quinta-feira, 19 de março de 2020

MP de combate à pandemia recebe emendas para uso do fundo eleitoral



Da Redação | 19/03/2020, 16h17
Foram apresentadas pelo menos 19 emendas à MP 924/2020, medida provisória que visa combater a pandemia de coronavírus. Enviada pelo governo federal no último dia 13, a MP abre crédito extraordinário de R$ 5 bilhões. Esses recursos são um reforço para as dotações dos ministérios da Educação e da Saúde: são destinados ao Hospital de Clínicas de Porto Alegre, à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (que atua em 40 hospitais universitários), ao Fundo Nacional de Saúde e à Fundação Oswaldo Cruz.
A maior parte das emendas dos parlamentares visa transferir recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, conhecido como fundo eleitoral, para medidas de combate à covid-19.
Uma delas foi apresentada pelo líder do PSL no Senado, Major Olímpio (SP). Sua sugestão é que R$ 2,034 bilhões do fundo eleitoral, em vez de serem utilizados nas campanhas de outubro para os cargos de vereador e prefeito, sejam transferidos para o enfrentamento da pandemia.
— Esta iniciativa pode fornecer mais de R$ 2 bilhões adicionais [às medidas de combate à doença], que assim alcançariam um valor total de mais de R$ 7 bilhões. Nós estamos em um momento crítico. Devemos transferir esse valor do 'Fundão da Vergonha', que serve para financiar campanhas, santinhos e cabos eleitorais, para ajudar o povo brasileiro. Se o Congresso quiser, de fato, ajudar o país, é só acolher a minha emenda — disse o senador.   

Fundo Partidário

Com o mesmo objetivo, o líder da minoria, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), também apresentou emenda para realocação de recursos do fundo eleitoral. Além disso, sua emenda transfere todos os recursos previstos para o Fundo Especial de Assistência Financeira aos Partidos Políticos (o fundo partidário) para o combate à pandemia. São cerca de R$ 959 milhões, montante garantido pelo Congresso Nacional em 2020, distribuídos entre as bancadas para despesas com atividades do dia a dia.
— Sabemos que os recursos públicos financeiros são finitos e devem atender, em primeiro lugar, ao interesse da coletividade. E, neste momento, o maior interesse reside no enfrentamento da pandemia, tanto no que tange à proteção da saúde coletiva e individual, como nos seus efeitos econômicos — destacou Randolfe.

Leito

Para aperfeiçoar a distribuição de recursos, o senador Omar Aziz (PSD-AM) apresentou emenda para garantir que, nas localidades onde forem constatados ao menos 20 casos, haja pelo menos um leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
"Entendemos que todos os entes federados, sobretudo os estados e os municípios, devem estar a postos para quando os serviços hospitalares e de saúde forem instados a atuar perante a epidemia de coronavírus. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), a estimativa é de que, a cada 100 pessoas infectadas pelo coronavírus, cerca de cinco precisem de internação em tratamento intensivo", justificou Omar.
O relator da medida provisória é o senador Eduardo Gomes (MDB-TO), líder do governo no Congresso Nacional.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Primeira votação remota do Senado tem na pauta decreto de calamidade pública



Augusto Castro | 19/03/2020, 16h51
O Senado Federal fará nesta sexta-feira (20), a partir das 11h, sua primeira votação remota nos 196 anos de sua história. O único item da pauta do Plenário será projeto de decreto legislativo (PDL 88/2020) que reconhece que o país está em estado de calamidade pública em razão da pandemia global causada pelo coronavírus.  
A Câmara dos Deputados aprovou a medida no dia que a recebeu, quarta-feira (18). Também será a primeira vez que o Brasil entrará em estado de calamidade desde que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) está em vigor. Quem vai presidir a votação é o primeiro-vice-presidente do Senado, senador Antonio Anastasia (PSD-MG). 
— Nós vamos amanhã, pela primeira vez, testar o novo sistema de deliberação remota que foi criado no Senado, tendo em vista a necessidade que temos de continuar funcionando, o Congresso, Senado e Câmara, respondendo às necessidades do Brasil, mas compreendendo a dificuldade que temos de ter um quórum presencial, tendo em vista que alguns senadores já estão até afastados — afirmou Anastasia à TV Senado pela manhã.
De acordo com Anastasia, a área técnica do Senado está se esforçando ao máximo para que tudo ocorra sem erros e sem demora. Ele disse que, por enquanto, as votações remotas serão mais usadas, inclusive nas comissões. Afirmou ainda que uma comissão de deputados e senadores vai acompanhar junto ao Ministério da Economia os gastos do Executivo até o final do ano.
— É fundamental aprovar esse decreto, que foi aprovado na Câmara ontem, para que o governo adote medidas administrativas para combater consequências da pandemia. Com o país em estado de calamidade, o governo pode gastar mais do que estava previamente previsto, e as metas estarão suspensas até o final do ano. Assim o governo poderá alocar recursos e verbas necessários nos programas que julgar adequados, para enfrentar o problema — resumiu Anastasia. 
O relator do decreto é o senador Weverton (PDT-MA). Ele disse que a resposta da Casa precisa ser rápida e prometeu entregar o relatório em poucas horas. 
— Vamos dar uma resposta rápida. Agora mesmo já vou me reunir com a minha assessoria técnica e vamos nos debruçar sobre o relatório que já foi aprovado na Câmara, para apresentar o relatório ainda hoje — afirmou Weverton à TV Senado na parte da manhã. 
Weverton também informou que conversaria com outros senadores durante todo o dia por telefone para ter acordo e a votação ser rápida. 
— Não dá para protelar. É necessário que a gente aprove logo e dê as condições para que o governo possa atender estados, municípios e a população como um todo — alertou Weverton. 
Para a presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), senadora Simone Tebet (MDB-MS), o reconhecimento do estado de calamidade vai ajudar o país. 
— O decreto de calamidade pública permite que o governo federal tenha vários gastos, não cumpra a meta fiscal, agilize a compra de material e tenha uma série de instrumentos para acelerar a sua ação contra o coronavírus, esse inimigo invisível e perigoso que já entrou na nossa sala e causará um estrago muito grande no país — disse Simone Tebet. 
Luiz Fernando Bandeira de Mello Filho, secretário-geral da Mesa do Senado, informou que será usada uma versão preliminar do Sistema de Deliberação Remota do Senado Federal. O sistema ainda não está 100% pronto, disse Bandeira ao informar que a ferramenta será aperfeiçoada. 
Ele explicou que, durante a votação, Anastasia presidirá a sessão de uma sala no Senado e poderá ver e ouvir todos os senadores que se conectarem por meio de computadores e aparelhos eletrônicos. Poderá haver discussão da matéria e cada senador vai falar qual o seu voto. No futuro, explicou Bandeira, haverá um aplicativo de celular seguro para que cada senador digite seu voto. Se estiver sem acesso à internet, poderá ligar para o Senado e votar. 
Segundo Bandeira, o Brasil será o primeiro país a fazer votações remotas no Parlamento.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Em ofício à embaixada da China, Senado manifesta respeito e pede desculpas




Da Redação | 19/03/2020, 17h20
O vice-presidente do Senado, Antonio Anastasia (PSD-MG), enviou nesta quinta-feira (19) um ofício para a Embaixada da China, destacando a experiência chinesa com o surto do coronavírus e manifestando solidariedade e respeito ao povo chinês. Segundo Anastasia, a iniciativa partiu do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, que está afastado de suas atividades legislativas, em recuperação de covid-19.
A carta afirma que a experiência da China será de “fundamental importância para o combate, no Brasil e no mundo, dessa grave enfermidade, sobretudo no tratamento prioritário ao fornecimento de equipamentos e insumos que possam ajudar na verdadeira guerra de que todos somos parte e, verdadeiramente, estamos do mesmo lado”. Anastasia também destaca a “sólida parceria” que já existe entre Brasil e China e pede que o teor da carta seja comunicado ao presidente chinês, Xi Jinping.

Desculpas

O documento também pede desculpas à nação chinesa, afirmando que “nenhum obstáculo poderá separar nossos povos no combate a uma doença tão intensa e arrasadora”. O pedido de desculpas vem depois de o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) ter usado o Twitter para atacar a forma como a China lidou com a epidemia de coronavírus que eclodiu primeiramente naquele país.
Nessa quarta-feira (18), o filho do presidente Jair Bolsonaro acusou os asiáticos de terem omitido informações relevantes sobre o novo coronavírus e culpou o Partido Comunista Chinês pela pandemia. A declaração recebeu muitas críticas dos senadores, que classificaram a atitude como “absurda” e o deputado como “irresponsável”.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Senadores usam redes sociais para fazer alertas e recomendações sobre pandemia



Da Redação | 19/03/2020, 17h53
Preocupados com a pandemia de coronavírus, senadores usaram as redes sociais, como o Twitter, nesta quinta-feira (19) para sugerir à população uma série de medidas que amenizem os impactos da covid-19.
Alguns fizeram campanha para incentivar a doação de sangue, pois os bancos de sangue tiveram uma queda de cerca de 30% no número de doadores. Foi o caso de Major Olimpio (PSL-SP), que usou suas redes sociais para pedir às pessoas que procurem os postos de coleta para fazer doações de sangue. Ele sugeriu que policiais e bombeiros militares façam isso para dar o exemplo.
Já Paulo Paim (PT-RS) fez um apelo para que as pessoas permaneçam em suas casas, evitando sair às ruas e ir a locais de grande circulação. Ele salientou que são medidas importantes para evitar o contágio e a disseminação do vírus. A mesma preocupação foi compartilhada pelo senador Telmário Mota (Pros-RR).
Alvaro Dias (Podemos-PR) observou que o momento econômico é frágil e atinge a todos, especialmente os pequenos comerciantes varejistas, que não dispõem de capital de giro suficiente para se manter por muito tempo. Ele pediu que as pessoas apoiassem o comércio local, comprando o que precisam; assim, concluiu, será possível amenizar os impactos da crise e, “cuidando uns dos outros, vamos superar mais essa”. 
Fabiano Contarato (Rede-ES) ressaltou as várias medidas que estão sendo adotadas pelo Executivo e pelo Legislativo para amenizar os impactos da pandemia. Uma das iniciativas citadas pelo senador é a MP 925/2020, medida provisória de socorro à aviação civil, que foi editada pelo governo nesta quinta-feira (19) e será analisada pelo Congresso Nacional.
Contarato defendeu também ações em outras áreas, principalmente para o atendimento da população menos favorecida. Ele destacou que algumas medidas de apoio aos trabalhadores informais já foram tomadas. Também lembrou da antecipação do 13º salário para pensionistas do INSS.
Mara Gabrilli (PSDB-SP) afirmou que é importante seguir as recomendações das autoridades de manter o isolamento das pessoas. Mas ela fez uma ressalva: há grupos sociais que não podem manter o distanciamento social e o autoisolamento, pois dependem de outras pessoas para viver — como é o caso de pessoas com deficiência. Mara elaborou e divulgou uma cartilha virtual para orientar familiares e cuidadores de pessoas com deficiência em meio à pandemia da covid-19.
Lasier Martins (Podemos-RS) defendeu o uso das redes sociais para que as pessoas mantenham contato com os mais próximos — como amigos e familiares —. Ele manifestou sua preocupação com aquelas pessoas que necessitam de mais atenção, agora que muitos estão em casa, evitando sair às ruas. Para o senador, é importante usar a tecnologia como forma de aproximação entre as pessoas neste momento.
Já Romário (Podemos-RJ) pediu que as famílias tenham atenção especial no cuidado com os idosos, pois, trata-se de um grupo que está entre os mais vulneráveis à covid-19.
Bittar (MDB-AC) divulgou um alerta à população sobre os sintomas da doença. Ele também fez um apelo para que aqueles que estiverem com febre, tossindo ou dificuldade de respirar procurem uma unidade de saúde.
Presidente da CPI das Fake News, Angelo Coronel (PSD-BA) advertiu a população para tomar cuidado com a propagação de notícias relacionadas à pandemia de coronavírus. Segundo ele, antes de compartilhar um conteúdo, é preciso verificar se as informações são verdadeiras e se as fontes são confiáveis. Ele disse que “espalhar fake news só vai causar mais pânico e não vai ajudar a combater a proliferação do vírus”.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Prisco Bezerra é o terceiro senador diagnosticado com covid-19



Da Redação | 19/03/2020, 22h30
O senador Prisco Bezerra (PDT-CE) informou nesta quinta-feira (19) também ter testado positivo para covid-19. Além dele, também foram contaminados o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e o senador Nelsinho Trad (PSD-MS).
Prisco Bezerra passa bem e vai participar da sessão deliberativa com votação remota marcada para 11h desta sexta-feira. Confira a seguir a nota de sua assessoria:
“Após apresentar sintomas semelhantes a um quadro gripal, como tosse e febre, o senador Prisco Bezerra (PDT-CE) realizou o exame para detecção do coronavírus e testou positivo. O Senador passa bem e, por medida de precaução, antes mesmo de conhecer o resultado, já estava isolado, em quarentena, trabalhando em regime de _home office_. Nesta sexta-feira (20/03), participa da primeira sessão remota do Senado Federal, onde será votado, por meio de aplicativo, o projeto de decreto legislativo 88/2020 do Governo Federal, que reconhece o estado de calamidade pública no País em razão da pandemia global causada pelo coronavírus.”
Assessoria de Imprensa do Senador Prisco Bezerra

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Dólar recua 1,8% e fecha a quinta-feira negociado a R$ 5,10



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Dólar teve dia marcado por altas e baixas

Dólar teve dia marcado por altas e baixas

Pixabay
Após fechar colado nos R$ 5,20 e renovar o maior valor da história na véspera, o dólar recuou 1,8% e terminou a sessão desta quinta-feira (19) negociado a R$ 5,104.
A sessão desta quinta-feira foi marcada por altas e baixas da moeda norte-americna. Na mínima do dia, o dólar tocou R$ 5,09, enquanto no pico da sessão bateu R$ 5,2130, (+0,26%).
Pela manhã, o banco central dos Estados Unidos abriu as torneiras para que bancos centrais em 9 países tenham acesso a dólares na expectativa de impedir que a epidemia de coronavírus cause uma crise econômica global.
O Fed disse que os swaps, em que o banco central norte-americano aceita outras moedas como garantia em troca de dólares, permitirá pelo menos pelos próximos seis meses que os bancos centrais de Austrália, Brasil, Coreia do Sul, México, Cingapura, Suécia, Dinamarca, Noruega e Nova Zelândia acessem um total combinado de até US$ 450 bilhões, dinheiro que vai garantir que o sistema financeiro dependente de dólares continue a funcionar.
Na véspera, o dólar saltou 3,94%, a R$ 5,1993 na venda, nova máxima recorde nominal para um encerramento, e chegou a tocar R$ 5,2510 na máxima do dia em meio ao caos nos mercados internacionais
R7

População pode denunciar preços abusivos de material de higiene pessoal



Denúncia é feita pelo consumidor por meio de aplicativo de mensagens, que está disponível 24 horas por dia. O número é (91) 99230-0151

19/03/2020 10h37 - Atualizada hoje 12h54
Por Claudiane Santiago (SEJUDH)
Em alguns estabelecimentos comerciais, preço do álcool em gel 70% ultrapassa o valor de mercadoFoto: Marco Nascimento / Ag. ParáA partir desta quinta-feira (19), o consumidor paraense conta com um número específico no aplicativo de mensagens instantâneas para registrar denúncias de cobranças abusivas sobre produtos usados na prevenção ao novo Coronavírus, como álcool em gel 70% e máscaras de proteção. 
O novo canal de atendimento foi disponibilizado pela Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), por meio do Procon, para que o consumidor possa enviar informações, imagens, notas fiscais e afins sobre os preços dos produtos comercializados nos estabelecimentos. 
A ferramenta ficará com a equipe de fiscalização do Procon, que vai receber as denúncias específicas sobre os produtos e tomar as medidas necessárias de intervenção no estabelecimento comercial, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor (CDC).   
“É um canal direto em que o consumidor poderá registrar as reclamações relacionadas aos preços praticados pelas farmácias, supermercados e afins. Faz parte das ações para resguardar o consumidor durante o período de enfrentamento ao novo Coronavírus (Covid-19)” - Rogério Barra, titular da Sejudh. 
A população já pode adicionar o número (91) 99230-0151, que ficará à disposição no período de 24 horas, durante o período da pandemia, para combater a prática de preços abusivos nas vendas de álcool em gel 70% e máscaras de proteção. 
Mobilidade – Para facilitar a vida do consumidor no sentido de atender as demais demandas e serviços, o Procon também disponibilizou e-mails para quem não tem como se deslocar até a sede: atendeprocon01@procon.pa.gov.br e atendeprocon02@procon.pa.gov.br.
"A pessoa relata sobre o serviço e empresa reclamada, em seguida recebe a lista sobre os documentos necessários para serem enviados. Após o envio, a documentação é recebida pelo atendente, que vai gerar uma CIP – documento que inicia o processo administrativo. Tal documento, uma vez confeccionado, é enviado via correio à empresa reclamada, que tem um prazo para dar satisfação ao consumidor", descreveu o diretor Nadilson Neves. 
O consumidor também pode buscar os canais permanentes para tirar dúvidas: Disque-Denúncia 151 e pelos telefones (91) 2121-7029/7099 ou e-mail proconatend@procon.pa.gov.br.

Sespa reforça recomendações importantes para prevenção da Covid-19



Pessoas que apresentem sintomas da doença devem procurar as unidades básicas de saúde

19/03/2020 11h30 - Atualizada hoje 12h53
Por Larissa Noguchi (SECOM)
Alberto Beltrame, secretário de Saúde do ParáFoto: Bruno Cecim / Ag.ParáCom o primeiro caso de novo coronavírus confirmado no Pará, a Secretaria de Estado de Saúde Pública do Estado (Sespa) reforça as orientações e cuidados para combater a Covid-19. O secretário da pasta, Alberto Beltrame, reitera que as pessoas que apresentarem tosse e coriza devem, imediatamente, permanecer em casa, em isolamento domiciliar. Os demais, com sintomas mais graves, como dificuldade de respirar, devem procurar as unidades de saúde.
“Destacamos que a pessoa que sente os sinais leves e moderados de gripe, como tosse, febre e coriza, fique em isolamento em casa e siga as recomendações do Ministério da Saúde e das secretarias. Deixem os atendimentos nas UPAS (Unidades de Pronto Atendimento), pronto socorros ou hospitais para casos mais graves, com sinais mais agudos, como a dificuldade de respiração” - Alberto Beltrame, titular da Sespa. 
De acordo com a Secretaria, as Unidades Básicas estão capacitadas para fazer o atendimento de todas as pessoas para prestar orientações, tratar e coletar amostras para esclarecimento e diagnóstico, sendo caso suspeito ou não de coronavírus. Os casos leves e moderados serão acompanhados pelas unidades básicas, por meio das equipes de Saúde da Família. 
Sintomas:
- Febre
- Tosse
- Dificuldade para respirar
Foto: Marco Santos / Ag. ParáDiagnóstico – O diagnóstico é feito com a coleta de materiais respiratórios (aspiração de vias aéreas ou coleta de secreções da boca e nariz). O procedimento deve ser realizado para todos os casos suspeitos que atendam os critérios determinados pelo Ministério da Saúde. 
É importante ressaltar que a pessoa que apresente sintomas avalie histórico de viagem em área de transmissão local, de acordo com a OMS ou Ministério da Saúde, nos últimos 14 dias anteriormente ao aparecimento de sintomas. 
Equipes do Estado fazem orientação no aeroporto, terminal hidroviário e terminal rodoviário
No Aeroporto Internacional de Belém, equipes da Sespa estão atuando durante 24 horas (de 7h às 13 horas; de 13h às 19h e de 19h às 7h) com técnicos orientando passageiros sobre medidas de prevenção da Covid-19.
Nas ações do Terminal Rodoviário de Belém, a atuação ocorre em dois turnos, de 7h às 13h e de 13h às 19h, com técnicos dando orientações e distribuindo folderes para os que chegam à capital, como também para a população.
No Terminal Hidroviário de Belém (THB), A Sespa atua no período de 9h às 15h, período de chegada de embarcações à capital.

Ophir Loyola adota redução do fluxo interno como medida de prevenção



UTI recebe cuidados redobrados e clínicas de internação têm visitas suspensas por tempo indeterminado

19/03/2020 11h52 - Atualizada hoje 12h53
Por Lívia Soares (HOL)
Foto: Arquivo / Ag. ParáNa quarta-feira (18), o Hospital Ophir Loyola anunciou medidas de segurança para combater o avanço do novo coronavírus. Apesar de o Pará ter apenas um caso confirmado da doença, a direção do HOL considerou importante estabelecer medidas preventivas e seguir as orientações do boletim epidemiológico do Ministério da Saúde e do Plano de Contingência do Estado do Pará.
As medidas incluem a suspensão das visitas nas clínicas de internação por tempo indeterminado. Os pacientes internados nesses locais têm direito a um acompanhante, que pode ser trocado por outra pessoa apenas uma vez ao dia. 
O cuidado foi redobrado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde as visitas ocorrerão somente uma vez ao dia. Na ocasião, o visitante receberá o boletim médico atualizado. Estabeleceu-se que, durante os atendimentos ambulatoriais, realização de consulta e exames, será autorizada a entrada de um acompanhante, estritamente, quando o paciente estiver incapacitado de comparecer sozinho no hospital.
"Estamos pensando na segurança de todos, principalmente na segurança de nossos pacientes, que são imunossuprimidos e necessitam de um cuidado maior" - médico José Roberto Lobato, diretor-geral do HOL.
Ele enfatiza que os pacientes oncológicos, transplantados, pessoas idosas, com hipertensão, problemas cardíacos ou diabetes correm o risco de contrair Covid-19 como qualquer outra pessoa, porém esse grupo “é suscetível a desenvolver a forma mais grave da doença, portanto precisamos adotar essas medidas e seguir à risca para que os nossos pacientes não se contaminem", ressaltou o diretor.
Os tratamentos para pacientes oncológicos podem causar efeitos colaterais locais e sistêmicos, o que muitas vezes os deixam vulneráveis a infecções. Essa conjuntura pode elevar o risco e a gravidade de doenças infecciosas, muitas vezes inofensivas para as pessoas saudáveis.
A respeito disso, a chefe Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do Ophir Loyola, a infectologista Ilce Menezes, esclarece que as ações vão contribuir para que pacientes que tenham câncer ou outras doenças associadas não venham a ser contaminadas com o novo coronavírus.
"De acordo com o trabalho realizado na China, as pessoas mais afetadas foram idosos, cardiopatas, hipertensos, diabéticos, oncológicos, ou seja, pacientes com comorbidades. Os nossos usuários se enquadram justamente aí, passam por quimioterapia, têm o sistema imunológico mais sensível, portanto a capacidade de resposta deles a esse tipo de vírus é muito menor, logo a melhor estratégia é a prevenção".

Polícia Civil e Procon combatem preços abusivos de máscaras e álcool em gel



Estabelecimento comercial vendia itens de higiene pessoal sem procedência e com preço acima do valor de mercado

19/03/2020 11h55 - Atualizada hoje 12h53
Por Cristiani Souza (PC)
Equipes da Polícia Civil e Procon durante fiscalização em estabelecimentos comerciaisFoto: Leandro Santana / Polícia CivilPolícia Civil e Procon estão nas ruas de Belém fiscalizando estabelecimentos comerciais que vendem álcool em gel, máscaras cirúrgicas e luvas, para tentar coibir o aumento do preço desses produtos de higiene pessoal. Na manhã desta quinta-feira (19), dois estabelecimentos localizados no bairro da Pedreira foram fiscalizados.
Em um dos locais que passou por averiguação, na Travessa Mauriti, agentes da Polícia Civil e Procon encontraram máscaras sem procedência, sendo vendidas pelo valor de 50 reais o pacote com 100 unidades. De acordo com denúncias recebidas e constatadas pela equipe policial através das notas fiscais, na quarta-feira (18), o mesmo pacote estava sendo vendido a 17 reais.  
"O Procon está fazendo uma autuação administrativa. A Polícia Civil vai instaurar o inquérito policial e o local será temporariamente interditado. A funcionária será ouvida em depoimento na sede da Delegacia do Consumidor para explicar sobre os valores dos produtos", relatou o delegado Magno Costa, titular da Decon. O outro ponto comercial visitado pelos agentes apresentou nota fiscal dos produtos, e se constatou a legalidade do preço.
Fiscalização pela manhã foi feita no bairro da Pedreira e segue a tarde na região metropolitana e interior do estadoFoto: Leandro Santana / Polícia CivilA pena para as pessoas que forem flagradas cometendo Crimes Contra a Economia Popular (Lei 1521/51) é de dois a dez anos de detenção e multa. A operação faz parte das ações anunciadas pelo Governo do Estado na última terça-feira (17).
"Estamos fiscalizando as farmácias e estabelecimentos comerciais que vendem álcool em gel, máscaras cirúrgicas e luvas para tentar coibir a prática abusiva desses estabelecimentos, em relação ao aumento do preço dos produtos de higiene pessoal. Nós iremos fiscalizar esses estabelecimentos para que o consumidor não se sinta lesado", explicou Nadilson Neves, diretor do Procon. 
Essas ações são vinculadas a Divisão de Investigação e Operações Especiais (DIOE) com apoio ao Procon, através da Secretária de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh). A ação conta com o reforço das equipes da Diretoria Estadual de Combate a Corrupção (Decor) e Diretoria de Polícia Metropolitana (DPM).
As denúncias poderão ser feitas através do canal interativo "Alô Cidadão" (99991-0009) por meio de mensagens instantâneas e Disque-Procon (151).  O consumidor também pode denunciar pelo aplicativo de mensagens. O número é (91) 99230-0151. A fiscalização segue durante o dia em estabelecimentos localizados em Belém, região metropolitana e interior do estado.

Sefa amplia o atendimento não presencial para evitar disseminação de vírus




Serviços podem ser acessados por meio do portal e call center do órgão

19/03/2020 12h51 - Atualizada hoje 15h09
Por Ana Márcia Pantoja (SEFA)
A Secretaria da Fazenda do Pará (Sefa) está reforçando o atendimento não presencial para garantir que os contribuintes de impostos sejam atendidos normalmente, apesar das restrições de contato para evitar a disseminação do novo coronavírus. 
“Estamos organizando o trabalho de forma a estimular o uso do atendimento telefônico, por meio do call center Sefa, do Portal de Serviços e dos telefones das unidades fazendárias, a fim de facilitar o acesso do contribuinte e, ao mesmo tempo, evitar que ele se desloque até a unidade fazendária, com isso dando maior conforto para todos” - René Sousa Júnior, secretário da Fazenda.
A orientação da Sefa para os servidores é manter o expediente nas unidades, priorizando o atendimento não presencial, para evitar contato interpessoal. Os servidores vão procurar resolver as pendências dos contribuintes pelo telefone.
O portal da Sefa na internet oferece 69 serviços, sendo 26 de acesso público e 43 de acesso privado, mediante uso de senha ou certificado digital. 
Lá, o cidadão pode encontrar serviços públicos e gratuitos, como a emissão de certidão tributária e a consulta da dívida ativa. Já alguns dos serviços de acesso privado, voltados aos contribuintes de impostos, são a emissão da Nota Fiscal Avulsa eletrônica, NFA-e; autorização para liberação de mercadoria apreendida (almaweb), consulta de obrigações e consulta geral de cadastro.  
O call center Sefa atende das 8h às 20h, de segunda a sexta-feira, e a ligação é gratuita, inclusive de celulares. 
A Secretaria também está desenvolvendo um chat para atendimento on line, com isso reforçando as opções de atendimento virtual. O serviço permite uma conversação pela internet em tempo real.
Serviço: 
Acesse o Portal de Serviços Sefa
Call center: 0800.725.5533. Atendimento de 8h às 20h, de segunda a sexta-feira.