quinta-feira, 26 de março de 2020

Proposta garante adicional de insalubridade para serviços essenciais durante pandemia



Profissionais da saúde, segurança pública e limpeza urbana, entre outros, receberiam o equivalente a 40% do salário mínimo
26/03/2020 - 19:49  

Divulgação/Prefeitura de São Paulo
Saúde - doenças - coronavírus epidemia pandemia limpeza ruas higienização prefeituras cidades (prefeitura de São Paulo-SP lava ruas da região de Paraisópolis)
Profissionais da limpeza urbana estão entre os beneficiados pela proposta
O Projeto de Lei 830/20 garante adicional de insalubridade para profissionais de serviços essenciais ao combate a epidemias em casos de calamidade pública.
Pela proposta, do deputado Heitor Freire (PSL-CE), profissionais da área de saúde, segurança pública, vigilância sanitária, corpo de bombeiros e limpeza urbana, no combate de epidemias devem receber o pagamento de adicional de insalubridade em grau máximo, o equivalente a 40% do salário mínimo da região (atuais R$ 418).
O texto altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), para prever o adicional em casos de calamidade pública, como decretado pelo Executivo na última semana.
Segundo Freire, o combate à doença é “uma verdadeira guerra” e o exército para enfrentar o vírus é formado por profissionais de saúde e vigilância sanitária, que tem se dedicado todos os dias. Além disso, outros profissionais como corpo de bombeiros e de limpeza urbana permanecem expostos nas ruas. “Esses profissionais devem ter direito ao adicional em decorrência da própria natureza de suas atividades no combate às epidemias.”
Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei.

Reportagem - Tiago Miranda
Edição - Roberto Seabra

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Proposta garante adicional de insalubridade para serviços essenciais durante pandemia



Profissionais da saúde, segurança pública e limpeza urbana, entre outros, receberiam o equivalente a 40% do salário mínimo
26/03/2020 - 19:49  

Divulgação/Prefeitura de São Paulo
Saúde - doenças - coronavírus epidemia pandemia limpeza ruas higienização prefeituras cidades (prefeitura de São Paulo-SP lava ruas da região de Paraisópolis)
Profissionais da limpeza urbana estão entre os beneficiados pela proposta
O Projeto de Lei 830/20 garante adicional de insalubridade para profissionais de serviços essenciais ao combate a epidemias em casos de calamidade pública.
Pela proposta, do deputado Heitor Freire (PSL-CE), profissionais da área de saúde, segurança pública, vigilância sanitária, corpo de bombeiros e limpeza urbana, no combate de epidemias devem receber o pagamento de adicional de insalubridade em grau máximo, o equivalente a 40% do salário mínimo da região (atuais R$ 418).
O texto altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), para prever o adicional em casos de calamidade pública, como decretado pelo Executivo na última semana.
Segundo Freire, o combate à doença é “uma verdadeira guerra” e o exército para enfrentar o vírus é formado por profissionais de saúde e vigilância sanitária, que tem se dedicado todos os dias. Além disso, outros profissionais como corpo de bombeiros e de limpeza urbana permanecem expostos nas ruas. “Esses profissionais devem ter direito ao adicional em decorrência da própria natureza de suas atividades no combate às epidemias.”
Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei.

Reportagem - Tiago Miranda
Edição - Roberto Seabra

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Câmara aprova auxílio de R$ 600 para pessoas de baixa renda durante epidemia



Para as mães que são chefe de família, o projeto permite o recebimento de duas cotas do auxílio
26/03/2020 - 21:33  




O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (26) o pagamento de um auxílio emergencial por três meses, no valor de R$ 600,00, a pessoas de baixa renda. A medida foi incluída pelo deputado Marcelo Aro (PP-MG) no Projeto de Lei 9236/17, de autoria do deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG). O texto será analisado ainda pelo Senado.
Em seu substitutivo, Marcelo Aro incluiu sugestões de vários partidos para ampliar o acesso aos recursos durante o período de isolamento para combater a proliferação do coronavírus (Covid-19).
Inicialmente, na primeira versão do relatório, o valor era de R$ 500,00 (contra os R$ 200,00 propostos pelo governo). Após negociações com o líder do governo, deputado Vitor Hugo (PSL-GO), o Executivo aceitou aumentar para R$ 600,00.
Com o novo valor, a estimativa de impacto feita pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia, de R$ 12 bilhões, deve subir para R$ 14,4 bilhões.
Para as mães que são chefe de família (família monoparental), o projeto permite o recebimento de duas cotas do auxílio, totalizando R$ 1,2 mil.
Enquanto durar a epidemia, o Poder Executivo poderá prorrogar o pagamento do auxílio.
Empresários que, segundo a legislação previdenciária, devem pagar pelos primeiros 15 dias do afastamento do trabalhador por motivo de saúde, poderão descontar o valor desse tempo de salário dos recolhimentos de contribuições devidas ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) caso a doença seja causada pelo coronavírus.
Requisitos
Para ter acesso ao auxílio, a pessoa deve cumprir, ao mesmo tempo, os seguintes requisitos:
- ser maior de 18 anos de idade;
- não ter emprego formal;
- não receber benefício previdenciário ou assistencial, seguro-desemprego ou de outro programa de transferência de renda federal que não seja o Bolsa Família;
- renda familiar mensal per capita (por pessoa) de até meio salário mínimo (R$ 522,50) ou renda familiar mensal total (tudo o que a família recebe) de até três salários mínimos (R$ 3.135,00); e
- não ter recebido rendimentos tributáveis, no ano de 2018, acima de R$ 28.559,70.
A pessoa candidata deverá ainda cumprir uma dessas condições:
- exercer atividade na condição de microempreendedor individual (MEI);
- ser contribuinte individual ou facultativo do Regime Geral de Previdência Social (RGPS);
- ser trabalhador informal inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico); ou
- ter cumprido o requisito de renda média até 20 de março de 2020.
Será permitido a duas pessoas de uma mesma família acumularem benefícios: um do auxílio emergencial e um do Bolsa Família. Se o auxílio for maior que a bolsa, a pessoa poderá fazer a opção pelo auxílio.
Já a renda média será verificada por meio do CadÚnico para os inscritos e, para os não inscritos, com autodeclaração em plataforma digital.
Na renda familiar serão considerados todos os rendimentos obtidos por todos os membros que moram na mesma residência, exceto o dinheiro do Bolsa Família.
Como o candidato ao benefício não pode ter emprego formal, o substitutivo lista o que entra neste conceito: todos os trabalhadores formalizados pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e todos os agentes públicos, independentemente da relação jurídica, inclusive os ocupantes de cargo ou função temporários, de cargo em comissão de livre nomeação e exoneração ou titulares de mandato eletivo.
Antecipação
Para pessoas com deficiência e idosos candidatos a receber o Benefício de Prestação Continuada (BPC), de um salário mínimo mensal (R$ 1.045,00), o INSS poderá antecipar o pagamento de R$ 500,00 (valor do auxílio emergencial) até que seja avaliado o grau de impedimento no qual se baseia o pedido ou seja concedido o benefício. Essa avaliação costuma demorar porque depende de agendamento com médicos peritos e assistentes sociais do INSS.
Quando o BPC for concedido, ele será devido desde o dia do requerimento, e o que tiver sido adiantado será descontado.
De igual forma, o órgão poderá adiantar o pagamento do auxílio-doença, no valor de um salario mínimo mensal, durante três meses contados da publicação da futura lei ou até a realização da perícia pelo INSS, o que ocorrer primeiro.
Para ter direito a esse adiantamento, o trabalhador precisará ter cumprido a carência exigida para a concessão do benefício (12 meses de contribuição) e apresentar atestado médico com requisitos e forma de análise a serem definidos em ato conjunto da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia e do INSS.
Forma de pagamento
Segundo o projeto, o auxílio emergencial será pago por bancos públicos federais por meio de uma conta do tipo poupança social digital.
Essa conta será aberta automaticamente em nome dos beneficiários, com dispensa da apresentação de documentos e isenção de tarifas de manutenção. A pessoa usuária poderá fazer ao menos uma transferência eletrônica de dinheiro por mês, sem custos, para conta bancária mantida em qualquer instituição financeira autorizada a funcionar pelo Banco Central.
A conta pode ser a mesma já usada para pagar recursos de programas sociais governamentais, como PIS/Pasep e FGTS, mas não pode permitir a emissão de cartão físico, cheques ou ordens de pagamento para sua movimentação.
Se a pessoa deixar de cumprir as condições estipuladas, o auxílio deixará de ser pago. Para fazer as verificações necessárias, os órgãos federais trocarão as informações constantes em suas bases de dados.
Mais informações a seguir.

Reportagem – Eduardo Piovesan e Carol Siqueira
Edição – Pierre Triboli

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Câmara aprova auxílio de R$ 600 para pessoas de baixa renda durante epidemia




Para as mães que são chefe de família, o projeto permite o recebimento de duas cotas do auxílio
26/03/2020 - 21:33  




O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (26) o pagamento de um auxílio emergencial por três meses, no valor de R$ 600,00, a pessoas de baixa renda. A medida foi incluída pelo deputado Marcelo Aro (PP-MG) no Projeto de Lei 9236/17, de autoria do deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG). O texto será analisado ainda pelo Senado.
Em seu substitutivo, Marcelo Aro incluiu sugestões de vários partidos para ampliar o acesso aos recursos durante o período de isolamento para combater a proliferação do coronavírus (Covid-19).
Inicialmente, na primeira versão do relatório, o valor era de R$ 500,00 (contra os R$ 200,00 propostos pelo governo). Após negociações com o líder do governo, deputado Vitor Hugo (PSL-GO), o Executivo aceitou aumentar para R$ 600,00.
Com o novo valor, a estimativa de impacto feita pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia, de R$ 12 bilhões, deve subir para R$ 14,4 bilhões.
Para as mães que são chefe de família (família monoparental), o projeto permite o recebimento de duas cotas do auxílio, totalizando R$ 1,2 mil.
Enquanto durar a epidemia, o Poder Executivo poderá prorrogar o pagamento do auxílio.
Empresários que, segundo a legislação previdenciária, devem pagar pelos primeiros 15 dias do afastamento do trabalhador por motivo de saúde, poderão descontar o valor desse tempo de salário dos recolhimentos de contribuições devidas ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) caso a doença seja causada pelo coronavírus.
Requisitos
Para ter acesso ao auxílio, a pessoa deve cumprir, ao mesmo tempo, os seguintes requisitos:
- ser maior de 18 anos de idade;
- não ter emprego formal;
- não receber benefício previdenciário ou assistencial, seguro-desemprego ou de outro programa de transferência de renda federal que não seja o Bolsa Família;
- renda familiar mensal per capita (por pessoa) de até meio salário mínimo (R$ 522,50) ou renda familiar mensal total (tudo o que a família recebe) de até três salários mínimos (R$ 3.135,00); e
- não ter recebido rendimentos tributáveis, no ano de 2018, acima de R$ 28.559,70.
A pessoa candidata deverá ainda cumprir uma dessas condições:
- exercer atividade na condição de microempreendedor individual (MEI);
- ser contribuinte individual ou facultativo do Regime Geral de Previdência Social (RGPS);
- ser trabalhador informal inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico); ou
- ter cumprido o requisito de renda média até 20 de março de 2020.
Será permitido a duas pessoas de uma mesma família acumularem benefícios: um do auxílio emergencial e um do Bolsa Família. Se o auxílio for maior que a bolsa, a pessoa poderá fazer a opção pelo auxílio.
Já a renda média será verificada por meio do CadÚnico para os inscritos e, para os não inscritos, com autodeclaração em plataforma digital.
Na renda familiar serão considerados todos os rendimentos obtidos por todos os membros que moram na mesma residência, exceto o dinheiro do Bolsa Família.
Como o candidato ao benefício não pode ter emprego formal, o substitutivo lista o que entra neste conceito: todos os trabalhadores formalizados pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e todos os agentes públicos, independentemente da relação jurídica, inclusive os ocupantes de cargo ou função temporários, de cargo em comissão de livre nomeação e exoneração ou titulares de mandato eletivo.
Antecipação
Para pessoas com deficiência e idosos candidatos a receber o Benefício de Prestação Continuada (BPC), de um salário mínimo mensal (R$ 1.045,00), o INSS poderá antecipar o pagamento de R$ 500,00 (valor do auxílio emergencial) até que seja avaliado o grau de impedimento no qual se baseia o pedido ou seja concedido o benefício. Essa avaliação costuma demorar porque depende de agendamento com médicos peritos e assistentes sociais do INSS.
Quando o BPC for concedido, ele será devido desde o dia do requerimento, e o que tiver sido adiantado será descontado.
De igual forma, o órgão poderá adiantar o pagamento do auxílio-doença, no valor de um salario mínimo mensal, durante três meses contados da publicação da futura lei ou até a realização da perícia pelo INSS, o que ocorrer primeiro.
Para ter direito a esse adiantamento, o trabalhador precisará ter cumprido a carência exigida para a concessão do benefício (12 meses de contribuição) e apresentar atestado médico com requisitos e forma de análise a serem definidos em ato conjunto da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia e do INSS.
Forma de pagamento
Segundo o projeto, o auxílio emergencial será pago por bancos públicos federais por meio de uma conta do tipo poupança social digital.
Essa conta será aberta automaticamente em nome dos beneficiários, com dispensa da apresentação de documentos e isenção de tarifas de manutenção. A pessoa usuária poderá fazer ao menos uma transferência eletrônica de dinheiro por mês, sem custos, para conta bancária mantida em qualquer instituição financeira autorizada a funcionar pelo Banco Central.
A conta pode ser a mesma já usada para pagar recursos de programas sociais governamentais, como PIS/Pasep e FGTS, mas não pode permitir a emissão de cartão físico, cheques ou ordens de pagamento para sua movimentação.
Se a pessoa deixar de cumprir as condições estipuladas, o auxílio deixará de ser pago. Para fazer as verificações necessárias, os órgãos federais trocarão as informações constantes em suas bases de dados.
Mais informações a seguir.

Reportagem – Eduardo Piovesan e Carol Siqueira
Edição – Pierre Triboli

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Relator recomenda aprovação de MP que destina R$ 5 bilhões contra o coronavírus



Eduardo Gomes incluiu no texto a possibilidade de o governo aproveitar os recursos do fundo eleitoral em ações contra a pandemia, caso as eleições de outubro sejam adiadas
26/03/2020 - 19:18  

Em discurso, à tribuna, senador Eduardo Gomes (MDB-TO)
Eduardo Gomes rejeitou 19 das 20 emendas apresentadas
O parecer do senador Eduardo Gomes (MDB-TO), líder do governo no Congresso Nacional, recomenda a aprovação da Medida Provisória (MP) 924/20. O texto destina crédito extraordinário de quase R$ 5,1 bilhões para o combate à pandemia de coronavírus no Brasil.
O relator rejeitou 19 das 20 emendas apresentadas. Eduardo Gomes acatou parcialmente sugestão do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e inseriu no texto determinação para que, no caso de impedimento do pleito municipal previsto para outubro, o governo tente aproveitar os recursos do fundo eleitoral (mais de R$ 2 bilhões) em ações contra a pandemia.
Das 20 emendas, a maior parte pretendia aumentar os recursos para combate ao Covid-19. O relator as rejeitou porque, segundo a Resolução 1/06 do Congresso Nacional, em caso de crédito extraordinário “somente serão admitidas emendas que tenham como finalidade modificar o texto da MP ou suprimir dotação, total ou parcialmente”.
Detalhes
A MP foi editada no último dia 13 e liberou quase R$ 5,1 bilhões para reforço de dotações dos ministérios da Educação e da Saúde. Os recursos serão destinados ao Hospital de Clínicas de Porto Alegre, à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (que atua em 40 hospitais universitários), ao Fundo Nacional de Saúde e à Fundação Oswaldo Cruz, responsável no País pela fabricação dos kits de teste do Covid-19 e por contraprovas.
Os recursos são oriundos do cancelamento de emendas apresentadas pelo relator-geral do Orçamento de 2020, deputado Domingos Neto (PSD-CE). A maior parte do dinheiro (R$ 4,8 bilhões) já estava destinada para a saúde, para o custeio de assistência básica, hospitalar e ambulatorial. Outros R$ 261 milhões iriam inicialmente para a educação básica.
Tramitação
Crédito extraordinário é uma modalidade de crédito adicional destinado ao atendimento de despesas urgentes e imprevisíveis, como em caso de guerra, comoção interna ou calamidade pública. É aberto por MP a ser analisada pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) e depois, separadamente, pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal.
O mandato dos atuais integrantes da CMO termina no dia 31, última terça-feira de março, como determinam as regras, e não estão previstas reuniões do colegiado nos próximos dias. Dessa forma, a tendência é que a MP 924/20 venha a ser analisada diretamente em Plenário pela Câmara e pelo Senado, em datas a definir.
Saiba mais sobre a tramitação de MPs

Reportagem - Ralph Machado
Edição - Geórgia Moraes

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Plenário aprova suspensão de metas de hospitais filantrópicos que prestam serviços ao SUS



26/03/2020 - 17:18  



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O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (26) o Projeto de Lei 805/20, do deputado Pedro Westphalen (PP-RS), que suspende por 120 dias, a contar de 1º de março, a obrigatoriedade de hospitais filantrópicos e outros prestadores de serviços de saúde cumprirem metas quantitativas e qualitativas contratadas junto ao Sistema Único de Saúde (SUS).
A matéria foi aprovada na forma de um substitutivo do deputado Dr. Luiz Antonio Teixeira Jr. (PP-RJ) e será analisada ainda pelo Senado.
Hospitais filantrópicos contam com isenção de tributos se prestarem serviços de saúde como consultas, exames e procedimentos de média e alta complexidade (cirurgias, por exemplo) ao SUS.
Esses serviços são aferidos segundo parâmetros de quantidade e qualidade para que as mantenedoras possam contar com a isenção. Devido às dificuldades geradas para a economia como um todo por causa da epidemia de coronavírus, esses hospitais não conseguirão cumprir essas metas.
Pagamentos do fundo
Para aprimorar o texto, o relator incluiu dispositivo que garante a continuidade dos pagamentos do Fundo de Ações Estratégicas e Compensação (Faec) pela média dos últimos 12 meses.
O fundo tem a finalidade de financiar os procedimentos e políticas consideradas estratégicas e seus repasses ocorrem normalmente após a apuração da produção dos estabelecimentos de saúde. Por isso, a importância de suspender a aferição das metas.
Para o autor, “a aprovação do projeto irá tranquilizar os trabalhadores de saúde na ponta, garantindo segurança para os pequenos e médios estabelecimentos”.
Mais informações a seguir.

Reportagem – Eduardo Piovesan

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Caixa reduz juros e anuncia mais R$ 31 bilhões para ajudar a economia



Com a nova liberação, o banco estatal totaliza R$ 111 bilhões em recursos para  combater os efeitos do coronavírus

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Caixa já havia concedido R$ 78 bi para ajudar a economia

Caixa já havia concedido R$ 78 bi para ajudar a economia

Pilar Olivares/Reuters - 20.08.2014
Caixa Econômica Federal anunciou nesta quinta-feira (26) novas medidas para estimular a economia em meio aos efeitos coronavírus. Entre as ações aparece a disponibilização de R$ 31 bilhões, a redução das taxas de juros e o auxílio a Estados e municípios.
Com a nova liberação de mais R$ 31 bilhões, o banco estatal totaliza R$ 111 bilhões em recursos para combater os efeitos da pandemia. Na semana passada a Caixa há havia concedido R$ 78 bilhões para ajudar a economia.

De acordo com a instituição, os novos recursos serão disponibilizados para ampliar o capital de giro (R$ 20 bilhões), compra de carteiras (R$ 10 bilhões) e em crédito para Santas Casas (R$ 2 bilhões) e para o setor agrícola (R$ 1 bilhão).
Para os consumidores, a novidade fica por conta da redução das taxas de juros do cheque especial e do parcelamento da fatura do cartão de crédito.  Já no caso das empresas, as taxas cairão de 4,95% para 2,9% ao mês. As novas condições do cheque especial e cartão de crédito serão válidas por 90 dias a partir da próxima quarta-feira (1º).
Para as micro e pequenas empresas, a instituição anunciou uma linha de capital de giro para manutenção da folha de pagamento, parcerias para ampliação das linhas de crédito e a antecipação de recebíveis de cartões com taxas reduzidas.
Financiamento
A Caixa também comunicou o aumento da pausa para o pagamento de 60 para 90 dias nas operações de crédito para pessoas físicas e jurídicas e no financiamento imobiliário.
Para solicitar a interrupção dos pagamentos, os clientes do banco devem acessar o site da Caixa e selecionar a opção desejada a partir da próxima terça-feira (31). O parcelamento de faturas do cartão de crédito pode ser solicitados por meio do aplicativo do banco ou nas centrais de atendimento dos cartões de crédito.
Segundo o banco, a possibilidade de pausa emergencial nos financiamentos habitacionais só é válida para contratos que estejam adimplentes ou com até duas parcelas em atraso, exceto para os casos em que o cliente esteja utilizando o FGTS para pagamento das prestações mensais.
Estados e municípios
O auxílio anunciado a Estados e municípios aumentou o volume de empréstimos aos entes da federação por meio do FINISA (Financiamento à Infraestrutura e Saneamento Ambiental) e os financiamentos com recursos do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço).
O limite inicial, aberto no dia 02 de março, concedeu R$ 3,35 bilhões em 246 operações com 195 tomadores. Ainda estão em estudo 324 operações de financiamento, um total de R$ 5,16 bilhões.
DO : R7

Medo do coronavírus provoca queda na doação de leite materno



Saúde esclarece que todo cuidado tem sido tomado para evitar qualquer tipo de contaminação

Com a situação de pandemia de coronavírus, a coleta domiciliar de leite materno sofreu uma queda de 35%. A situação é preocupante, pois muitos recém-nascidos internados na rede pública de saúde precisam desse alimento para sobreviver.
“As mães estão com medo e não querem profissionais de saúde em suas casas. Entretanto, estamos cumprindo todo o rigor na coleta, tanto as recomendações das legislações de Banco de Leite Humano quanto todos os planos de contingências realizadas pelo GDF”, esclarece a coordenadora dos Bancos de Leite Humano do DF, Miriam Santos.
Ela faz um apelo para que as mães continuem doando leite materno e tomando os mesmos cuidados com a higiene durante a coleta. “Lembrando sempre de proteger as vias respiratórias e de lavar muito bem as mãos”, complementa. Miriam destaca que a mulher não precisa sair de casa para entregar o leite. “Basta entrar em contato que vamos buscar”, diz.
Orientações e esclarecimentos sobre a amamentação e doação de leite materno estão sendo oferecidas por telefone, por mensagem de whatsapp, e-mail e até mesmo por vídeo chamada. 
Dengue
Outro serviço que está sendo prejudicado devido à pandemia de coronavírus é a visita dos agentes de saúde para inspeção da dengue. “Muita gente não está querendo deixar os agentes entrar, mas pedimos que não façam isso, pois este trabalho é muito importante e estamos tomando todos os cuidados necessários relacionados ao coronavírus”, diz o diretor de Vigilância Ambiental, Edgar Rodrigues.
Ele esclarece que os agentes estão usando máscaras e o acesso aos imóveis tem sido apenas nas áreas externas e não dentro das casas. “Neste sentido, pedimos a colaboração dos moradores, que aproveitem o fato de estarem em casa e façam essa vistoria dentro de seus imóveis, removendo os depósitos que acumulam água”, destaca.
*Com informações da Secretaria de Saúde
DA : AGÊNCIA BRASÍLIA

Escolas do DF vão receber recursos para comprar álcool em gel



Dinheiro vem de adiantamento do PDDE pelo Ministério da Educação

Mil frascos de álcool líquido 70% para uso individual também estão sendo doados por empresas do DF | Foto: Álvaro Henrique / Secretaria de Educação
As escolas da rede pública do Distrito Federal vão receber antecipadamente os recursos do Programa Dinheiro Direto da Escola (PDDE) para comprar álcool em gel, sabonete líquido, toalhas de papel e outros produtos de higiene. Os valores são do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
O dinheiro deve ser repassado para escolas que estiverem com dados cadastrais atualizados junto ao Ministério da Educação (MEC) e que não possuam pendências na prestação de contas de anos anteriores. Por isso, a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) orienta que todas as unidades da rede realizem o recadastramento e a confirmação dos dados de 2020 no portal. As coordenações regionais de ensino devem acompanhar a atualização dos dados cadastrais de cada uma das escolas sob sua responsabilidade.
Dúvidas podem ser enviadas para a Gerência de Acompanhamento de Programas com Transferência Direta de Recursos Federais (GPTR) pelo e-mail pddeinteravo@edu.se.df.gov.br.
O Distrito Federal conta com 683 unidades escolares, das quais 603 urbanas e outas 80 rurais. No total, 270 escolas atendem educação infantil, 517 ensino fundamental e outras 90 ensino médio. As unidades podem atender a mais de uma etapa de ensino.
Segundo o Ministério da Educação, o FNDE vai liberar R$ 450 milhões a escolas públicas de todo o país. Cerca de 64 mil unidades que estão com cadastros e prestações de contas em dia vão receber os recursos. Caso as demais escolas realizem as atualizações necessárias, esse número pode subir para 138 mil e o valor dos recursos para R$ 900 milhões.
A decisão de adiantar o PDDE foi tomada pelo Comitê Operativo de Emergência do MEC, criado para definir ações de combate à disseminação do coronavírus no âmbito escolar. O PDDE presta assistência financeira a fim de contribuir para manutenção e melhoria da infraestrutura física e pedagógica das escolas, com consequente elevação do desempenho escolar.
Prestação de contas
Recentemente o Ministério da Educação lançou o aplicativo Clique Escola. Na ferramenta são apresentados dados como as contas bancárias de escolas referentes ao PDDE e os recursos repassados pelo programa. Dessa forma é possível verificar o valor total da parcela, além da discriminação entre as partes referentes ao custeio e ao capital.
O aplicativo traz outras informações, como etapa de ensino e disciplina; distorção idade-série por ano e etapa de ensino; média de alunos por turma e por etapa de ensino; porcentagem de professores com curso superior por ano e etapa de ensino; e taxas de rendimento, aprovação, reprovação e abandono, por etapa de ensino.
Doação Fábrica Social
Mil frascos de álcool líquido 70% para uso individual estão sendo doados por empresas do Distrito Federal por meio da Subsecretaria de Integração de Ações Sociais da SEEDF, responsável pela Fábrica Social. Os frascos serão fornecidos para os servidores que farão a entrega do Cartão Alimentação Creche, a partir desta sexta-feira (27).
“Estamos tomando dos os cuidados necessários, orientados pelos serviços de vigilância sanitária local e nacional, para evitar a disseminação do coronavírus. Por isso, os servidores que trabalharão na entrega dos cartões estarão munidos com álcool 70% a fim de evitar qualquer tipo de transmissão. Além disso, mesas e outros objetos também serão higienizados”, pontua a subsecretária de Integração de Ações Sociais, Thereza de Lamare Franco Netto.
A Fábrica Social deve receber outras doações para repasse à sociedade. A Secretaria de Educação também elaborou um cronograma para a entrega dos cartões a fim de evitar qualquer tipo de aglomeração durante o processo.
 da AGÊNCIA BRASÍLIA 
* Com informações da Secretaria de Educação

Palácio do Buriti homenageia profissionais de Saúde



Edifício-sede do GDF é iluminado de verde em reconhecimento ao trabalho de médicos, enfermeiros e todos que ajudam a aliviar os impactos da pandemia mundial

O Palácio do Buriti – sede do Governo do Distrito Federal – acaba de ser iluminado de verde. Trata-se de homenagem ao profissional da Saúde. A cor é considerada símbolo da categoria. O gesto, iniciado na noite desta quinta-feira (26), ficará evidente na fachada enquanto o Distrito Federal estiver sob o risco de contaminação em massa pelo coronavírus, que transmite a Covid-19.
Além do Palácio, outros cartões-postais de Brasília ganharão essa tonalidade em reconhecimento ao esforço e à dedicação de médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, operadores de raio x, motoristas de ambulância e todos que, de uma forma ou outra, ajudam a aliviar os impactos da pandemia mundial que atingiu também o DF. Os próximos a serem coloridos de verde serão o Museu da República, a Biblioteca Nacional e o Teatro Nacional.
A Secretaria de Saúde tem em seu quadro atualmente cerca de 35 mil servidores. A categoria foi uma das poucas que ficaram de fora do decreto que instituiu o teletrabalho em caráter excepcional e temporário para os demais trabalhadores com o intuito de prevenir o contágio do coronavírus entre servidores do GDF. Eles tiveram de ser excluídos do trabalho a distância porque desempenham serviços considerados essenciais à população.
Para o secretário da Casa Civil, Valdetário Monteiro, a homenagem aos trabalhadores da Saúde é merecida e oportuna, porque são eles que estão cuidando da população brasiliense. “Eles estão enfrentando diretamente essa guerra. Estão todos trabalhando direto. Sem folga ou teletrabalho”, enaltece Valdetário. “Todo o nosso agradecimento pelo empenho e pela luta”, emenda.
Da parada de ônibus localizada a 200 metros do Palácio do Buriti, o vigilante Raimundo Bispo dos Santos, 51 anos, foi o primeiro a notar o facho de luz verde na parede do Palácio do Buriti. Ao saber do que se tratava, abriu um sorriso. “Eles merecem muito. Estão na linha de frente dessa missão de combater esse coronavírus”, diz o morador de Ceilândia. 
DA AGÊNCIA BRASÍLIA

Jucis-DF assume Diretoria Institucional da Fenaju



Presidente e secretário-geral da entidade no Distrito Federal, eleitos para o mandato 2020/2021, terão papel importante no suporte institucional à presidência da Federação Nacional de Juntas Comerciais

A Federação Nacional de Juntas Comerciais (Fenaju) promoveu, nesta quinta-feira (26), por videoconferência, a Assembleia Geral Ordinária de Presidentes. Entre os vários temas abordados, foi realizada a eleição da diretoria para o mandato 2020/2021, tendo sido a presidente da Junta Comercial do Estado do Pará (Jucepa), Cilene Sabino, reconduzida à presidência da federação. Também foi criada a Diretoria Institucional da Fenaju.
“Fico muito feliz, mas o desafio permanece e estamos enfrentando agora um momento que exigirá muito mais compromisso de todos nós”, ressaltou a presidente reeleita.
Entre as realizações do mandato anterior, Cilene aponta como uma das principais a conquista de um espaço físico para ser a sede da Fenaju. A convite do presidente da Junta Comercial, Industrial e Serviços do Distrito Federal (Jucis-DF), Walid Sariedine, a sede nacional da federação foi inaugurada em Brasília em 7 de agosto de 2019.
“Como uma amiga descreveu: eu tirei a entidade de uma pasta para uma sede. Hoje, ela tem uma cara”, afirmou Cilene.
Diretoria aliviará presidência
Segundo a presidente da Fenaju, ser responsável por 27 juntas comerciais não é tarefa fácil. Por isso, decidiram na assembleia pela criação de um setor que aliviaria esse peso: a Diretoria Institucional.
“Ela agirá conforme os princípios da presidência, conversando com as categorias de classe, com o setor produtivo, com o Congresso Nacional, com as embaixadas, com toda a sociedade”, acrescentou Cilene.
Para dirigir a nova unidade foi escolhido Sariedine e, para suplente, o secretário-geral da Jucis-DF, Maxmiliam Patriota. “O trabalho da atual gestão da Junta Comercial do DF é extraordinário. Em pouco tempo houve realizações grandiosas, por isso a escolha deles para a diretoria”, disse a mandatária da federação.
Ela diz acreditar que, por serem da capital federal, o coração do país, será muito mais fácil o diálogo com todas as esferas que podem contribuir com o trabalho da Fenaju, tanto nacional quanto internacionalmente. “Por serem aguerridos, focados e justos, sei que farão um ótimo trabalho.”
 AGÊNCIA BRASÍLIA *
* Com informações da Jucis-DF