quinta-feira, 26 de março de 2020

Hospital de Campanha começa a receber pacientes com a Covid-19



Enfrentamento ao coronavírus: governo terá 1.100 leitos em todo o Estado para atendimento de pacientes. Só no HCamp são 222 leitos
 
 
O governador Ronaldo Caiado e o secretário de Saúde, Ismael Alexandrino, anunciaram na manhã desta quinta-feira (26/03) a abertura do Hospital de Campanha para Enfrentamento ao Coronavírus (HCamp). A unidade, com 222 leitos, já está pronta para receber pacientes com a Covid-19, que serão encaminhados pela Central de Regulação do Estado.
O governador ainda ressaltou que Goiás terá, no total, 1.100 leitos exclusivos para tratamento de pacientes com o novo coronavírus. “Estamos preparando mais outras unidades que o Estado pode lançar mão nesse momento, na cidade de Luziânia, Itumbiara, além do Hospital das Clínicas de Jataí. Também daremos o apoio na estruturação no Hospital de Porangatu, que é municipal”, afirmou.
Além dos leitos no interior, a Maternidade Oeste, em parceria com a Prefeitura de Goiânia, será integralmente dedicada ao tratamento da Covid-19, com 180 leitos. “Teremos a capacidade de chegarmos a 1.100 leitos, incluindo os 300 leitos do Hospital das Clínicas, que é Federal, mas foi colocado à disposição do Estado”, explicou o secretário de Estado da Saúde, Ismael Alexandrino.
No HCamp são 70 leitos para pacientes críticos e 140 em estado semi-crítico. O secretário de Saúde explica que o atendimento segue um protocolo direcional e durante o período de internação os pacientes não terão contato com nenhum de seus familiares. “O hospital foi todo equipado. Temos camas automatizadas, monitores, capacidade de fazer a leitura beira leito da tomografia do paciente. Um tomógrafo em pleno funcionamento”, destacou Alexandrino.
Apesar de o Estado estar se preparando para atender de forma adequada os pacientes infectados com a Covid-19, o governador Ronaldo Caiado reforçou o pedido para que os goianos respeitem o período de quarentena. “A região do Entorno é a mais preocupante nesse momento. Não temos ali estrutura hospitalar. Por isso, nós pedimos: evitem viajar para essa região. Fiquem em casa”, afirmou.

Hospital de Campanha

Localizado no Parque Acalanto, em Goiânia, a unidade dispõe, neste primeiro momento, de 406 profissionais preparados e treinados, sendo 89 médicos, para receber os primeiros pacientes com casos suspeitos do novo coronavírus em Goiás. Sob gestão da Organização Social (OS) Agir e da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), a diretoria do Hospital definiu metodologias e fluxos de atendimento para que os pacientes esperem o menor tempo possível até que sejam diagnosticados.
A unidade receberá pacientes de duas formas: ou pela emergência, que chegam de ambulância, em estados mais críticos, ou pelo sistema de regulação, após terem passado pelas unidades básicas de saúde do município. Nesse segundo caso, as pessoas entrarão pela porta principal do Hospital de Campanha e farão um cadastro. Em seguida, serão encaminhadas para a triagem, onde serão atendidas inicialmente pela equipe de enfermagem, que coletará informações, como a temperatura, a taxa de oxigênio no sangue e a saturação do paciente, ou seja, se está com vermelhidão pelo corpo ou pálido.
Com as informações preliminares, a equipe médica já consegue iniciar a consulta, em algum dos 16 postos de atendimento separados para a triagem, de forma mais rápida. Feita a anamnese, que é a coleta de todas as informações sobre sintomas dos pacientes, o médico decidirá qual será o encaminhamento.
Se for um caso simples, com sintomas mais leves e que não exija internação, o paciente receberá alta e fará o tratamento e a quarentena em casa. A expectativa é que esse atendimento seja feito entre 15 e 18 minutos, para evitar que pessoas com nível menor de infecção fiquem na unidade de saúde, mas que possam retornar logo para suas casas.
Caso o paciente necessite da realização de exames de imagem e de laboratório para a conclusão do diagnóstico, isso será feito dentro da própria unidade de saúde. Realizados os exames, que demoram em torno de duas horas para ficar prontos, o paciente aguardará na sala de decisão, onde a equipe médica definirá a melhor conduta para essa pessoa, se receberá alta, por não estar infectada com a Covid-19, ou se será internada. Conforme o diretor-geral do Hospital, o médico infectologista Guillermo Sócrates, a expectativa é que 80% dos pacientes sejam considerados de baixa complexidade.
“Esses pacientes serão destinados para casa. São pessoas que vieram aqui, passaram pelo primeiro atendimento, viu-se que o critério de gravidade era baixo e vão embora. Agora, o percentual de 15 a 20% que pode necessitar de algum recurso, quer seja de diagnóstico ou de terapia, passam pelo processo de exames, aguarda na Sala de Decisão, e sobe para a internação ou pode receber alta”, explica Guillermo.
O diretor-geral ressalta que o fluxo de atendimento foi organizado para que o diagnóstico seja feito rapidamente. “Acreditamos que o tempo de passagem [do paciente] entre a porta de entrada até a decisão seja de duas horas e meia, que esse paciente tenha pelo menos uma decisão sobre o que deve ser feito. Agora, os pacientes do pronto-socorro esperamos que o tempo de atendimento não dure mais que 15 e 18 minutos.”

Estrutura

Neste primeiro momento, o Hospital de Campanha terá disponível 16 pontos de atendimento, também chamados de consultórios; 70 leitos de Unidades Críticas; 22 pontos de atendimentos de emergência (Unidades de Emergência Respiratória). Ao todo, o Hospital tem capacidade de oferecer 222 leitos à população, mas essa utilização será gradual, conforme a chegada de mais pacientes, assim como a contratação de mais funcionários para atendimento.
Durante 24 horas por dia, a unidade oferecerá atendimento das seguintes especialidades: infectologia, radiologia, cardiologia, pneumologia, cirurgia torácica, medicina intensiva, nefrologia, fonoaudiologia, psicologia, assistentes sociais, e nutricionistas.
O  Hospital de Campanha conta com setor de imagens, com dois equipamentos de tomografia, raios-X, dois aparelhos de ultrassonografia e ecocardiograma, além de laboratório de análises clínicas. Cada equipamento ou sala utilizada será devidamente higienizada antes que outro paciente faça uso, conforme os protocolos de esterilização para minimizar ainda mais todo e qualquer risco que possa existir no Hospital para a saúde dos profissionais e dos pacientes.  
Os pacientes internados serão encaminhados para alas com cores diferentes, ou amarela ou vermelha. A área amarela é intermediária, para pacientes em estado grave, enquanto a área vermelha é destinada para os pacientes em estado crítico e gravíssimo. Ambas são locais em que as pessoas ficam aguardando um leito de internação na enfermaria ou na UTI para a realização do tratamento.
Ainda haverá a possibilidade de utilização de quatro salas modulares, que já se encontram no terreno do Hospital. Elas poderão auxiliar a gestão da unidade de saúde de diversas formas, segundo Guillermo Sócrates, como locais para a realização da telemedicina e videoconferência entre familiares de pacientes e a equipe que está dentro do Hospital.
“Apesar de não indicarmos que os familiares fiquem aqui na porta do Hospital para receber as informações dos seus familiares, isso é uma coisa que deve acontecer. Então, será um local para acolher esses familiares e fazer também uma videoconferência com a equipe interna do Hospital”, destaca Guillermo. Caso seja necessário, as salas, que são grandes e têm ar-condicionado, também poderão servir como local de triagem e orientação aos pacientes.

Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

Caiado garante que quarentena em Goiás vai durar o suficiente para poupar vidas




A princípio, Goiás passa por 15 dias de isolamento social. Condição será reavaliada, com embasamento técnico e científico sobre o avanço do novo coronavírus. Enquanto isso, Estado cria medidas para combater os impactos econômicos, com foco nos mais vulneráveis
 
 
Quarentena. À primeira vista a expressão parece remeter a um longo período. Mas o dicionário desmistifica: “É o isolamento de certas pessoas que podem acarretar perigo de infecção. O período é relativo e depende do tempo necessário para proteção contra a propagação de uma doença”. E é justamente focado na vida das pessoas que, diante do avanço do novo coronavírus, o Governo de Goiás determinou quarentena inicial de 15 dias, mantendo apenas os serviços essenciais.
Como governador e médico, Ronaldo Caiado explica que quarentena “não se trata nem de 40 dias, nem quatro meses”. O modelo de isolamento social adotado no Estado é o mesmo que vem sendo aplicado pelo mundo inteiro, inclusive na China, que foi o epicentro inicial da doença. Estatísticas sobre a pandemia mostram que quanto mais cedo forem adotadas as medidas de prevenção, menor será o número de pessoas infectadas e mais rápido a rotina do lugar pode voltar ao normal.
Em Goiás, o primeiro caso registrado da Covid-19 foi no dia 12 de março. Mesmo antes disso, o governo estadual já estudava a curva epidemiológica por onde o coronavírus passou, e a reação do poder público para contê-lo. Por isso, em 13 de março, Caiado declarou situação de emergência. Depois, outros decretos determinaram a suspensão de eventos com aglomeração de pessoas, o fechamento gradativo de comércio e a suspensão temporária de aulas das redes de ensino públicas e privadas.
As medidas de isolamento tomadas até então encerram em 4 de abril. Quando esse dia chegar, explica Caiado, algumas atividades poderão voltar a funcionar no Estado, desde que os dados técnicos e científicos sobre a disseminação do coronavírus sejam favoráveis a tal cenário. “Vamos avaliar, por exemplo, a possibilidade de liberar aulas, atividades de mineração, de construção de rodovias ou obras da iniciativa privada em regiões mais distantes das cidades. Vamos mapear tudo isso e fazer gradualmente”, adianta.
O governador planeja deliberar sobre a prorrogação ou fim da quarentena em Goiás avaliando o cenário caso a caso. “Qual região do Estado pode liberar mais? Qual região pode liberar menos? Isso tudo será mapeado [com base na curva epidemiológica]. Nós vamos saber equalizar”, garante.

Economia

Caiado entende que o isolamento social, ainda que temporário, impacta a economia. Mas essa não é uma exclusividade do Brasil. “Todo lugar por onde passou o coronavírus teve dificuldade, desemprego, empresas quebradas”, aponta o governador. “O que nós estamos fazendo em Goiás é minimizar isso, nós saímos na frente”, completa. Tal raciocínio parte do princípio de que, quanto menos a doença se propagar, mais rápido o Estado poderá retomar todas as atividades econômicas. E o que é melhor: poupando vidas. “Disso eu não abro mão, como médico e governador que sou.”
Várias medidas já foram anunciadas no sentido de minimizar os impactos econômicos na vida dos goianos e outras estão sendo elaboradas. Para a população em situação de vulnerabilidade social, o Governo de Goiás anunciou a inclusão de 30 mil famílias ao programa Bolsa Família até abril. Também fará acréscimo aos beneficiários que possuem crianças ou adolescentes matriculados na rede pública de ensino. Para cada estudante, será acrescentado R$ 75 (referente aos 15 dias de quarentena). Serão beneficiados 103.980 alunos de escolas estaduais.
O governo federal anunciou benefício de R$ 300 – valor que ainda pode ser ampliado –, durante três meses, aos trabalhadores de baixa renda que sejam informais, autônomos ou estejam desempregados. A ação inclui pessoas que não têm carteira assinada; não recebem outro benefício, como Bolsa Família, pensão, aposentadoria ou seguro desemprego; que tenham mais de 18 anos e se enquadrem nos critérios do CadÚnico.
Já a Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) e o Gabinete de Políticas Sociais, coordenado pela primeira-dama Gracinha Caiado, lançaram a Campanha de Combate à Propagação do Coronavírus, que cria uma rede de proteção e prevenção social voltada para as pessoas que tiveram que parar de trabalhar nesse período. A ação arrecada recursos para a compra alimentos, itens de higiene e limpeza, álcool em gel e outros. Detalhes sobre como doar podem ser acessadas em www.ovg.org.br/voluntariado .
Pensando no micro e pequeno empreendedor, a Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), por meio da GoiásFomento, Banco do Brasil e FCO, vai injetar R$ 500 milhões no mercado. O recurso é voltado para capital de giro emergencial, pagamento de impostos, mão de obra, aluguéis e outros custos fixos variados. A carência é de 6 a 12 meses e o prazo para pagamento de 24 meses. Mais detalhes em www.goiasfomento.com
Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

Presidente da Cagece fala sobre estratégia de abastecimento



26 DE MARÇO DE 2020 - 15:39 # #

Dalviane Pires - Ascom Cagece
Deivyson Teixeira - Foto
O presidente da Cagece, Neuri Freitas, participou, no início da tarde de hoje (26), uma live do perfil da companhia no Instagram (@oficialcagece) para falar sobre os esforços para garantir os serviços de água e esgoto no contexto de prevenção ao coronavírus. Neuri falou ainda sobre os cuidados adotados com os colaboradores e como funcionará o faturamento após as medidas do Governo do Ceará.
Durante a live conduzida pela jornalista Renata Nunes, do time de jornalistas da Assessoria de Comunicação (Ascom), Neuri explicou sobre a operação especial desenvolvida pela Cagece, que atende as recomendações do Governo do Ceará, como o trabalho remoto para setores internos, segurança do trabalho de colaboradores de campo e mudança no horário das equipes para evitar aglomerações. Neuri reiterou que a operação é para garantir a prestação de serviços essenciais à população.
“Todas as equipes de campo, operadores das estações de tratamento água, operadores das redes de água, de retirada de vazamentos, de combate a fraude, todas as equipes continuam trabalhando para que a gente não tenha nenhuma dificuldade no abastecimento das cidades. E o esgotamento sanitário da mesma forma”, explicou.
Neuri também falou sobre importância do uso responsável da água nesse período e ressaltou que todos os serviços podem ser solicitados pelos clientes através dos canais de atendimento virtuais. Além disso, explicou como funcionará o faturamento após a medida do governo, que determina a isenção da cobrança dos meses de abril, maio e junho para os clientes cadastrados no padrão básico com consumo de até 10m³. A medida também inclui a suspensão da tarifa de contingência para os clientes das categorias básico e regular. A determinação entra em vigor a partir do dia 1º de abril.
Ao final, o presidente recomendou os cuidados com a higiene e reforçou a importância de atender as recomendações do governador Camilo Santana de ficar em casa neste momento e o compromisso para garantia dos serviços em todas as cidades onde a companhia atua.
A live estará disponível no perfil da Cagece por 24h.
@oficialcagece

 Governo do Estado do Cará 

Os documentos que você precisa para dirigir podem ser digitais



26 DE MARÇO DE 2020 - 17:22 # # # #

Joseane Oliveira - Ascom do Detran
A sua carteira de habilitação e o documento do seu veículo podem estar disponíveis no seu celular em versão eletrônica desde 2019. O Departamento Estadual de Trânsito do Ceará (Detran-CE) aderiu à tecnologia oferecida pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) e pelo Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN) disponibilizando o acesso ao aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT) para os proprietários de veículos do nosso estado. O aplicativo é gratuito e a ativação dos documentos não requer nenhuma ida ao posto do Detran. Tudo é feito pela internet.
No Ceará, mais de 234 mil condutores possuem a versão digital da CNH e quase 120 mil proprietários de veículos aderiram ao CRLV Digital (Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos), usufruindo mais comodidade e praticidade, uma vez que já estão habituados a levar o celular para todos os lugares.
O único pré-requisito para ter acesso às versões digitais dos documentos é que, no caso da CNH Digital, ela já deve possuir QR Code (presente em todas as CNHs impressas a partir de maio de 2017) e, no caso do CRLV Digital, o proprietário precisa estar em dia com o licenciamento do veículo para efetuar o download da versão digital. Além de diminuir muito o risco de esquecer os documentos em casa, ter a versão digital no celular é bastante seguro. Mesmo em caso de roubo do aparelho de telefone, os documentos estão protegidos por senha e podem ser baixados novamente, sem custo de emissão de segunda via, como acontece nas versões impressas.
Nesse período, em que Ceará enfrenta uma epidemia de coronavírus e que o isolamento social é uma das principais alternativas de contenção ao vírus, ter os documentos digitais, sem necessidade de ir aos postos de atendimento do Detran, é uma boa alternativa.
Tanto a CNH Digital quanto o CRLV poderão ser acessados pelo dispositivo móvel mesmo off-line, ou seja, sem internet. Lembrando também que os documentos impressos continuam sendo válidos e não há obrigatoriedade de mudar para a versão digital. Esta é apenas mais uma opção para os condutores e proprietários.

Como obter

Para ter acesso aos documentos eletrônicos, é preciso fazer o download do aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT), disponível gratuitamente na Google Play (Android) e App Store (iOS). Depois, basta fazer o cadastro no aplicativo. O usuário recebe um e-mail e deve clicar no link para ativar o cadastro. Após a ativação, é preciso fazer login no aplicativo e clicar em ?adicionar documento?, que será a CNH ou o CRLV digital.
Para emitir a CNH digital, o usuário deve primeiro ler ler o QR Code da carteira de motorista com o celular, que fica na parte interna da CNH de papel. Depois, ele faz a ?prova de vida?, um movimento físico do usuário, lido pela câmera do celular, para garantir que ele é mesmo quem está sendo identificado.
Após confirmar a validação, será necessário informar o número do telefone celular. Neste momento, será disponibilizado o documento da CNH Digital no dispositivo móvel. O aplicativo vai pedir para o usuário criar uma chave de acesso de quatro dígitos, que deverá ser digitada toda vez que o documento digital for utilizado. É essa chave que agora poderá opcionalmente ser trocada pelo acesso pela impressão  digital.
O procedimento para obter o CRLV digital é bem mais simples. Basta que o usuário informe o número do Renavam e o código de segurança impresso  no Certificado de Registro de Veículo ? CRV (antigo DUT).

Secretário da SDA debate produção e abastecimento com ministra da Agricultura



Erivelton Celedônio - Ascom SDA - Texto
O secretário do Desenvolvimento Agrário do Ceará, Francisco De Assis Diniz, participou nesta quinta-feira (26), por videoconferência, da reunião do Conselho de Secretários de Estado de Agricultura (Conseagri) acerca da produção e abastecimento no cenário de coronavírus, proposto pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O encontro reuniu todos os secretários de agricultura do Brasil com a ministra Tereza Cristina.
Diniz foi encarregado de representar o Fórum de Gestores da Agricultura Familiar do Nordeste na condição de presidente da iniciativa (ligada ao Consórcio dos Governadores do Nordeste) além de explanar as atividades desenvolvidas pelo grupo bem como uma pauta com cinco pontos emergenciais para o enfrentamento dos impactos da Covid-19:
1 – Ampliar os recursos financeiros e metas do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), com doação simultânea, na modalidade Execução Direta do Governo do Estado, aumentando o número de agricultores familiares fornecedores e de famílias beneficiárias recebedoras dos alimentos, de acordo com a demanda de cada Estado;
2 – Ampliar o Programa de Aquisição de Alimentos – Leite (PAA Leite), com doação simultânea, garantindo o fornecimento diário de 100 litros por agricultor familiar produtor, ampliando a cota individual de R$ 9.500,00 para R$ 18.000,00 com o aporte adicional que se fizer necessário, facilitando a inclusão de novos laticínios sob gestão de cooperativas da agricultura familiar;
3 – Manter a continuidade do pagamento emergencial das 05 parcelas mensais e sucessivas do Programa Garantia Safra para todos os agricultores familiares inscritos no período 2018/2019, incluindo nesse pagamento os que pediram revisão da análise sobre perda da safra, em função do estado de calamidade pública causado pela Pandemia do Covid-19;
4 – Tornar automática todas as inscrições de agricultores familiares no Programa Garantia Safra da safra verão e inverno 2018/2019 para 2019/2020, além de não efetuar, nesta fase, a cobrança dos 2% equivalente ao valor de contribuição devido pelo agricultor familiar, deixando para fazer o desconto quando do pagamento da indenização;
5 – Autorizar os Órgãos Estaduais de ATER a emitir DAP’s A e A/C, para identificação e qualificação dos assentados pelo Programa Nacional de Reforma Agrária (PNRA) ou pelo Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF).
“Avalio que a reunião foi muito satisfatória uma vez que a ministra mostrou-se sensível a todos as demandas elencadas pelo fórum do Nordeste. Ficou acertado que estes pontos e outros apresentados pelo Conseagri integrarão um documento que será endereçado ao MAPA para execução de cada medida”, destacou o gestor cearense.
Governo do Estado do Ciará 

Governo do Ceará libera R$ 200 milhões para comprar insumos e pede alinhamento nas decisões do Brasil



26 DE MARÇO DE 2020 - 20:28 # # #

Daniel Herculano Texto
Ascom Casa Civil Foto
Com a liberação do recurso desta quinta-feira (26), o Governo do Ceará já investiu um total de R$ 245 milhões no combate ao coronavírus
Na noite nesta quinta-feira (26), o Governo do Ceará liberou R$ 200 milhões em recursos para combater o coronavírus no Estado. O governador Camilo Santana utilizou suas redes sociais para listar também uma série de ações que sido feitas, como a ampliação dos número de leitos na Capital e no Interior, pediu um alinhamento de ações de combate ao vírus no Brasil, e adiantou que haverá uma reunião sobre a economia com o setor produtivo nesta sexta-feira (27).

R$ 200 milhões

Camilo destacou que mundo inteiro tem sido um grande desafio adquirir equipamentos nesse momento do combate à pandemia, mas que no Ceará ele já havia liberado R$ 45 milhões no investimento da reestruturação da saúde pública, e que nesta quinta-feira (26) anunciou mais recursos, totalizando quase R$ 245 milhões, oriundos do tesouro estadual. “Autorizei mais uma compra, agora de quase R$ 200 milhões em equipamentos e insumos para o enfrentando contra o coronavírus, inclusive com uma grande parte já paga. Isso significa a compra de mais respiradores, insumos e custeio de despesas na rede de saúde da Capital e de municípios no interior”, enumerou.

Mais leitos em todo o Estado

O governador listou os números da ampliação de leitos no Estado, além de garantir o aumento no número de leitos aos hospitais do interior também. “Vamos lembrar que adquirimos temporariamente o Hospital Leonardo da Vinci, com 230 leitos, sendo 30 de UTI, para atender com exclusividade pacientes com o coronavírus. Autorizamos a montagem de três Hospitais de Campanha, se valendo das estruturas básicas do Hospital Geral de Fortaleza (HGF), Hospital do Coração e Cesar Cals, onde cada um terá 50 leitos disponíveis, totalizando mais 150 em Fortaleza. E também temos confirmados outros 150 leitos no interior, sendo 50 em cada hospital regional de Sobral, Quixeramobim e de Juazeiro do Norte”, disse Camilo.

Falta de alinhamento no Brasil

O governador do Ceará se reuniu com o Comitê Estadual de Enfrentamento ao coronavírus, e na ocasião, demonstrou preocupação da falta de alinhamento de ações entre os Estados e o governo federal no combate da pandemia no Brasil. “Há uma preocupação da falta de alinhamento no Brasil. No mundo inteiro percebe-se uma diretriz de ação, algo a ser seguido pelo inistério da Saúde, com orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), e especialistas de saúde de cada localidade. E isso tem forçado para que cada governador tome decisões importantes, e aqui no Ceará estamos tomando as decisões considerando que em primeiro lugar está a vida das pessoas.”

Proteção social e a economia

“Nesta sexta-feira (27) terei reunião com o setor produtivo, comércio e indústria do Ceará, com o objetivo de avaliarmos os efeitos do vírus em relação a nossa economia. Temos a preocupação com o emprego do povo cearense, principalmente em relação aos vendedores ambulantes, os informais. Mas o governo federal ainda não saiu com nenhum medida de auxílio para o caso. Mas é importante notar que o enfrentamento tem de ser feito por todos, no mundo inteiro estão saindo medidas de proteção ao setor produtivo de cada país, e quem pode fazer isso aqui é o governo federal, fazer essa rede de proteção social aos que mais precisam nesse momento. A Câmara Federal está prestes a votar medidas que podem garantir uma complementação de renda para essas famílias mais vulneráveis no Ceará e no Brasil, decisão acertada e que vai de encontro ao que prego aqui, pois o meu compromisso é de proteger as vidas das pessoas.”

Medidas guiadas pela ciência

Camilo Santana reforçou ainda que o Ceará é um dos Estados do Brasil que garante mais transparência no diagnóstico dos casos de coronavírus, e das ações de enfrentamento. “Trabalhamos 24 horas por dia, sempre com total transparência na divulgação dos números de casos confirmados, casos suspeitos e testes em andamento aqui no Ceará. Para se ter um planejamento de uma ação é preciso testar, nos bairros, nas cidades. Há um esforço de uma equipe muito competente da saúde para se manter um planejamento de ações, e eu destaco que aqui as condutas partem de orientações científicas, técnicas e de profissionais de saúde, além das orientações da OMS e de tudo que sido feito no mundo para combater o vírus”, destacou o governador.

Condolências

Por fim, Camilo Santana lamentou os três primeiros óbitos confirmados no Ceará, acometidos pelo covid-19. “Quero aqui lamentar, me solidarizar com as famílias, e desejar muita força e energia para superar esse momento difícil que é perder um ente querido”, finalizou o governador.
Governo do Estado Ciará 

Cearenseando #25: Quando não é dia de futebol



26 DE MARÇO DE 2020 - 20:07 # # #

Todo(a)s nós fomos convocado(a)s para a partida de enfrentamento ao novo coronavírus. Para comentar esse desafio, o Ceareseando escalou o presidente do Fortaleza Esporte Clube, Marcelo Paz, o médico e o diretor de Futebol do Ceará Sporting Club, Joaquim Garcia e Eduardo Arruda, respectivamente. O episódio conta ainda com a análise do jornalista esportivo e host do FutCast, Lucas Mota. Vamos derrotar esse adversário dentro de casa. A vitória será de todas e todos.//Acompanhe o Cearenseando através das redes sociais do @governodoceara, pelo site ceara.gov.br/cearenseando e fale com a gente pelo email cearenseando@ceara.gov.br
governo do ciará

Auxílio para trabalhador informal pode chegar a R$ 600, diz Bolsonaro


 

Horas antes, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que o auxílio seria da ordem de R$ 500 por mês

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O presidente Jair Bolsonaro que deverá anuncias medidas para a economia

O presidente Jair Bolsonaro que deverá anuncias medidas para a economia

BRUNO ROCHA/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (26) que a ajuda aos trabalhadores informais durante o período da crise do novo coronavírus pode chegar a até R$ 600 mensais.
De acordo com Bolsonaro, ele ainda discute o assunto com o ministro da Economia, Paulo Guedes, que se mudará para Brasília nos próximos dias. Com 70 anos, Guedes está despachando de casa, no Rio, por estar no grupo de risco ao novo coronavírus. Segundo Bolsonaro, ele voltará a trabalhar da capital federal.
Horas antes, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que o auxílio seria da ordem de R$ 500. "Está em R$ 500, talvez até passe para R$ 600... Pode ser R$ 600, mas não sei quantos bilhões a mais custam cada R$ 100”, observou Bolsonaro.
Depois do aval de Bolsonaro, o relator do projeto, deputado Marcelo Aro (PP-MG), mudou o texto da proposta que está sendo analisada pelos deputados, por videoconferência, para elevar o valor a R$ 600 mensais.
O aumento foi feito em acordo com a liderança do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO). Assim, o valor que está sendo votado de ajuda aos trabalhadores informais e a quem está na fila do INSS à espera do BPC, benefício pago a idosos e pessosa com deficiência de baixa renda, é agora três vezes o que havia sido anunciado inicialmente pela equipe econômica do governo, de R$ 200.
Em conversa com jornalistas, no final desta quinta, o presidente contou que também está em ajuste final uma proposta para auxiliar micro e pequenas empresas durante a crise decorrente da pandemia do novo coronavírus.
Outra proposta que deve ser encaminhada em breve, de acordo com Bolsonaro, servirá para “aperfeiçoar” trecho retirado da Medida Provisória 927/2020, que permitia às empresas suspender por até quatro meses o contrato de trabalho de seus funcionários. Segundo Bolsonaro, houve falha na redação e faltou garantir contrapartida aos trabalhadores.
O governo deve destinar R$ 36 bilhões ao pagamento de compensações a trabalhadores que tiverem redução de jornada e salário ou interrupção temporária no contrato.
Em ambos os casos, haverá a garantia de que a parcela da remuneração paga pelo empregador e a compensação do governo deverão somar ao menos um salário mínimo (R$ 1.045). Os prazos de acionamento de cada medida emergencial ainda estão sendo avaliados, mas uma alternativa é que a suspensão do contrato possa vigorar por dois meses, e a redução de jornada e salário, por três meses.
Durante a entrevista, o presidente falou diversas vezes sobre a preocupação com o aumento do desemprego na crise. Disse, por exemplo, que empresários de alguns setores, entre eles o hoteleiro, prometeram novas demissões na próxima segunda-feira. "A segunda onda já chegou, haverá desemprego em massa", declarou.
Bolsonaro vem defendendo que somente pessoas do grupo de risco, como idosos e doentes, fiquem em quarentena por causa dos efeitos na economia do fechamento de indústrias e comércio. No entanto, as ações de isolamento para todos sem distinção são recomendações de autoridades sanitárias, como a Organização Mundial da Saúde (OMS), como a única forma de evitar a disseminação da doença em estado de transmissão sustentada, ou seja, quando não se sabe a origem da contaminação.

Medo do coronavírus provoca queda na doação de leite materno



Saúde esclarece que todo cuidado tem sido tomado para evitar qualquer tipo de contaminação

Com a situação de pandemia de coronavírus, a coleta domiciliar de leite materno sofreu uma queda de 35%. A situação é preocupante, pois muitos recém-nascidos internados na rede pública de saúde precisam desse alimento para sobreviver.
“As mães estão com medo e não querem profissionais de saúde em suas casas. Entretanto, estamos cumprindo todo o rigor na coleta, tanto as recomendações das legislações de Banco de Leite Humano quanto todos os planos de contingências realizadas pelo GDF”, esclarece a coordenadora dos Bancos de Leite Humano do DF, Miriam Santos.
Ela faz um apelo para que as mães continuem doando leite materno e tomando os mesmos cuidados com a higiene durante a coleta. “Lembrando sempre de proteger as vias respiratórias e de lavar muito bem as mãos”, complementa. Miriam destaca que a mulher não precisa sair de casa para entregar o leite. “Basta entrar em contato que vamos buscar”, diz.
Orientações e esclarecimentos sobre a amamentação e doação de leite materno estão sendo oferecidas por telefone, por mensagem de whatsapp, e-mail e até mesmo por vídeo chamada. 
Dengue
Outro serviço que está sendo prejudicado devido à pandemia de coronavírus é a visita dos agentes de saúde para inspeção da dengue. “Muita gente não está querendo deixar os agentes entrar, mas pedimos que não façam isso, pois este trabalho é muito importante e estamos tomando todos os cuidados necessários relacionados ao coronavírus”, diz o diretor de Vigilância Ambiental, Edgar Rodrigues.
Ele esclarece que os agentes estão usando máscaras e o acesso aos imóveis tem sido apenas nas áreas externas e não dentro das casas. “Neste sentido, pedimos a colaboração dos moradores, que aproveitem o fato de estarem em casa e façam essa vistoria dentro de seus imóveis, removendo os depósitos que acumulam água”, destaca.
*Com informações da Secretaria de Saúde
AGÊNCIA BRASÍLIA*


Adiamento leva em conta a pandemia de coronavírus

O GDF informa que todas as festividades programadas para o aniversário de Brasília estão suspensas em virtude da pandemia do Covid-19, o novo coronavírus.
A decisão foi tomada diante da previsão de pico da doença no período e da impossibilidade de planejamento dos eventos.
O 60° aniversário de Brasília será comemorado em data posterior ainda a ser definida, até como marco da volta à normalidade.
AGÊNCIA BRASÍLIA