Publicado: Quinta, 19 de Março de 2020, 13h59 Última atualização em Quinta, 19 de Março de 2020, 13h59Seguindo recomendações de evitar contato social para diminuir a transmissão do coronavírus no Brasil, o Ministério da Saúde passa a realizar as coletivas de imprensa para atualização da situação nacional por meio online.
O Ministério da Saúde reforça que a Empresa Brasileira de Comunicação (EBC) estará transmitindo a coletiva e disponibilizando o sinal para todas as emissoras. Portanto, as emissoras poderão optar por não enviar repórteres cinematográficos e fotógrafos.
Os jornalistas devem acessar as redes sociais do Ministério da Saúde para acompanhar ao vivo a transmissão da coletiva: Facebook, Twitter, YouTube, Portal e Web Rádio Saúde.
Neste momento, apenas os cinegrafistas e fotógrafos poderão participar presencialmente das coletivas.
Atualização da situação sobre o coronavírus (online)
Data: 19 de março (quinta-feira)
Horário: 16h
Local: Auditório do Ministério da Saúde, Bloco G, Ed. Sede, Esplanada dos Ministérios - Brasília/DF (apenas para cinegrafistas e fotógrafos)
Secretarias de Desenvolvimento Social e de Segurança Pública e Jardim Botânico passam a adotar o sistema laboral como medida para conter a contaminação do vírus
IAN FERRAZ, DA AGÊNCIA BRASÍLIA
O Governo do Distrito Federal (GDF) ampliou a modalidade de teletrabalho para servidores da administração pública. A medida, uma das adotadas pelo Executivo local no combate ao novo coronavírus (Covid-19), atinge os profissionais do Jardim Botânico e das secretarias de Desenvolvimento Social e de Segurança Pública. As informações foram publicadas noDiário Oficial do Distrito Federal(DODF) na quarta-feira (18) – em edição extra – e nesta quinta-feira (19).
Na terça-feira (17), o governador Ibaneis Rocha editou decreto em que estabelecia, em caráter excepcional e temporário, o teletrabalho para servidores que fazem parte do grupo de risco de contágio, ou seja, idosos com mais de 60 anos, pessoas imunossuprimidas (que nasceram com uma doença imunológica), gestantes e aqueles com familiares sob suspeita ou diagnosticados pela Covid-19. Aos poucos, a medida tem sido ampliada dentro das secretarias e órgãos de governo.
Também devem aderir ao chamado home office (na tradução literal, escritório em casa) os funcionários que apresentem sintomas característicos da doença, como tosse seca, dificuldade para respirar, dor de garganta, dor de cabeça e no corpo ou que tenham feito viagem internacional nos últimos 14 dias – ou daqui para frente. As medidas valem tanto para servidores efetivos quanto comissionados.
No Jardim Botânico a medida vale por 15 dias a partir da publicação do decreto, em edição extra de quarta-feira (18). A Secretaria de Segurança Pública e seus órgãos e entidade vinculados, como o Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Civil e Polícia Militar, Casa Militar e Detran-DF também vão adotar o teletrabalho para parte dos servidores. Outra medida é a suspensão de viagens internacionais para esses profissionais enquanto perdurar o estado de emergência de saúde pública decorrente da Covid-19.
A Emater-DF e o Tribunal de Contas do DF também adotaram o sistema. Mas o teletrabalho não é a única medida tomada pelo GDF de distanciamento social com o objetivo de evitar aglomeração de pessoas – situação que propicia o contágio de forma célere e, consequentemente, pode levar à sobrecarga dos órgãos de saúde. Também são exemplos os decretos que suspendem atividades educacionais e em academias, que fecham museus e shoppings e determinam o ponto facultativo.
Sala ao lado do gabinete do governador recheada de monitores transmite informações em tempo real sobre contágio e interage com central de operações montada para esse fim por várias secretarias na sede da SSP
ARY FILGUEIRA, DA AGÊNCIA BRASÍLIA
É de um ambiente no primeiro andar do Palácio do Buriti, equipado com três conjuntos de monitores que transmitem informações em tempo real, onde o Governo do Distrito Federal monitora todas as ações de combate ao coronavírus. O lugar fica posicionado estrategicamente ao lado do gabinete do governador Ibaneis Rocha. A localização geográfica facilita ao chefe do Poder Executivo, entre uma reunião e outro compromisso, ter a noção exata da real situação.
Os monitores informam números de contágios da pandemia no mundo, no Brasil e no Distrito Federal. Por exemplo: às 16h desta quarta-feira (18), o total de casos confirmados era de 34, oito a mais que na última contagem.
Foto: Renato Alves/Agência Brasília
O painel ainda é capaz de dividir por gênero a quantidade de pessoas infectadas. Naquele momento, havia 19 para homens e 15 para mulheres.
No mundo, pelo que mostrava outro painel afixado em uma das paredes da sala, eram contabilizados 211.853 casos naquele instante. A China liderava o ranking, com 81.102, seguida por Itália (35.713) e Irã (17.361).
O Brasil não aparecia na primeira página (felizmente!): ou seja, não estava entre os primeiros 17 países mais afetados. Naquele momento, o número de contagiados confirmados era de 291.
“Para que tenhamos mais eficácia no combate a uma pandemia como essa é preciso ter o máximo de informações, no menor período de tempo possível”, comenta o governador Ibaneis Rocha.
“Este é o trabalho que desenvolvemos aqui, recebendo dados de postos de saúde, hospitais e laboratórios, e formando uma base que nos permite saber quando, como e onde está havendo o contágio”, ressalta ele.
O objetivo, segundo o governador, é oferecer uma resposta rápida e eficiente para a sociedade. “Muitas vezes, antecipando medidas que, à primeira vista, possam parecer exageradas, mas que são fundamentais para que a gente mantenha o controle do avanço da doença”, detalha.
As decisões tomadas pelo Governo do DF atravessam a rua e chegam a outra sala importante no Centro Integrado de Operações de Brasília (CIOB) – onde foi montada uma força-tarefa exclusiva para agir no combate ao avanço do coronavírus.
Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília
Capitaneado pelo Grupamento de Proteção Ambiental do Corpo de Bombeiros, o grupo conta ainda com representantes das secretarias de Saúde e Casa Civil, além da Polícia Rodoviária Federal e das vigilâncias Sanitária e Ambiental.
As reuniões são diárias (às vezes, várias) e ocorrem na antiga sala de situação da dengue – que passou a ser chamada de central de operações ou comando de incidente.
Lá, também há os mesmos painéis interligados, como no bunker do Palácio do Buriti. A diferença é que há quadros com dados de operações e ações sigilosas da corporação. Informações necessárias para quem está na ponta da batalha.
Outro conjunto de telas monitora o Distrito Federal com imagens de câmeras que fornecem informações de onde estão as concentrações de público (iniciativa desaconselhável). “A gente consegue verificar pelas câmeras os pontos estratégicos para atuar”, diz a major Lorena Athaydes, chefe de Informação Pública da Operação.
A presença mais notada nesse ambiente é a dos bombeiros. São 16 oficiais e praças escolhidos por sua experiência – como a própria Lorena. Ela mesmo fez cursos de especialização em emergências envolvendo produtos perigosos. “Nesse caso, a gente está trabalhando com agente biológico”, diz.
É assim nesse aparato tecnológico e de contingente que são traçadas as estratégias de combate à pandemia no DF. Na terça-feira (17), a equipe de reportagem da Agência Brasília acompanhou a reunião do grupo.
Na ponta da mesa, o comandante-geral do Corpo de Bombeiros do DF, Lisandro Paixão, iniciava os trabalhos com um pedido de empenho de seus comandados. “Precisamos muito neste momento da dedicação dos senhores”, conclamava o oficial.
O sacrifício a que Lisandro se referia significava cortar na própria carne. Ele avisava iria cancelar todas as férias dos bombeiros – mesmo aquelas que já haviam começado. Mas, tudo bem: o comandante sabe isso faz parte da carreira profissional da categoria.
Ex-primeira-dama do Brasil, a mineira desempenhou importante papel na construção de Brasília e foi idealizadora do museu mais famoso da capital
ANA LUIZA VINHOTE, DA AGÊNCIA BRASÍLIA
A ex-primeira-dama do Brasil (entre 1956 e 1961) desempenhou importante papel na construção de Brasília e foi idealizadora do Memorial JK. Foto: Divulgação
Elegante, perfeccionista, carismática, acessível, extrovertida, determinada, corajosa. Essas são algumas das qualidades que Sarah Kubitschek arranca de familiares, amigos e ex-funcionários. A ex-primeira-dama do Brasil (entre 1956 e 1961) desempenhou importante papel na construção da nova capital e foi idealizadora do museu mais famoso de Brasília, o Memorial JK. Dona Sarah, como era conhecida, também dedicou sua vida a projetos sociais que mudaram a vida de milhares de pessoas carentes.
Sarah Luiza Gomes de Lemos nasceu em 5 de outubro de 1908, em Belo Horizonte. Integrante de uma das famílias mais tradicionais de Minas Gerais, a política começou a fazer parte de sua vida desde a infância. O pai foi deputado federal e, aos 18 anos, ela conheceu o jovem médico Juscelino Kubitschek em uma festa. Noivaram, terminaram – devido a um curso de especialização que JK faria na Europa – e reataram. Em 31 de dezembro de 1930, eles se casaram e anos depois tiveram uma filha, Márcia e adotaram Maria Estela.
Algum tempo depois Juscelino disse a ela que recebera um convite para entrar na política. Mesmo não gostando da área, incentivou o marido a aceitar a proposta e, aos poucos, foi inserindo-se no meio. “Ela não gostava de política. Quando casou com o meu bisavô pediu para que ele nunca entrasse no meio”, lembra André Kubitschek, bisneto de Sarah.
Há quem diga que sem dona Sarah, a nova capital não existiria. André não só concorda, como lembra que a bisavó teve papel fundamental na concepção de Brasília. “A mudança que ele (JK) estava fazendo não era uma transformação qualquer. Era o progresso do Brasil. Meu bisavó sofreu muito com isso e minha bisavó esteve presente em todos os momentos. Ela sabia que o papel dela era muito importante nos anos de mandato dele”, conta.
Trabalho social
O trabalho social na vida da ex-primeira-dama da República começou quando JK assumiu o governo de Minas Gerais. A ideia da esposa de Juscelino era dar assistência social à crianças, mães, grávidas e famílias menos favorecidas da sociedade. Ela criou a Associação das Pioneiras Sociais e, tão logo o marido conquistou à Presidência da República, o projeto ganhou força.
O bisneto André Kubitschek acredita que se tivesse tido a chance de conviver com a bisavó a relação dos dois seria ótima. Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília
Um dos maiores feitos da associação foi a criação do Centro de Reabilitação Sarah Kubitschek, em 1960 – referência no atendimento de reabilitação no país. Atualmente, além da unidade em Brasília, há hospitais em outras capitais: Belo Horizonte, Belém, Fortaleza, Macapá, Salvador, São Luís e Rio de Janeiro. Dona Sarah decidiu criar o centro após os problemas de coluna da filha Márcia.
Outro pedido dela foi a construção da Igrejinha de Nossa Senhora de Fátima, localizada na 307/308 Sul. O bisneto André relembra que o primeiro templo religioso faz parte de uma promessa de cura que a bisavó fez, caso a avó Márcia melhorasse da coluna. O local, projetado por Oscar Niemeyer e revestido com azulejos de Athos Bulcão, é um dos principais pontos turísticos de Brasília.
Outro ponto da capital que carrega o nome da ex-primeira-dama do Brasil é o Parque da Cidade Sarah Kubitschek, antes nomeado Rogério Pithon de Faria, filho do ex-governador Elmo Serejo Farias. Localizado na Asa Sul, o espaço é um dos centros de lazer ao ar livre de Brasília e conta com quadras de esportes; centro hípico; pistas de caminhada, patinação e ciclismo; e parque de diversões, entre outros.
Memorial JK
Um mês após a morte de JK em um acidente de carro, Sarah decidiu que construiria um memorial que perpetuasse a história daquele que ousou erguer Brasília no meio do Cerrado. Mesmo durante o regime militar, ela percorreu o país para arrecadar recursos e doações em prol da obra. O ato contou com o apoio de políticos, amigos e familiares. O então presidente João Figueiredo cedeu o terreno e Oscar Niemeyer fez o projeto.
A obra foi feita em 17 meses. São 120 metros de comprimento, 32 metros de largura e um pedestal de concreto armado de 28 metros de altura, de onde sai uma grande mão em forma de concha e protege a estátua em bronze, feita por Honório Peçanha, de onde JK acena para a cidade.
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Em 12 de setembro de 1981, data do aniversário de Juscelino, oMemorial JK foi inaugurado. O local reúne um acervo de relíquias que contam a história por trás da epopeia da cidade, da vida e obra do ex-presidente da República, uma reconstrução da biblioteca pessoal, a sala de metas para seu governo, maquetes, vestes e imagens da construção e inauguração da capital que no próximo mês completa 60 anos.
Os espelhos d’água, as rampas de acesso, e o verde do gramado e dos jardins emolduram o edifício monumental, todo em mármore branco contrastando com o céu da capital. No jardim, uma escultura de Dona Sarah abraçada ao presidente convida o visitante a conhecer um pouco da história do Brasil. Um pequeno monumento de granito negro reproduz uma das frases do ex-presidente. Às vésperas do aniversário do ano passado, o local passou por manutenção externa que deixou a fachada com cara de nova.
Eurícles Antônio de Oliveira, 65 anos, foi um dos primeiros funcionários e conviveu com Dona Sarah durante os anos de gestão dela à frente do Memorial. Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília
Eurícles Antônio de Oliveira, 65 anos, foi um dos primeiros funcionários do monumento e conviveu com Dona Sarah durante os anos de gestão da ex-primeira-dama à frente do Memorial.
“Ela sempre falava com a gente quando chegava e saía, à tarde, quando costumava vir. Muito chique e simpática, fazia questão de dar atenção especial aos funcionários. No final do ano reunia a gente no gabinete dela para desejar Feliz Natal e Ano Novo”, lembra o recepcionista.
Também na sala de Sarah, com jardim de inverno feito pelas mãos de Roberto Burle Marx e que guarda objetos pessoais e fotografias da época, é que os empregados do Memorial preparavam religiosamente uma festa surpresa para comemorar o aniversário da ex-primeira dama.
“Encomendávamos bolo, salgados, docinhos e refrigerantes para cantar parabéns para ela. Sabíamos que ela ficava muito feliz com esse carinho”, garante Eurícles, que também foi motorista dela.
Despedida
Sarah Kubitschek morreu em 4 de fevereiro de 1996 e sua partida deixou saudades. O bisneto André Kubitschek acredita que se tivesse tido a oportunidade de conviver com a bisavó a relação dos dois seria ótima. “Diziam que ela era uma pessoa bem humorada e eu também sou assim. Ao mesmo tempo que ela era super elegante, formal e alinhada, ela também era carismática, super família. Minha bisavó unia a imagem pessoal e social”, comenta.
Outro ponto que chamava a atenção, segundo André, era o sexto sentido para a política. “Ela sabia fazer essas leituras. Naquela época, infelizmente, a mulher ocupava papéis secundários nessa área, mas ela estava sempre ali advertindo riscos para o meu bisavô”, explica.
Autora do livroTodas as mulheres dos presidentes,junto com Murilo Fiuza, Ciça Guedes afirma que a atuação da ex-primeira-dama da República foi fundamental para que Juscelino conseguisse tirar suas propostas do papel. “Ele conseguiu cumprir 70% do plano de metas do seu governo. Isso é um feito histórico graças ao senso de cumprimento de prazo dela. Ela pegava no pé dele para que o que foi prometido fosse cumprido”, conta.
Entre eles, estão médicos infectologistas, intensivistas e pneumologistas. Boa parte irá para as emergências
AGÊNCIA BRASÍLIA
A Secretaria de Saúde publicou, nesta quarta-feira (18), a nomeação de 180 profissionais aprovados em concursos públicos para ampliar o quadro de servidores da pasta. Dentre eles estão médicos que ajudarão no reforço ao atendimento para casos de coronavírus.
“Estamos cumprindo as determinações do governador Ibaneis Rocha, para dar celeridade ao combate a esta pandemia. Trata-se de um conjunto de ações articuladas e a nomeação de mais profissionais de saúde é fundamental para o sucesso de todas as medidas adotadas”, destaca o secretário de Saúde, Francisco Araújo.
No Instituto de Saúde (Iges-DF) a contratação será de vários profissionais – e de forma emergencial e em caráter temporário. Além de enfermeiros (urgência e emergência) e técnicos de enfermagem (urgência e emergência), serão pneumologista, anestesiologista, clínico geral, infectologista e imunologista.
Na Secretaria de Saúde, entre os nomeados estão 15 médicos intensivistas adulto, aprovados em concurso de outubro de 2017. Também estão sendo chamados 10 pneumologistas, 10 infectologistas, 40 médicos emergencistas, 40 cirurgiões geral – trauma, 20 médicos de ortopedia e traumatologia. Um total de 45 enfermeiros obstetras, aprovados em concurso realizado em março de 2018, também foram convocados.
“Tem sido empreendido um esforço conjunto das equipes do governo para darmos a resposta que a população espera, entregando saúde com qualidade para todos. Essa ação também significa um olhar sensível para os profissionais de saúde, que têm enfrentado um sistema sobrecarregado em razão da situação de incerteza e preocupação com o Coronavírus”, observa a subsecretária de Gestão de Pessoas, Silene Almeida.
Em até 35 dias, eles já poderão reforçar as equipes nas unidades de saúde pública do Distrito Federal.
No Iges-DF, a contratação será de forma emergencial e em caráter temporário. Os cargos para médicos serão de 20h e os de técnico e enfermeiro, de 36h. Os profissionais serão contratados de forma temporária, por seis meses.
A contratação será por meio de análise curricular e servirá para atender às demandas de urgência e emergência da população na rede de saúde pública do Distrito Federal no combate ao novo coronavírus.
O encaminhamento de currículos deverá ser feito por estee-mail.
*Com informações do Iges-DF e da Secretaria de Saúde-DF
A medida é preventiva e atende a Decreto do Governador do DF para enfrentamento do novo coronavírus
AGÊNCIA BRASÍLIA *
Em cumprimento aos Decretos nº 40.529, de 18/03/2020, e nº 40.520, de 14/03/2020, do Governador Ibaneis Rocha, que dispõem sobre as medidas para enfrentamento de emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do novo coronavírus (Covid-19), o Departamento de Trânsito do Distrito Federal realizou, nesta quinta-feira (19), o fechamento dos acessos ao Parque da Cidade Dona Sara Kubitschek para circulação de veículos.
Apenas as entradas pela Estrada Parque Indústrias Gráficas – EPIG, próximo ao Complexo da Polícia Civil, e pela via S1 do Eixo Monumental, na altura do Centro de Convenções Ulisses Guimarães, estão com uma faixa liberada, onde os agentes de trânsito fazem o controle de acesso, permitindo somente a passagem daqueles que trabalham no parque.
Os demais acessos, como o da via W5 Sul, perto do Brasil XXI, ou aqueles na altura das quadras 906 Sul, 911 Sul e 913 Sul, estão bloqueados. De acordo com as normas acima, a previsão é de que o bloqueio permaneça até o dia 28 de março.
Medida vale por cinco dias. Governo está liberando que adolescentes realizem ligações telefônicas a familiares
RENATA MOURA, DA AGÊNCIA BRASÍLIA
Cerca de 800 adolescentes infratores não poderão receber visitas nos próximos cinco dias nas sete unidades de internação socioeducativas do Governo do Distrito Federal. A medida segue as orientações do Plano de Contingência contra o Covid-19 e foi publicada ontem (18) em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Os menores, no entanto, poderão ter notícias da família por meio de ligações telefônicas semanais.
A determinação atinge diretamente as unidades de Planaltina (UIP); do Recanto das Emas (UNIRE); de Saída Sistemática (UNISS); de Santa Maria (UISM); de São Sebastião (UISS); a Provisória de São Sebastião (UIPSS); e a de Brazlândia (UIBRA).
A suspensão das visitas, segundo a secretária da Secretaria de Justiça, Marcela Passamani, visa “preservar a saúde das pessoas privadas de liberdade, dos familiares e amigos, bem como dos servidores que trabalham nos procedimentos para a realização das visitas nas Unidades de Internação e Internação Provisória”.
De acordo com a recomendação, deverão ser mantidas as demais rotinas que envolvem o funcionamento dessas unidades, em conformidade com a jornada pedagógica estabelecida. O documento determina ainda que os diretores das unidades de internação e internação provisória que realizem, em conjunto com os profissionais de saúde e sob a supervisão da Coordenação de Políticas e Atenção à Saúde de Jovens e Adolescentes – COORPSAU, atividades de conscientização para os servidores e para os adolescentes privados de liberdade, a fim de orientar quanto à prevenção de contaminação com o coronavírus.