sexta-feira, 13 de março de 2020

Para prevenir coronavírus, Senado suspende visitação à Casa e limita eventos



Da Comunicação Interna | 12/03/2020, 19h42
Como medida de prevenção à transmissão do coronavírus, apenas serão autorizados a entrar no Senado parlamentares, colaboradores, profissionais de imprensa, assessores de entidades, representantes de órgãos públicos e fornecedores, todos previamente credenciados. A determinação consta de ato do presidente da Casa, Davi Alcolumbre, publicado nesta quinta-feira (12).
Foram suspensos o programa de visitação ao Congresso Nacional, as sessões solenes e especiais — destinadas a prestar homenagens, recepcionar personalidades e entregar premiações — e os eventos de lideranças partidárias e de frentes parlamentares.
Além disso, quem não possui credenciamento prévio e precisa acessar o Senado deverá encaminhar uma solicitação ao setor que pretende visitar.

Viagens

O Senado também não autorizará viagens oficiais de senadores e servidores para o exterior. Quem visitar países com registro de transmissão local e apresentar sintomas respiratórios ou febre será afastado administrativamente do trabalho por 14 dias, contados a partir do regresso da viagem. Nesse caso, de acordo com o ato, o colaborador deverá informar à chefia imediata sobre sua situação; e o senador, ao presidente da Casa.
Sempre que possível, o afastamento ocorrerá sob o regime de teletrabalho. Além disso, no período de afastamento, os colaboradores não poderão se ausentar do Distrito Federal nem da sua residência. Os senadores, por sua vez, deverão permanecer em seu estado de origem.
O ato também prevê o afastamento do trabalho por 14 dias do senador ou do colaborador que, mesmo sem apresentar sintomas da doença, como dificuldades respiratórias e febre, tenha tido contato próximo com pessoas incluídas nos casos suspeitos ou confirmados de coronavírus.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Paulo Albuquerque critica falta de segurança em navegação fluvial e marítima



Da Rádio Senado | 12/03/2020, 21h58
Ao discursar em Plenário nesta quinta-feira (12), o senador Paulo Albuquerque (PSD-AP) criticou a falta de segurança na malha fluvial e marítima do país. Como exemplos, ele citou os acidentes no Amapá, onde um navio de médio porte naufragou no Rio Jari, com várias mortes, e no Maranhão, onde um navio que transportava minério de ferro pertencente à Vale encalhou no litoral do estado, além do vazamento de óleo no litoral nordestino que aconteceu no ano passado.
— Nossa malha fluvial e marítima hoje estão comprometidas em decorrência de graves acidentes — protestou ele.
Por essa razão, argumentou, ele é contra recentes alterações promovidas nas Normas da Autoridade Marítima para o Serviço de Praticagem — mais especificamente, a Normam-12. De acordo com a Lei 9.537, de 1997, "o serviço de praticagem consiste no conjunto de atividades profissionais de assessoria ao comandante requeridas por força de peculiaridades locais que dificultem a livre e segura movimentação da embarcação".
Segundo Paulo Albuquerque, as alterações na Norman-12 "relaxaram critérios: permitiram que um comandante tenha isenção da praticagem em área onde hoje é obrigatória, reduziu pela metade o treinamento antes exigido e deixou ilimitado o tamanho dos navios que podem ser isentos [de praticagem]".
— Muito há de se argumentar sobre as pressões que o governo brasileiro, e especialmente a querida Marinha do Brasil, sofrem para relaxar medidas de segurança, visando a lucros de empresas de navegação ou outras ligadas à atividade marítima — afirmou.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Congresso já pode votar projeto que regulamenta orçamento impositivo



Da Redação | 12/03/2020, 18h44
Está pronto para ser votado no Plenário do Congresso Nacional o projeto que trata da regulamentação do orçamento impositivo (PLN 4/2020). A matéria foi aprovada na quarta-feira (11) na Comissão Mista de Orçamento (CMO).
A proposta, enviada ao Parlamento pelo Executivo, inclui parágrafo único no artigo 66 da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO – Lei 13.898, de 2019) para determinar que, na execução de emendas, o relator-geral ou a comissão mista do Congresso somente serão ouvidos pelo governo quando a iniciativa parlamentar reforçar dotação original proposta pelo Executivo — e apenas em relação ao montante que foi acrescido.
O projeto tem sido motivo de polêmica no Congresso. Alguns parlamentares defendem o orçamento impositivo como uma forma de atender mais rapidamente as demandas regionais. Os contrários à medida entendem que o Executivo ficaria com o orçamento ainda mais engessado, além do fato de o relator orçamentário ficar com muito poder sobre o direcionamento das emendas.
Na terça-feira (10), houve várias reuniões na tentativa de um acordo. A reunião da CMO chegou a ser suspensa em busca de um entendimento, e um grupo de senadores e deputados enviou uma carta aberta ao governo, pedindo ao presidente Jair Bolsonaro a retirada do projeto da pauta. Já na quarta, a reunião foi retomada e o projeto, aprovado.
O relator da proposta na CMO, deputado Cacá Leão (PP-BA), admitiu que poderá alterar o parecer durante a discussão no Congresso Nacional. O relator ainda ressaltou que, em Plenário, poderá adotar substitutivo para acatar parte de 4 das 17 sugestões apresentadas por parlamentares. O parecer estabelece que autores de emendas incorporadas pelo relator-geral ou por comissões poderão indicar os beneficiários dos recursos, e a lista deverá ser divulgada pela CMO.
O PLN 4 foi enviado ao Congresso juntamente com o PLN 3/2020 e o PLN 2/2020. O PLN 3 transforma R$ 9,6 bilhões do valor total das emendas impositivas apresentadas pelo relator-geral em gastos discricionários, que o Executivo pode escolher executar ou não. Já o PLN 2 altera diversos artigos da LDO para regulamentar a execução de emendas impositivas, inserindo critérios que podem barrar a execução obrigatória de emendas parlamentares individuais ou de bancada.

Prioridades

A pedido do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), que apresentou voto contrário ao PLN na CMO, a Consultoria de Orçamentos, Fiscalização e Controle do Senado elaborou nota técnica sobre o projeto. O documento destaca que o PLN 4/2020 define que a execução das programações identificadas no Orçamento deverão observar os beneficiários e a ordem de prioridades — que serão feitas pelos respectivos autores, deixando expresso, no entanto, que essa indicação será possível somente quando essas programações representarem criação ou acréscimo de valor em relação às programações do Executivo e estará restrita aos montantes acrescidos.
O estudo apontou algumas divergências entre os quadros apresentados pelo governo. O texto destaca que “não há pleno encaixe entre os PLNs 3 e 4” e registra, até mesmo, diferença nos valores indicados pelo governo. A nota ressalta, no entanto, que o Poder Executivo pretende obter com os PLNs 3 e 4, “um reequilíbrio em relação ao Poder Legislativo quanto à execução da lei orçamentária”.
Ainda segundo a consultoria, o PLN 4 “permite razoável concentração de poder, durante a execução do orçamento, no relator-geral do projeto da Lei Orçamentária Anual”. Com a aprovação dos PLNs 3 e 4, o relator-geral do orçamento vai administrar um valor de quase R$ 17 bilhões (sem os projetos, esse valor seria mais de R$ 28 bilhões). Hoje, o relator trabalha com um valor maior. Com os projetos, porém, ele terá a garantia da execução de suas emendas (o valor do recurso terá liberação obrigatória e o relator terá o poder da indicação de beneficiários e prioridades).
O valor permanece inalterado para os parlamentares: R$ 15,4 bilhões. Da mesma forma, eles indicarão beneficiários e prioridades no caso de novo recurso ou de acréscimo de valor. A aprovação desses projetos também vai aumentar de R$ 82,6 bilhões para R$ 94,4 bilhões o valor sob o controle do Executivo.
Gráfico PLN 42020.jpg
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Três brasileiros integram lista dos jogadores mais caros do mundo




Consultoria Football Benchmark divulgou levantamento de atletas mais valiosos. Dos 20 líderes, 12 atuam na Inglaterra. Outros 4 estão na Espanha

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Flamengo prega calma por novo lateral-direito e estica busca no mercado


Por Cahê Mota e Felipe Schmidt — Rio de Janeiro

A necessidade de um novo lateral-direito já foi admitida publicamente por Jorge Jesus, mas o Flamengo não tem pressa para buscar esta peça no mercado.

Com a janela de transferências se fechando no dia 2 de abril e as inscrições para a fase de grupos da Libertadores encerradas, a diretoria entende que não há por que acelerar por um reforço neste momento.

Jorge Jesus aguarda reforço para a lateral direita — Foto: André Durão / GloboEsporte.com

Jorge Jesus aguarda reforço para a lateral direita — Foto: André Durão / GloboEsporte.com

Isso não significa que o clube esteja parado. Não há um nome de consenso no mercado, e a diretoria analisa as possibilidades. Desde o fim do ano, alguns nomes foram consultados, como Guga, do Atlético-MG, e o colombiano Daniel Muñoz, do Atlético Nacional.

- É verdade que é uma preocupação no momento. É um setor da equipe que nos deixa apreensivos. Não só pela diferença grande do Rafinha para os outros, mas agora também pela lesão do menino (João Lucas). Sábado não há tempo para recuperar e o Berrío que vai para o jogo. Temos que achar soluções - disse Jorge Jesus após a vitória sobre o Barcelona de Guayaquil.

A ideia é buscar um reserva para Rafinha sem necessidade de grande investimento - o que afastou o clube dos nomes citados acima. Por enquanto, o clube tem à disposição João Lucas, que está lesionado, e Matheus França, do sub-20, como alternativas a Rafinha. O atacante Berrio também vem sendo testado no setor.

Em caso de contratação, o Flamengo só poderia inscrever um novo jogador nas oitavas de final da Libertadores, que serão disputadas na segunda quinzena de julho. A janela para transferências internacionais no Brasil, por exemplo, abre em 1º de julho, o que daria tempo para o clube num eventual acerto com alguém vindo de fora.

O caso de Matheuzinho

Matheus França, o Matheuzinho, foi apontado desde o início do ano como nome natural para esquentar a concorrência pela suplência a Rafinha. O jogador, porém, não foi mantido no elenco principal após a Taça Guanabara por questões técnicas, após avaliação de Jorge Jesus.

Matheus foi para a Libertadores sub-20, onde foi o capitão do time que terminou em terceiro lugar. Na avaliação geral do departamento de base, ele tem dado retorno técnico suficiente. O jogador, inclusive, recebeu sondagens de outros clubes, mas nenhuma proposta.

globo esporte .com  G1