sexta-feira, 20 de março de 2020

Casal com coronavírus manteve empregados em condomínio de luxo



'A babá está se acabando de tossir e não sabe o que tem, não foi no médico ainda', contou ao R7 uma moradora do Tamboré 1, na Grande SP

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Todos empregados utilizam o mesmo ônibus

Todos empregados utilizam o mesmo ônibus

Reprodução/Google Street View
Moradores de um condomínio de luxo na Grande São Paulo estão preocupados com relatos de que um casal manteve três funcionários na casa mesmo após os dois e o filho pequeno testarem positivo para covid-19 (doença causada pelo novo coronavírus).
Uma vizinha relatou ao R7 que, na quinta-feira (19), uma das funcionárias da família fora vista em frente à residência. 
"A babá é idosa, está se acabando de tossir e não sabe o que tem, não foi no médico ainda", contou ao R7.
O condomínio é o Tamboré 1, na cidade de Barueri, que concentra mansões milionárias.
Todos as pessoas que trabalham nas casas utilizam um ônibus circular, motivo de preocupação entre empregados e vizinhos da família.
A reportagem entrou em contato nesta sexta-feira (20) com a esposa, uma empresária, cujo nome não será divulgado.
Ela garantiu que já dispensou os funcionários e disse que não tinha a informação de que a babá apresentava tosse, um dos sintomas da covid-19.
"Estamos dando a ela toda a assistência necessária. Por precaução, vamos levá-la ao médico", afirmou, acrescentando que a mulher não é idosa — tem 50 anos. 
A empresária também disse que a família segue todas as recomendações médicas de isolamento. 
A administração do condomínio foi procurada e confirmou ter recebido relatos como os que foram feitos à reportagem, mas adicionou que ainda apura a informação. 
Rio de Janeiro
A primeira morte confirmada por coronavírus no Rio de Janeiro foi de uma empregada doméstica de 63 anos que teve contato com a patroa infectada pelo coronavírus e que havia retornado de uma viagem à Itália. 
r7

Senadores cobram triagem em aeroportos contra coronavírus



Da Redação | 20/03/2020, 17h53
Senadores cobraram nesta semana a adoção de protocolos de triagem de voos que chegam nos aeroportos dos seus estados. Para eles, medidas como a inspeção de aeronaves antes do desembarque e a medição de temperatura dos passageiros e tripulantes podem minimizar a disseminação do novo coronavírus pelo país.
Na Bahia, um conflito entre o governo estadual e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) resultou em uma liminar da Justiça Federal autorizando a Secretaria da Saúde (Sesab) a conduzir os testes no Aeroporto Internacional de Salvador. De acordo com o senador Jaques Wagner (PT-BA), as barreiras sanitárias implementadas vão inspecionar voos nacionais e internacionais provenientes de locais com casos confirmados de covid-19 (a doença causada pelo novo coronavírus).
A Anvisa alega que a fiscalização sanitária de aeroportos é de sua competência e que os governos locais não têm autoridade para implementar medidas por conta própria. Além disso, a agência argumenta que a triagem de passageiros por temperatura — medida que visa a identificar febre, um dos primeiros sintomas da covid-19 — não tem eficácia comprovada.
Após a intervenção da Anvisa, o senador Angelo Coronel (PSD-BA) encaminhou um ofício à agência questionando quais medidas estavam sendo adotadas pelas autoridades federais nos aeroportos. Coronel classificou de “absurdo” o bloqueio às ações da Sesab. No documento, ele explicou que as ações do governo visavam à proteção da população.
“A Bahia adquiriu o material necessário para esse fim visando a detectar possíveis novos casos. Atitudes como essa de combate e prevenção ao coronavírus têm sido adotadas não só no Brasil, mas no mundo todo, tendo em vista a gravidade do problema”, escreveu o senador.
Pelas regras do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (Lei 9.782, de 1999), cabe à União, por meio da Anvisa, exercer a vigilância sanitária em portos, aeroportos e fronteiras. O mesmo dispositivo, no entanto, atribui aos estados e municípios a possibilidade de exercerem essa atribuição de forma supletiva — o que significa que eles podem assumir essas atividades em determinadas circunstâncias.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a medição de temperatura de passageiros antes do embarque, com as informações sendo compartilhadas entre os aeroportos de partida e de destino. No caso das chegadas, a OMS aponta que a medição pode não ser eficiente pois a viagem pode alterar os sinais. Caso a medida seja adotada, a organização sugere que outros procedimentos a acompanhem, como questionários e análise imediata de dados sobre o conjunto dos passageiros.
A reportagem da Agência Senado perguntou à Anvisa sobre a cooperação com os governos estaduais para a fiscalização de aeroportos, mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria. A agência possui um protocolo para enfrentamento do vírus em aeroportos e fronteiras e um plano de contingência nacional para a covid-19, mas ambos os documentos não são atualizados desde fevereiro. O plano de contingência prevê a adoção de “avaliação prévia de sintomáticos ou assintomáticos para desembarque ou declaração do viajante considerando o histórico de viagem e autodeclaração de saúde” a partir do momento em que o país tem casos confirmados de transmissão local do vírus, o que já aconteceu.
No Amapá a parceria entre Anvisa e governo estadual se concretizou. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) informou que, após solicitação, a agência enviou equipes de fiscalização para atuarem no Aeroporto Internacional de Macapá.

Estradas

Além do trabalho em aeroportos, outros estados têm tomado providências polêmicas que atravessam a relação harmônica entre os estados e a União. No Rio de Janeiro, por exemplo, o governo decretou o fechamento das divisas rodoviárias para o acesso de ônibus interestaduais vindos de alguns estados em situação mais crítica de contágio por coronavírus.
O senador Arolde de Oliveira (PSD-RJ) é um crítico da decisão. Para ele, a intenção pode até ser boa, mas a ferramenta é inadequada.
— Penso que o governador, no afã de proteger nossos concidadãos, extrapola de suas competências. Transporte interestadual e logística de abastecimento têm que ser coordenados com a União — afirma.
Já o senador Romário (Podemos-RJ) defende a medida, mas faz ressalvas às disputas que têm sido travadas sobre a condução da crise entre o governador Wilson Witzel e o presidente Jair Bolsonaro.
— Todas as medidas que visam a manter a saúde da população são bem-vindas. Esse é o dever do gestor público. O que não apoio é o governador ficar trocando farpas, neste momento, com o governo federal. Problemas pessoais não podem servir de disputa agora. Governos municipais, estaduais e federal têm de atuar coordenadamente.

Urgência

Conflitos de competência entre a União e os estados são resolvidos na Justiça. Porém, numa situação sem precedentes como a atual pandemia do coronavírus, o critério tem sido “vale quem deu a ordem primeiro”. É o que pondera o consultor legislativo do Senado Gilberto Guerzoni, especialista em direito constitucional.
— A questão principal é o ineditismo da situação. Não tivemos nada parecido com esta pandemia nos últimos cem anos. Nunca teríamos uma legislação específica para esse tipo de situação. A realidade impõe certas soluções.
Como o centro do conflito é a proteção à saúde, que é uma competência concorrente entre todos os entes da federação, os atores envolvidos têm acomodado suas desavenças com um misto de bom senso e urgência, segundo Guerzoni, na maioria dos casos. No entanto, conflitos que se mostrem mais difíceis de resolver pela via política não têm outro caminho senão o Judiciário, afirma.
O consultor também analisa que os dilemas que se apresentam hoje são fruto mais da “excepcionalidade absoluta” do momento do que de alguma inadequação das leis para delinear responsabilidades. Em circunstâncias normais, não seria necessária nenhuma revisão geral dessas fronteiras, em sua opinião.
— Pode ser que, depois, se queira levantar algumas questões federativas, mas é difícil prever. O esforço pode ser muito grande para algo que não volte a acontecer.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Política econômica do governo piora crise do coronavírus, diz Humberto Costa



Da Redação | 20/03/2020, 17h55
O senador Humberto Costa (PT-PE) destacou, em pronunciamento nesta sexta-feira (20), sua preocupação com a provável recessão que o Brasil deverá enfrentar em razão da pandemia do coronavírus. O parlamentar também atribuiu o mau desempenho da economia aos “equívocos” do governo. O senador criticou as medidas de redução do tamanho do Estado e de ajuste fiscal, obstáculos para o país neste momento de crise.
— Por exemplo, agora que se fala das dificuldades do setor público de saúde, é bom dizer que graças à Emenda 95 [de 2016], que estabeleceu o teto dos gastos, a área da saúde perdeu R$ 22,5 bilhões. [E também] a reforma trabalhista e a reforma da Previdência. Agora que nós estamos vendo a gravidade do que é o trabalho informal, dessa reforma que aumentou a precarização — disse o parlamentar, sugerindo ainda que o governo “reveja sua agenda”, que inclui a votação de propostas como a PEC dos Fundos Públicos (PEC 187/2019) e a PEC Emergencial (PEC 186/2019), medidas que aprofundam o ajuste fiscal.
Humberto Costa ressaltou que neste mês de março o governo cancelou 158.452 benefícios do Bolsa Família, 61% deles de moradores do Nordeste.
— Reformas como as que estão propostas aí, no mundo todo, está-se fazendo um caminho inverso. Nós temos também que demandar do governo que tenha pena do povo. Não é hora, neste momento, de fazer isso, não é hora de tomar essas medidas que, no meu ponto de vista, em vez de ajudarem, condenam mais ainda ao sofrimento o povo brasileiro — afirmou.

Trabalhadores

Por fim, Humberto Costa cumprimentou os profissionais da saúde, da limpeza urbana e da segurança pública que seguem trabalhando, até com jornadas mais extensas, durante a pandemia.
— Dedicando-se à sociedade, dando pouca atenção, apenas no que é possível, às suas próprias famílias, correndo um risco tão grande. Então, eu quero dar aqui os meus parabéns — concluiu.
O senador ainda cobrou uma solução do Ministério das Relações Exteriores para trazer de volta os brasileiros que estão fora do país, impossibilitados de voltar pelo fechamento de fronteiras por outras nações.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Chico Rodrigues pede que empresas não cortem água e luz da população



O senador Chico Rodrigues (DEM-RR) defendeu na sessão virtual desta sexta-feira (20), que as companhias que prestam serviço de fornecimento de água e luz nos estados suspendam o corte dos serviços para aqueles que venham a atrasar o pagamento de suas contas. Ele cobrou que as empresas adotem a iniciativa para oferecer condições de sobrevivência à população de baixa renda que, além dos efeitos da pandemia de coronavírus, sofrerá consequências com a crise econômica.
— As empresas estão, não apenas no meu estado de Roraima, mas no Brasil inteiro, fazendo o que é normal em tempos de normalidade. Mas não é justo que agora a população, seja ela de que escala social for, se veja sem água, que é a vida, e sem energia, que é a luz, para iluminar, inclusive, a esperança de cada um de nós — afirmou.
Chico Rodrigues disse ainda que para sair dessa situação de crise o Brasil precisa se unir. Vice-líder do governo no Senado, ele parabenizou as ações anunciadas do presidente Jair Bolsonaro e sua equipe ministerial, além de ressaltar a atuação dos profissionais de saúde em todo o país.
— Cada dia mais, eles merecem a nossa admiração e o nosso respeito. Temos que dar condições para eles, temos que dizer que o Brasil está irmanado, primeiro, em oração e, depois, na compreensão do seu valor, do seu valor profissional e do seu valor humano. Isso é fundamental — acrescentou.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Congresso fiscalizará recursos da saúde para evitar uso político, diz Soraya



Da Redação | 20/03/2020, 18h02
A senadora Soraya Thronicke (PSL-MS) disse, durante sessão plenária remota nesta sexta-feira (20), que o Congresso Nacional vai acompanhar com atenção a aplicação dos recursos federais a serem autorizados pelo Executivo a partir do reconhecimento do estado de calamidade pública no Brasil, em razão da pandemia do novo coronavírus. A aprovação do Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 88/2020 não significa “um cheque em branco” para que estados e municípios façam uso político dos valores a serem destinados, ressaltou:
— Que os políticos coloquem a mão na consciência, que se esqueçam dessas questões agora, se é inimigo político, se não é. Isso não importa de forma alguma para nós, brasileiros, porque o dinheiro, o recurso para a saúde, tem que ser direcionado para determinado local que tem condições de atender, e não para certo hospital em que esse valor não vai causar o mesmo impacto de atendimento e com a mesma rapidez que outras unidades de saúde — explicou.
Soraya ainda defendeu que sejam realocados para as ações de controle da epidemia os recursos direcionados para o fundo especial de campanha e para a realização das eleições municipais.
— Estou protocolando uma PEC hoje [sexta-feira], em razão também da eleição que vem agora. Não podemos destinar dinheiro para as eleições, sendo que estamos precisando de dinheiro para a saúde, e aí vamos desfavorecer candidatos que não estão no poder — observou.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Heinze diz que Senado dá exemplo realizando votação remota



Da Redação | 20/03/2020, 18h08
O senador Luiz Carlos Heinze (PP-RS) cumprimentou os 74 senadores que junto com ele votaram pela aprovação do decreto da calamidade pública (PDL 88/2020) por unanimidade, marcando um momento histórico para o Senado Federal e também para o país.
— É o Brasil dando novamente um exemplo com o Senado fazendo esta sessão virtual. Estamos fazendo a nossa parte votando por unanimidade esse decreto de emergência enviado pelo presidente da República — afirmou.
Em isolamento social para evitar o contágio pelo coronavírus por causa da idade (69 anos), Heinze participou da votação de seu escritório, em São Borja (RS). No discurso feito pela internet, o senador também parabenizou as equipes técnicas do Senado que proporcionaram a realização da votação remota e desejou boa recuperação aos senadores que estão com a covid-19 e não puderam participar da sessão.
— Quero desejar o pronto restabelecimento dos nossos colegas, senador Prisco Viana, senador Davi Alcolumbre e Senador Nelsinho Trad, e também do nosso Gen. Augusto Heleno [ministro do Gabinete de Segurança Institucional], que contraíram essa doença, assim como o ministro Bento Albuquerque [de Minas e Energia]. 
Heinze também destacou o trabalho que tem sido feito pelo ministro da Saúde, Luis Henrique Mandetta.

SECA 

No discurso, Heinze também chamou a atenção para o problema da estiagem que tem sido enfrentado pelos agricultores do Rio Grande do Sul.
— Nós temos hoje 188 municípios gaúchos que decretaram situação de emergência em razão da seca. Então, aproveito esta oportunidade para pedir providências à ministra [da Agricultura, Pecuária e Abastecimento], Tereza Cristina, ao Ministro [da Economia], Paulo Guedes, ao Banco do Brasil, ao Banco Central, ao BNDES e aos bancos em geral,  para que ajudem mais de 100 mil agricultores que têm uma perda hoje, já garantida, de mais de R$15 bilhões, na soja, no milho, no leite, no fumo, no arroz, em várias atividades agrícolas — afirmou
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Major Olimpio elogia atuação de Mandetta e Paulo Guedes na crise atual



Da Rádio Senado | 20/03/2020, 18h12
O senador Major Olimpio (PSL-SP), em pronunciamento feito na sessão virtual desta sexta-feira (20), parabenizou o governo federal pela condução da crise causada pela pandemia de covid-19, especialmente os ministros da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e da Economia, Paulo Guedes, pelos esforços empreendidos para tirar o país da crise global. Ele ressaltou que “todos somos o povo brasileiro e precisamos sair dessa juntos”.
— Estão com olheiras, estão dormindo três, quatro horas por noite, mas estão dizendo para os investidores nacionais e internacionais: "Acreditem no Brasil! Continuem a perseverar pelo Brasil! Nós vamos sair dessa!" O Mandetta está dando um show de humildade, de capacidade. Conquistou toda a área de saúde no Brasil, conquistou a população, conquistou a imprensa. Deixe o Mandetta trabalhar nisso aí, minha gente, que vai sair coisa boa para o nosso país — ressaltou Major Olímpio.
O senador também pediu apoio dos parlamentares para aprovação de proposta de sua autoria, que transfere R$ 2,5 bilhões do fundo de financiamento de campanha eleitoral para saúde pública, neste momento de enfrentamento da epidemia de coronavírus. Ele também sugeriu o adiamento das eleições previstas para outubro deste ano.
 — Nós estamos a 198 dias das eleições. Não vai ter tempo de gastar esses recursos. Nós não temos nem a certeza se nós teremos as eleições no dia 4 de outubro. Então, é o momento de a política brasileira, os 33 partidos, toda a representação no Congresso, conduzirem esses R$ 2 bilhões para a saúde pública — disse.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Coronavírus: senadores convocam população a aplaudir profissionais da saúde nesta sexta



Da Redação | 20/03/2020, 11h06
Nem pela oposição, nem pelo governo. Vários senadores estão usando a rede social Twitter para convocar as pessoas a um outro tipo de manifestação: o aplauso, nesta sexta-feira (20), aos profissionais da saúde que aplicam testes de coronavírus e atendem os contaminados pela covid-19. Neste momento, estima-se que haja pelo menos 650 brasileiros com o vírus. Roberto Rocha (PSDB-MA) publicou um banner no qual reitera que o atual momento é de crise de saúde pública com profundos reflexos na economia do país. “O momento é de união, não de separação.”
saude2— Em vez de panelaço contra ou a favor de quem quer que seja, vamos nos unir para derrotar o vírus e agradecer a quem se coloca em risco por todos nós — delcarou o senador.
Randolfe Rodrigues (Rede-AP) convocou a população, ressaltando que, em uma das piores crises que o Brasil já enfrentou, há "verdadeiros heróis diariamente aplicando força, conhecimento e empatia para salvar vidas nos hospitais do país".
— Sexta, às 20h30, vamos dedicar aplausos a eles em nossas janelas. Uma forma de agradecer — disse.
Também Angelo Coronel (PSD-BA) e Jean Paul Prates (PT-RN) foram enfáticos na convocação: “Venha com a gente nesse "aplaudaço", em agradecimento a todos os profissionais de saúde que tanto se dedicam pelo bem de todos nós”, disse Coronel. “É hora de mostrar nosso reconhecimento”, incentivou Prates.

Prévia ontem

A manifestação marcada para a noite desta sexta-feira não será a primeira. Na noite anterior (quinta-feira, 19), já se ouviram salvas de palmas em várias cidades do país, em homenagem aos profissionais de saúde. Vários senadores publicaram vídeos de conjuntos de edifícios nos quais as pessoas apareciam aplaudindo e acendendo as luzes de suas casas. Uma das cidades foi a capital pernambucana. Humberto Costa (PT-PE) escreveu: “O povo de Recife está nas janelas aplaudindo os profissionais da saúde. Lindo. Essa luta é de todos nós. Vamos juntos! Força!”.
Alvaro Dias (Podemos-PR) publicou vídeo semelhante.
saúde1— O panelaço de hoje [quinta-feira] foi uma bonita homenagem aos profissionais de saúde que estão na linha de frente desse combate implacável à pandemia do coronavírus. A eles, nossos agradecimentos e aplausos. Estão salvando vidas no anonimato. São os nossos heróis neste momento angustiante — disse Alvaro.
Rogério Carvalho (PT-SE) foi outro senador a mostrar um vídeo de uma cidade iluminada pelas sacadas, de onde se ouviam aplausos. No vídeo, aparece um banner com a inscrição: "Merecido! Palmas para a saúde".
Acometido pela covid-19, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, afirmou no Twitter que foi emocionante ver e ouvir os aplausos aos profissionais de saúde. “Uma inciativa dos próprios brasileiros, em reconhecimento ao trabalho desses verdadeiros heróis que arriscam a própria vida para salvar a nossa, nestes dias tristes de pandemia.”.

Alguns senadores associaram o momento a atos de fé. Major Olimpio (PSL-SP) apresentou o vídeo de um profissional de saúde cantando uma música popular entre evangélicos, “Ele é Deus”, em um hospital. O senador acrescentou: “Quando o corpo não aguenta, a fé sustenta! Meu respeito e gratidão a todos os profissionais que estão na linha de frente do combate a essa difícil situação!”
Outro senador a fazer publicação semelhante foi Weverton (PDT-MA). Em vídeo, ao convidar as pessoas a fazer a homenagem, ele disse: “Vamos pedir força a Deus para que o pessoal da saúde continue realizando todos os dias esse grande trabalho humanitário”.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado