terça-feira, 24 de março de 2020

IFI estima em R$ 21 bi impacto das primeiras medidas contra o coronavírus



Da Redação | 23/03/2020, 17h54
A Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado publicou nesta segunda-feira (23) uma nota técnica estimando que as primeiras medidas econômicas do governo para a crise do novo coronavírus podem ter impacto de R$ 21,3 bilhões sobre as contas públicas.
Esse número cobre os dois auxílios emergenciais para a população mais vulnerável que já foram anunciados: um benefício mensal de R$ 200 para desempregados, trabalhadores informais e microempreendedores individuais (MEI); e uma antecipação de 25% no valor do seguro-desemprego para trabalhadores de baixa renda que enfrentarem redução de jornada e de salário.
Os recursos para esses gastos virão da abertura na Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar 101, de 2000) proporcionada pela decretação de calamidade pública aprovada pelo Congresso Nacional na semana passada. Nessa situação, o governo não precisa cumprir a meta fiscal do ano e, portanto, pode contrair mais dívidas para financiar investimentos.
Apesar de antecipadas pela equipe econômica, essas medidas ainda não foram oficializadas. Elas virão na forma de projetos de lei. A primeira proposta concreta do governo para auxílio econômico à população durante a pandemia, a MP 927/2020, se restringe a normas trabalhistas e não trata de nenhum desses temas.
O diretor-executivo da IFI, Felipe Salto, criticou por meio de rede social a demora do governo na tomada de decisões econômicas para o enfrentamento da crise e cobrou a liberação de crédito extraordinário “robusto” para o Ministério da Saúde.
— A letargia desespera a todos nós. Chega de papo. É hora de ação — escreveu.

Detalhes

De acordo com o Comentários da IFI nº 6, o benefício mensal deverá custar R$ 11 bilhões e a antecipação do seguro-desemprego, R$ 10,3 bilhões. Ambas as iniciativas valem, inicialmente, por três meses, mas poderão ser estendidas ao longo do ano.
O primeiro auxílio é direcionado a cidadãos incluídos no Cadastro Único do Ministério da Cidadania, que identifica famílias de baixa renda (até meio salário mínimo per capita) para inclusão em programas sociais do governo federal. O valor não poderá ser acumulado com o recebimento de outros auxílios, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC) ou o Bolsa-Família.
A partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, a IFI calcula que 18 milhões de pessoas terão direito aos R$ 200 mensais. Segundo o Ministério da Economia, o auxílio poderá ser retirado em agências da Caixa e do INSS ou ainda por aplicativo.
Já a antecipação do seguro-desemprego será financiada via Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Esse benefício será destinado a trabalhadores que recebem até dois salários mínimos. Quem fizer uso da verba poderá receber, futuramente, 75% do seu seguro-desemprego em caso de demissão. A redução de jornada e de salário ainda precisa ser autorizada e regulamentada pelo Executivo.
A IFI entende que essa providência deverá afetar 11 milhões de trabalhadores. Segundo a Relação Anual de Informações Sociais (Rais) do Ministério da Economia, esse contingente é pouco menos da metade (46%) de todos aqueles que recebem até dois salários mínimos.
Uma terceira medida já anunciada não pôde ter o seu impacto fiscal medido pela IFI: o pagamento dos 15 primeiros dias de licença médica de trabalhadores diagnosticados com a covid-19 (a doença causada pelo novo coronavírus). Assim como as outras duas, esta também não foi implementada.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Senadores elogiam alteração após críticas, mas querem mudar outros pontos da MP 927



Da Redação | 23/03/2020, 17h57
Senadores comemoraram, principalmente pela internet, a notícia de que o governo federal recuou e revogou o art. 18 da medida provisória que permitiria a suspensão dos contratos de trabalho e do pagamento de salários por quatro meses. Editada no domingo (22), a MP 927/2020 prevê várias ações para ajudar empregadores a manterem os empregos de seus funcionários durante a crise do coronavírus.
A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) disse à Agência Senado que o art. 18, que será cancelado, “era uma decisão totalmente descabida”, mas reconheceu que o governo respondeu rápido ao erro. Para ela, o governo precisa ajudar não só as empresas, mas também os trabalhadores, inclusive os informais.
A MP tem outras medidas que continuam valendo, como a suspensão de exigências administrativas em segurança e saúde no trabalho, o adiamento do recolhimento do FGTS, a possibilidade de teletrabalho, antecipação de feriados e férias, férias coletivas, banco de horas e outras.
Senadores criticaram, por exemplo, a possibilidade de empregador e empregado celebrarem acordo individual escrito para garantir o vínculo empregatício, por acreditarem que o trabalhador sairá prejudicado.
Outro ponto da MP autoriza o adiamento do pagamento do adicional de férias e dispensa algumas comunicações prévias obrigatórias ao Ministério da Economia e aos sindicatos em relação a acordos e férias, inclusive coletivas.
A MP permite, ainda, a prorrogação da jornada de trabalho dos profissionais dos estabelecimentos de saúde, mesmo para atividades insalubres, e a antecipação do Abono Salarial para aposentados e pensionistas que tenham recebido auxílio-doença, auxílio-acidente, pensão por morte ou auxílio-reclusão.

STF

Em seu perfil, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) disse que irá ao Supremo Tribunal Federal (STF) para garantir os direitos dos trabalhadores. Para ele, a MP  “tem outros absurdos” como a possibilidade de redução de 25% nos salários e pagamento de apenas 50% da indenização em caso de demissão.
“O momento é de crise e o Estado precisa resguardar, proteger direitos, e não retirá-los. O povo mais pobre não pode pagar pela ineficiência da presidência em lidar com a crise!”, completou Randolfe.
O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) publicou em seu twitter nota oficial do grupo Muda Senado, que ao governo pede ao governo federal a “imediata correção do conteúdo da MP 927” porque “não estão previstos indispensáveis mecanismos de proteção ao trabalhador”.
A nota também cobra do governo a garantia de uma renda mínima para os brasileiros no período da crise do coronavírus. Os integrantes do Muda Senado reforçam, ainda, que estão à disposição do governo “para colaborar na construção de soluções efetivas para este momento de crise”.
O senador Fabiano Contarato (Rede-ES) comemorou o recuo do presidente Bolsonaro em relação à possibilidade de suspensão de salários na MP 927. Mas Contarato afirma que a MP tem outros pontos prejudiciais aos trabalhadores.
“Valeu a pressão popular e de congressistas! Mas insisto que o Congresso Nacional deve devolver a matéria toda! Há mais prejuízos para os trabalhadores em outras partes do texto”, publicou Contarato.
Ele adverte que a MP permite, durante 180 dias, que os auditores do trabalho atuem “de maneira orientadora”, sem multar os empregadores que desrespeitem normas trabalhistas.
O senador Paulo Paim (PT-RS) afirmou que há “mais crueldades” no texto da MP. Ele defendeu a rejeição da medida e disse que o Brasil precisa seguir o exemplo de outros países para garantir emprego e renda para a população. “Se não fizermos isso, teremos 40 milhões de desempregados, caos social”, acrescentou.
A revogação do art. 18 da MP 927 também foi comemorada por Alvaro Dias (Podemos-PR). Ele disse que o ministro da Economia, Paulo Guedes, ouviu os apelos dos parlamentares para que os empregos sejam preservados e os trabalhadores consigam se manter.
Flávio Arns (Rede-PR) também registrou a revogação, mas acrescentou que a MP 927 “possui diversos outros pontos que precisam ser revistos, pois são absolutamente contrários às garantias fundamentais previstas em nossa Constituição e aos direitos dos trabalhadores”.
José Serra (PSDB-SP) foi outro senador que considerou acertada a revogação do dispositivo que permitiria suspensão de contratos de trabalho por quatro meses.
Por sua vez, a senadora Soraya Thronicke (PSL-MS) escreveu estar aliviada com a revogação, mas sugeriu também que o governo libere alguns saques do FGTS “sem ônus para o empregador” ou medidas ligadas ao seguro-desemprego. “A maioria dos empresários brasileiros não conseguirá sustentar os salários”, publicou a senadora.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Coronavírus: projeto afrouxa critérios do Tesouro para empréstimos a estados e municípios



Da Redação | 23/03/2020, 18h05
O avanço da pandemia causada pelo novo coronavírus gerou uma crise econômica em escala mundial, que afeta drasticamente as receitas dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. Para atenuar os prejuízos e ajudar os entes federados no combate à covid-19, o Projeto de Resolução do Senado (PRS) 9/2020 determina a reavaliação de suas capacidades de pagamento e das contragarantias para a concessão de aval ou garantia da União em operações de crédito externo e interno em casos de calamidade pública.
A proposta, do senador Otto Alencar (PSD-BA), aguarda a indicação de um relator na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). O texto altera o artigo 12 da Portaria 501, de 2017, do Ministério da Economia. Essa portaria classifica os requisitos mínimos a serem observados pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) ao conceder empréstimos aos entes da Federação. Atualmente, para ter acesso a tais recursos, o pleiteante deve apresentar, entre outros requisitos, nota da classificação final de capacidade de pagamento igual a A ou B.
Ao justificar a iniciativa, Otto argumentou ser necessário rever a determinação da pasta, para contemplar também os entes subnacionais classificados como “C”, que atualmente estão inabilitados pela portaria. Ele afirmou que a restrição não é apropriada a este momento de crise, que impacta a arrecadação e inviabiliza a capacidade de ação dos governos locais.
“Neste sentido, e por zelo da competência que nos cabe, propomos a expansão aos entes com notas da capacidade de pagamento C a concessão de garantia da União e, em caso de calamidade pública reconhecida pelo Congresso Nacional, operações de crédito. Por fim, salientamos que os recursos das operações de crédito serão aplicados em ações de enfrentamento da crise da covid-19”, propôs o senador.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Coronavírus: recursos de emendas impositivas poderão priorizar ações contra pandemia



Milena Galdino e Patrícia Oliveira | 23/03/2020, 18h53
Senadores e deputados poderão realocar recursos das emendas impositivas, individuais e de bancada, para ações de combate à pandemia de coronavírus em seus estados e municípios. Com a decretação do estado de calamidade pública, a Secretaria de Governo da presidência da República informou que antecipará, para o final deste mês, a possibilidade de o parlamentar remanejar total ou parcialmente as emendas individuais obrigatoriamente destinadas à saúde.
— Até 31 de março, serão R$ 8 bilhões de recursos, direto na veia de municípios e estados, oriundos dessas emendas — afirmou o senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) em rede social na internet.
A maioria dos senadores defende a antecipação da liberação das emendas do Orçamento, visando amenizar as dificuldades enfrentadas pela área de saúde pública.
— Sabemos que essa doença, esse vírus, tem, a princípio, contaminado a classe média alta, mas haverá o momento em que chegará aos municípios distantes, às pessoas carentes, que vão sofrer — declarou a senadora Daniella Ribeiro (PP-PB).

Atendimento

Nos hospitais da rede pública do Distrito Federal, médicos e enfermeiros trabalhavam na última sexta-feira (20) com expectativa sobre a votação no Senado que, por unanimidade, decretou estado de calamidade pública no Brasil. Para eles, a decisão do Congresso é fundamental para a qualidade dos atendimentos de pacientes com a covid-19, além de significar menos contágio para a própria equipe.
Na semana passada, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, previu que o sistema de saúde deve entrar em colapso no final de abril. “Colapso é quando você tem dinheiro, mas o hospital não pode te receber”, disse ele.
Com a decretação do estado de calamidade pública, o Poder Executivo não precisa mais cumprir a meta fiscal fixada em lei. Com isso, não há necessidade de contingenciamento de despesas. E, assim, as despesas previstas no orçamento para o Ministério da Saúde — cerca de R$ 134,7 bilhões — poderão ser integralmente executadas.

Emendas individuais

Dentro do universo de R$ 15,4 bilhões de emendas parlamentares, individuais e de bancada, R$ 7,5 bilhões foram destinados à saúde (pela Constituição, metade do montante das emendas individuais dever ser destinado a essa área).
Em tempos normais, o deputado ou o senador teria um prazo para indicar o ente ou a entidade beneficiária da emenda, e, em seguida, seria aberto um prazo para que o proponente apresentasse a documentação pertinente. Caso houvesse algum impedimento técnico que inviabilizasse a execução da despesa, haveria um prazo para que o parlamentar indicasse o remanejamento do valor, e o processo começaria novamente.
Em estado de calamidade pública, esses prazos podem ser diminuídos mediante atualização dos instrumentos que os regem, visando agilizar a realização da despesa. Além disso, o nível de exigências burocráticas para a execução da despesa pode ser menor, em razão da situação emergencial, a exemplo da própria Lei de Licitações (Lei 8.666/19993).
— Que a gente possa liberar logo os recursos da saúde para fortalecer o caixa dos estados e dos municípios. Para que a gente possa enfrentar, com toda força, essa pandemia que assusta o nosso país — declarou o senador Rogério Carvalho (PT-SE).

Bancadas

No caso das bancadas estaduais, também será antecipada a possibilidade de mudar a natureza da despesa nas emendas impositivas para a saúde: de investimento (GND 4) para custeio (GND 3). Ainda será definido um prazo para essas modificações, segundo a Secretaria de Governo.
— Reforço, pela importância, o pedido ao governo para que mande imediatamente pagar todas as emendas da área da saúde — solicitou o senador Weverton (PDT-MA).
— É urgente, necessidade premente, para que possamos, de fato, fazer o enfrentamento desta pandemia — ressaltou o senador Jayme Campos (DEM-MT).

Regras

O consultor do Senado na área de Orçamento Marcel Pereira explica que, normalmente, as leis orçamentárias autorizam o Poder Executivo a realizar alguns remanejamentos de despesas dentro de determinados parâmetros. Isso poderia ser aplicado em favor do Ministério da Saúde, por exemplo, com foco no combate à pandemia de coronavirus.
Para o caso das programações incluídas por emendas, contudo, há regras específicas.
— O Congresso, nos termos da lei orçamentária, estabelece em quais situações o Poder Executivo está autorizado a remanejar despesas. No caso das emendas individuais, por exemplo, a lei orçamentária vigente autoriza o Poder Executivo a realizar remanejamentos apenas se houver impedimento de ordem técnica e depois que o parlamentar aponte a nova destinação do recurso — esclarece Marcel.
No entanto, existem emendas parlamentares apresentadas em áreas diversas da saúde, que, em face do novo cenário, poderiam ser remanejadas para fortalecer o combate à covid-19. Para que isso seja possível, seria necessário alterar os instrumentos legais que regem a execução orçamentária, o que depende de avaliação do Congresso Nacional. Por depender de projeto de lei, no entanto, essa alteração poderia levar tempo.
— Desde que exista um um amplo acordo para destinar os recursos das emendas ao combate [da pandemia] de coronavírus, a tramitação desse projeto pode ser bem rápida — avalia o consultor.
Com informações da Agência Câmara Notícias
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Davi: Congresso deve garantir direitos dos trabalhadores



Da Redação | 23/03/2020, 19h01
Em nota divulgada nesta segunda (23) sobre a MP 927/2020, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e o vice-presidente da Casa, Antonio Anastasia, afirmaram que é dever do Congresso, e também do Executivo, garantir os direitos dos trabalhadores e a manutenção do emprego no país, especialmente nesse momento de crise. De acordo com o texto, o momento é de diálogo e de convergência.
Editada no domingo (22), a medida provisória recebeu críticas dos senadores por, entre outras medidas, autorizar a suspensão dos contratos de trabalho por até quatro meses. À tarde o presidente Jair Bolsonaro anunciou que retiraria da proposta a suspensão dos contratos, mas os senadores seguiram com as críticas às demais iniciativas da MP.
Veja a íntegra da nota da Presidência do Senado: 
"Sobre a MP 927, o Executivo, de fato, precisa analisar com cuidado e apresentar soluções que garantam o funcionamento das empresas e a manutenção dos empregos no país nesse momento que, sabemos, é gravíssimo. Cabe ao Congresso Nacional a análise minuciosa das ações propostas. É nosso dever estudá-las e aperfeiçoa-las. Não fugiremos dessa responsabilidade. Reiteramos, mais do que nunca, o momento é de diálogo e de convergência.
O Congresso Nacional e o Executivo, em todos os seus níveis, precisam trabalhar em harmonia para apresentar as melhores soluções. É preciso manter o funcionamento das empresas e a economia do país. Mas, ao mesmo tempo, temos que garantir os direitos dos trabalhadores, especialmente nesse momento difícil de incertezas."
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Governo suspende visitas em presídios federais por coronavírus



Determinação publicada no DOU também suspende o atendimento de advogados e atividades realizadas dentro das penitenciárias

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Decisão vale por 30 dias

Decisão vale por 30 dias

6.7.2019 - Márcio Neves/R7
O Depen (Departamento Penitenciário Nacional) suspendeu por 30 dias as visitas de familiares e atendimentos de advogados em todos os presídios federais devido à pandemia do coronavírus. A decisão foi publicada nesta terça-feira (24) no DOU (Diário Oficial da União). 
O objetivo da portaria é conseguir a "prevenção, controle e contenção de riscos do Novo Coronavírus". 

Também estão suspensas as atividades educacionais, de trabalho, as assistências religiosas e as escoltas realizadas nas Penitenciárias Federais. 
As exceções são atendimento de advogados em casos de urgência ou que envolvam prazos processuais não suspensos e escoltas de requisições judiciais, inclusões emergenciais e daquelas que por sua natureza, precisam ser realizadas.
As penitenciárias são obrigadas a adotas as medidas necessárias para conseguir o maior isolamento de presos com mais de 60 anos ou com doenças crônicas. 

Encontrados 64 corpos dentro de um contentor em Moçambique



Corpos foram encontrados pelas autoridades, que acreditam que asfixia teria sido a causa das mortes

Encontrados 64 corpos dentro de um contentor em Moçambique
Notícias ao Minuto Brasil
24/03/20 07:10 ‧ HÁ 1 HORA POR NOTÍCIAS AO MINUTO
MUNDO ASSUSTADOR
As autoridades moçambicanas encontraram esta terça-feira (24), 64 pessoas mortas num container, em Moçambique. No container haviam também 14 pessoas vivas, disse à Lusa fonte da polícia local.
 
Segundo a mesma fonte, asfixia teria sido a causa das mortes, devendo as vítimas tratar-se de imigrantes ilegais. 
A situação foi detectada em uma operação de controle de peso, em Mussacama, distrito de Moatize.
O jornal O País, avança que as 64 vítimas são de nacionalidade etíope.
MUNDO AO MINUTO 

Jorge Jesus chegou a Lisboa e ficou irritado com os jornalistas



Treinador português contestou aquilo que considerou ser uma falta de respeito.

Jorge Jesus chegou a Lisboa e ficou irritado com os jornalistas
Notícias ao Minuto
24/03/20 10:44 ‧ HÁ 51 MINS POR NOTÍCIAS AO MINUTO 
DESPORTO CORONAVÍRUS
Jorge Jesus revelou-se muito irritado pela presença de vários jornalistas no momento em que aterrou em Lisboa, na madrugada desta terça-feira. O treinador português, visivelmente protegido face à ameaça do novo coronavírus, ficou nitidamente irritado com o facto de estar a ser seguido pelos jornalistas e acabou por reagir de forma intempestiva
"Larguem-me pá...Vocês nem respeitam as coisas. Haviam de apanhar o vírus", desabafou Jorge Jesus, conforme se pode ver nas imagens divulgadas pela TVI
DESPORTO AO MINUTO 

Saúde adota novo modelo de distribuição de equipamentos e insumos



Medida visa garantir o abastecimento a longo prazo em unidades do DF



The dentist wears gloves in the laboratory
Foto: Divulgação
A distribuição dos equipamentos de proteção individual (EPIs) na rede pública de saúde do Distrito Federal, bem como de insumos de modo geral, passará a ser semanal e realizado pela Central de Distribuição. A medida foi tomada diante da epidemia do novo coronavírus e da expectativa do alto consumo no Brasil e no mundo, que tem provocado grandes dificuldades para a produção industrial.
Essa é uma medida preventiva adotada pela Secretaria de Saúde (SES), com base em estudo de consumo das unidades.
A subsecretária de Logística da Secretaria de Saúde, Mariana Rodrigues explica que no final da última semana foi realizado um levantamento da quantidade de EPIs nas unidades da rede e constatada algumas anormalidades com relação ao consumo. “Fizemos um estudo de consumo de cada unidade e classificamos por porte. Fizemos uma projeção de consumo com margem de segurança, para que não haja desabastecimento. Esta projeção agora e para sete dias e não mais para 30 dias como era feito antes”, explica a gestora.
O levantamento mostrou que alguns hospitais estavam com estoque acima do necessário para o novo período estipulado, dificultando o controle. Nestes casos foram recolhidos os excessos e enviados para a Central de Distribuição da pasta.
Outro motivo que levou a pasta a mudar o período de abastecimento dos EPIs diz respeito ao cenário mundial de produção destes materiais. “Nossa ação é preventiva”, acrescentou a subsecretária.
“O fornecedor de máscaras, por exemplo, é daqui do DF, só que ele não está conseguindo produzir para a atender os nossos pedidos. Neste momento temos dois pedidos em atraso com ele e não podemos negligenciar no abastecimento à rede. Nós combinamos que a medida que ele for produzindo ele vai entregando, por exemplo, de três em três mil ou de 10 em 10 mil, de acordo com a sua capacidade de produção”, concluiu Mariana.
A estratégia visa garantir material para todas as unidades da rede de maneira equânime, conforme a necessidade de cada uma.

* Com informações da Secretaria de Saúde