quarta-feira, 25 de março de 2020

Ex-Benfica revela: "A minha mulher comprou um camião de papel higiénico"



Avançado espanhol desvenda como passa a quarentena.

Ex-Benfica revela: "A minha mulher comprou um camião de papel higiénico"
Notícias ao Minuto
25/03/20 14:48 ‧ HÁ 42 MINS POR NOTÍCIAS AO MINUTO 
DESPORTO NOLITO
Lembra-se de Nolito? Aquele avançado espanhol que assinou uma rápida passagem pelo Benfica, mas que chegou a quebrar alguns recordes de Eusébio? Ora, Nolito está agora no Sevilla e garante estar a cumprir à risca a quarentena obrigatória face à pandemia do novo coronavírus
Em entrevista à MARCA, o avançado espanhol revela como passa o tempo em casa e também confessa que a sua mulher comprou bastante... papel higiénico. 
"Pois, para passar esta quarentena, confesso que a minha mulher comprou um camião de papel higiénico (risos)", começou por contar Nolito, prosseguindo. 
"Tenho tempo para tudo. Para estar no telemóvel, a ver televisão, as minhas filhas não páram quietas... Estando tanto tempo em casa, não faltam coisas para fazer", atirou Nolito
Confrontado com a possibilidade da presente temporada não poder ser retomada, Nolito considera que o mais justo é a classificação manter-se tal e qual como está. Assim sendo o Sevilla terminaria no terceiro lugar da La Liga à frente de vários rivais tal como o Atlético de Madrid. 

John Deere paralisa fábricas no Brasil; Centro de Peças segue operando



Crédito: Reprodução / Facebook


São Paulo, 25 – Em razão da pandemia de coronavírus, a fabricante de máquinas agrícolas John Deere informou que vai paralisar por tempo indefinido, a partir desta quarta-feira, 25, suas fábricas de Horizontina (RS), de colheitadeiras e plantadeiras, e de Porto Alegre (RS), onde está localizada a unidade da Ciber, fabricante de equipamentos rodoviários da Wirtgen Group, pertencente à Deere&Co.
Também a partir desta quarta-feira, o Centro de Distribuição de Peças para América do Sul da companhia, localizado em Campinas (SP), vai operar em regime de escalonamento “com o objetivo de não interromper o apoio ao produtor agrícola neste momento crítico de colheita e de garantir disponibilidade de serviços aos clientes do segmento de construção”, de acordo com o comunicado.
“A John Deere está reorganizando suas operações no Brasil a fim de contribuir na contenção da curva de contaminação pelo novo coronavírus (covid-19) e proteger a saúde dos colaboradores e suas famílias, sem deixar de atender seus clientes nas áreas agrícola e de construção”, disse a empresa na nota.
Além de paralisar as atividades das fábricas de Horizontina e de Porto Alegre, na próxima semana, a partir de segunda-feira, 30, a montadora vai interromper as operações nas demais unidades: fábrica de tratores em Montenegro (RS); fábrica de pulverizadoras PLA em Canoas (RS); fábrica de máquinas de construção em Indaiatuba (SP), incluindo a planta em joint-venture Deere-Hitachi, e fábrica de colhedoras de cana e pulverizadoras em Catalão (GO).
Todos os colaboradores que trabalham em Indaiatuba (SP), sede da empresa na América Latina, como os do Banco John Deere e dos serviços de suporte ao cliente, trabalharão normalmente em regime remoto (home office).
DINHEIRO RURAL 

Angelo Coronel sugere moratória para encargos trabalhistas



25/03/2020, 12h19
O senador Angelo Coronel (PSD-BA) apresentou uma sugestão à medida provisória que dispõe sobre as medidas trabalhistas para enfrentamento do estado de calamidade pública (MP 927/2020). Ele propõe que os empregadores possam adiar por seis meses, após o fim do estado de calamidade, o recolhimento de contribuições previdenciárias sobre a folha de pagamento, ou que o saldo devedor possa ser parcelado em até 24 meses. Angelo Coronel acredita que essa mudança é importante para empresas que geram emprego e renda e, ao mesmo tempo, representa uma proteção aos trabalhadores que não podem ficar sem salário num momento de pandemia como esse. Mais informações com Pedro Henrique Costa, da Rádio Senado.


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Fonte: Agência Senado

Senadores reagem a pedido de Bolsonaro por fim do isolamento



Rodrigo Baptista | 25/03/2020, 12h01
Parlamentares reagiram ao pronunciamento do presidente da República, Jair Bolsonaro, em rede nacional de televisão, nesta terça-feira (24), em que ele pediu o fim do “confinamento em massa” e a “volta à normalidade”. De ontem até a manhã desta quarta-feira (25), vários senadores usaram suas redes sociais para criticar a fala de Bolsonaro, que, como muitos ressaltam, contraria cientistas, especialistas do setor de saúde e a Organização Mundial da Saúde (OMS).
A maioria dos senadores elogiou a nota divulgada pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e pelo primeiro-vice-presidente da Casa, Antonio Anastasia, na qual classificaram a fala de Bolsonaro como “grave”. Davi e Anastasia disseram que o país precisa de uma “liderança séria” e apontaram que o chefe do Executivo está na contramão das ações adotadas em outros países ao defender a reabertura de escolas e comércio neste momento.
— Assino embaixo da manifestação do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, em respeito às declarações do presidente Jair Bolsonaro. Parabenizo pela firmeza e necessária serenidade, é disso que o Brasil precisa — apontou o líder o MDB, Eduardo Braga (AM).
Líder do Cidadania, Eliziane Gama (MA) também endossou a nota de Davi e Anastasia e afirmou que as palavras do presidente da República foram irresponsáveis.
— Muito boa a nota do presidente Alcolumbre e do vice, Anastasia. Bolsonaro, em seu discurso, agride a naçāo, transforma a vida em algo banal, divide o Brasil em um momento tāo difícil. Abre māo da prerrogativa de líder de um país para vender ideologia enferrujada e desumana — criticou.
Em defesa do presidente, o senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) afirmou que proteger “os mais vulneráveis e sugerir a normalidade a todos os outros é o melhor a ser feito”. O senador estima que o isolamento possa levar o país à marca de 40 milhões de desempregados.
— O remédio não pode ser mais letal do que a doença. Governar é se antecipar aos problemas e escolher as prioridades. Quando sairmos da crise antes de todo o mundo, quero ver os que hoje criticam dizerem: “Saímos apesar de Bolsonaro”. Parabéns pela coragem, seriedade e liderança, presidente — disse.
Vice-líder do governo, o senador Chico Rodrigues (DEM-RR) disse que Bolsonaro tem atuado contra o coronavírus e pediu moderação.
— O presidente tem seu estilo, que não agrada a muitos, mas de qualquer forma está tomando decisões. Já são mais de R$ 86 bilhões anunciados para atender especificamente essa questão. Aí ficam instigando a sociedade contra o presidente, que é a autoridade maior do país e tem que ser respeitado.
Para Roberto Rocha (PSDB-MA), líder de sua legenda no Senado, Jair Bolsonaro tem razão, mas o discurso precisa ser revisto.
— Bolsonaro pode até acertar no conteúdo, mas erra na forma. Como líder da nação, entendo que ele deve passar gestos de otimismo e coragem, como um comandante num campo de batalha. Mas não pode subestimar a força da palavra presidencial, senão vai sempre gerar mais calor que luz — avaliou.
Médico sanitarista, o senador Rogério Carvalho (PT-SE), que é líder de seu partido, alertou:
— Não ouçam Bolsonaro, não é só uma gripezinha. Bolsonaro responderá por crime contra a humanidade — disse.
Ex-ministro da Saúde, o senador José Serra (PSDB-SP) também usou as redes para criticar o posicionamento do governo. Segundo Serra, a pandemia não deve ser minimizada.
— Já são mais de 2,2 mil casos confirmados de coronavírus no Brasil e 46 mortes, sendo 40 no estado de São Paulo. Estamos em meio a uma pandemia que não deve ser minimizada É preciso reconhecer que a economia não vai se recuperar de forma imediata e que é preciso fortalecer o SUS, mediante a operacionalização de um fundo que disponha dos recursos e da agilidade necessários ao combate às consequências do coronavírus— defendeu.
O líder da Rede, Randolfe Rodrigues (AP), afirma que a economia não pode ser prioridade quando vidas estão em jogo:
— A economia é passível de recuperação, vidas não. Foram irresponsáveis as palavras do presidente, na verdade foram criminosas. Chamar a população às ruas é contrariar as orientações da OMS, de especialistas, médicos, governantes do mundo inteiro.
Otto Alencar (PSD-BA), líder de seu partido na Casa, disse ter assistido ao pronunciamento com perplexidade e lamentou que o presidente exponha pessoas que confiam nele:
— Não chama a atenção o pronunciamento porque desde que ele assumiu essas frases radicais se repetem. São pronunciamentos contra governadores, contra a imprensa, contras pessoas que discordam do que ele faz e do que defende. Mas ele passou de todos os limites ao expor as pessoas que confiam nele ao dizer que o coronavírus não vai ceifar vidas — apontou.
Leila Barros (PSB-DF) e outros senadores também lamentaram a fala do presidente.
— O lamentável discurso do presidente da República vai na contramão das orientações da Organização Mundial da Saúde, de líderes mundiais, especialistas e até do Ministério da Saúde, que tem feito um bom trabalho. O papel de um líder é orientar, e não gerar dúvidas. A incerteza coloca a vida dos brasileiros em risco — disse Leila.

Outras manifestações de senadores

Angelo Coronel
(PSD-BA)
“Para combater a proliferação do coronavírus, os chefes de Estado do mundo inteiro caminham na tentativa de blindar e salvar o seu povo enquanto Bolsonaro vai na direção contrária. Ele está brincando com a saúde do povo brasileiro.”
Rodrigo Pacheco
(DEM-MG)

“A fala do presidente não esclarece. Ao contrário, gera dúvida sobre o comportamento a ser seguido pela população, cuja boa parte é formada não por atletas, mas por idosos, diabéticos, hipertensos, estressados e deprimidos. O governo precisa ter unidade no discurso, seja qual for.”
Jean Paul Prates
(PT-RN)
“Ao invés de unir os brasileiros, o presidente da República, mais uma vez, volta a criticar a mídia, menospreza a pandemia e provoca o caos no país. É um total desgoverno.”
Weverton
(PDT-MA)

“O pronunciamento do presidente Bolsonaro vai na contramão da estratégia de combate ao coronavírus em todo o mundo. Irresponsável e inaceitável que ele insista em colocar vidas em risco, em nome dos resultados econômicos. Ainda bem que o STF devolveu autonomia aos governadores.”
Kátia Abreu (PDT-TO)
“Prefeito de Nova York disse que salvar a economia não será mais importante do que salvar vidas. Na Índia mais de 1 bilhão de pessoas terão que ficar em casa por 21 dias. Na China 1,5 bilhão ficou em casa por 2 meses. E nós vamos fazer diferente? Nesta hora a ciência que deve nos orientar. Ninguém mais pode ousar.”
Daniella Ribeiro
(PR-PB)

“Parabenizo e endosso as palavras do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, acerca do pronunciamento do presidente da República. É preciso agir com responsabilidade e serenidade para ultrapassarmos este momento e suas consequências. Estamos falando, primeiramente, de pessoas e de vidas.”
Humberto Costa (PT-PE): “Bolsonaro chamou o covid-19 de 'gripezinha, resfriadozinho, histeria', num gesto de desrespeito às vítimas fatais, suas famílias e todo o país. Atacou a imprensa uma vez mais. Em vez de tentar se restaurar no cargo de presidente, usou sua fala para ridicularizar o grave momento.”
Alessandro Vieira (Cidadania-SE)
“Estamos enfrentando a maior crise dos últimos 100 anos. O mundo inteiro reconhece isso e adota providências. Só uma pequena bolha prefere permanecer alheia à realidade. Infelizmente, é lá que vive o presidente.”
Mara Gabrilli (PSDB-SP)
“Jair Bolsonaro fez um discurso criminoso, irresponsável, obtuso, que beira a promoção de um genocídio. Escravo da soberba. Sua fala desqualifica o exemplar trabalho de seu ministro da Saúde.”
Mecias de Jesus (Republicanos-RR)
“Me somo às palavras do presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre, em repúdio ao pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro. O momento que estamos atravessando é grave e requer extrema responsabilidade de todos. Seguimos apoiando as medidas recomendadas pelos órgãos de saúde. E o país pode contar com o Parlamento para ajudar no que for necessário para superar essa crise de pandemia do coronavírus.”
Fabiano Contarato (Rede-ES)
“Bolsonaro, com suas palavras irresponsáveis, demonstra total desprezo por quem pode morrer. Mostra-se pequeno, mesquinho e ganancioso. Só se preocupa com a economia e com os ricos. Não importa quantos inocentes morram”.
Rose de Freitas (Podemos-ES, senadora licenciada)
“O presidente da República perdeu totalmente o senso de responsabilidade pública, a despeito do alerta que vem sendo veiculado pelas maiores autoridades médicas do país. Ele insiste em desestabilizar a verdade e promover dúvidas que desorientam o caminho de muitos que precisam de posições e esclarecimentos, que possam ajudar a salvar diversas vidas diante desta gravíssima pandemia.”
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

MP da renegociação de dívidas é aprovada em votação remota



25/03/2020, 10h01
O Senado aprovou nesta terça-feira (24) a medida provisória que estabelece a transação como forma de resolução de dívidas entre contribuintes e a União (MP 899/2019). A votação aconteceu remotamente, via internet, para evitar que os parlamentares corram risco de contágio pelo coronavírus. O texto segue para a sanção presidencial. As informações são da repórter Raquel Teixeira, da Rádio Senado. 



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Fonte: Agência Senado

Oposição critica Bolsonaro, mas vice-líder do governo diz que presidente está agindo



25/03/2020, 09h48
Senadores de diferentes partidos criticaram o presidente Jair Bolsonaro por, em pronunciamento nesta terça-feira (24), defender o fim da quarentena e minimizar a epidemia do coronavírus. O senador Humberto Costa (PT-PE) cobra uma reação enérgica do Congresso Nacional contra o que chamou de crime. A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) ressalta que Bolsonaro tenta dividir o país com uma ideologia que pode matar milhares de brasileiros. Mas o vice-líder do governo, senador Chico Rodrigues (DEM-RR), afirma que Bolsonaro tem atuado contra o coronavírus. As informações são da repórter Hérica Christian, da Rádio Senado.


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Fonte: Agência Senado

Davi critica pronunciamento de Bolsonaro e diz que país precisa de líder



25/03/2020, 09h39
Em nota, o presidente do Senado, senador Davi Alcolumbre, e o primeiro-vice-presidente, senador Antonio Anastasia (PSD-MG), criticaram o presidente Jair Bolsonaro por atacar, em pronunciamento nesta terça-feira (24) em cadeia de rádio e televisão, as medidas de contenção ao coronavírus recomendadas pela Organização Mundial da Saúde. Saiba mais na reportagem de Hérica Christian, da Rádio Senado.


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Fonte: Agência Senado

Projeto libera R$ 1,3 trilhão do Tesouro Nacional para combate ao coronavírus



Da Redação | 25/03/2020, 08h41
Um projeto de lei do senador Humberto Costa (PT-PE) autoriza a União a aplicar R$ 1,3 trilhão no combate ao coronavírus. De acordo com o PL 875/2020, o Poder Executivo pode usar todo o superavit financeiro registrado no Tesouro Nacional em 31 de dezembro de 2019 nas ações de enfrentamento à covid-19. 
Segundo a Constituição, a União deve aplicar pelo menos 15% da receita corrente líquida em ações e serviços públicos de saúde — pouco mais de R$ 120 bilhões em 2020. Pelo projeto de Humberto Costa, os recursos do Tesouro para combater o coronavírus devem ser considerados dinheiro extra e não podem ser usados pela União para cumprir o repasse mínimo.
Para o autor do projeto, a pandemia de coronavírus “implicará enorme pressão sobre o SUS (Sistema Único de Saúde)”. Ministro da pasta entre 2003 e 2005, Humberto avalia que as medidas tomadas até agora pelo governo federal “são absolutamente insuficientes e não respondem à gravidade da pandemia”. “Não há
R$ 1 de expansão no orçamento da saúde. O enfrentamento à pandemia do coronavírus requer a ampliação de leitos de terapia intensiva, deficitários na maior parte dos estados. Para tanto, é fundamental o aumento das transferências federais para os demais entes”, afirma.
Ainda segundo Humberto, a Emenda Constitucional 95/2016, que estabelece o teto de gastos públicos, agrava o “cenário de desfinanciamento” do SUS. Entre 2018 e 2020, a estimativa de perda é de pelo menos R$ 22,48 bilhões. “O SUS atende a 75% da população. No entanto, dispõe de apenas 44% dos leitos de UTI no país (cerca de 18 mil leitos). A taxa de ocupação média dos leitos de UTI do SUS é de 95%. Portanto, haverá enorme sobrecarga no sistema público, já que deverá ocorrer a ampliação exponencial da demanda por leitos em razão do coronavírus”, argumenta.
Humberto lembra que o uso do superavit financeiro já foi adotado em anos anteriores. Em 2010, por exemplo, a União foi autorizada a aplicar “receitas empoçadas no Tesouro Nacional” para cobrir despesas primárias obrigatórias.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado