segunda-feira, 23 de março de 2020

Supremo suspende cortes do Bolsa Família no Nordeste

BRASIL

Ministro Marco Aurélio Mello destacou que a liberação de recursos para novas inscrições no programa seja uniforme pelo país

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FOTO: REPRODUÇÃO


BRASÍLIA (Reuters) - O ministro Marco Aurélio Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal), concedeu nesta segunda-feira (23) uma liminar para suspender cortes no programa Bolsa Família para estados da Região Nordeste durante a vigência do estado de calamidade pública por causa da pandemia de coronavírus.
Na decisão, o ministro do STF também destacou que a liberação de recursos para novas inscrições no programa seja uniforme, consideradas todas as 27 unidades da federação.
Sete dos nove estados da região Nordeste - Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte - recorreram ao STF sob a alegação de que a diminuição dos recursos tira a efetividade do programa bancado e gerido pela União. Eles destacaram na ação que o Nordeste é uma das regiões mais atingidas com a mudança.Saiba como se proteger e tire suas dúvidas sobre o novo coronavírus
Na semana passada, o governo reduziu em 158.452 o número de famílias atendidas pelo programa, sendo 96.861 da Região Nordeste. A explicação do Ministério da Cidadania é que 185 mil famílias foram incluídas, mas outras 330 mil foram retiradas por terem se emancipado, ou seja, ultrapassaram a linha de renda para serem beneficiados.



Nota de esclarecimento sobre caso de Covid-19 de estudante da UnB

COVID-19

Com mais de 300 mil casos, contágio de coronavírus dobra em uma semana

MUNDO

A propagação da Covid-19 continua em ritmo forte e Brasil multiplicou casos por cinco em uma semana




Passageiros no aeroporto Santos Dumont, no Rio, durante surto de coronavírus (Fabio Teixeira/Getty Images

Vacinação contra gripe: veja endereços de postos com 'drive-thru' no DF

SAÚDE
Campanha nacional começou nesta segunda-feira (23) e vai até 22 de maio. Idosos serão vacinados por ordem alfabética.


  • UBS 5 da Ceilândia - EQNM 16 - Lote F - Área Especial - Ceilândia Norte
  • Telefone: 20172076 - ramal 4460
Região Centro Sul
  • UBS 1 Núcleo Bandeirante - 3ª Avenida A/E 03
  • Telefone: 20171145 ramal 6531
Região Central
  • UBS do Lago Norte - SHLN - QI 03 Lago Norte
  • Telefone: 20171900 ramal 2150/2151
Região Sudeste
  • UBS 1 Taguatinga - QNG A/E Nº 18/19
  • Telefone: 3354-4080, 3354-1441 e 3355-1412

Ordem alfabética

A partir de 23 de março, idosos com mais de 60 anos podem tomar a vacina. Ao G1, a Secretaria de Saúde informou que, para evitar aglomerações, as doses serão aplicadas em datas específicas, por ordem alfabética:
  • Dia 23 de março - A, B, C, D e E
  • Dia 24 de março - F, G, H, I e J
  • Dia 25 de março - K, L, M, N e O
  • Dia 26 de março - P, Q, R, S, e T
  • Dia 27 de março - U, V, W, X, Y e Z
Já quem não for de carro até as salas de vacinação, podem tomar as doses nas demais unidades de saúde. Os endereços estão disponíveis no site da Secretaria de Saúde.

Sem filas

Em entrevista ao Bom Dia DF, na última sexta-feira (20), o secretário de Saúde do DF, Francisco Araújo, disse que a vacinação será feita em postos de saúde, locais de atendimento e policlínicas, de forma a não haver aglomeração de pessoas.
"Vamos conduzir de uma forma que não acumule filas."
O secretário também orientou a população a se vacinar nos horários em que não haja grande fluxo de pessoas. Para isso, o horário de atendimento será estendido, de 8h às 22h.
A partir de 30 de março será a vez dos profissionais de saúde. Em 16 de abril, será a vez dos professores e profissionais de segurança e salvamento.
Crianças de 6 meses a menores de 6 anos, doentes crônicos, pessoas com 55 anos ou mais, grávidas, mães no pós parto, população indígena e portadores de condições especiais serão vacinados a partir de 9 de maio.
Para todos os grupos, a campanha é finalizada no dia 22 de maio.

Não funciona contra coronavírus

O Ministério da Saúde alerta para o fato de que a vacina contra a gripe não tem eficácia contra o novo coronavírus. A imunização funciona apenas no combate a outros tipos de influenza – família à qual pertence o H1N1, por exemplo.
No entanto, a pasta afirma que a aplicação das doses é importante para ajudar profissionais de saúde a diagnosticar, por eliminação, eventuais casos de Covid-19.
"As doenças contempladas pela vacina serão descartadas na triagem de pacientes que chegarem às unidades de saúde com sintomas gripais e informarem já ter sido imunizados", explica a pasta.
FONTE: G1 DF.

Coronavírus: XP vê desemprego atingir 40 milhões no Brasil

ECONOMIA
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O presidente da XP Investimentos, Guilherme Benchimol, disse que vê a possibilidade de crescimento do desemprego para mais de 40 milhões de brasileiros em decorrência da pandemia do coronavírus. “É um número assustador”, disse neste domingo, 22, em uma live com outros empresários. “No Brasil, onde há mais de 10 milhões de desempregados, acredito que o impacto será muito maior”, disse.
Benchimol defendeu a criação de um plano Marshall – pacote de reconstrução da Europa depois da Segunda Guerra Mundial. “O que temos até agora é uma gota no oceano. Tem de ser um plano de verdade, os números são assustadores, o buraco é muito mais embaixo”, disse.
Em resposta ao questionamentos do CEO da XP, o presidente da Caixa Econômica Social, Pedro Guimarães, afirmou que mais de 20 a 30 milhões de brasileiros serão impactados com as medidas atuais. “Provavelmente vai se precisar de mais e vamos ajudar. Já estamos postergando os pagamentos, reduzindo a taxas de juros”, disse. “Isso nos preocupa e está sendo liderado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.”

CANAL RURAL

Agora querem dizer que Bolsonaro é o culpado pelo coronavírus

POLÍTICA

Nem os laboratórios mais avançados dos países mais avançados do mundo tem a solução. E querem culpar o presidente

IGO ESTRELA/METROPOLES

Enquanto os melhores laboratórios científicos das potências mais avançadas do mundo trabalham, dia e noite, em pesquisas para entender melhor o coronavírus, desenvolver defesas contra ele, encontrar uma vacina para a sua prevenção, e os medicamentos para a sua cura, o Brasil descobriu quem é, exatamente, o culpado direto pela epidemia: o presidente Jair Bolsonaro.

Problema resolvido, então: tirem Bolsonaro e o coronavírus desaparece, antes de que os 25 mortos até agora se transformem em milhares ou milhões. Infelizmente, a comunidade científica internacional ainda não deu sinais de que está convencida disso, nem os governos mais poderosos do planeta – na verdade, é pouquíssimo provável que alguém tenha ouvido falar disso fora do mundo político, da mídia e das classes civilizadas do Brasil. Resultado: alguém, obviamente, deveria estar fazendo “alguma coisa” para resolver essa situação, mas ninguém “vai fazer nada”.

Pessoas com um mínimo de raciocínio lógico, naturalmente, fariam a pergunta clássica que se faz em questões deste tipo: mas por quê? Até agora, é certo, não foi possível a ninguém dizer o que, exatamente, Bolsonaro está ganhando ao espalhar o coronavírus pelo Brasil. Mas a escola de pensamento que atribui a culpa de tudo a ele acredita que não é preciso, no caso, apresentar um motivo para o delito – afinal, os anais da justiça estão repletos de exemplos onde crimes horrendos foram praticados sem nenhuma razão lógica. Sabe-se quem é o criminoso. Mas não se sabe por que, e nem é preciso que se saiba, para haver uma condenação.
O fato, segundo o entendimento de que Bolsonaro é o culpado, é que ele é algum tipo de débil mental – pode até disfarçar, mas no fundo é louco de pedra, e doido faz mesmo essas coisas. Há, ao lado isso, alguns componentes mais racionais. Como as autoridades em geral – muitas delas em estado de pânico e certas de que todas as medidas mais radicais contra o vírus vão render cartaz junto a população – se entregaram à histeria lucrativa, em vez da reflexão, o presidente achou, por despeito, que tinha de fazer o contrário.
Atribuem a ele, também, a inspiração na alquimia digital (essas “redes sociais” de que se fala sem parar) para ganhar popularidade no papel do homem que tem a coragem de ir enfrentar o vírus no meio do povo, e não escondido embaixo da cama. É acusado de estar com inveja dos seus ministros.

As informações são do Metrópoles
Todo mundo acha, ao mesmo tempo, que Bolsonaro tem sido uma influência decisiva para espalhar o vírus a cada vez que se dirige ao público e diz alguma das seguintes coisas: o Brasil não pode ceder à histeria; é preciso combater a doença com seriedade, mas sem exagero; a economia do país não podem ser destruída no esforço para destruir o coronavírus; milhões de pessoas podem perder os seus empregos (muitas, aliás, estão perdendo, a cada hora que passa), porque prefeitos, médicos, empresários, jornalistas, etc. se entregam a xiliques nervosos.

Coronavírus: DF chega a 134 casos confirmados e tem 8 internados

BRASIL

Neste domingo, foram registrados 22 casos novos. Balanços começaram a incluir registros do HFA, por determinação judicial, a pedido do GDF

DANIEL FERREIRA/METRÓPOLES
Pela quarta vez, apenas neste domingo (22/03), a Secretaria de Saúde informou aumento no número de casos confirmados de Coronavírus (Covid-19). O dia começou com 112 registros de infectados e terminou com 134. A quantidade de pessoas internadas também dobrou: foi de quatro para oito.

O número de casos suspeitos avançou consideravelmente. No boletim divulgado às 17h56, eram 3.312. Às 22h49, passaram para 3.628, de acordo com a Secretaria de Saúde.Ainda não há registro de transmissão comunitária.

Neste domingo, pela primeira vez, passaram a constar nos registros divulgados pelo GDF os dados do Hospital das Forças Armadas (HFA).Na sexta-feira (20/03), a Justiça Federal determinou que o HFA informasse à Secretaria de Saúde do Distrito Federal a “lista de pacientes com sorologia positiva para a Covid-19”.A decisão atendeu a pedido, em tutela de urgência do GDF. A multa, em caso de descumprimento da decisão, é de R$ 50 mil para cada paciente cuja informação for omitida. A comitiva do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que viajou aos EUA, realizou o exame no HFA para verificar a presença do novo coronavírus.

As informações são do Metrópoles

Líderes adotam discursos de guerra contra pandemia

MUNDO

Chefes de Estado e de governo recorrem a frases e gestos nacionalistas


Retórica militar, patriotismo exacerbado e a lembrança de glórias passadas. Na crise da Covid-19, diversos líderes mundiais têm buscado em entrevistas e pronunciamentos seu momento Winston Churchill.
O primeiro-ministro britânico da Segunda Guerra Mundial tornou-se icônico ao levantar o moral de um povo assustado com o avanço nazista, prometendo nunca se render.
Embora a oratória churchilliana seja insuperável, chefes de Estado e governo têm recorrido a frases e gestos grandiosos para demonstrar a gravidade do momento e pedir a união nacional.
Mesmo com o uso frequente das redes sociais, a TV segue sendo um veículo incontornável, com frequentes cadeias nacionais e coletivas.
Referências a guerra são comuns. Em pronunciamento à nação francesa em 16 de março, o presidente Emmanuel Macron usou sete vezes a expressão "estamos em guerra" em 21 minutos.
"Não lutamos contra um Exército ou contra outra nação. Mas o inimigo está lá, invisível, imperceptível, progredindo. E isso requer nossa mobilização geral", disse, sentado em seu gabinete no Palácio do Eliseu.
Foi a segunda fala em quatro dias de Macron, sua forma preferida de se comunicar com os franceses. Os primeiros acordes da Marselhesa no início da transmissão ajudaram a compor o clima solene.
Na Alemanha, a chanceler Angela Merkel adotou o mesmo modelo, no dia 18.
Com a abóbada transparente do Reichstag (o Parlamento) ao fundo, sentada e com ar sóbrio, comparou o momento à luta contra o nazismo.
"Desde a reunificação, não, desde a Segunda Guerra Mundial, não houve outro desafio para nosso país que dependa tanto de nossa ação solidária e comum", disse.
Os dois líderes europeus optaram por discursos caudalosos. Macron usou 2.621 palavras, e Merkel, 1.746.
"É uma guerra médica. Temos de vencer essa guerra. É muito importante."
Donald Trump (EUA)
Como se comunica: deu 11 entrevistas coletivas desde o final de fevereiro
"Vocês usam máscaras, então não posso ver seus rostos. Mas no meu coração vocês são as pessoas mais adoráveis."
Xi Jinping (China)
Como se comunica: visitou Wuhan em 20 de março
“Esta é uma grande nação. Uma comunidade humana que tem por valores a solidariedade e a fraternidade."
Emmanuel Macron (França)
Como se comunica: fez 2 pronunciamentos em rede nacional

Em comparação, os dois pronunciamentos na TV do presidente Jair Bolsonaro sobre o vírus foram raquíticos e frios: 203 palavras em 6 de março, quando chamou a doença de "grande desafio" e 221 no de 12 de março, quando falou apenas em preocupação. Em ambos, pediu para não haver pânico.
Um pronunciamento também foi o modo escolhido pelo primeiro-ministro italiano Giuseppe Conte para falar à nação em 4 de março, momento em que as mortes disparavam.
"Somos um país forte, um país que não se rende. É o nosso DNA", disse.
Curiosamente, no país do Império Romano e do Renascimento, Conte buscou num evento relativamente recente um exemplo da fibra italiana.
"Vamos aplicar o modelo da Ponte Morandi, que nos ensina que quando nosso país é golpeado, sabe se levantar, formar um time e tornar-se mais forte".
A referência é a uma construção em Gênova que desabou em 2018, causando a morte de 43 pessoas. Passado o choque da tragédia, houve um grande movimento nacional de solidariedade às famílias dos mortos e incentivos econômicos do governo para a reconstrução da ponte e da região onde ela ficava.
Expoentes da direita populista, Donald Trump (EUA) e Boris Johnson (Reino Unido) têm preferido o formato de entrevistas coletivas quase diárias, sempre ladeados por cientistas (mas que quase não abrem a boca).
Trump também investe pesado na metáfora bélica, e chegou a se declarar um "presidente em tempo de guerra" no dia 18 de março. Também não resistiu a uma referência à Segunda Guerra.
"Cada geração de americanos é chamado a fazer sacrifícios pelo bem da nação. Na Segunda Guerra, adolescentes e jovens se voluntariaram para lutar", declarou.
Trump, contudo, tem tido momentos menos solenes, como fustigar a China chamando a Covid-19 de "vírus chinês" e bater boca com repórteres.
Já Johnson tem repetido os eloquentes movimentos com braços e as súbitas alterações no tom de voz ao falar à nação, duas marcas registradas.
Para ele, a Covid-19 é um "inimigo invisível", como classificou numa entrevista coletiva.
"Precisamos remover esse manto da invisibilidade [fazendo o gesto de uma capa sendo retirada] e identificar quem de nós o está carregando [esticando o braço e apontando para os jornalistas à sua frente]".
“Eu realmente acho, olhando para tudo, que nós podemos virar a maré nas próximas 12 semanas."
Boris Johnson (Reino Unido)
Como se comunica: deu 8 entrevistas coletivas desde o início de março
“Não estamos condenados a assistir à transmissão desse vírus passivamente"
Angela Merkel (Alemanha)
Como se comunica: fez um pronunciamento na TV em 19 de março
“Estamos no mesmo barco. Quem está no timão tem o dever de manter a rota."
Giuseppe Conte (Itália)
Como se comunica: fez 3 pronuncia-mentos na TV e deu 2 coletivas

Ninguém foi mais explícito no uso da simbologia militar, no entanto, que o chinês Xi Jinping, numa visita a Wuhan, epicentro da pandemia, em 20 de março.
Cercado por militares de farda, ele disse a profissionais da área de saúde por videoconferência que "podemos vencer essa guerra". Em resposta, de máscaras e roupas protetoras, eles bateram continência para o líder chinês.
Para a historiadora e antropóloga Lilia Schwarcz, momentos de crise sempre trazem a figura do "grande líder" que fala para a nação.
"O chefe de Estado ou governo pode aparecer como o salvador nesse momento, a face da massa. A crise abre uma fresta de oportunidade para eles", afirma.
Da mesma forma, é a hora em que o nacionalismo aflora, assim como o peso da história.
"O momento é favorável para esses nacionalismos exacerbados, e até medidas de exceção em alguns casos", diz.

No Japão, o primeiro-ministro Shinzo Abe aproveitou o relativo sucesso no controle da doença para estocar dois adversários históricos, a China e a Coreia do Sul.
Em entrevista coletiva em 14 de março, lembrou que o número e infectados no país é menor do que nos dois vizinhos. Abe tem preferido se comunicar por meio de notas oficiais, após reuniões técnicas sobre o tema. Já são 22 desde o final de janeiro.
No mundo emergente, a retórica da guerra se repete, a começar por nossa vizinhança mais imediata, a Argentina.
"É uma luta contra um Exército invisível e que além disso era desconhecido. Uma luta muito desigual, porque não sabemos onde está o inimigo", disse o presidente Alberto Fernández em entrevista coletiva em 16 de março.

Na África do Sul, o presidente Cyril Ramaphosa falou à nação em 15 de março pela TV e ​agarrou-se num evento histórico glorioso do país, a luta contra o apartheid. Terminou citando "We Shall Overcome" (vamos superar), hino da luta contra a segregação racial.
O vírus também levou o líder supremo do Irã, Ali Khamenei, a fazer um raro pronunciamento.
Em 1min53s, ele basicamente agradeceu aos profissionais de saúde do país, um dos mais atingidos pela pandemia, e evitou pronunciar coronavírus ou covid-19. Referiu-se apenas a "doença recente" e "vírus malicioso".

“Essa não é uma batalha solitária do Japão. O mundo todo está confrontando o coronavírus, nosso inimigo comum."
Shinzo Abe (Japão)
Como se comunica: deu 4 entrevistas coletivas e soltou 22 notas à imprensa

“Somos a Argentina. Um país unido em que cada um deve comprometer-se com os demais e todos com cada um, começando pelo Estado."
Alberto Fernández (Argentina)
Como se comunica: 1 pronunciamento na TV e 1 entrevista coletiva

“É uma questão grave, mas não podemos entrar no campo da histeria."
Jair Bolsonaro (Brasil)
Como se comunica: 2 pronunciamentos na TV e 2 entrevistas coletivas

VÁCUO NO PÚLPITO

No Brasil, a hesitação do presidente Jair Bolsonaro em admitir a gravidade da pandemia abriu caminho para que governadores ocupassem espaço.
O principal é o paulista João Doria, que vem promovendo entrevistas coletivas quase diárias no Palácio dos Bandeirantes.
De pé, com púlpito armado e ao lado de outras autoridades, ele comporta-se como mestre de cerimônias. Chega pontualmente e preocupa-se com detalhes como iluminação e enquadramento das câmeras antes do início.
No sábado (21), ele adotou a fórmula militar-nacionalista usada por líderes ao redor do mundo para tratar da doença.
"Sabemos que estamos numa guerra. E esta guerra deverá ser enfrentada com decisões corretas, rápidas e eficientes, mas sobretudo solidárias", disse, na oitava entrevista do tipo desde o início da crise.
Em seguida, exortou a população a colocar uma bandeira do Brasil nas janelas. "Este é o momento de você amar o seu país. Amamos o Brasil. Ame o seu país", disse, antes de anunciar medidas como o fechamento do comércio.
Já Wilson Witzel, do Rio, tem preferido dar entrevistas para veículos de imprensa, em que cobra de forma dura Bolsonaro, seu inimigo político.
Para a cientista política Maria Herminia Tavares, o protagonismo dos governadores é um caso único no cenário internacional, mas compreensível. "Estamos vivendo um presidencialismo sem presidente. A falta de empatia de Bolsonaro levou a essa situação", afirmou.

Folha de S. paulo



domingo, 22 de março de 2020

Leilão de veículos do Detran é suspenso



A medida ocorre para evitar risco de contágio com o novo Coronavírus.

Em razão da evolução de casos de Covid-19 no Distrito Federal e a necessidade de cumprir as exigências de isolamento, além de restringir aglomerações, o Departamento de Trânsito do Distrito Federal informa que suspendeu a realização do Leilão de Veículos previsto para ocorrer nos dia 30 e 31 de março. 
Com isso, a visitação que estava marcada para iniciar na próxima segunda-feira (23) não ocorrerá até que as atividades estejam normalizadas. 

Mesmo sendo um leilão totalmente on-line, várias fases do processo são presenciais e os arrematantes precisam deslocar-se aos pátios do Detran e do leiloeiro para concluir a aquisição dos veículos. Por isso, a preocupação da Autarquia em evitar que essas pessoas corram riscos de contaminação. A orientação nesse momento é para que todos fiquem em casa. 
*Com informações do Detran