quarta-feira, 25 de março de 2020

Pivô da NBA revela mãe em coma por Covid-19: 'Estava deteriorando'



Karl-Anthony Towns, destaque do Minnesota Timberwolves, detalhou o seu drama familiar em uma postagem no Instagram e pediu atenção da população

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Karl-Anthony Towns é um dos grandes jogadores da NBA atualmente

Karl-Anthony Towns é um dos grandes jogadores da NBA atualmente

Harrison Barden/Reuters - 3.2.2019
Um dos grandes pivôs da NBA na atualidade, Karl-Anthony Towns está vivendo um drama. O jogador do Minnesota Timberwolves revelou, em uma postagem no Instagram, que a sua mãe está em coma após ter sido infectada com o novo coronavírus. Ele ainda pediu atenção com a doença para evitar um contágio ainda maior.
"A doença é real, e ela precisa ser levada a sério. Por favor, protejam suas famílias, seus entes queridos, seus amigos, você”, iniciou ele.


O pivô relata que inicialmente, seu pai e mãe não estavam se sentindo bem e foram aconselhados pelo jogador e sua irmã a fazer um teste para a doença. Seu pai foi liberado, desde que ficasse em quarentena, mas o estado da sua mãe foi piorando.
“Sempre achamos que o próximo remédio ajudaria”, explicou, dizendo que ela teve uma leve melhora, mas que, quando achou que tudo passaria, ela voltou a piorar.
“Ela estava deteriorando”, detalhou, dizendo que foi quando os médicos decidiram que ela precisaria de um respirador, a colocando em coma induzido.
Apesar do drama, Towns acredita que sua

mãe vai se recuperar da doença: “Vamos continuar lutando. Vamos vencer. Minha mãe é a mulher mais forte que eu conheço e vau vencer isso. E vamos nos juntar quando ela conseguir.”
Antes de encerrar o vídeo, o jogador fez um apelo para que as pessoas que assistiram ao seu relato respeitassem o distanciamento social e que protejam suas famílias e a si mesmos. "Por favor não estejam em lugares com muitas pessoas. Essa doença é mortal".
Em todo o mundo, a pandemia de coronavírus já matou mais de 18 mil pessoas.

DO : R7

Dois navios pedem ajuda ao Brasil para desembarcar passageiros



De acordo com a Anvisa, não há relatos de problemas de saúde que levantem suspeitas para possíveis infectados com novo coronavírus 

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Passageiros não apresentam sintomas da covid-19

Passageiros não apresentam sintomas da covid-19

Reprodução/Agência Brasil
Dois navios de cruzeiro pediram ajuda humanitária ao Brasil para poderem atracar e fazer a remoção dos seus passageiros para seus países de origem. Segundo a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), os navios L’Austral e Le Boreal não conseguiram autorização para atracar em outros países, mas o Brasil permitiu que as embarcações atracassem no Pier Mauá, na região central do Rio de Janeiro.

De acordo com o órgão, os dois navios vêm da Antártica e não há relatos de problemas de saúde a bordo que levantassem suspeitas para possíveis infectados com o novo coronavírus (covid-19).
Os passageiros do L'Austral já desembarcaram esta semana e pegaram voos de volta para seus países. A Anvisa afirmou que o navio ficou em alto-mar, sem atracar em nenhum porto, por mais de 20 dias. Segundo a agência, os passageiros ficaram isolados no navio por um período maior que o isolamento recomendado sem que houvesse casos da doença a bordo.
“Para esta remoção, a Anvisa exigiu que os passageiros fossem paramentados com equipamentos de proteção. A medida teve como objetivo proteger os passageiros, tendo em vista que há transmissão comunitária de Covid-19 na cidade do Rio de Janeiro”, diz a nota da agência.
O navio Le Boreal está previsto para atracar nesta quarta-feira (25) no Rio com 324 passageiros. A embarcação está há mais de 10 dias sem ter parado em nenhum outro porto. Segundo a Anvisa, também não há relatos de casos ou suspeitas de infectados pelo coronavírus a bordo.
O desembarque dos passageiros será autorizado a partir de quinta-feira (26) desde que mantidas as condições de saúde a bordo. “O desembarque dos passageiros será autorizado à medida que os voos de retorno para casa estiverem disponíveis. O desembarque acontecerá com o tempo necessário para que os passageiros sejam transportados para o aeroporto e façam os procedimentos de embarque. O transporte acontece de forma direta, da porta do navio até o aeroporto”, informa a Anvisa.
O L'Austral ainda está na costa do Rio somente com sua tripulação. Segundo a agência, após o desembarque de todos os passageiros, os dois navios farão uma parada técnica para o abastecimento de água e alimentos e seguirão juntos de volta para a França, país de origem das embarcações. 
DO : R7

Setor da cana pode sentir impacto da paralisação econômica em breve, diz entidade



ETANOL E AÇÚCAR


Em São Paulo, apesar da determinação do governo estadual de que o setor agrícola é essencial, portanto, não precisa parar, menor demanda por produtos pode paralisar produção em usinas
25 de março de 2020 às 14h44
Por Canal Rural
Todas as cidades do estado de São Paulo estão em quarentena, para conter o avanço do coronavírus, desde a última terça-feira, 24, devido um decreto do governador do estado, João Dória. A medida obriga o fechamento do comércio e mantém somente os serviços essenciais, em funcionamento. Segundo o diretor da Associação dos Plantadores de Cana do Oeste do Estado de São Paulo e presidente da Aprosoja-SP, Gustavo Chavaglia, o prolongamento desta paralisia da economia pode cobrar um alto custo do setor canavieiro.
A data limite para a quarentena no estado é 7 de abril, mas pode ser prorrogada. O estado registra até o momento 810 casos confirmados da doença, segundo o Ministério da Saúde.
O agronegócio paulista já começa a ser impactado por esta paralisia na economia, afirma Chavaglia. Afinal, as usinas de açúcar e etanol irão começar os processamentos de cana-de-açúcar agora, mas a queda na demanda por etanol e açúcar podem trazer problemas.
“Com essa contenção das pessoas em casa há um consumo menor de combustíveis, por exemplo e o setor do etanol, que já sofria um impacto com a queda mundial no valor do petróleo (consequentemente dos combustíveis), pode ver a crise aumentar com essa parada na economia”, diz Chavaglia.
Segundo ele, a entidade que reúne as usinas do estado tem buscado junto ao governo maneiras de evitar um problema maior, mas faz um conta rápida mostrando o tamanho do problema.
“Começando a safra agora e todos irão produzir etanol. Mas se não tem consumo, ao encher os reservatórios, irão parar de produzir e os produtores ficarão com a cana sem vender também”, afirma.

Agro como serviço essencial

Segundo Chavaglia, após um apelo do setor agro, o governador do estado decidiu incluir o agronegócio como um serviço essencial, portanto não precisa parar suas atividades.
“Nossa preocupação do setor agro são a respeito de decretos municipais, que não respeitam a manutenção de serviços essenciais. Aqui no estado de São Paulo, o secretário de agricultura sensibilizou o governador, que por sua vez assinou um decreto colocando a agricultura com um serviço essencial também.”
Ele ainda afirma que os fiscais devem se atentar aos serviços que são fundamentais para que o agro funcione perfeitamente e integralmente.
“O meu apelo é que todos os prefeitos estejam conectados com essa determinação do estado e mantenham os serviços básicos funcionando. Até para atender as necessidades de alimentação das próprias cidades. Os fiscais precisam ter bom senso antes de autuar algum estabelecimento que prestem serviços para a área agrícola, como lojas de peças, borracharias, oficinas entre outras, que são necessárias para o funcionamento do setor”, finaliza ele.

34ª Bienal de São Paulo anuncia novas datas para evitar pandemia



Evento, marcado inicialmente para setembro, abrigará também as mostras e exposições agendadas para acontecer entre abril e agosto


A Fundação Bienal anunciou nesta quarta-feira (25) o ajuste do calendário expositivo da 34ª Bienal de São Paulo.
A abertura da exposição coletiva, inicialmente prevista para o dia 5 de setembro, foi adiada para 3 de outubro de 2020, e a visitação foi estendida até 13 de dezembro por

Além disso, as exposições de Clara Ianni e Deana Lawson, bem como as performances de autoria de León Ferrari e Hélio Oiticica, que aconteceriam entre abril e agosto, serão incorporadas à mostra coletiva.
Mais informações sobre esse calendário serão divulgadas em breve
Enquanto isso, conteúdos da 34ª Bienal serão compartilhados no site da instituição, em suas redes sociais e por meio de newsletters.
DO : R7

Centro-Sul registra recorde na produção de etanol, diz Unica




Crédito: Divulgação



Ao todo foram 32,80 bilhões de litros, aumento de 7,29% ante 2018/19 (30,57 bilhões de litros) (Crédito: Divulgação)
O volume do biocombustível renovável fabricado pela região Centro-Sul até o fim de fevereiro de 2020 já supera em 2,20 bilhões de litros o recorde histórico de produção observado na safra passada (30,95 bilhões de litros). As informações são da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica).
Ao todo foram 32,80 bilhões de litros, aumento de 7,29% ante 2018/19 (30,57 bilhões de litros). Desse total, 22,93 bilhões de litros foram de hidratado (alta de 6,82% ante 2018/19, que foi de 21,47 bilhões de litros) e 9,87 bilhões de litros de etanol anidro (mais 8,40%, pois em 2018/19 foram fabricados 9,10 bilhões de litros).
“Contribuindo para esse recorde, a produção de etanol a partir do milho totalizou 1,50 bilhão de litros até 16 de março, sendo 85,59 milhões de litros fabricados nos primeiros quinze dias de março”, informa a entidade, por meio de nota.

A moagem de cana-de-açúcar na região alcançou 582,92 milhões de toneladas desde o início da safra 2019/2020 (abril de 2019 até 16 de março de 2020), o que corresponde a alta de 2,98% em comparação com o mesmo período do ciclo 2018/2019 (566,05 milhões de toneladas). O levantamento é o penúltimo da safra, que vai até o fim do mês.
A produção de açúcar no período atingiu 26,532 milhões de toneladas, representando elevação de 0,61% em comparação com igual período da safra 2018/19 (26,37 milhões de t).
Nos primeiros 16 dias de março, foram 2,992 milhões de toneladas de cana-de-açúcar processadas e 244 milhões de litros de etanol fabricados. A produção de açúcar foi de 41 mil toneladas na quinzena.
Em relação ao número de usinas em operação no Centro-Sul, a Unica destaca que 26 usinas iniciaram safra na primeira quinzena de março. Com isso, até 16 de março, eram 32 unidades de cana-de-açúcar e 11 produtoras de etanol de milho (3 dedicadas exclusivamente ao processamento desta matéria-prima) em operação. Levantamento preliminar da entidade indica que, até o fim do mês, 79 unidades devem estar em operação no Centro-Sul – 12 delas postergaram o início da safra para a primeira quinzena de abril. Já em 15 de abril, a expectativa é de 198 usinas operando.
De acordo com o diretor técnico da Unica, Antonio de Padua Rodrigues, empresas estão operando normalmente durante a pandemia de coronavírus. “Observamos alguns problemas pontuais como o atraso na entrega de equipamentos enviados para a reforma, a dificuldade de colheita manual em alguns casos isolados e a preocupação com a obtenção de Autorização Especial de Trânsito (AET) para o transporte da cana-de-açúcar, por exemplo”, acrescentou.
As unidades, de acordo com comunicado da entidade, estão tomando as medidas necessárias para proteger seus colaboradores e garantir a oferta de açúcar, etanol combustível, bioeletricidade e álcool para assepsia.
DINHEIRO RURAL 

Regina Duarte diz que Bolsonaro 'está certíssimo' sobre quarentena



A Secretária de Cultura defendeu as declarações do presidente mesmo com muitas críticas

Regina Duarte diz que Bolsonaro 'está certíssimo' sobre quarentena
Notícias ao Minuto Brasil
25/03/20 14:15 ‧ HÁ 25 MINS POR FOLHAPRESS
POLÍTICA SECRETÁRIA
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Secretária de Cultura desde o início do mês, a atriz Regina Duarte publicou, na manhã desta quarta (25), uma postagem no Instagram em que endossa o pronunciamento televisivo realizado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na noite da terça (24).
 
"Para quem não entendeu a visão de Bolsonaro, ele está certíssimo", diz a imagem. Ao centro, está uma fotografia do presidente com uma das frases do discurso: "nós não podemos extrapolar a dose porque com desemprego a catástrofe está muito menor."
No pronunciamento, Bolsonaro criticou as ações de governos estaduais e municipais que optaram por implementar medidas de distanciamento social para conter a disseminação do novo coronavírus. Ele também pediu que comércios e escolas fossem imediatamente reabertos, e voltou a chamar a Covid-19 de "gripezinha".
Parlamentares reagiram com perplexidade à fala do presidente, que havia ensaiado uma mudança de tom nos últimos dias. Em nota, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) disse que ele e seus pares consideravam "grave a posição externada pelo presidente da República hoje, em cadeia nacional".
Apesar do apoio à fala de Bolsonaro, as demais postagens de Regina Duarte no Instagram indicam que ela mesma tem se submetido ao isolamento -aos 73 anos, ela se enquadra no grupo de risco da doença.Uma das imagens que publicou inclusive brinca com a situação. "Experimentem a cada dois ou três dias as calças jeans para ver se ainda servem! O pijama é traidor", diz.
Na semana passada, a secretária de Cultura também abriu uma rodada de conversas com secretários estaduais para estudar medidas que reduzam o impacto da crise do novo coronavírus na cultura.
Ainda não se sabe qual deve ser o prejuízo total do setor no país. No entanto, o secretário de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, Sérgio Sá Leitão, estima que, só em São Paulo, esse valor deve ser da ordem dos R$ 34,5 bilhões.
POLÍTICA AO MINUTO 

Bolsonaro e Doria trocam farpas durante reunião com governadores



Governador de São Paulo lamentou pronunciamento do presidente ontem. Presidente sugeriu ao tucano "sair do palanque" para Brasil decolar

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Bolsonaro: 'Guarde essas observações para 2022'

Bolsonaro: 'Guarde essas observações para 2022'

Ueslei Marcelino/Reuters - 23.03.2020
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), trocaram acusações, nesta quarta-feira (25), durante a reunião virtual do Planalto com os chefes do executivos de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo.
No encontro, Doria disparou contra Bolsonaro: "O senhor deveria dar o exemplo, e não dividir a Nação em tempos de pandemia."

Em seguida, o presidente rebateu: "Se você não atrapalhar, o Brasil vai decolar e conseguir sair da crise. Saia do palanque." Bolsonaro também reclamou que Doria teria se apoderado do nome dele nas eleições de 2018 e depois "virou as costas" como fez todo mundo. 
— Guarde essas suas observações para as eleições 2022, quando vossa excelência poderá destilar todo o seu ódio e demagogia por ocasião das mesmas. Nós temos responsabilidade. Depois das eleições 2018, vossa excelência se tornou uma pessoa completamente diferente daquela que esteve comigo. [...] Hoje, subiu à sua cabeça, subiu à sua cabeça a possibilidade de ser presidente da República. Não tem responsabilidade, não tem altura para criticar o governo federal.
Doria a Bolsonaro: 'O senhor tem que dar o exemplo'

Doria a Bolsonaro: 'O senhor tem que dar o exemplo'

Francisco Cepeda/Estadão Conteúdo – 23.03.2020
Um pouco antes, Doria desejou “serenidade, calma e equilíbrio” a Bolsonaro a fim de que ele possa comandar o país durante a crise provocada pela covid-19 na saúde e na economia. O recado foi dado durante a reunião de governadores com o Planalto para discutir os próximos passos no combate ao novo coronavírus.
— Presidente, como brasileiro e governador, peço que você tenha serenidade, calma e equilíbrio. Mais do que nunca, o senhor precisa comandar e liderar o país e, para isso, o senhor vai precisar de muita calma, equilíbrio e serenidade.
Com os governadores de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo presentes à distância à reunião, Doria lamentou o discurso de Bolsonaro em rede nacional da véspera. O presidente sugeriu que apenas idosos e pessoas do grupo de risco fiquem em isolamento, com os demais de volta ao trabalho. Assim, seria possível evitar um colapso da economia.
O governador paulista classificou a crise atual como a “pior da saúde pública do pais” e pregou o entendimento entre diferentes ideologias, partidarismos e vocações eleitorais.
— Nossa prioridade é salvar vidas, presidente. Estamos preocupados com salvar vidas de brasileiros de nossos estados. Estamos levando também empregos e o mínimo necessário para que a economia possa se manter ativa. Os estados estão conscientes disso. SP manteve estradas, aeroportos, fronteiras abertas. As fábricas estão abertas e funcionando, seguindo as orientações sanitárias, da OMS, para preservar a vida e integridade dos trabalhadores. Todas as medidas são fundamentadas, não precipitadas.
Pedidos
O tucano aproveitou a ocasião para pedir a intervenção do governo federal em negociações com o Banco Mundial e o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), com os quais os quatro estados do Sudeste têm dívidas.
— O governo federal deve avaliar junto os dois órgãos pelo adiamento da dívida dos estados não por 6 meses, mas por 1 ano. Todos os estados do sudeste têm dívidas com o BID e o BM.
Doria disse que os portos e aeroportos de São Paulo estão abertos, “sobretudo para importação de insumos para a indústria e necessidades especiais”. O governador pediu a aceleração das liberações pela Receita Federal de produtos essenciais. “Não é hora de termos aqui questões burocráticas”, disse.
Em seguida, pediu a atenção do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, também presente ao encontro. “Ministro Mandetta, não faria sentido confiscar equipamentos ou insumos. [...] com todo o respeito que lhe cabe, não aceitaremos qualquer confisco de equipamentos ou qualquer insumo que seja necessário em São Paulo, o epicentro da crise de saúde no país”.
Assista a um trecho da reunião entre Doria e Bolsonaro: