sexta-feira, 20 de março de 2020

Brasília Ambiental prorroga até 5 de abril atendimentos emergenciais no Hvep



Medida é decorrente da classificação da Covid-19 como pandemia pela OMS



Uma instrução normativa do Brasília Ambiental formalizada na manhã desta sexta-feira (20) prorrogou os atendimentos emergenciais do Hospital Veterinário Público (Hvep) até 5 de abril. A medida leva em consideração a pandemia do novo coronavírus, causador da doença Covid-19. Consultas eletivas temporariamente estarão suspensas.
Clique aqui e confira a instrução sobre a mudança no atendimento do Hvep
Conforme o documento, a classificação da Covid-19 como pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em 11 de março, reforça que a situação demanda o emprego urgente de medidas de prevenção, controle e contenção de riscos, danos e agravos à saúde pública, a fim de evitar a disseminação da doença no âmbito do Distrito Federal.
A medida se faz necessária porque em dias normais há uma grande concentração de pessoas no local, o que potencializa o risco de transmissão do coronavírus. O horário de triagem dos atendimentos de urgência também foi reduzido para o período das 8h às 13h. As medidas previstas na instrução poderão ser reavaliadas a qualquer momento.
O Hvep está localizado no Parque Lago do Cortado, em Taguatinga Norte. O acesso pode ser feito pela QNF 14, ao lado do prédio do Serviço Social da Indústria (Sesi).

* Com informações do Brasília Ambiental
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Saúde firma parceria com UnB para ampliar diagnósticos




Universidade pode realizar entre 500 a 700 exames por dia



Foto: Breno Esaki – Agência Saúde
Uma parceria entre a Secretaria de Saúde e a Universidade de Brasília (UnB) foi firmada, nesta sexta-feira (20), para fortalecer o combate ao coronavírus (Covid-19). Os resultados dos exames feitos pela universidade podem demorar até dois dias para serem concluídos. Ficou definido que a universidade oferecerá apoio na realização de testes de diagnóstico da doença.
De acordo com o professor de Imunologia da UnB, Jaime Santana, o laboratório da universidade tem capacidade para realizar entre 500 a 700 diagnósticos por dia. “A ideia é fazermos essa parceria e utilizar a expertise da universidade nessa área para aumentarmos o número de diagnósticos para o coronavírus”, afirmou Francisco Araújo, secretário de Saúde do DF, em reunião no Centro Empresarial PO 700.
“Estamos todos prontos para começar. Assim que os insumos forem comprados para fazer a reação que detecta o vírus, começaremos imediatamente, como parte da função social que a universidade desempenha”, informou Santana.
O laboratório da UnB possui dez máquinas capazes de amplificar o material genético do vírus e fazer as reações químicas que detectam o DNA do coronavírus. “Nessa ampliação se faz cópias do DNA até um nível que possamos avaliar e saber, com certeza, se o vírus analisado é do coronavírus ou algum outro”, explicou o professor.
* Com informação da Secretaria de Saúde

Estádio Nacional Mané Garrincha liberado para o combate ao coronavírus



A Arena BSB disponibilizou ao GDF, nesta sexta-feira (20), o uso do local. O espaço poderá ser utilizado como um centro de triagem ou hospital de campanha pela Secretaria de Saúde



Foto: Arquivo/Agência Brasília
A concessionária adotou os protocolos de prevenção e controle das autoridades competentes e tem viabilizado a remarcação de datas dos eventos. Foto: Arquivo/Agência Brasília

O diretor-presidente da Arena BSB, Richard Dubois, oficializou nesta sexta-feira (20) a disponibilização do Estádio Nacional de Brasília para sua utilização nas ações do GDF, no enfrentamento à epidemia da Covid-19. Segundo Dubois, o estádio, devido à localização central, pode aliviar a rede hospitalar para pacientes com maiores gravidades e se tornar um grande hospital de campanha.
“Temos acompanhado as informações sobre a pandemia do coronavírus, especialmente no Brasil. No âmbito do Distrito Federal fomos um dos primeiros a ter medidas restritivas de atuação, por lidarmos com o entretenimento e grandes públicos, mas, mesmo assim, acreditamos nas ações do Governo no combate à disseminação daCovid-19. Entendemos que disponibilizar a estrutura do estádio é assumir uma cota de responsabilidade social neste momento tão crítico”, explicou.
De acordo com Dubois, ele está disposto a colaborar em todas as ações necessárias para a minimização da epidemia e suas consequências. “Desde o início da gestão do Complexo Esportivo de Brasília temos como compromisso a segurança e o bem-estar de todos os usuários dos nossos equipamentos” destacou.
A concessionária adotou os protocolos de prevenção e controle das autoridades competentes e tem viabilizado a remarcação de datas dos eventos. “Nos solidarizamos neste momento com as produtoras de eventos, cada artista, atletas e profissional de apoio; parados, assim como nós, por uma causa maior: o bem-estar de todos”, disse Richard Dubois ao citar todos os agentes e profissionais que também têm suas atividades paralisadas neste momento.
Estádio iluminado
Como uma mensagem de esperança, nestes dias difíceis para todos, serão acesas as luzes externas do Estádio Nacional de Brasília, todas as noites, das 19h às 23h.
*Assessoria de Comunicação Arena BSB

Centro Médico da PMDF vai reforçar atendimento à população




Durante pandemia do Covid-19, local amplia atendimento também a civis. Iges-DF vai destinar mais médicos e enfermeiros



Anexo ao Quartel-General da Polícia Militar do DF, localizado no Setor Policial Sul, o Centro Médico da PMDF vai ajudar a desafogar os atendimentos emergenciais nos hospitais públicos, enquanto durar o período de combate à pandemia causada pelo vírus Covid-19. A determinação está em mais um decreto editado pelo Governo do Distrito Federal e será publicado nesta sexta-feira (20).
Segundo o documento, o centro médico vai atender civis e militares sem distinção. “Serão executada de forma igualitária, indistintamente, em benefício de integrantes da Polícia Militar do Distrito Federal e dos cidadãos em geral, vedada a distinção de tratamento, atendimento preferencial ou a criação de escalas especiais de atendimento aos membros da Polícia Militar do DF de qualquer patente, em qualquer especialidade médica”, descreve o decreto.
A medida foi tomada “diante da situação concreta de perigo iminente representada pela irrupção da pandemia do coronavírus, bem como do estado de calamidade pública e de emergência já reconhecidos”.
Conforme a determinação, o centro médico passa a ser gerenciado pela Secretaria de Saúde e vai receber reforços de profissionais do Instituto de Gestão da Saúde (Iges-DF). “Ficam requisitados, para apoiar a administração do Centro Médico da Polícia Militar pela Secretaria de Estado da Saúde do DF e garantir a universalidade do atendimento, os serviços da força de trabalho do Instituto de Gestão da Saúde – Iges-DF, em escala a ser definida em ato de cooperação a ser subscrito pelo secretário de estado da Saúde e pelo diretor-presidente do Instituto”.

Uber: projeto de lei prevê mais segurança para motoristas



Protocolada na Câmara Legislativa, proposta do GDF determina que operadores como Uber, 99 e Cabify disponibilizem dispositivos de segurança aos prestadores autônomos, como o chamado botão do pânico



Foto: Arquivo / Agência Brasília
Está protocolada na Câmara Legislativa (CLDF) a proposta de projeto de lei (PL) que garante mais segurança ao motorista de aplicativo sem pesar muito no bolso. De iniciativa do Governo do Distrito Federal, a minuta encaminhada na segunda-feira (16) destina a maior parcela da responsabilidade pela segurança dos profissionais às empresas que operam no serviço.
A proposição, que já está na pauta da CLDF, busca modificar a Lei 5.691, de 2 de agosto de 2016. Esta normativa regulamentou a prestação do serviço de aplicativo no âmbito do DF. Entre as mudanças propostas pelo novo PL está, por exemplo, a determinação de que as operadoras (Uber, 99 e Cabify) disponibilizem dispositivos de segurança aos prestadores autônomos, como o chamado “botão do pânico”.
“Não é justo a gente ter de bancar a nossa segurança se trabalhamos para uma empresa milionária”Alessandro Melo, motorista de transporte por aplicativo
O PL vem a público exatamente 18 dias depois da reunião do governador Ibaneis Rocha com representares de empresas de aplicativo e dos próprios motoristas. Na época havia outro texto aprovado pela CLDF sobre o mesmo assunto, de autoria do deputado Daniel Donizet.
Mas a proposição não foi bem aceita no setor. Assim, prestadores do Serviço de Transporte Individual Privado de Passageiros em Tecnologia da Comunicação em Rede do DF (Stip-DF) se reuniram com o governador Ibaneis Rocha para reclamar do texto, alegando que as modificações oneravam ainda mais o já diminuto orçamento dos motoristas.
Um dos pontos da proposta anterior do deputado Donizet – e que contrariavam os proprietários de carro usados no serviço – era a instalação de câmeras de segurança e de botão do pânico. Tudo seria arcado com os recursos dos motoristas de aplicativo.
O governador Ibaneis Rocha, então, acabou vetando o PL do deputado distrital Daniel Donizet. Desde então o chefe do Executivo e sua equipe se debruçaram sobre o assunto até apresentaram um texto com propostas bem mais leves ao bolso do profissional, mas sem se descuidar das medidas que visam sua segurança. Uma delas é a proibição do pagamento das corridas com dinheiro, item que estava na proposta de Daniel.
Na modificação do Artigo 11-B da antiga Lei 5.691, de 2 de agosto de 2016, o texto reforça o pedido dos proprietários de carros que trabalham na área – atendido de pronto pelo governo – e determina que “as empresas que operam no Stip-DF deverão oferecer ferramenta de segurança eficazes aos prestadores”.
No Artigo 11-C fica determinado também que as operadoras deverão disponibilizar canais eletrônicos para atendimento voltados aos prestadores (motoristas). A regulamentação dessas mudanças cabe ao comitê técnico que será criado.
Conteúdo
A nova redação proposta pelo Buriti e encaminhada à CLDF prevê a criação do comitê técnico de monitoramento. O grupo deverá apoiar o desenvolvimento de ações específicas voltadas às empresas de operação, prestadores e usuários. Cada proposta surgida deverá ser regulamentada por decreto. Além disso, as empresas e o Poder Executivo deverão desenvolver estudos, projetos e ferramentas de segurança necessárias à prestação do Stip-DF.
“Não existe um consenso acerca de onde esse dispositivo deve ser instalado ou como devem ser realizadas as devidas triagens para encaminhamento aos órgãos de segurança do Distrito Federal”, afirma o subsecretário de Serviços da Secretaria de Mobilidade, Ricardo Grossi.
Segundo Grossi, as medidas visam não somente beneficiar os motoristas, mas também os usuários do serviço. “Não analisamos o projeto do ponto de vista de quem vai ser onerado, mas do ponto de vista de segurança”, explica. “Entretanto, sim, é menos oneroso ao motorista, uma vez que traz para as empresas operadoras do STIP/DF, em parceria com o Poder Executivo do Distrito Federal, uma obrigação de realizar estudos, projetos e ferramentas de segurança necessárias à prestação do Stip no DF. Assim, não só o prestador será beneficiado, mas também as empresas poderão discutir com o poder público de forma mais dinâmica o que pode ser realizado para melhorar a segurança de prestadores e usuários”.
Depois de aprovado o PL, representantes das empresas e dos órgãos do GDF envolvidos nas ações que são tratadas no PL deverão assinar termo de cooperação técnica para a efetividade das ferramentas de segurança expostas na proposição, que deverá ser votada em breve na CLDF.
Violência recorrente
As modificações foram resultantes da necessidade imposta pela crescente violência contra motoristas de aplicativo verificada desde o início do ano. Três prestadores foram assassinados por bandidos que se passavam por passageiros.
De lá para cá, autoridades e empresários do sistema debateram as formas de modificação para tentar impedir a violência. Uma delas elimina a punição a motoristas de aplicativo caso estes cancelem viagens por não reconhecerem o passageiro de acordo com a fotografia cadastrada.
Para o motorista da Uber Alessandro Melo, 43 anos, as medidas vêm em momento certo. “É muito perigoso rodar por aplicativo da forma como está. É preciso mesmo mais leis contra os bandidos e a favor dos motoristas”, destaca o morador do Gama. O profissional autônomo afirma que qualquer gasto adicional – ou seja, além dos já computados, como gasolina e manutenção de carro – já sufoca o orçamento.
“Não é justo a gente ter de bancar a nossa segurança se trabalhamos para uma empresa milionária”, completa.

Uber: projeto de lei prevê mais segurança para motoristas




Protocolada na Câmara Legislativa, proposta do GDF determina que operadores como Uber, 99 e Cabify disponibilizem dispositivos de segurança aos prestadores autônomos, como o chamado botão do pânico



Foto: Arquivo / Agência Brasília
Está protocolada na Câmara Legislativa (CLDF) a proposta de projeto de lei (PL) que garante mais segurança ao motorista de aplicativo sem pesar muito no bolso. De iniciativa do Governo do Distrito Federal, a minuta encaminhada na segunda-feira (16) destina a maior parcela da responsabilidade pela segurança dos profissionais às empresas que operam no serviço.
A proposição, que já está na pauta da CLDF, busca modificar a Lei 5.691, de 2 de agosto de 2016. Esta normativa regulamentou a prestação do serviço de aplicativo no âmbito do DF. Entre as mudanças propostas pelo novo PL está, por exemplo, a determinação de que as operadoras (Uber, 99 e Cabify) disponibilizem dispositivos de segurança aos prestadores autônomos, como o chamado “botão do pânico”.
“Não é justo a gente ter de bancar a nossa segurança se trabalhamos para uma empresa milionária”Alessandro Melo, motorista de transporte por aplicativo
O PL vem a público exatamente 18 dias depois da reunião do governador Ibaneis Rocha com representares de empresas de aplicativo e dos próprios motoristas. Na época havia outro texto aprovado pela CLDF sobre o mesmo assunto, de autoria do deputado Daniel Donizet.
Mas a proposição não foi bem aceita no setor. Assim, prestadores do Serviço de Transporte Individual Privado de Passageiros em Tecnologia da Comunicação em Rede do DF (Stip-DF) se reuniram com o governador Ibaneis Rocha para reclamar do texto, alegando que as modificações oneravam ainda mais o já diminuto orçamento dos motoristas.
Um dos pontos da proposta anterior do deputado Donizet – e que contrariavam os proprietários de carro usados no serviço – era a instalação de câmeras de segurança e de botão do pânico. Tudo seria arcado com os recursos dos motoristas de aplicativo.
O governador Ibaneis Rocha, então, acabou vetando o PL do deputado distrital Daniel Donizet. Desde então o chefe do Executivo e sua equipe se debruçaram sobre o assunto até apresentaram um texto com propostas bem mais leves ao bolso do profissional, mas sem se descuidar das medidas que visam sua segurança. Uma delas é a proibição do pagamento das corridas com dinheiro, item que estava na proposta de Daniel.
Na modificação do Artigo 11-B da antiga Lei 5.691, de 2 de agosto de 2016, o texto reforça o pedido dos proprietários de carros que trabalham na área – atendido de pronto pelo governo – e determina que “as empresas que operam no Stip-DF deverão oferecer ferramenta de segurança eficazes aos prestadores”.
No Artigo 11-C fica determinado também que as operadoras deverão disponibilizar canais eletrônicos para atendimento voltados aos prestadores (motoristas). A regulamentação dessas mudanças cabe ao comitê técnico que será criado.
Conteúdo
A nova redação proposta pelo Buriti e encaminhada à CLDF prevê a criação do comitê técnico de monitoramento. O grupo deverá apoiar o desenvolvimento de ações específicas voltadas às empresas de operação, prestadores e usuários. Cada proposta surgida deverá ser regulamentada por decreto. Além disso, as empresas e o Poder Executivo deverão desenvolver estudos, projetos e ferramentas de segurança necessárias à prestação do Stip-DF.
“Não existe um consenso acerca de onde esse dispositivo deve ser instalado ou como devem ser realizadas as devidas triagens para encaminhamento aos órgãos de segurança do Distrito Federal”, afirma o subsecretário de Serviços da Secretaria de Mobilidade, Ricardo Grossi.
Segundo Grossi, as medidas visam não somente beneficiar os motoristas, mas também os usuários do serviço. “Não analisamos o projeto do ponto de vista de quem vai ser onerado, mas do ponto de vista de segurança”, explica. “Entretanto, sim, é menos oneroso ao motorista, uma vez que traz para as empresas operadoras do STIP/DF, em parceria com o Poder Executivo do Distrito Federal, uma obrigação de realizar estudos, projetos e ferramentas de segurança necessárias à prestação do Stip no DF. Assim, não só o prestador será beneficiado, mas também as empresas poderão discutir com o poder público de forma mais dinâmica o que pode ser realizado para melhorar a segurança de prestadores e usuários”.
Depois de aprovado o PL, representantes das empresas e dos órgãos do GDF envolvidos nas ações que são tratadas no PL deverão assinar termo de cooperação técnica para a efetividade das ferramentas de segurança expostas na proposição, que deverá ser votada em breve na CLDF.
Violência recorrente
As modificações foram resultantes da necessidade imposta pela crescente violência contra motoristas de aplicativo verificada desde o início do ano. Três prestadores foram assassinados por bandidos que se passavam por passageiros.
De lá para cá, autoridades e empresários do sistema debateram as formas de modificação para tentar impedir a violência. Uma delas elimina a punição a motoristas de aplicativo caso estes cancelem viagens por não reconhecerem o passageiro de acordo com a fotografia cadastrada.
Para o motorista da Uber Alessandro Melo, 43 anos, as medidas vêm em momento certo. “É muito perigoso rodar por aplicativo da forma como está. É preciso mesmo mais leis contra os bandidos e a favor dos motoristas”, destaca o morador do Gama. O profissional autônomo afirma que qualquer gasto adicional – ou seja, além dos já computados, como gasolina e manutenção de carro – já sufoca o orçamento.
“Não é justo a gente ter de bancar a nossa segurança se trabalhamos para uma empresa milionária”, completa.
    DA AGÊNCIA BRASÍLIA

GDF aposta no reforço às obras públicas para reaquecer a economia



Secretário de Governo destaca a importância do investimento nas obras públicas para fortalecer a economia do GDF e a retomada do desenvolvimento perante a crise desencadeada pelo coronavírus



Reformas, ampliações e lançamento de novas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) fazem parte das ações do GDF para estimular o desenvolvimento | Foto: Renato Alves / Agência Brasilia
Em entrevista à Agência Brasília, o secretário de Governo, José Humberto Pires, aborda as ações adotadas em tempo recorde pelo Governo do Distrito Federal para enfrentar a epidemia do coronavírus, que tem gerado sérias transformações no Brasil e em vários outros países. Especialmente no que diz respeito ao investimento em obras públicas, a  determinação do GDF é garantir um reforço ao desenvolvimento econômico, diante do quadro de crise. Ainda nesta entrevista, ele fala sobre outros projetos aos quais o GDF vai continuar a dedicar tratamento de prioridade – especialmente os que contemplam as pastas de Saúde  e de Obras.
As obras tocadas pelo GDF tiveram alguma restrição em virtude das medidas adotadas para prevenção do novo coronavírus? Qual é o cenário atual?
O GDF está dando um exemplo ao Brasil na condução da crise provocada pela Covid-19, reforçando a prevenção, se preparando para as dificuldades que inevitavelmente vão chegar e até socorrendo as empresas e trabalhadores. As obras públicas terão papel fundamental para a economia e para a retomada do desenvolvimento. Além de manter todos os canteiros em funcionamento, estamos lançando mais um pacote de obras, com investimento de mais de R$ 100 milhões. Tudo vai ser feito observando regras de segurança sanitária, mas não vamos parar. Nos próximos dias, vamos começar a fazer os primeiros canteiros das sete novas UPAs [Unidades de Pronto Atendimento] que vão ser entregues durante o ano.
Em quais projetos o governo trabalha para licitar ou lançar nos próximos meses?
São obras de infraestrutura, manutenção, reformas, algumas que estavam sendo aguardadas há muito tempo, como a construção de novas Unidades Básicas de Saúde [UBSs] no Paranoá Parque, Planaltina, Mangueiral e na QNR 2 da Ceilândia; muitas obras de drenagem, quadras esportivas, pavimentação de ruas, duplicação de estradas… Enfim, o importante é que teremos obras por todas as regiões do Distrito Federal, sem esquecer a zeladoria permanente da cidade, com intervenções constantes nos parques, jardins e ruas.
A W3 Sul está em processo de revitalização. Temos lançamentos de obras em quadras logo após entregas de outras. Qual é o panorama da recém- iniciada 509/510 Sul, e o que está por vir?
O governador Ibaneis Rocha decidiu que toda a W3 Sul será revitalizada ainda este ano. Já iniciamos as obras para mais duas quadras, a 509/510; estamos licitando o trecho da 513/514 e todas as demais quadras estão sendo projetadas para que sejam iniciadas logo e fiquem prontas ainda este ano, recuperando essa importante e histórica via de Brasília. Já há o plano também para a instalação da linha de VLT por toda a avenida, até a Asa Norte, mas isso é para mais tarde.
Os últimos dados da Secretaria de Saúde indicam mais de seis mil casos de dengue no DF. Quais ações de combate ao Aedes aegypti são mantidas?
Não vamos diminuir a atenção contra o Aedes aegypti. Vamos continuar com as campanhas de conscientização e com o combate permanente, com visitas às residências e aplicação do fumacê, com especial atenção para as tendas de hidratação que estão oferecendo o tratamento. Mais de seis mil pessoas já foram atendidas, sendo que 2.500 casos foram confirmados e receberam o tratamento. Ainda há muito mosquito no Distrito Federal, e é preciso que as pessoas não percam o foco e continuem limpando suas casas, denunciando a colocação de entulho em locais impróprios, enfim, eliminando os focos do mosquito.
O governo acabou de assinar contratos para a construção de sete UPAs que devem ser entregues até o final do ano. Temos dados sobre o cronograma, a previsão e a importância de tocar essas obras?
A novas UPAs são fundamentais para completar o sistema de saúde que o governador Ibaneis Rocha quer ver funcionando no Distrito Federal. No primeiro ano de governo, o foco foi recuperar a estrutura física das UPAs já existentes e recompor as equipes; hoje, todas elas funcionam com as equipes médicas completas, oferecendo um tratamento de qualidade. As novas unidades começam a ser construídas nos próximos dias, e a previsão é que a partir de maio seja inaugurada uma por mês.
Que tipos de cuidados são adotados para que as ações executadas pelo GDF Presente não sejam interrompidas? Quais as prioridades do programa no momento? 
O GDF Presente é um programa permanente de cuidados com cidade, oferecendo soluções rápidas. Foram criados oito núcleos com homens e máquinas que atendem rapidamente os pedidos das administrações regionais e até do cidadão que entrar em contato. Os serviços têm sido muito bem-recebidos. Apesar das chuvas intensas que tivemos este ano, a operação tapa-buracos não parou, toneladas de asfalto foram produzidas e utilizadas no serviço. Também não paramos com os serviços de poda, corte de grama, pintura de meios-fios e, principalmente, recolhimento de entulho e lixo. Isso não vai parar. Vamos continuar cuidando da cidade.
Como o governo pode ajudar o comércio, os empresários e as feiras afetadas pela necessidade de conter aglomerações como prevenção à disseminação do novo coronavírus?
O governador Ibaneis Rocha já determinou ao Banco de Brasília que forneça uma linha de crédito especial para os empresários, principalmente para micro, pequenos e médios. Isso vai fazer com que as empresas possam ter capital de giro para se sustentar durante essa crise. Outras medidas estão sendo tomadas para minimizar os efeitos da crise. É um momento difícil para todos, e o governo fará tudo para manter a economia funcionando e preservar os empregos.