sexta-feira, 20 de março de 2020

Estádio Nacional Mané Garrincha liberado para o combate ao coronavírus



A Arena BSB disponibilizou ao GDF, nesta sexta-feira (20), o uso do local. O espaço poderá ser utilizado como um centro de triagem ou hospital de campanha pela Secretaria de Saúde



Foto: Arquivo/Agência Brasília
A concessionária adotou os protocolos de prevenção e controle das autoridades competentes e tem viabilizado a remarcação de datas dos eventos. Foto: Arquivo/Agência Brasília

O diretor-presidente da Arena BSB, Richard Dubois, oficializou nesta sexta-feira (20) a disponibilização do Estádio Nacional de Brasília para sua utilização nas ações do GDF, no enfrentamento à epidemia da Covid-19. Segundo Dubois, o estádio, devido à localização central, pode aliviar a rede hospitalar para pacientes com maiores gravidades e se tornar um grande hospital de campanha.
“Temos acompanhado as informações sobre a pandemia do coronavírus, especialmente no Brasil. No âmbito do Distrito Federal fomos um dos primeiros a ter medidas restritivas de atuação, por lidarmos com o entretenimento e grandes públicos, mas, mesmo assim, acreditamos nas ações do Governo no combate à disseminação daCovid-19. Entendemos que disponibilizar a estrutura do estádio é assumir uma cota de responsabilidade social neste momento tão crítico”, explicou.
De acordo com Dubois, ele está disposto a colaborar em todas as ações necessárias para a minimização da epidemia e suas consequências. “Desde o início da gestão do Complexo Esportivo de Brasília temos como compromisso a segurança e o bem-estar de todos os usuários dos nossos equipamentos” destacou.
A concessionária adotou os protocolos de prevenção e controle das autoridades competentes e tem viabilizado a remarcação de datas dos eventos. “Nos solidarizamos neste momento com as produtoras de eventos, cada artista, atletas e profissional de apoio; parados, assim como nós, por uma causa maior: o bem-estar de todos”, disse Richard Dubois ao citar todos os agentes e profissionais que também têm suas atividades paralisadas neste momento.
Estádio iluminado
Como uma mensagem de esperança, nestes dias difíceis para todos, serão acesas as luzes externas do Estádio Nacional de Brasília, todas as noites, das 19h às 23h.
*Assessoria de Comunicação Arena BSB

Centro Médico da PMDF vai reforçar atendimento à população




Durante pandemia do Covid-19, local amplia atendimento também a civis. Iges-DF vai destinar mais médicos e enfermeiros



Anexo ao Quartel-General da Polícia Militar do DF, localizado no Setor Policial Sul, o Centro Médico da PMDF vai ajudar a desafogar os atendimentos emergenciais nos hospitais públicos, enquanto durar o período de combate à pandemia causada pelo vírus Covid-19. A determinação está em mais um decreto editado pelo Governo do Distrito Federal e será publicado nesta sexta-feira (20).
Segundo o documento, o centro médico vai atender civis e militares sem distinção. “Serão executada de forma igualitária, indistintamente, em benefício de integrantes da Polícia Militar do Distrito Federal e dos cidadãos em geral, vedada a distinção de tratamento, atendimento preferencial ou a criação de escalas especiais de atendimento aos membros da Polícia Militar do DF de qualquer patente, em qualquer especialidade médica”, descreve o decreto.
A medida foi tomada “diante da situação concreta de perigo iminente representada pela irrupção da pandemia do coronavírus, bem como do estado de calamidade pública e de emergência já reconhecidos”.
Conforme a determinação, o centro médico passa a ser gerenciado pela Secretaria de Saúde e vai receber reforços de profissionais do Instituto de Gestão da Saúde (Iges-DF). “Ficam requisitados, para apoiar a administração do Centro Médico da Polícia Militar pela Secretaria de Estado da Saúde do DF e garantir a universalidade do atendimento, os serviços da força de trabalho do Instituto de Gestão da Saúde – Iges-DF, em escala a ser definida em ato de cooperação a ser subscrito pelo secretário de estado da Saúde e pelo diretor-presidente do Instituto”.

Uber: projeto de lei prevê mais segurança para motoristas



Protocolada na Câmara Legislativa, proposta do GDF determina que operadores como Uber, 99 e Cabify disponibilizem dispositivos de segurança aos prestadores autônomos, como o chamado botão do pânico



Foto: Arquivo / Agência Brasília
Está protocolada na Câmara Legislativa (CLDF) a proposta de projeto de lei (PL) que garante mais segurança ao motorista de aplicativo sem pesar muito no bolso. De iniciativa do Governo do Distrito Federal, a minuta encaminhada na segunda-feira (16) destina a maior parcela da responsabilidade pela segurança dos profissionais às empresas que operam no serviço.
A proposição, que já está na pauta da CLDF, busca modificar a Lei 5.691, de 2 de agosto de 2016. Esta normativa regulamentou a prestação do serviço de aplicativo no âmbito do DF. Entre as mudanças propostas pelo novo PL está, por exemplo, a determinação de que as operadoras (Uber, 99 e Cabify) disponibilizem dispositivos de segurança aos prestadores autônomos, como o chamado “botão do pânico”.
“Não é justo a gente ter de bancar a nossa segurança se trabalhamos para uma empresa milionária”Alessandro Melo, motorista de transporte por aplicativo
O PL vem a público exatamente 18 dias depois da reunião do governador Ibaneis Rocha com representares de empresas de aplicativo e dos próprios motoristas. Na época havia outro texto aprovado pela CLDF sobre o mesmo assunto, de autoria do deputado Daniel Donizet.
Mas a proposição não foi bem aceita no setor. Assim, prestadores do Serviço de Transporte Individual Privado de Passageiros em Tecnologia da Comunicação em Rede do DF (Stip-DF) se reuniram com o governador Ibaneis Rocha para reclamar do texto, alegando que as modificações oneravam ainda mais o já diminuto orçamento dos motoristas.
Um dos pontos da proposta anterior do deputado Donizet – e que contrariavam os proprietários de carro usados no serviço – era a instalação de câmeras de segurança e de botão do pânico. Tudo seria arcado com os recursos dos motoristas de aplicativo.
O governador Ibaneis Rocha, então, acabou vetando o PL do deputado distrital Daniel Donizet. Desde então o chefe do Executivo e sua equipe se debruçaram sobre o assunto até apresentaram um texto com propostas bem mais leves ao bolso do profissional, mas sem se descuidar das medidas que visam sua segurança. Uma delas é a proibição do pagamento das corridas com dinheiro, item que estava na proposta de Daniel.
Na modificação do Artigo 11-B da antiga Lei 5.691, de 2 de agosto de 2016, o texto reforça o pedido dos proprietários de carros que trabalham na área – atendido de pronto pelo governo – e determina que “as empresas que operam no Stip-DF deverão oferecer ferramenta de segurança eficazes aos prestadores”.
No Artigo 11-C fica determinado também que as operadoras deverão disponibilizar canais eletrônicos para atendimento voltados aos prestadores (motoristas). A regulamentação dessas mudanças cabe ao comitê técnico que será criado.
Conteúdo
A nova redação proposta pelo Buriti e encaminhada à CLDF prevê a criação do comitê técnico de monitoramento. O grupo deverá apoiar o desenvolvimento de ações específicas voltadas às empresas de operação, prestadores e usuários. Cada proposta surgida deverá ser regulamentada por decreto. Além disso, as empresas e o Poder Executivo deverão desenvolver estudos, projetos e ferramentas de segurança necessárias à prestação do Stip-DF.
“Não existe um consenso acerca de onde esse dispositivo deve ser instalado ou como devem ser realizadas as devidas triagens para encaminhamento aos órgãos de segurança do Distrito Federal”, afirma o subsecretário de Serviços da Secretaria de Mobilidade, Ricardo Grossi.
Segundo Grossi, as medidas visam não somente beneficiar os motoristas, mas também os usuários do serviço. “Não analisamos o projeto do ponto de vista de quem vai ser onerado, mas do ponto de vista de segurança”, explica. “Entretanto, sim, é menos oneroso ao motorista, uma vez que traz para as empresas operadoras do STIP/DF, em parceria com o Poder Executivo do Distrito Federal, uma obrigação de realizar estudos, projetos e ferramentas de segurança necessárias à prestação do Stip no DF. Assim, não só o prestador será beneficiado, mas também as empresas poderão discutir com o poder público de forma mais dinâmica o que pode ser realizado para melhorar a segurança de prestadores e usuários”.
Depois de aprovado o PL, representantes das empresas e dos órgãos do GDF envolvidos nas ações que são tratadas no PL deverão assinar termo de cooperação técnica para a efetividade das ferramentas de segurança expostas na proposição, que deverá ser votada em breve na CLDF.
Violência recorrente
As modificações foram resultantes da necessidade imposta pela crescente violência contra motoristas de aplicativo verificada desde o início do ano. Três prestadores foram assassinados por bandidos que se passavam por passageiros.
De lá para cá, autoridades e empresários do sistema debateram as formas de modificação para tentar impedir a violência. Uma delas elimina a punição a motoristas de aplicativo caso estes cancelem viagens por não reconhecerem o passageiro de acordo com a fotografia cadastrada.
Para o motorista da Uber Alessandro Melo, 43 anos, as medidas vêm em momento certo. “É muito perigoso rodar por aplicativo da forma como está. É preciso mesmo mais leis contra os bandidos e a favor dos motoristas”, destaca o morador do Gama. O profissional autônomo afirma que qualquer gasto adicional – ou seja, além dos já computados, como gasolina e manutenção de carro – já sufoca o orçamento.
“Não é justo a gente ter de bancar a nossa segurança se trabalhamos para uma empresa milionária”, completa.

Uber: projeto de lei prevê mais segurança para motoristas




Protocolada na Câmara Legislativa, proposta do GDF determina que operadores como Uber, 99 e Cabify disponibilizem dispositivos de segurança aos prestadores autônomos, como o chamado botão do pânico



Foto: Arquivo / Agência Brasília
Está protocolada na Câmara Legislativa (CLDF) a proposta de projeto de lei (PL) que garante mais segurança ao motorista de aplicativo sem pesar muito no bolso. De iniciativa do Governo do Distrito Federal, a minuta encaminhada na segunda-feira (16) destina a maior parcela da responsabilidade pela segurança dos profissionais às empresas que operam no serviço.
A proposição, que já está na pauta da CLDF, busca modificar a Lei 5.691, de 2 de agosto de 2016. Esta normativa regulamentou a prestação do serviço de aplicativo no âmbito do DF. Entre as mudanças propostas pelo novo PL está, por exemplo, a determinação de que as operadoras (Uber, 99 e Cabify) disponibilizem dispositivos de segurança aos prestadores autônomos, como o chamado “botão do pânico”.
“Não é justo a gente ter de bancar a nossa segurança se trabalhamos para uma empresa milionária”Alessandro Melo, motorista de transporte por aplicativo
O PL vem a público exatamente 18 dias depois da reunião do governador Ibaneis Rocha com representares de empresas de aplicativo e dos próprios motoristas. Na época havia outro texto aprovado pela CLDF sobre o mesmo assunto, de autoria do deputado Daniel Donizet.
Mas a proposição não foi bem aceita no setor. Assim, prestadores do Serviço de Transporte Individual Privado de Passageiros em Tecnologia da Comunicação em Rede do DF (Stip-DF) se reuniram com o governador Ibaneis Rocha para reclamar do texto, alegando que as modificações oneravam ainda mais o já diminuto orçamento dos motoristas.
Um dos pontos da proposta anterior do deputado Donizet – e que contrariavam os proprietários de carro usados no serviço – era a instalação de câmeras de segurança e de botão do pânico. Tudo seria arcado com os recursos dos motoristas de aplicativo.
O governador Ibaneis Rocha, então, acabou vetando o PL do deputado distrital Daniel Donizet. Desde então o chefe do Executivo e sua equipe se debruçaram sobre o assunto até apresentaram um texto com propostas bem mais leves ao bolso do profissional, mas sem se descuidar das medidas que visam sua segurança. Uma delas é a proibição do pagamento das corridas com dinheiro, item que estava na proposta de Daniel.
Na modificação do Artigo 11-B da antiga Lei 5.691, de 2 de agosto de 2016, o texto reforça o pedido dos proprietários de carros que trabalham na área – atendido de pronto pelo governo – e determina que “as empresas que operam no Stip-DF deverão oferecer ferramenta de segurança eficazes aos prestadores”.
No Artigo 11-C fica determinado também que as operadoras deverão disponibilizar canais eletrônicos para atendimento voltados aos prestadores (motoristas). A regulamentação dessas mudanças cabe ao comitê técnico que será criado.
Conteúdo
A nova redação proposta pelo Buriti e encaminhada à CLDF prevê a criação do comitê técnico de monitoramento. O grupo deverá apoiar o desenvolvimento de ações específicas voltadas às empresas de operação, prestadores e usuários. Cada proposta surgida deverá ser regulamentada por decreto. Além disso, as empresas e o Poder Executivo deverão desenvolver estudos, projetos e ferramentas de segurança necessárias à prestação do Stip-DF.
“Não existe um consenso acerca de onde esse dispositivo deve ser instalado ou como devem ser realizadas as devidas triagens para encaminhamento aos órgãos de segurança do Distrito Federal”, afirma o subsecretário de Serviços da Secretaria de Mobilidade, Ricardo Grossi.
Segundo Grossi, as medidas visam não somente beneficiar os motoristas, mas também os usuários do serviço. “Não analisamos o projeto do ponto de vista de quem vai ser onerado, mas do ponto de vista de segurança”, explica. “Entretanto, sim, é menos oneroso ao motorista, uma vez que traz para as empresas operadoras do STIP/DF, em parceria com o Poder Executivo do Distrito Federal, uma obrigação de realizar estudos, projetos e ferramentas de segurança necessárias à prestação do Stip no DF. Assim, não só o prestador será beneficiado, mas também as empresas poderão discutir com o poder público de forma mais dinâmica o que pode ser realizado para melhorar a segurança de prestadores e usuários”.
Depois de aprovado o PL, representantes das empresas e dos órgãos do GDF envolvidos nas ações que são tratadas no PL deverão assinar termo de cooperação técnica para a efetividade das ferramentas de segurança expostas na proposição, que deverá ser votada em breve na CLDF.
Violência recorrente
As modificações foram resultantes da necessidade imposta pela crescente violência contra motoristas de aplicativo verificada desde o início do ano. Três prestadores foram assassinados por bandidos que se passavam por passageiros.
De lá para cá, autoridades e empresários do sistema debateram as formas de modificação para tentar impedir a violência. Uma delas elimina a punição a motoristas de aplicativo caso estes cancelem viagens por não reconhecerem o passageiro de acordo com a fotografia cadastrada.
Para o motorista da Uber Alessandro Melo, 43 anos, as medidas vêm em momento certo. “É muito perigoso rodar por aplicativo da forma como está. É preciso mesmo mais leis contra os bandidos e a favor dos motoristas”, destaca o morador do Gama. O profissional autônomo afirma que qualquer gasto adicional – ou seja, além dos já computados, como gasolina e manutenção de carro – já sufoca o orçamento.
“Não é justo a gente ter de bancar a nossa segurança se trabalhamos para uma empresa milionária”, completa.
    DA AGÊNCIA BRASÍLIA

GDF aposta no reforço às obras públicas para reaquecer a economia



Secretário de Governo destaca a importância do investimento nas obras públicas para fortalecer a economia do GDF e a retomada do desenvolvimento perante a crise desencadeada pelo coronavírus



Reformas, ampliações e lançamento de novas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) fazem parte das ações do GDF para estimular o desenvolvimento | Foto: Renato Alves / Agência Brasilia
Em entrevista à Agência Brasília, o secretário de Governo, José Humberto Pires, aborda as ações adotadas em tempo recorde pelo Governo do Distrito Federal para enfrentar a epidemia do coronavírus, que tem gerado sérias transformações no Brasil e em vários outros países. Especialmente no que diz respeito ao investimento em obras públicas, a  determinação do GDF é garantir um reforço ao desenvolvimento econômico, diante do quadro de crise. Ainda nesta entrevista, ele fala sobre outros projetos aos quais o GDF vai continuar a dedicar tratamento de prioridade – especialmente os que contemplam as pastas de Saúde  e de Obras.
As obras tocadas pelo GDF tiveram alguma restrição em virtude das medidas adotadas para prevenção do novo coronavírus? Qual é o cenário atual?
O GDF está dando um exemplo ao Brasil na condução da crise provocada pela Covid-19, reforçando a prevenção, se preparando para as dificuldades que inevitavelmente vão chegar e até socorrendo as empresas e trabalhadores. As obras públicas terão papel fundamental para a economia e para a retomada do desenvolvimento. Além de manter todos os canteiros em funcionamento, estamos lançando mais um pacote de obras, com investimento de mais de R$ 100 milhões. Tudo vai ser feito observando regras de segurança sanitária, mas não vamos parar. Nos próximos dias, vamos começar a fazer os primeiros canteiros das sete novas UPAs [Unidades de Pronto Atendimento] que vão ser entregues durante o ano.
Em quais projetos o governo trabalha para licitar ou lançar nos próximos meses?
São obras de infraestrutura, manutenção, reformas, algumas que estavam sendo aguardadas há muito tempo, como a construção de novas Unidades Básicas de Saúde [UBSs] no Paranoá Parque, Planaltina, Mangueiral e na QNR 2 da Ceilândia; muitas obras de drenagem, quadras esportivas, pavimentação de ruas, duplicação de estradas… Enfim, o importante é que teremos obras por todas as regiões do Distrito Federal, sem esquecer a zeladoria permanente da cidade, com intervenções constantes nos parques, jardins e ruas.
A W3 Sul está em processo de revitalização. Temos lançamentos de obras em quadras logo após entregas de outras. Qual é o panorama da recém- iniciada 509/510 Sul, e o que está por vir?
O governador Ibaneis Rocha decidiu que toda a W3 Sul será revitalizada ainda este ano. Já iniciamos as obras para mais duas quadras, a 509/510; estamos licitando o trecho da 513/514 e todas as demais quadras estão sendo projetadas para que sejam iniciadas logo e fiquem prontas ainda este ano, recuperando essa importante e histórica via de Brasília. Já há o plano também para a instalação da linha de VLT por toda a avenida, até a Asa Norte, mas isso é para mais tarde.
Os últimos dados da Secretaria de Saúde indicam mais de seis mil casos de dengue no DF. Quais ações de combate ao Aedes aegypti são mantidas?
Não vamos diminuir a atenção contra o Aedes aegypti. Vamos continuar com as campanhas de conscientização e com o combate permanente, com visitas às residências e aplicação do fumacê, com especial atenção para as tendas de hidratação que estão oferecendo o tratamento. Mais de seis mil pessoas já foram atendidas, sendo que 2.500 casos foram confirmados e receberam o tratamento. Ainda há muito mosquito no Distrito Federal, e é preciso que as pessoas não percam o foco e continuem limpando suas casas, denunciando a colocação de entulho em locais impróprios, enfim, eliminando os focos do mosquito.
O governo acabou de assinar contratos para a construção de sete UPAs que devem ser entregues até o final do ano. Temos dados sobre o cronograma, a previsão e a importância de tocar essas obras?
A novas UPAs são fundamentais para completar o sistema de saúde que o governador Ibaneis Rocha quer ver funcionando no Distrito Federal. No primeiro ano de governo, o foco foi recuperar a estrutura física das UPAs já existentes e recompor as equipes; hoje, todas elas funcionam com as equipes médicas completas, oferecendo um tratamento de qualidade. As novas unidades começam a ser construídas nos próximos dias, e a previsão é que a partir de maio seja inaugurada uma por mês.
Que tipos de cuidados são adotados para que as ações executadas pelo GDF Presente não sejam interrompidas? Quais as prioridades do programa no momento? 
O GDF Presente é um programa permanente de cuidados com cidade, oferecendo soluções rápidas. Foram criados oito núcleos com homens e máquinas que atendem rapidamente os pedidos das administrações regionais e até do cidadão que entrar em contato. Os serviços têm sido muito bem-recebidos. Apesar das chuvas intensas que tivemos este ano, a operação tapa-buracos não parou, toneladas de asfalto foram produzidas e utilizadas no serviço. Também não paramos com os serviços de poda, corte de grama, pintura de meios-fios e, principalmente, recolhimento de entulho e lixo. Isso não vai parar. Vamos continuar cuidando da cidade.
Como o governo pode ajudar o comércio, os empresários e as feiras afetadas pela necessidade de conter aglomerações como prevenção à disseminação do novo coronavírus?
O governador Ibaneis Rocha já determinou ao Banco de Brasília que forneça uma linha de crédito especial para os empresários, principalmente para micro, pequenos e médios. Isso vai fazer com que as empresas possam ter capital de giro para se sustentar durante essa crise. Outras medidas estão sendo tomadas para minimizar os efeitos da crise. É um momento difícil para todos, e o governo fará tudo para manter a economia funcionando e preservar os empregos.

Convocados pela Codhab têm novo prazo para enviar documentos



A data de envio, que terminaria no dia 31 de março, foi prorrogada para o dia 10 de maio



A Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab-DF) informa que, em razão do decreto governamental que interrompe o funcionamento dos cartórios, o prazo para o envio de documentos dos convocados da lista, que terminaria no dia 31 de março, foi prorrogado para o dia 10 de maio.
O procedimento deve ser feito, exclusivamente, pelo aplicativo da Companhia, e os convocados devem entrar no app com login e senha, clicar no nome “Habilitação”, que estará em azul, e seguir os passos indicados.
Aplicativo Codhab
Para instalar a ferramenta é simples, basta ir à loja de aplicativos do celular – Google Play, no caso do Android, e App Store – no caso do iOS, e baixá-la. Para garantir a segurança na utilização da ferramenta, a recomendação é baixar direto da loja e confirmar se o nome do desenvolvedor da ferramenta é a Codhab.

*Com informações da Codhab

Preço do boi magro bate recorde no Estado de São Paulo


Crédito: Divulgação
O boi magro tem sido negociado entre R$ 2.800,00 e R$ 2.950,00 (Crédito: Divulgação)
Além disso, a valorização do boi gordo e o preço da alimentação, principalmente do milho, pesaram na cotação.
Segundo o Cepea, o cereal tem sido negociado entre R$ 57 e R$ 58 por saca de 60 kg na região de Campinas. A faixa de preços também é recorde nominal da série do Centro.
Com a pandemia do coronavírus, o cenário para os pecuaristas de confinamento será bem desafiador. O Cepea orienta que esses produtores fiquem atentos à sazonalidade de preços do boi magro às possíveis intensificações das exportações de milho, que podem inflacionar o cereal.
DINHEIRO RURAL 

Paralisação das escolas preocupa produtores de cítricos, diz Cepea


Crédito: Divulgação
Segundo os colaboradores consultados pelo Cepea, a demanda ainda é positiva, devido ao abastecimento da população, mas alguns agentes já identificam lentidão no mercado (Crédito: Divulgação)
A Radar Investimentos acredita que os preços do boi gordo podem começar a subir novamente na medida que houver uma necessidade maior de reposição de carne bovina, já que parte dos estoques de carne bovina foram comprados pela população, que teme um avanço do surto do coronavírus. 
“O que vimos foi uma corrida aos supermercados, açougues, com prateleiras sendo ‘limpas’, isso inclui a carne. Essa mercadoria vai ter que ser reposta e aí nesse momento, a indústria, precisando comprar, vai vir negociando”, explica.
Ele comenta que há grandes possibilidades de alta nos preços a partir desse momento e em patamares de antes do pico da crise, ou seja, em valores próximos da semana passada. Bovo considera ainda que mesmo com fechamento de alguns frigoríficos, restaurantes e shoppings, o consumo interno deve continuar firme, já que houve uma migração na demanda.
 “Você tem impacto no consumo fora de casa. Uma parte deixa de ser consumida fora, mas migra para a alimentação em casa”, diz.
Piso da arroba do boi
O especialista indica que possivelmente o piso da arroba do boi gordo em São Paulo é R$ 190. Ele explica que esse valor mínimo foi testado duas vezes. Uma com a crise do coronavírus, onde diante de preços baixos, pecuaristas se recusaram a realizar negócios e outra em janeiro, quando a indústria também tentou derrubar o mercado.
Na quebra de braço entre frigoríficos e pecuaristas, o analista de mercado ressalta que o criador possui algumas vantagens, entre elas o fato de as pastagens estarem em boas condições, por conta das chuvas. Assim, o criador poderia manter os animais e não realizar novas vendas.
“A indústria tenta diminuir o preço de forma abrupta e o pecuarista fala que não vai vender ou vende o mínimo. O pecuarista pode ficar sem vender mas a indústria não pode ficar sem comprar”, reflete.
Mercado externo
No cenário externo, a Radar Investimentos pondera que ao mesmo tempo em que há uma situação bastante grave na Europa, com cancelamentos de pedidos por conta do coronavírus, a China voltou a comprar carne bovina.
Sobre o mercado europeu, a expectativa é de reflexos na demanda, com retração dos compradores. “Houve um problema um pouco mais grave e a situação é complicada lá. De forma preventiva, os importadores tentam segurar as compras ou saem dos negócios”, explica.
Já em relação à China, a tendência é que a demanda comece a voltar ao normal. A projeção é que as indústrias brasileiras comecem a comprar novamente para atender esse mercado. “A carne que sai hoje demora 35 dias [para chegar na China] e eles já estão saindo do surto do coronavírus. É muito provável que a demanda retome projetando esse cenário para daqui 30 dias. A China deve voltar a comprar de forma consistente”, diz.
CANAL RURAL ,COM .BR