou em vigor, na última segunda-feira (23). Durante a semana, as equipes utilizam uma
lancha, e nos fins de semana, duas são destinadas às ações.  “O objetivo foi realizar uma abordagem educativa aos responsáveis pelas empresas, explicando sobre o decreto que proíbe o transporte fluvial interestadual de passageiros. Também alertamos aos cidadãos que estão na orla, destacando a importância de sair de casa somente em casos necessários”, explicou o major.
Na tarde desta quinta-feira, os policiais percorreram vários portos da orla de Belém. No porto Navegação São Domingos, no bairro do Guamá, os policiais entraram em uma embarcação que vai partir para Breves, no Arquipélago do Marajó, na noite de hoje. O estudante Carlos Silva, 22 anos, passageiro da balsa, aprovou a abordagem educativa. “Acho importante fiscalizarem os barcos, para que não haja nenhuma infecção dessa doença vindo de outros estados. A prevenção é a melhor solução no momento”, afirmou.
Em seguida, os policiais foram à Ilha do Combu – na parte insular de Belém - e fizeram a mesma abordagem. Nas barracas, nenhuma movimentação de turistas ou de pessoas. “Estamos dando apoio à Polícia Militar, e não encontramos nenhuma resistência às ações. Nosso maior objetivo mesmo é fazer, ao máximo, com que o vírus não circule em nosso Estado para preservar a vida das pessoas”, reiterou o delegado Arthur Braga, diretor do Grupamento Fluvial.
Para o presidente da CPH, Abraão Benassuly, a operação é necessária porque algumas empresas ainda não conhecem o decreto ou, simplesmente, tentam burlar a determinação. "Vejo essa fiscalização de grande importância para evitar novos contágios do Coronavírus no Estado. Vale lembrar que essas embarcações que fazem linhas para Macapá (AP), e especialmente Manaus (AM), passam por municípios como Parintins (AM), onde já temos casos diagnosticados do novo Coronavírus", informou Abraão Benassuly, destacando que as empresas que atuam no Terminal Hidroviário de Belém, operando viagens para Macapá e Manaus, já foram notificadas da decisão e suspenderam as viagens.Os policiais entram nas embarcações para averiguar a procedência dos passageirosFoto: Jader Paes / Agência Pará
Baixo Amazonas - De acordo com o secretário Regional de Governo do Oeste do Pará, Henderson Pinto, no Baixo Amazonas o ponto de fiscalização fluvial para cumprimento do decreto fica no município de Juruti (no oeste paraense), pela proximidade com o Estado do Amazonas. Na cidade, homens das polícias Civil e Militar, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, fiscalizam as embarcações que chegam ou saem do Pará, com auxílio de uma lancha da Polícia Militar. 
A equipe aborda as embarcações e só permite que sigam viagem as que estiverem com cargas, já que passageiros são impedidos pelo decreto. Antes de liberar as embarcações, toda a tripulação passa pelo procedimento de saúde para detectar sintomas do novo Coronavírus. Desde a última segunda-feira (23), quando o decreto entrou em vigor, somente uma embarcação com 58 passageiros foi enviada de volta para Manaus, por descumprir o decreto.
Conforme anunciado pelo governador Helder Barbalho, na última terça-feira (24), a partir desta quinta-feira (26) um helicóptero da Polícia Militar já está fiscalizando a malha hidroviária, a fim de coibir a entrada de embarcações com passageiros. "Essas medidas adotados pelo governador Helder Barbalho foram acertadas, e vão permitir que tenhamos mais controle sobre possíveis infecções pelo novo Coronavírus no Estado. O helicóptero vai ajudar bastante, porque tem grande poder de alcance na região", ressaltou o secretário Henderson Pinto.O helicóptero do Graesp também já está no oeste paraense auxiliando as medidas de prevençãoFoto: Arquivo / Ag. Pará
Graesp - Vinculado à Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social do (Segup), o Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp), já vem coibindo o ingresso de embarcações vindas de outros estados.
Os agentes do Graesp estão atuando no município de Juruti, dando apoio aos policiais militares que estão em solo. A equipe do helicóptero é composta por cinco pessoas - piloto, tripulantes e mecânico. Um avião apoia a operação. O local foi escolhido por ser próximo à divisa entre os estados do Pará e Amazonas.
O Pará também faz divisa com Maranhão, Tocantins e Mato Grosso. Com o Amazonas possui vários pontos de entrada pelo rio. São vários furos e afluentes do Rio Amazonas, que é muito largo, o que dificulta a fiscalização e o cumprimento do decreto. 
O helicóptero permite a visualização mais rápida e eficaz das embarcações. A integração entre as forças de segurança pública permite que policiais militares, em lanchas, se desloquem até onde a embarcação está e verifiquem se o barco ou navio faz viagens transportando paraenses ou se pertence a outro estado. 
 “Considerando que o (Estado do) Amazonas tem quase 60 casos confirmados, inclusive com mortes, e o Pará tem o dobro da população e não tem nem perto disso, a gente tem o cuidado de fazer cumprir o decreto e impedir que embarcações daquele Estado, por exemplo, cheguem ao Pará. Em razão das dificuldades da fiscalização apenas pelo meio fluvial, nós encaminhamos para a fronteira um helicóptero e um avião Caravan para dar suporte à equipe que está nas águas, para que ela possa visualizar embarcações que, porventura, possa estar querendo adentrar no território paraense, e aí fazer a abordagem anunciando que não pode fazer esse transporte interestadual”, explicou o secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, Ualame Machado. (Com a colaboração de Aline Saavedra / Ascom Segup).
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Arcon prorroga até 30 de maio prazo de cadastramento para 1ª via do Interpass



A medida vale para estudantes de instituições de ensino de Belém e municípios do interior do Pará

26/03/2020 19h48 - Atualizada hoje 01h25
Por Cybele Puget (ARCON)
Diante da necessidade de adesão ao isolamento social e da suspensão do atendimento presencial, como medidas de prevenção ao novo Coronavírus, a Agência de Regulação e Controle dos Serviços Públicos do Pará (Arcon) e a Comissão Gestora Tripartite da Meia-Passagem Intermunicipal (Cogmep) decidiram prorrogar o período de cadastramento da 1ª via da carteira Interpass Estudantil até o próximo dia 30 de maio, para estudantes de Belém e municípios do interior. O cadastramento começou no dia 16 de março, e se estenderia até 30 de abril, mas foi prorrogado por um mês até posterior avaliação pela Cogmep, diante do cenário da pandemia de Covid-19.O Interpass é um benefício para estudantes, que agora têm mais tempo para fazer o cadastramentoFoto: Agência Pará / Arquivo
A diretora de Controle Financeiro e Tarifário da Arcon, Denise Pimenta, disse que a extensão do prazo para cadastramento foi aprovada pela Comissão Gestora Tripartite da Meia-Passagem como medida de prevenção, para garantir a proteção da saúde dos estudantes e funcionários envolvidos nas atividades. “O bom senso diante da situação preocupante que a saúde pública enfrenta foi determinante para que todos os membros da Cogmep entrassem em consenso pela prorrogação da data, para resguardar a saúde de todos, nosso maior bem”, reiterou Denise Pimenta.
O atendimento presencial nos órgãos estaduais foi suspenso, pelo Decreto nº 609, do governo do Estado, sendo realizado apenas em casos excepcionais. Para universitários interessados em adquirir o Interpass, disponível no site www. arcon.pa.gov.br -, o requerimento deve ser preenchido com dados da documentação necessária, para iniciar o processo de cadastramento.
Critérios - O requerimento pode ser enviado, por meio eletrônico, às instituições de ensino, ou à Cogmep, pelo e-mail arconcogmep@arcon.pa.gov.br. No caso de dúvidas, os estudantes podem entrar em contato com a Cogmep pelo telefone: (091) 3246-7820, ou pelo call center da Arcon - 08000911717.
Para preencher o requerimento, o aluno deve fornecer os dados dos seguintes documentos: declaração ou atestado de matrícula; original e cópia do comprovante de residência atualizado (água, energia ou telefone); carteira de identidade (RG) e Cadastro de Pessoa Física (CPF). Os universitários da rede privada de ensino também devem apresentar comprovação de renda, própria ou do responsável, de até dois salários mínimos (alunos do ProUni não é necessária a comprovação de renda; basta apresentar cópia). Também são necessárias duas fotos, que devem ser entregues assim que o atendimento presencial for normalizado.
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Cosanpa fará manutenção no reservatório que atende a três bairros de Belém




O trabalho de limpeza e desinfecção do reservatório do 7° setor vai obrigar à suspensão do abastecimento

26/03/2020 20h07 - Atualizada hoje 01h28
Por Tayná Horiguchi (COSANPA)
A Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) realizará nesta sexta-feira (27) a manutenção programada no sistema que abastece o bairro Terra Firme e partes de Canudos e Marco. Os serviços incluem limpeza e desinfecção do reservatório do 7° setor, que atende moradores destes bairros.
A manutenção visa ampliar a qualidade no abastecimento de águaFoto: Marco Santos / Agência ParáDevido ao trabalho, será necessário interromper o abastecimento de água a partir das 22 h de sexta-feira. A previsão é que o serviço seja concluído às 06 h de sábado (28). 
A limpeza do reservatório é fundamental para o bom funcionamento do sistema e melhoria da qualidade no abastecimento. A Cosanpa reforça aos moradores que têm reservatórios em casa, que uma caixa d’água de 500 litros atende às necessidades normais de uma família por até 24 horas.
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Sefa e Seplad discutem medidas fiscais com a União para combate à Covid-19



No encontro de secretários da Fazenda de todos os estados foi discutida, também, a suspensão do pagamento das dívidas com o governo federal

26/03/2020 20h49 - Atualizada em 26/03/2020 22h39
Por Carol Menezes (SECOM)
Os secretários de Estado da Fazenda, René Sousa Júnior, e de Planejamento e Administração, Hana Gassan, participaram, na tarde desta quinta-feira (26), de uma videoconferência organizada pelo Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal (Consefaz), com representantes da presidência da República e do Ministério da Fazenda, para tratar de repasses e compensações aos estados, necessários para o enfrentamento ao novo Coronavírus. Uma nova rodada de conversas ocorrerá nesta sexta-feira (27), a partir das 18 h, e deve resultar uma minuta consensual com as demandas mais urgentes.Os titulares da Sefa, René Sousa Júnior (d), e da Seplad, Hana Gassan, durante a videoconferênciaFoto: Bruno Cecim / Ag.Pará
O encontro ocorreu para esmiuçar as solicitações contidas na carta elaborada em conjunto por 26 governadores, e divulgada na quarta-feira (25), contendo oito pontos principais, incluindo a suspensão do pagamento das dívidas dos estados com a União, aprovação imediata do Plano Mansueto de recuperação dos estados em alto grau de endividamento, apoio para aquisição de equipamentos e insumos de saúde.
"Discutimos ainda outras medidas, e o pedido foi para que entremos em consenso em relação ao que é mais urgente. Alguns itens, o governo federal já informou que vai fazer, como a reposição do Fundo de Participação dos Estados (parcela de recursos arrecadados pela União). Ficaram de estudar a possibilidade de reposição do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e dos royalties, cujas previsões de queda são enormes e nos preocupam muito. São medidas de cuidado com os sistemas financeiros dos estados", explicou René Sousa Júnior.O encontro reuniu secretários da Fazenda de todos os estados na discussão de estratégias contras os efeitos da pandemiaFoto: Bruno Cecim / Ag.Pará
"Gesto de boa vontade" - O secretário confirmou que já ajudarão muito as medidas confirmadas pela União, como a própria aprovação do Plano Mansueto - embora o nível de endividamento do Pará seja pequeno em relação aos demais -, a complementação de R$ 3 bilhões ao Programa Bolsa Família e a ajuda financeira de R$ 600,00 aos trabalhadores informais ou desempregados.
"Foi a primeira vez que os secretários de Fazenda, que são os cuidadores das finanças dos estados, foram chamados, o que entendo como um gesto de boa vontade", reconheceu o titular da Sefa (Secretaria de Estado da Fazenda), reforçando que é preciso pressa na adoção das medidas, inclusive nas que envolvem aumento do teto de gastos com saúde. "Acredito que só assim será possível resolver. União, sozinha, não fará; estados sozinhos não farão. Só juntando é possível termos recursos suficientes para atravessar essa crise", afirmou o secretário da Fazenda do Pará.
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