quarta-feira, 18 de março de 2020

Primeiro-ministro espanhol adverte que o 'mais duro está por vir'


MUNDO
A Espanha, segundo país mais atingido da Europa, tem 13.716 infectados e 558 mortos, anunciou o ministério da Saúde.

O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, participa de videoconferência com ministros sobre Coronavírus, no Palácio Moncloa, em Madri, no dia 13 de março de 2020 — Foto: Jose Maria Cuadrado Jimenez/La Moncloa/AFP

O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, advertiu nesta quarta-feira (18) que "o mais duro ainda está por vir", quando aumentar o número de pessoas nos hospitais pelo coronavírus, em um Congresso praticamente vazio para evitar contágios do vírus.
"Estou pedindo sacrifício, mas também união. Nada é caprichoso, e sim o que devemos fazer para salvar muitas vidas, para salvar muitas empresas, para salvar nossa economia", completou Sánchez, em uma Espanha em confinamento quase total desde sábado.
No Congresso estavam presentes apenas 20 deputados, alguns deles de máscara e luvas, sentados com várias cadeiras de distância uns dos outros. Uma pessoa limpava a área dos discursos antes de cada orador.
A Espanha registrou 2.538 novos casos e 67 mortes pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, o que eleva o balanço total a 13.716 infectados e 558 mortos, anunciou o ministério da Saúde.
A Itália é a nação mais atingida na Europa --tem 31.500 casos.
Segundo país mais afetado na Europa e quarto a nível mundial, a Espanha tem 754 pessoas infectadas em unidades de terapia intensiva de diversos hospitais, afirmou o diretor de emergências do ministério, Fernando Simón.

FONTE: G1
--:--/--:--

Senado deve votar projeto que permite venda de álcool a 70% em embalagens maiores



Da Redação | 18/03/2020, 11h49
Foi aprovado nessa terça-feira (17) na Câmara dos Deputados e deve ser votado em breve pelo Senado projeto que permite a venda de álcool com concentração superior a 54ºGL (54%) em embalagens maiores do que as permitidas atualmente e na forma líquida. Na concentração de 70%, o álcool etílico hidratado é um dos métodos indicados para higienização das mãos e de combate à disseminação da covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus.
O PDL 87/2020 passou no Plenário da Câmara em regime de urgência. O autor, deputado Dr. Luiz Antonio Teixeira Jr. (PP-RJ), pede no texto aprovado a suspensão, por 90 dias, de parte da Resolução da Anvisa (RDC 46/2002) que veda a comercialização de álcool com graduação acima de 54° GL (54%) em embalagens maiores que 500g (art. 2º). O intuito da Anvisa, na época, foi evitar queimaduras graves pelo manuseio incorreto do produto.
O artigo 2º suspenso pela Câmara também determina a venda do produto na forma de gel desnaturado. Ou seja, substâncias com sabores ou odores repugnantes precisam ser adicionadas à fórmula para evitar o uso do gel em bebidas, alimentos e produtos farmacêuticos sem causar danos à saúde. O texto suspenso pela Câmara também limita a venda do álcool etílico industrial e para testes laboratoriais a uso institucional, sendo vedada a comercialização direta ao público.
Segundo o autor do PDL 87/2020, representantes dos supermercados pediram a liberação de embalagens maiores de álcool líquido, especialmente o com 70% de concentração (GL). Nas gôndolas de mercado e de farmácias, a concentração do álcool pode aparecer expressa de diferentes maneiras. Muitas vezes é informada em graus Gay Lussac (GL) ou em porcentagem em relação ao líquido total (%) — que representam a mesma coisa, por definirem, em volume, a porcentagem de álcool puro dentro do líquido. Outras vezes a concentração aparece em graus INPM, ou seja, a fração de álcool medida em massa determinada pelo Instituto Nacional de Pesos e Medidas.
Na prática, esses valores são aproximados. Um vidro de álcool com 93ºINPM tem aproximadamente 96% (ou 96ºGL).
Com Agência Câmara de Notícias
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Coronavírus: decreto de calamidade pública é bem recebido pelos senadores



Rodrigo Baptista | 18/03/2020, 11h55
A decisão do governo de solicitar ao Congresso Nacional o reconhecimento de estado de calamidade pública por causa da pandemia do novo coronavírus foi bem recebida pelos senadores. A medida vai permitir ao governo descumprir a meta fiscal e, consequentemente, aumentar o gasto público.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, garantiu prioridade para o projeto de decreto (que estabelece estado de calamidade pública até o final do ano). Ele afirmou que a medida é importante para que haja mais recursos para o atendimento à população.
— Esse decreto por conta da covid-19 é sem dúvida uma medida importante — ressaltou.
Líder do governo no Congresso, o senador Eduardo Gomes (MDB-TO) disse que o decreto vem ao encontro das necessidades do país neste momento.
— O presidente e os ministros fazem ação contundente para que a gente consiga achatar essa curva [de crescimento da doença] e sair dessa dificuldade dentro de dois ou três meses. O decreto aproxima da realidade da população a necessidade de medidas extremas, com reforço do amparo constitucional para realização dessas movimentações, desse gasto que é específico no combate ao coronavírus — defendeu o senador.
A oposição também avalia como importante o decreto, mas também defende a derrubada do teto de gastos, emenda constitucional promulgada em 2016, que limita o crescimento das despesas do governo brasileiro durante 20 anos.
— O teto de gastos já deveria ter sido extinto, antes mesmo da pandemia do coronavírus, para garantir crescimento econômico e geração de emprego e renda. A situação é grave; não caberia nenhum tipo de brincadeira como fez o presidente. Agora decreta-se estado de calamidade. A emergência se faz necessária — destacou o líder do PT, senador Rogério Carvalho (SE).
Para o senador José Serra (PSDB-SP), que já trabalhava em um projeto de decreto legislativo com esse objetivo antes do pedido do governo, descumprir as regras da Lei de Reponsabilidade Fiscal (LRF) para ações de emergência é totalmente aceitável diante do cenário.
— O governo acertou ao pedir que o Congresso reconheça a situação como [estado de] calamidade pública. Espero que o decreto legislativo seja apoiado pela maioria dos membros do parlamento, sendo aprovado o mais rápido possível — declarou.
A presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Simone Tebet (MDB-MS), também considera acertada a flexibilização das regras fiscais, mas defende a manutenção do teto.
— Decisão acertada do presidente. Calamidade já é história da vida real. O decreto transformará em direito o que de fato já presenciamos: caos na saúde pública, com efeito devastador na economia. Mexer na meta fiscal, e não no teto de gastos, é a opção menos danosa e mais eficiente — argumentou ela.
A expectativa dos senadores é que o governo aumente o investimento na saúde pública e reduza assim os impactos da covid-19.
— Pedido de reconhecimento de calamidade é necessário nesta hora. Tenho convicção de que a maioria é a favor do combate duro ao coronavírus. O Congresso está junto com os brasileiros — destacou a senadora Kátia Abreu (PDT-TO).
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Senadores cobram medidas para auxiliar microempresários e autônomos



Da Redação | 18/03/2020, 11h59
Com a pandemia de coronavírus aumentando a instabilidade da economia mundial, profissionais de diversos setores estão preocupados em como vão sobreviver à crise. Senadores cobram do governo federal medidas para ajudar os microempresários, os autônomos, os mais necessitados e todos os seriamente afetados.
Com uma projeção de queda no faturamento dos pequenos empreendedores, o senador Jorginho Mello (PL-SC) informou, na terça-feira (17), que encaminhou ao presidente da República, Jair Bolsonaro, medidas que podem auxiliar os empreendedores nesse período de incertezas. 
Nas redes sociais, o senador afirma ter pedido a criação de uma bolsa no valor de dois salários mínimos para os micro e pequenos empresários de setores afetados com as medidas de prevenção ao coronavírus. No ofício enviado ao presidente, Jorginho estipula um prazo de 180 dias, podendo ser ampliado conforme a necessidade. 
A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) relembrou que grande parte da mão de obra brasileira é informal. Para ela, é preciso criar um programa nacional de renda básica para trabalhadores informais, com o objetivo de que eles passem pela crise com o mínimo de dignidade e segurança.
— Pais e mães de família perderão a renda com o isolamento da população. É necessário, de forma temporária, o aumento do gasto público, fundamental para a nação, sob pena de famílias sofrerem ainda mais com essa pandemia — afirmou Eliziane no Twitter.
O senador Renan Calheiros (MDB-AL) criticou o governo. Em suas redes sociais, Renan disse ser preciso tomar diferentes ações neste momento delicado.
— Contra depressão, Estados Unidos cortam impostos, juros e incentivam empresas. França suspende cobranças de gás e água. No Brasil, as medidas soam insuficientes. É preciso linhas de créditos emergenciais para o sistema de saúde e para as empresas honrarem os salários. 
Já o senador Rodrigo Cunha (PSDB-AL) afirmou ter enviado ao governo e empresas uma série de sugestões. Na sua opinião, o enfrentamento ao coronavírus exigirá soluções compartilhadas entre o poder público e o setor privado.
— Aos planos de saúde, que trabalhem em conjunto com o SUS para ampliar nossa rede de atendimento. Ao governo propusemos que idosos e pacientes com doenças crônicas possam retirar nas farmácias populares medicamentos que durem por mais tempo, evitando exposição desnecessária. Também pedi ao governo atenção especial aos mais vulneráveis e àqueles em situação de rua. Sugerimos ainda que sejam suspensos os cortes de água, luz e internet por inadimplência. As medidas são temporárias, para que juntos superemos a crise do coronavírus sem traumas e com menos letalidade — disse o senador no Twitter.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Em nota, Davi apoia decreto de calamidade pública e anuncia prioridade



Da Redação | 17/03/2020, 22h47
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, afirmou em nota nesta terça-feira (17) que o decreto de calamidade pública anunciado pelo governo federal é "uma medida importante para a flexibilização de mais recursos para o atendimento à população" durante o período de enfrentamento da pandemia causada pelo novo coronavírus. Segundo ele, o decreto terá prioridade máxima no Parlamento. Leia a íntegra da nota:

Nota à imprensa

O presidente Davi Alcolumbre informa que o Congresso Nacional fará o que for necessário para dar andamento às matérias relacionadas ao novo coronavírus, necessárias ao enfrentamento e combate da doença no País.

O decreto de calamidade pública por conta do Covid-19, que o Executivo enviará para ser analisado pelos parlamentares, é sem dúvida uma medida importante para a flexibilização de mais recursos para o atendimento à nossa população. O Regimento determina prioridade máxima para sua tramitação.
 
Reafirmamos a responsabilidade do Parlamento brasileiro na luta contra o Covid-19.

Assessoria de imprensa da Presidência do Senado Federal
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Coronavírus adia inauguração do Centro Aquático de Tóquio 2020



Local é única instalação olímpica que não recebeu evento teste, previamente marcado para próximo domingo, inauguração não tem data definida

 A- A+
Centro Aquático custou cerca de R$ 2,63 bilhões

Centro Aquático custou cerca de R$ 2,63 bilhões

Edgard Garrido/Reuters - 12.3.2020
Única instalação em Tóquio que ainda não foi testada pelos atletas para os Jogos Olímpicos, o Centro Aquático teve adiada a sua inauguração inicialmente marcada para este domingo. O evento para celebrar uma das principais construções da Olimpíada ainda não tem data para ocorrer e foi postergado por causa da pandemia de coronavírus.
O local será uma estrutura permanente para o Japão e custou 56,7 bilhões de ienes (R$ 2,63 bilhões). Ele ficará aos cuidados do governo metropolitano de Tóquio, que deve realizar a cerimônia sem a presença de público quando a data for confirmada, a menos que o cenário de coronavírus mude bastante nas próximas semanas.

O Comitê Organizador de Tóquio 2020 avisa que essa foi a última grande obra da Olimpíada a ser finalizada. "A construção terminou e o evento de abertura desta instalação esportiva, que estava planejado para março, foi adiado", comentou, lembrando que o Centro Aquático é uma das oito instalações permanentes para os Jogos.

A Olimpíada terá 43 locais de competição, sendo oito totalmente novos e permanentes (Musashino Forest Sport Plaza, Yumenoshima Park, Sea Forest Waterway, Centro de Canoagem Slalom de Kasai, Estádio de Hóquei, Estádio Olímpico, Ariake Arena e Centro Aquático), 25 reformados e 10 instalações temporárias.
A pandemia de coronavírus não prejudicou a construção das instalações porque tudo estava praticamente pronto quando o problema surgiu com força. Mas desde que a situação piorou, houve a necessidade de diminuir o contato entre as pessoas e o Centro Aquático não pôde ser inaugurado no prazo. Segundo o Comitê Organizador, todas as medidas estão sendo tomadas para que a Olimpíada comece na data programada, em 24 de julho.
"Medidas duras contra doenças infecciosas constituem uma parte importante de nossos planos para receber Jogos seguros e protegidos. Para abordar a nova questão do coronavírus, o governo do Japão estabeleceu um quartel-general de resposta liderado pelo Primeiro-ministro, e pretende dar total atenção aos impactos do vírus e responder a eles completamente", disse o órgão.
"O governo metropolitano de Tóquio também estabeleceu uma força-tarefa interna. Criamos uma estrutura para atualizações periódicas entre Tóquio-2020 e o COI, e continuaremos em estreita colaboração", continuou o Comitê, esperançoso para que a situação se acalme no mundo em pouco tempo.

Covid-19: Governo avalia antecipar inauguração do Hospital Metropolitano



por Fernando Duarte
Covid-19: Governo avalia antecipar inauguração do Hospital Metropolitano
Foto: Divulgação/ Sesab
O governo da Bahia não descarta a hipótese de antecipar a inauguração do Hospital Metropolitano, em Lauro de Freitas, para auxiliar na crise com o novo coronavírus. A unidade tem mais de 97% do projeto executado e estava previsto para ser inaugurado no mês de junho. No entanto, diante do aumento de casos da Covid-19, o governo estuda a hipótese de antecipar a entrega do equipamento, de acordo com informações obtidas pelo Bahia Notícias.

As obras civis estão concluídas, porém alguns equipamentos considerados essenciais para o funcionamento da unidade hospitalar estão em fase de entrega pelos fornecedores, o que inviabiliza o início imediato das operações. O investimento total no hospital é de R$ 180 milhões, com previsão de 265 leitos, sendo 55 de Terapia Intensiva (UTI).

Nesta terça-feira (17), o governo obteve a concessão provisória do Hospital Espanhol, fechado desde setembro de 2014, para ampliar a oferta de vagas para doentes diagnosticados com a Covid-19 em Salvador (veja aqui). Na manhã desta quarta (18), o governador Rui Costa vistoriou a unidade, localizada no bairro da Barra, e confirmou a intenção de utilizar 160 leitos para mitigar os efeitos da crise sanitária com o coronavírus (veja aqui).

BN BAHIA NOTÍCIAS 

Presidente do Santander Portugal morre após contaminação por covid-19



António Vieira Monteiro morreu na manhã desta quarta-feira (18)

Presidente do Santander Portugal morre após contaminação por covid-19
Notícias ao Minuto Brasil
18/03/20 08:10 ‧ HÁ 3 HORAS POR ESTADAO CONTEUDO
MUNDO PANDEMIA
Opresidente do Santander Portugal (ainda conhecido no país como Santander Totta), António Vieira Monteiro, morreu nesta quarta-feira, 18, segundo a imprensa local. Ele estava em quarentena e faleceu no hospital Curry Cabral, em Lisboa, depois de ser infectado com a covid-19.
 
O Santander ainda não fez nenhum comunicado oficial sobre o falecimento de seu principal executivo em Portugal.
António Vieira Monteiroteria contraído o vírus em uma viagem a Itália e no regresso a Portugal ficou de imediato de quarentena. O banqueiro iria completar os 74 anos no dia 21 de março.
MUNDO AO MINUTO


Dólar dispara e vai a R$ 5,20 com exterior e leilões do BC


CÂMBIO


Com a demanda alta por dólares, o BC anunciou há pouco que passará a fazer operações de compra com compromisso de revenda da moeda
Por Agência Safras

dólar

Foto: Agência Brasi


O dólar comercial opera em forte alta desde a abertura dos negócios, chegando a romper o nível de R$ 5,20, exibindo
a forte aversão ao risco que prevalece no exterior em mais uma sessão fortemente negativa para ativos globais e principalmente, para as moedas de países emergentes.
O Banco Central (BC), em dia de decisão de política monetária, realizou um leilão de linha e dois leilões de venda de dólares no mercado à vista. Insuficientes para conter o avanço da moeda que opera em níveis recordes.
Às 10h35 (de Brasília), a moeda norte-americana avançava 2,57% no mercado à vista, cotada a R$ 5,132 para venda, depois de renovar a máxima histórica intraday a R$ 5,2070 (+4,10%). O contrato futuro para abril subia 2,37%, a R$ 5,1320.
O BC colocou no mercado US$ 2,0 bilhões, total ofertado em leilão de linha, enquanto foram tomados US$ 830,0 milhões do total de US$ 1,0 bilhão em venda de dólares no mercado à vista. Durante as operações, a moeda
estrangeira renovou máximas históricas sucessivas, chegando a operar com mais de 4% de alta.
Com a demanda alta por dólares, o BC anunciou há pouco que passará a fazer operações de compra com compromisso de revenda – conhecidas como repos -de títulos soberanos do Brasil denominados em dólar e que estão nas mãos de instituições financeiras nacionais.

Cenário internacional

Lá fora, em meio ao avanço da tensão em relação ao coronavírus e seus impactos na economia global, a situação de emergência acaba por “descortinar” uma série de problemas nas empresas, avalia o economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira.
“Elas estão alavancadas pela enorme liquidez em voga na última década e muitas em situação de fragilidade, sem
condições de enfrentar um cenário desafiador, como o que se impõe neste momento”, ressalta.
Eles acrescentam que muitas dessas companhias operam com alto endividamento e aproveitaram o custo baixo de crédito tanto para inflar resultados de mercado, quanto para “reperfilar” as dívidas ou mesmo, fazer uma série de
fusões e aquisições.
CANAL RURAL .COM.BR

Glastonbury 2020 é cancelado por causa do coronavírus



Entre os artistas que se apresentariam nesta edição estavam Paul McCartney, Taylor Swift, Kendrick Lamar, Camila Cabello e Gilberto Gil

 A- A+
Paul McCartney iria se apresentar no Glastonbury

Paul McCartney iria se apresentar no Glastonbury

REUTERS/Diego Vara
Um dos principais festivais de música do mundo, o Glastonbury, que seria realizado entre 24 e 28 de junho na Inglaterra, foi cancelado para evitar a disseminação do coronavírus. Entre os artistas e bandas que se apresentariam nesta edição estavam Paul McCartney, Taylor Swift, Pet Shop Boys, Kendrick Lamar, Camila Cabello, Diane Ross, Thom Yorke e Gilberto Gil.
"Isso não é, certamente, algo que esperávamos para o nosso aniversário de 50 anos, mas seguindo as medidas anunciadas pelo governo nesta semana, e nesse momento de incertezas sem precedentes, esta é a nossa única alternativa", disseram os organizadores em comunicado.
Eles afirmaram ainda que esperam que até o fim de junho a situação melhore no Reino Unido. "Mas mesmo que isso ocorra, nós não podemos passar os próximos três meses com centenas de profissionais aqui na fazenda nos ajudando a construir a infraestrutura necessária para receber mais de 200 mil pessoas nessa cidade temporária que criamos no campo."
No comunicado, eles se desculpam com as 135 mil pessoas que há haviam pago um adiantamento de 50 libras para garantir os ingressos que seriam vendidos no início de abril.
Essas pessoas poderão escolher entre o reembolso ou a garantia de um ingresso - eles são concorridos - para o Glastonbury 2021.
O cancelamento do Festival de Glastonbury vem na esteira de uma série de cancelamentos e adiamentos de eventos na área cultural para evitar a propagação do coronavírus. Muitos artistas e casas de espetáculos estão organizando apresentações caseiras com transmissão online.
DO : R7