quarta-feira, 18 de março de 2020

Impactos do coronavírus brecam conversas do Flamengo por renovação com Jorge Jesus


Por Cahê Mota e Fred Huber — Rio de Janeiro

O contrato de Jorge Jesus com o Flamengo vai até o final de maio, e a diretoria do clube enfrenta novos obstáculos causados pelo coronavírus para conseguir a renovação. O impacto da pandemia deixa a negociação mais lenta, depois de contatos iniciais entre a diretoria e os representantes do treinador.


Jorge Jesus em Flamengo x Botafogo — Foto: André Durão / GloboEsporte.com
Jorge Jesus em Flamengo x Botafogo — Foto: André Durão / GloboEsporte.com

Além de ter atingido o próprio Jorge Jesus, que testou positivo e aguarda em quarentena o resultado da contraprova, o coronavírus complica viagens internacionais entre Brasil e Portugal e dificulta novos encontros.

Atualmente, os responsáveis pela gestão de carreira do treinador são o português Bruno Macedo e os empresários Giuliano e Lucca Bertolucci. A quarentena de Jesus e as dificuldades de locomoção, no entanto, não se comparam ao maior problema, o financeiro.


A diferença entre o que o Flamengo oferece e o que o português deseja fica cada vez maior ao passo que a crise econômica a desvaloriza diariamente o real e comparação ao euro, a base utilizada por Jorge Jesus para negociar. A moeda fechou terça-feira valendo R$ 5,51.

A parte da duração de um eventual novo contrato não é considerada um empecilho. O Flamengo não vai se opor ao que o treinador sinalizar.



Governador do Pará vai limitar venda da álcool gel e máscaras por CPF

BRASIL





O governador Helder Barbalho (MDB) visita novas estruturas de UTI's que receberão pacientes em estado grave, infectados pelo novo coronavírus.



O governo do Pará vai limitar a venda de álcool gel e máscaras por Cadastro de Pessoa Física (CPF). A ideia é que cada número possa comprar uma quantidade limitada desses materiais, para que todos possam ter acesso. Os itens passaram a ser muito procurados devido à pandemia do novo coronavírus. 
Nesta tarde, o governador Helder Barbalho (MDB) se reuniu com representante dos setores farmacêuticos e de supermercados que abastecem o Estado para discutir o limite na venda individual de álcool gel 70% e máscaras. 
O governo também anunciará hoje a suspensão das aulas de ensino médio, fundamental, técnico e em universidades estaduais. Até o momento, o Pará tem 51 casos suspeitos, mas nenhum confirmado.

FONTE= O Globo

Com Enderson perto, novo diretor do Cruzeiro revela o que espera de novo técnico e planos para 2020



Por Gabriel Duarte — de Belo Horizonte

Terceiro diretor de futebol do Cruzeiro no ano (considerando a passagem provisória de Alexandre Mattos), Ricardo Drubscky foi uma solução caseira encontrada pelo clube. Ele afirma estar tranquilo em assumir a missão e já trabalha em busca de um novo treinador, junto do gestor de futebol, Carlos Ferreira. Em conversa com o GloboEsporte.com, ele falou sobre a procura do novo técnico, antes de a vinda de Enderson Moreira ficar bem próxima.


Ricardo Drubscky falou como novo diretor de futebol do Cruzeiro — Foto:  Foto: Igor Sales/Cruzeiro
Ricardo Drubscky falou como novo diretor de futebol do Cruzeiro — Foto: Foto: Igor Sales/Cruzeiro

Enderson Moreira já era alvo do Cruzeiro antes mesmo de Drubscky ser promovido a diretor do futebol profissional. Mas as negociações ficaram mais facilitadas com a chegada do dirigente, que teve sucesso em trabalhos com Enderson: foi campeão da Copa São Paulo em 2007, pelo Cruzeiro, e com o América-MG da Série B, em 2017.

Drubscky disse que o Cruzeiro procura, além de um nome que tenha experiência na Série B do Brasileiro, alguém que faça o time jogar com nível de competição alto e de qualidade.

- Quando eu fui treinador da Série D, eu falei com os atletas o seguinte: nós temos que jogar feio, porque é Série D, né? Mas quem vai subir é quem joga bem. Aí todo mundo assustou. Nós temos que jogar bem. A gente está procurando quem sabe trabalhar, que constrói jogo, que tem conceito de jogo interessante, porque a Série B é uma competição que tem as suas diferenças da C e da A, mas vamos precisar ter jogo de qualidade competitiva, ter recurso, honrar a camisa do clube como precisamos.

Novo cargo


Drubscky chega para assumir o cargo até então ocupado por Ocimar Bolicenho, demitido no último domingo, junto de Adilson Batista. Ricardo já exercia a função de diretor de futebol das categorias de base do Cruzeiro e, agora, foi promovido. O dirigente tem experiência na carreira como treinador, tendo trabalhado em clubes como Atlético-MG, Fluminense, Goiás e Athletico-PR.

No currículo do diretor, há passagens também como executivo de futebol por América-MG (2000 e 2016-2018), no rival Atlético-MG (2004) e também no Cruzeiro (2001 e 2002). Ele comentou sobre o novo desafio na carreira, em um clube que conhece bem.

Enderson Moreira e Ricardo Drubscky fizeram parceria no América-MG — Foto: Estevão Germano / América-MG
Enderson Moreira e Ricardo Drubscky fizeram parceria no América-MG — Foto: Estevão Germano / América-MG

- A gente já trabalhou aqui algumas vezes. É a quarta ou quinta vez que passo por aqui. Já ocupei esse cargo, campeão da Copa do Brasil com o Marco Aurélio (2000), fomos quarto lugar na Copa João Havelange com o Felipão. Então, a gente já passou por aqui neste cargo também. E em outros cargos. É uma motivação muito grande. Estava desempenhando meu papel na base muito entusiasticamente. Veio essa oportunidade, me sinto muito tranquilo, capacitado para exercer essa função. Estou fazendo essa transição e vou tentar dar o meu melhor.

Necessidades do Cruzeiro


Drubscky disse que assistiu a todas as partidas do Cruzeiro na temporada e que já identificou as necessidades do elenco. Mas quer primeiro a chegada do novo treinador para poder, junto dele, decidir quem irão buscar no mercado. Anteriormente, o clube estava em busca de mais um lateral esquerdo e um meia.

- Eu assisti a todos os jogos do Cruzeiro. Aqueles que não assisti in loco, assisti pela televisão. E tinha também muita liberdade com o Adilson, conversava com ele. A gente estava vendo as coisas acontecerem. Muitos meninos que estão aqui (no profissional) tiveram um tempo comigo na base, assistindo à Copa São Paulo. Mas a gente tem a fotografia que tem aqui, e também daquilo que pode ser carência ou não. Mas o treinador vindo é fundamental, porque quem constrói o jogo é ele. Por mais que o Brasil seja um país com as coisas acontecendo acelerado, procuro respeitar muito o treinador, apresentando o elenco, características, e ele, bom conhecedor do mercado como deve ser, quem vier, apresentar opção dentro do que a gente tem. O tempo que a gente tem permite a gente não acelerar e cometer erros.


Nesta quarta-feira, o novo diretor de futebol do Cruzeiro terá uma conversa com os atletas e a comissão técnica pela manhã. Depois, todos serão liberados. Ricardo continuará trabalhando, junto de Carlos Ferreira, e muito provavelmente com Enderson Moreira já atuando nos próximos dias.


globo esporte G1




suspensão de prova de vida de aposentados e pensionistas



Medida não afeta os pagamentos aos beneficiários


Publicado em 18/03/2020 - 09:11 Por Agência Brasil - Brasília

Instrução Normativa nº 22 publicada na edição de hoje (18) do Diário Oficial da União regulamenta a suspensão, pelo período de 120 dias, da realização de prova de vida dos beneficiários do INSS. Essa foi uma das medidas anunciadas no último dia 12 para enfrentar os impactos da pandemia do novo coronavírus.
A instrução normativa estabelece que a suspensão não afeta o pagamento de proventos ou pensões aos beneficiários. Também define que a regra não se aplica ao recadastramento de aposentado, pensionista ou anistiado político cujo pagamento do benefício esteja suspenso na data de publicação desta Instrução Normativa.
A realização de visitas técnicas para fins de comprovação de vida também ficam suspensas por 120 dias.
Edição: Valéria Aguiar
Agência Brasil 

Com 3 novos casos, Venezuela restringe voos nacionais e internacionais



Governo elevou para 36 número de casos confirmados no país


O governo venezuelano elevou para 36 o número de casos confirmados no país, nessa terça-feira (17), dia em que foi anunciada a restrição de todos os voos nacionais e internacionais.
"No processo de detecção diária de casos de coronavírus na Venezuela" foram identificados "três novos casos" em homens, residentes no leste de Caracas, anunciou a vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodriguez. "A região da capital é agora a de maior incidência de casos, com 11 pessoas infetadas".
O Instituto de Aviação Civil da Venezuela (Inac) anunciou a restrição de todos voos nacionais e internacionais no país.
"O Inac informa ao povo venezuelano que a partir de 17 de março se restringem as operações aéreas de aviação geral e comercial, para e dentro da República Bolivariana da Venezuela, reforçando as ações de segurança e saúde em todo o território" venezuelano.
O instituto acrescentou que "apenas estão autorizados os voos, pousos e decolagem de carga e correio".
Com 36 casos confirmados de Covid-19, a Venezuela está deste segunda-feira (16) em "quarentena social coletiva" para evitar a propagação do vírus.
A população pode circular apenas na área de residência, por estar restrita a circulação por terra entre os 24 estados do país.
Milhares de militares e políciais patrulham cidades e estados. As autoridades a exigem o uso de máscaras de proteção às pessoas que caminham e para entrar nos supermercados, farmácias e hospitais, únicos estabelecimentos comerciais autorizados a permanecer abertos, embora em horário reduzido.
Nos supermercados, majoritariamente de portugueses, é limitado o número de pessoas que podem estar ao mesmo tempo no interior. Os clientes esperam em filas à porta, mantendo distância de 1,5 metro por pessoa.
Desde sexta-feira passada a Venezuela está sob "estado de alerta", o que permite ao Executivo tomar "decisões drásticas" para combater a pandemia de Covid-19.
Constitucionalmente, o estados de alerta tem duração de 30 dias, prorrogáveis por igual período.
Em 13 de março, a Venezuela suspendeu os voos provenientes da Europa, da Colômbia, do Panamá e da República Dominicana, sendo também restrita a entrada de pessoas provenientes do Irã, do Japão e da Coreia do Sul.
Além das escolas, os clubes culturais e recreativos em Caracas estão fechados, sendo obrigatório usar máscaras de proteção no metrô e no sistema ferroviário, que presta serviço apenas a trabalhadores dos serviços básicos de primeira necessidade.
O acesso às praias e parques está também interditado.
O coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infectou mais de 189 mil pessoas, das quais mais de 7.800 morreram.
Das pessoas infectadas em todo o mundo, mais de 81 mil se recuperaram da doença.
O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 146 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar situação de pandemia.
*Emissora pública de televisão de Portugal
Agência brasil 

Número de casos de coronavírus confirmados no Brasil sobe para 291



Casos suspeitos subiram quase quatro vezes; país registra 1ª morte


Publicado em 17/03/2020 - 16:36 Por Jonas Valente - Repórter Agência Brasil - Brasília
Atualizado em 17/03/2020 - 18:04

Após registrar a primeira morte pelo novo coronavírus hoje (17), a atualização do Ministério da Saúde registrou 291 casos, contra 234 identificados ontem.
A maior diferença se deu nos casos suspeitos, que pularam de 2.064 para 8.819, quase quatro vezes. São Paulo segue liderando, com 164 casos. O estado vem seguido do Rio de Janeiro (33), Distrito Federal (22), Pernambuco (16) e Rio Grande do Sul (10). Também possuem casos Santa Catarina e Minas Gerais (sete), Goiás e Paraná (seis), Ceará (cinco), Sergipe e Mato Grosso do Sul (quatro), Bahia (três) e Amazonas, Rio Grande do Norte, Alagoas e Espírito Santo (um).
"A diferença dos casos suspeitos é porque existia em vários estados e que não estavam sendo validados muito provavelmente a checagem manual. Afirmamos que era melhor utilizar o sistema automatizado. Mas é mais importante mostrar aumento de notificação do que ficar só nos 2 mil casos", afirmou Júlio Croda, da equipe do Ministério da Saúde, na entrevista coletiva concedida sobre o balanço do dia.
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, confirmou a primeira morte por Covid-19 em São Paulo. "Em quase 300 casos tivemos primeiro óbito. Não podemos falar isso porque podemos ter seis óbitos amanhã. Não temos condição de falar a letalidade. Brasil é um país jovem, vamos ver como isso funciona", declarou.
Em relação aos casos suspeitos, São Paulo possui 5.047, seguido por Rio de Janeiro (859), Minas Gerais (563), Bahia (354), Rio Grande do Sul (300) e Distrito Federal (253). A região com menor número de suspeitas continua a sendo a Norte (96), enquanto a com mais pessoas em investigação é a Sudeste (6.538). Os casos descartados somam 1.899.
Do total, 57% são casos importados (aqueles contraídos fora do país), 32% são oriundos de transmissão local (adquiridos de pessoas que foram infectadas fora do país) e 12% são resultado de transmissão comunitária (quando as autoridades não conseguem identificar a cadeia de infecção e o primeiro paciente ou quando já ultrapassou a quinta geração da rede de contágio). Outros 2% ainda estão em investigação.

Aumento de casos nos próximos meses

A avaliação apresentada pelo ministério é que a situação deve piorar nos próximos meses, com aumento dos casos. A situação, se adotadas as medidas e recomendações, só deve resultar em um alívio do quadro no segundo semestre.
“Vamos passar 60 a 90 dias de muito estresse. Para que quando chegar no fim de julho entra no plateau [estabilidade]. Em agosto e setembro podemos estar voltando [a normalidade] desde que construamos a imunidade de mais de 50% das pessoas”, projetou Mandetta.
O ministro ponderou que com o aumento das iniciativas de distanciamento social é preciso ter atenção para não gerar impactos prejudiciais. “Temos que ter cuidado com medidas restritivas que impeçam abastecimento de grandes eixos. Temos que tomar medidas mas sem causar mais problemas”, ponderou.

Procedimentos à força

Na entrevista coletiva, representantes do Ministério da Saúde responderam a questionamentos sobre a portaria publicada hoje pela pasta em conjunto com o Ministério da Justiça, que obriga a realização de procedimentos determinados por autoridades de saúde e autoriza o emprego de forças policiais para isso.
“Ela deixa claro situações em que isso deve ocorrer, como vacinação, exame e isolamento. Se cumprimos o que está no regulamento, é para que não haja abusos. O que esperamos com a portaria é a não necessidade de a cada momento tenhamos que acionar o judiciário para obter êxito. Enquanto perdemos tempo e pessoa pode fazer um estrago”, respondeu o secretário executivo do ministério, João Gabbardo dos Reis.

Testes de coronavírus

Os representantes do ministério afirmaram que estão dialogando com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e com laboratórios privados para ampliar a oferta de testes. Os exames foram apontados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como medida fundamental para evitar a disseminação do vírus nos países. A Fiocruz teria se comprometido a entregar mais 45 mil testes entre março e abril, e até 1 milhão de exames até os próximos quatro meses. Nos locais com transmissão comunitária, passarão a ser testados apenas pacientes internados.
A justificativa apresentada pelos integrantes do ministério foi que nessas situações (quando o vírus está mais disseminado e não há mais conhecimento sobre a cadeia de infecção) não há insumos para testar todas as pessoas, devendo privilegiar o foco nos casos mais graves. “Quando temos transmissão comunitária, temos que testar pessoas com síndrome respiratória aguda grave, quem vai ao hospital e população mais vulnerável, especialmente os idosos”, comentou a representante da Organização Pan-americana de Saúde (OPAS) no Brasil, Socorro Gross.

Leitos nos hospitais

Outra preocupação manifestada durante a entrevista foi com o número de leitos, uma vez que os existentes deverão ser insuficientes diante de um aumento da demanda. Para além dos dois mil leitos anunciados ontem, o secretário executivo informou que a equipe do órgão analisa alternativas para ampliar a oferta de estruturas como essa para atendimento aos caos.
“Estamos estudando substituição de número de leitos que não teremos. E unidades que podem ser utilizada em contêineres, locais que poderão dar atendimento de menor complexidade, sem a necessidade do uso de um leito em um estabelecimento funcionante”, disse João Gabbardo dos Reis.

Mais médicos

O Ministério da Saúde informou que a inscrição de médicos no edital de seleção para contratação de 5,1 mil profissionais pelo programa Mais Médicos, prevista para encerrar hoje, será adiada até domingo, 18h.
De acordo com o órgão, 5,2 mil candidatos já se inscreveram e 98% dos municípios já renovaram a adesão. Das mais de 5 mil vagas, 44% serão destinadas a capitais. Mas todos os perfis de municípios serão contemplados, incluindo os com menor renda.

Veja na íntegra

 

Primeira morte por Covid-19 no Brasil

A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo confirmou hoje (17) a primeira morte no país em decorrência do novo coronavírus. O paciente era um homem, de 62 anos, morador de São Paulo, que também tinha comorbidades como diabetes e hipertensão. Ele deu entrada em um hospital privado, não identificado, no sábado (14), e faleceu ontem (16). Os primeiros sintomas se manifestaram no dia 10 de março. O paciente não tinha histórico de viagem. Quatro óbitos estão sendo investigados em São Paulo por suspeita de infecção pelo novo coronavírus, Covid-19. A informação é do secretário de Saúde estadual de São Paulo, José Henrique Germann, e do infectologista David Uip, coordenador do Comitê de Contigência do Coronavírus em São Paulo.
* Texto alterado às 18h04 para atualização do número de casos confrimados de coronavírus no Brasil.
Edição: Liliane Farias
Agência Brasil 

Coronavírus: Alerj só terá uma sessão em plenário por semana



Sessões serão realizadas às quartas-feiras


Publicado em 18/03/2020 - 07:45 Por Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) decidiu ontem (17) realizar apenas uma sessão deliberativa por semana em plenário. A decisão foi tomada devido à pandemia de coronavírus (Covid-19). De acordo com a Alerj, as sessões serão realizadas às quartas-feiras, a partir da próxima semana.
Além disso, os parlamentares que não quiserem ou não puderem comparecer poderão participar das sessões de forma remota.
A reunião que estava prevista para amanhã (19) foi antecipada para hoje (18). Entre as pautas a serem votadas hoje estão projetos voltados para o coronavírus e seus efeitos na economia do país.
A Alerj já havia, desde a semana passada, suspendido reuniões e audiências públicas de comissões e restringido o acesso de visitantes às dependências da assembleia. Os servidores considerados de grupos de risco para o Covid-19, como idosos e gestantes, foram dispensados do trabalho. Na área administrativa, o número de funcionários trabalhando presencialmente foi reduzido ao máximo, com os demais atuando em regime remoto. 
Edição: Graça Adjuto
agência brasil 

Calamidade pública não dispensa teto de gastos e regra de ouro


real, moeda, dinheiro

                                          marcello casal jr. agência brasil 

Medida flexibiliza apenas déficit primário e gasto com pessoal


Publicado em 17/03/2020 - 23:59 Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil - Brasília

O estado de calamidade pública a ser pedido pelo governo ao Congresso não elimina a necessidade do cumprimento do teto de gastos nem da regra de ouro, esclareceu hoje (17) à noite o Ministério da Economia. Segundo a assessoria de imprensa da pasta, o mecanismo previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) flexibiliza apenas a meta fiscal.
Além do déficit primário, o estado de calamidade pública permite o descumprimento do limite de gastos com o funcionalismo e da trajetória da dívida pública. Esses problemas, no entanto, não ameaçam a União, que está distante das travas impostas pela LRF nos dois quesitos.
O déficit primário é o resultado negativo nas contas do governo desconsiderando o pagamento dos juros da dívida pública. Para este ano, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) originalmente estabelece que o Governo Central – Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central – poderá ter meta de R$ 124,1 bilhões de déficit.
Ontem (16), o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, e o secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, tinham informado que o governo mandaria um projeto de lei para alterar a meta , por causa do agravamento da crise provocada pela pandemia de coronavírus. No entanto, a aprovação pelo Congresso do estado de calamidade pública dispensaria o cumprimento da meta sem a necessidade de alteração da LDO.

Reconhecimento

Na noite desta terça-feira (17), o Palácio do Planalto informou que pedirá ao Congresso Nacional o reconhecimento do estado de calamidade pública. A medida terá efeito até 31 de dezembro, o que dispensaria a União de contingenciar (bloquear) parte do Orçamento para manter o cumprimento da meta, num cenário de queda da atividade econômica e da arrecadação decorrente da pandemia.
“O governo federal reafirma seu compromisso com as reformas estruturais necessárias para a transformação do Estado brasileiro, para manutenção do teto de gastos como âncora de um regime fiscal que assegure a confiança e os investimentos para recuperação de nossa dinâmica de crescimento sustentável”, justificou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.
Em vigor desde o fim de 2016, o teto federal de gastos limita o crescimento das despesas federais à inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) por 20 anos, com a possibilidade de o indexador ser revisto depois de dez anos. Segundo o governo, não existe necessidade de revogar o teto de gastos porque os gastos extras para combater a Covid-19 podem ser pedidos por meio de crédito extraordinário, que estão excluídos do teto. Esse mecanismo foi pensado para permitir a execução de gastos públicos em situações emergenciais.
Instituída pelo Artigo 167 da Constituição, a regra de ouro estabelece que o governo só pode emitir títulos da dívida pública para financiar investimentos (como compra de equipamentos e obras), amortizações ou para refinanciar a própria dívida. O Orçamento deste ano permite que a União peça ao Congresso um crédito suplementar, estimado em R$ 79,9 bilhões, para que o governo emita títulos públicos para financiar gastos correntes e evitar o descumprimento da regra.
Edição: Fábio Massalli    

 da Agência Brasil -

Fake news prejudicam combate ao coronavírus


18/03/2020, 08h28

Notícias falsas compartilhadas pelas redes sociais podem prejudicar a batalha contra o novo coronavírus. No início dos casos, na China, circularam vídeos falsos de pessoas desmaiando nas ruas e outros atribuindo o surgimento a hábitos alimentares dos chineses. O Ministério da Saúde disponibiliza na página saude.gov.br/fakenewscoronavirus uma lista de mitos que circulam pelas redes sociais, como a notícia falsa de que o chá quente é capaz de matar o vírus. O ministério também um número para atendimento pelo WhatsApp: 61 99289-4640. Veja como se informar com segurança na reportagem de Regina Pinheiro, da Rádio Senado, que ouviu o médico infectologista Alexandre Cunha.


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Fonte: Agência Senado

Senado terá votações remotas durante a crise do coronavírus




18/03/2020, 08h52
Ato da Comissão Diretora (ATD 7/2020) permite aos senadores votar remotamente durante a crise do coronavírus. Segundo o primeiro-vice-presidente do Senado,  Antonio Anastasia (PSD-MG), as sessões poderão ser acompanhadas por qualquer pessoa. Anastasia explica que só poderão ser deliberados projetos considerados urgentes e relevantes, a exemplo de medidas provisórias ou aqueles relacionados ao coronavírus. Já segundo o secretário-geral da Mesa do Senado, Luiz Fernando Bandeira de Mello, cada senador receberá uma senha a ser usada somente naquela votação e terá uma foto tirada no momento do voto. Ouça mais detalhes no áudio da repórter da Rádio Senado Hérica Christian.


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Fonte: Agência Senado