sábado, 7 de março de 2020

Setor Hospitalar Sul começa a ser revitalizado



Obra financiada por dois grupos empresariais faz parte do programa Adote Uma Praça, do GDF, e vai custar R$ 5,5 milhões

Várias secretarias e órgãos do GDF estão envolvidos na revitalização do SHS | Foto: Secretaria de Projetos Especiais / Divulgação
Começam na próxima semana as obras para revitalização do Setor Hospitalar Sul (SHS). Mas quem passar pelo final da W3 Sul neste final de semana já vai encontrar tapumes no canteiro de obras, que começaram a ser instalados a partir deste sábado (7). O projeto, que deve custar aproximadamente R$ 5,5 milhões, será executado e financiado pelo setor privado dentro do programa Adote Uma Praça, do Governo do Distrito Federal. Os adotantes são o Hospital Santa Lúcia e a Rede D’OR São Luiz, unidade Santa Luzia.
A revitalização vai englobar melhoria e construção de novas calçadas e estacionamentos; criação de área de alimentação, onde ficarão concentrados os quiosques legalizados; troca completa do sistema de iluminação pública por tecnologia de LED; ampliação do número de postes para efeito de segurança na região; melhorias na pavimentação e reestruturação de pontos livres para acesso aos transeuntes, paisagismo e sinalização.
“Este é um projeto que nasceu dentro do governo, mas o GDF não tem recursos para executá-lo, porque tem outras prioridades na saúde, na educação, na segurança pública”Everardo Gueiros, secretário de Projetos Especiais
“A população é quem vai sair ganhando com essa revitalização, porque as pessoas que vão ali para serem atendidas no Setor Hospitalar Sul, alguns já acometidos de uma doença, em uma situação difícil… Vão ter maior conforto, uma forma mais fácil, mais agradável e correta tanto de transitar quanto de, inclusive, estacionar seus automóveis”, garantiu o secretário de Projetos Especiais, Everardo Gueiros.
A Secretaria de Projetos Especiais (Sepe) e a Administração do Plano Piloto coordenam, juntas, os trabalhos com todas as secretarias e órgãos envolvidos, além do setor privado. Para a administradora do Plano Piloto, Ilka Teodoro, essa é uma importante obra pública, por isso a gestão do território para que a revitalização transcorra sem muitos transtornos. “Todos os esforços estão sendo empreendidos. Há uma grande articulação pelos órgãos do governo para que essa obra seja feita no menor prazo possível e gerando o menor número de transtornos possíveis para a população”, afirmou.
Segundo o titular da Sepe, Everardo Gueiros, o GDF já havia sentido a necessidade de melhoria no Setor Hospitalar Sul, mas nenhum governo chegou a tomar a iniciativa. Então, com o programa Adote uma Praça, coordenado pela Sepe, foram dadas as condições para que o setor privado pudesse arcar com o projeto.
Revitalização do local é demanda antiga da comunidade hospitalar e dos próprios moradores das quadras próximas | Foto: Secretaria de Projetos Especiais / Divulgação
Parceria
Conforme o grupo Santa Lúcia e a Rede D’OR, a preocupação é com o cuidado e o bem-estar dos brasilienses. Por isso, há anos tentavam viabilizar a revitalização do SHS. Tudo para melhorar ainda mais o nível do serviço médico-hospitalar e a acessibilidade, principalmente a pessoas com necessidades especiais e idosos.
Os dois grupos empresarias vão financiar a execução total do projeto de revitalização, que foi desenvolvido por arquitetos da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh). “Esse é um projeto que nasceu dentro do governo, mas o GDF não tem recursos para executá-lo, porque tem outras prioridades na saúde, na educação, na segurança pública. Então, a iniciativa privada entendeu e abraçou a obra – e, sem essa ajuda do setor, a revitalização não aconteceria”, ressaltou o secretário Everardo.
Várias secretarias e órgãos do GDF estão envolvidos na revitalização do SHS. Além da Sepe, da Seduh e da Administração do Plano Piloto, participam do projeto a Secretaria de Obras, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), a Companhia Energética de Brasília (CEB), o DF Legal, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e o Departamento de Trânsito (Detran-DF).
De acordo com o diretor-geral do Detran-DF, Zélio Maia, o departamento vai dar o apoio necessário para o controle de tráfego nos locais onde será realizada a obra, de maneira a garantir a fluidez nas vias do Setor Hospitalar Sul, bem como vai reforçar a sinalização viária do local.
Também serão colocadas equipes de fiscalização em patrulhamento na região para garantir que não haja retenções acima do esperado. Com relação às mudanças no trânsito durante a realização das obras, o diretor do Detran informou ainda que o órgão fará ampla divulgação na imprensa, redes sociais e sites.
Bons resultados do Adote Uma Praça
O Adote Uma Praça do Setor Hospital Sul é a maior ação do programa em custo e duração de obra. A previsão é de que a revitalização esteja concluída até o final de julho deste ano. O custo totalmente financiando pelo setor privado.
Os números do Adote
» 44 solicitações feitas para adoção de locais públicos;
» 39 de pessoas jurídicas;
» 6 de pessoas físicas;
» 4 locais públicos já revitalizados;
» R$ 2 milhões gastos (dinheiro privado);
» Locais: Hospital de Brasília, Parque Infantil da Asa Sul (SQS 313), praça no Recanto das Emas, balão na Via L1 Norte;
» 18 estão em processo de revitalização/reforma;
» Regiões cujos locais estão em processo de revitalização/reforma por adotantes: Lago Sul, São Sebastião, Gama, Águas Claras, Jardim Botânico, Sudoeste, Riacho Fundo I, Plano Piloto, Sobradinho 2, Guará 1, Planaltina, Park Way;
» Entre as áreas que serão trabalhadas estão praças, parquinhos, estacionamentos, balão, entre outros.

* Com informações da Secretaria de Projetos Especiais

Palmeiras empata em casa e perde chance de liderar grupo no Paulistão



Após sair na frente, time alviverde é surpreendido pela Ferroviária e amarga a igualdade em 1 a 1, neste sábado (7), no Allianz Parque, em São Paulo

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Palmeiras sai na frente, mas é surpreendido pela Ferroviária e só empata em casa

Palmeiras sai na frente, mas é surpreendido pela Ferroviária e só empata em casa

ALE VIANNA/ALTAPHOTO/ESTADÃO CONTEÚDO - 7.3.2020
De camisa nova, o Palmeiras até saiu na frente, mas decepcionou o seu torcedor ao perder a chance de liderar o Grupo B do Campeonato Paulista com o empate em 1 a 1 diante da Ferroviária, neste sábado (7), no Allianz Parque, em jogo da nona rodada do torneio. Willian Bigode marcou para o Palmeiras e Tony fez o gol da equipe grená.
Com o resultado, o time alviverde chegou aos 18 pontos e manteve a vice-liderança do grupo, atrás do Santo André (19), que havia perdido para o Oeste, no Estádio Bruno José Daniel, na Grande São Paulo.

O jogo
A primeira grande chance do time da casa aconteceu aos 24 minutos em um chute do meia Lucas Lima, depois que o atacante Luan Silva ter ajeitado com o peito na entrada da área. Mas o goleiro Saulo, da Ferroviária, fez uma defesa segura.
Aos 26, Gustavo Scparpa soltou uma bomba de fora da área que obrigou Saulo se esticar para fazer uma excelente defesa. No rebote, o atacante Rony cabeceou, mas o goleiro araraquarense salvou sobre a linha. 
Na segunda etapa, o Palmeiras buscou manter o volume de jogo em busca do primeiro gol. A Ferroviária tentou assustar no início em uma chegada de Patrick, aos 7 minutos, mas o atacante pegou mal na bola. 
Aos 8 minutos, Rony — que havia recebido um cartão amarelo instantes antes por uma entrada violenta em um adversário — escapou pela esquerda, avançou e tentou o cruzamento para Willian Bigode, que corria livre pelo meio da área. No entanto, a defesa adversária cortou o lançamento.

Porém, três minutos mais tarde, o time alviverde abriu o placar após uma boa trama entre Lucas Lima, Zé Rafael e Dudu. Willian Bigode pegou o rebote dentro da área, chutou forte e colocou a equipe à frente no marcador.
Depois de marcar, o time palmeirense prosseguiu com a pressão sobre a equipe
interiorana. Willian teve uma grande chance para fazer o segundo gol dele no jogo, aos 25, ao cabecear após cruzamento de Lucas Lima, mas a bola saiu pela linha de fundo.
Porém, a defesa do Palmeiras falhou em uma jogada de Caio Rangel pela direita do ataque e o atacante Tony bateu cruzado dentro da área para empatar a partida e surpreender a torcida no Allianz Parque: 1 a 1. 
DO : R7

Dsei Ceará intensifica cuidados em aldeias indígenas



    Publicado: Sexta, 06 de Março de 2020, 18h38 Última atualização em Sexta, 06 de Março de 2020, 18h38Os indígenas do Polo Base Pitaguary em Maracanaú (CE) receberam profissionais das Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena para intensificação de ações de prevenção e controle da Hanseníase. Além da busca ativa por pacientes, avaliação de casos suspeitos e dos contatos, os profissionais participaram de uma oficina de sensibilização sobre o tema. Os cerca de 40 profissionais visitaram indígenas das aldeias Monguba, unificadas e Horto no final do mês de janeiro. No Polo Maracanaú foram identificados sete casos da doença nos anos de 2014 à 2019. Após a visita das equipes, foi detectado um novo caso de hanseníase e outros dois estão em investigação, aguardando exames.
    Os cerca de quase 4 mil indígenas do Polo Base Pitaguary (são 3920 indígenas aldeados e cadastrados no SIASI) em Maracanaú, situado na Região Metropolitana de Fortaleza, distando cerca de 23 Km da capital, receberam 08 profissionais da Liga Acadêmica em Doenças Estigmatizantes- LADES UFC para realizar atividades alusivas ao Dia Mundial de luta contra a Hanseníase, comemorado no último domingo do mês de janeiro. Foram realizadas Oficinas de Sensibilização para profissionais das Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena- EMSIs (20 profissionais) e para 40 pessoas da comunidade, seguida de busca de casos, com avaliação de suspeitos e de contatos de ex-pacientes. As atividades foram realizadas nas aldeias do Polo Pitaguary (Monguba e Central), mas receberam indígenas das demais aldeias (Santo Antônio, Aldeia Nova, Horto e Olho D'Água).
    Na ocasião, os profissionais também aproveitaram para promover o aleitamento exclusivo até os seis meses nas aldeias indígenas Olhos d'água e Horto em Maracanaú. O DSEI Ceará levou profissionais de saúde até lá para sensibilizar gestantes e mães de recém-nascidos sobre a importância do leite materno para os bebês.

    SAIBA MAIS

    No dia 31 de janeiro é o Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase, data instituída pela Lei nº 12.135/2.009. A hanseníase (antigamente conhecida como lepra,) é uma doença infecciosa, contagiosa, causada pelo bacilo Mycobacterium leprae, ou bacilo de Hansen. A transmissão ocorre por meio de contato próximo e contínuo com o paciente não tratado. Sua evolução depende de características do sistema imunológico da pessoa infectada e apresenta múltiplas manifestações clínicas, exteriorizadas, principalmente, por lesões dos nervos periféricos e cutâneas com alteração de sensibilidade. (Biblioteca Virtual, site MS).

    Brasil amplia medidas para assistência de casos de COVID-19



      Publicado: Sexta, 06 de Março de 2020, 20h46 Última atualização em Sexta, 06 de Março de 2020, 21h28Ministério da Saúde vai reforçar a capacidade de atendimento das unidades de saúde da família e ampliação de leitos de UTI. A pasta anunciou novos critérios de classificação de casos suspeitos
      O Ministério da Saúde vai ampliar medidas para reforçar a assistência hospitalar no enfrentamento ao coronavírus no Brasil. Os primeiros reforços serão na Atenção Primária, a porta de entrada para receber os pacientes no SUS, para evitar que as pessoas procurem os hospitais em um cenário de grande circulação do coronavírus. O programa Saúde na Hora será ampliado nos municípios, aumentando as unidades de saúde que ficam abertas até às 22h ou aos finais de semana para atender à população.
      Foto: Erasmo Salomão
      Também estão entre as ações o chamamento de médicos para o programa Mais Médicos como reforço no atendimento nas Unidades de Saúde da Família (USF); a organização da rotina de pacientes com doenças crônicas; a disponibilização da telemedicina no auxílio ao atendimento de doentes graves pelo COVID-19; e a ampliação de leitos de Unidades de Tratamento Intensivo (UTI).
      “Essas medidas são típicas da organização do nosso sistema de saúde pública. Temos um país continental e precisamos nos preparar para todas as possibilidades que esse vírus possa nos trazer”, disse o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, durante a coletiva de imprensa, na tarde de sexta-feira (6).

      ASSISTÊNCIA

      O Ministério da Saúde prepara chamamento de médicos para o programa Mais Médicos. Os profissionais de saúde poderão atuar nas USFs dos municípios de perfis de 1 a 8. A novidade é que serão atendidos os perfis de 1 a 3, que são capitais e grandes centros urbanos, locais com maior concentração de pessoas e onde o vírus pode ter maior transmissibilidade. As localidades de 4 a 8, que contemplam as regiões mais vulneráveis, também serão beneficiadas.
      Ainda na Atenção Primária, o Ministério da Saúde irá orientar os estados e municípios, sobretudo as cidades mais distantes dos grandes centros, no manejo dos pacientes portadores de doenças crônicas. A ideia é antecipar exames e procedimentos para evitar que essas pessoas tenham de ir à unidade de saúde em um cenário de grande circulação do coronavírus.
      A telemedicina também será disponibilizada à Atenção Primária, além da Especializada, para que os profissionais de saúde possam trocar informações e impressões Brasil a fora sobre a evolução da condição do paciente com coronavírus, sobretudo os mais graves.
      Na rede hospitalar, o Ministério da Saúde vai atender de imediato todas as solicitações de habilitação de leitos de UTI para que o sistema amplie a capacidade de auto-organização. “Embora tenhamos habilitado todas as solicitações de leitos de UTI no Brasil no ano passado – mais de mil -, já temos pedidos este ano. São 100 leitos que serão habilitados imediatamente. Também estamos conversando com os estados para saber a possibilidade de abrir mais leitos de UTI”, garantiu Mandetta.

      ALTERAÇÃO DOS CRITÉRIOS DE VIGILÂNCIA

      Com o 13º caso de coronavírus no Brasil, o Ministério da Saúde muda os critérios de classificação de caso suspeito no país. Agora, todas as pessoas que chegarem ao Brasil de países da América do Norte, Europa e Ásia, e tiverem sintomas como febre, coriza, tosse, falta de ar poderão ser considerados casos suspeitos de COVID-19. Anteriormente, os casos suspeitos eram classificados apenas a partir do histórico de viagem para alguns países com transmissão local da doença.
      “Não faz mais sentido classificar pelo nexo de país, mas de viagem ao exterior. Nossos principais voos internacionais vêm da Europa e América do Norte, e considerando que são grandes combinações de destinos ampliam-se as possibilidades de entrada do vírus. Dessa forma já não faz mais sentido olhar apenas por países que estão na lista de transmissão local ou comunitária”, esclareceu o ministro.
      A vigilância epidemiológica brasileira continua considerando nexo causal viajante que chegam ao país vindos da Austrália, de países da América Central e do Sul, que estejam na classificação da OMS como de transmissão local.

      Leia também:

      GASTO PÚBLICO

      Outra medida que será tomada nas próximas semanas é a implantação de um comitê com a participação do Tribunal de Contas da União (TCU) para dar celeridade nos processos de compras emergenciais e dar transparência aos gastos durante a emergência de saúde pública.
      “Até agora temos feitos as compras respeitando todos os prazos de licitação, mas podemos ter necessidade de medidas emergenciais que precisam de celeridade. Com o TCU participando desse comitê a tomada de decisão é mais rápida. Além disso, cada centavo gasto com o coronavírus será acompanhado pelo órgão de controle para sabermos exatamente no que gastamos e darmos transparência às nossas medidas”, disse o ministro da Saúde.

      Por Silvia Pacheco, da Agência Saúde
      Atendimento à Imprensa
      61 3315-3080/ 3580

      Saúde da mulher é mais do que cuidados ginecológicos, é atenção integral




      No Dia Internacional da Mulher, o Ministério da Saúde lembra que toda mulher tem direito ao acesso e à avaliação integral da sua saúde, com atendimento multiprofissional, psicossocial e funcional para ter uma boa qualidade de vida
      CORONAVÍRUS

      Brasil amplia medidas de assistência

      Ministério da Saúde vai reforçar a capacidade de atendimento das Unidades de Saúde da Família (USF) e ampliação de leitos de UTI em todas as regiões do país
      TESTE DO PEZINHO

      SUS ofertará exame de toxoplasmose

      A partir deste ano, todos os recém-nascidos devem ser submetidos ao exame de toxoplasmose congênita ao mesmo tempo em que é realizado o Teste do Pezinho
      ministerio da saúde 

      Dúvidas sobre a dengue no DF? Tire aqui


      Saiba como a Vigilância Ambiental em Saúde combate o mosquito



      Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília
      Diretor da Dival, Edgard Rodrigues defende “participação maior de moradores, condomínios e síndicos” na luta contra o mosquito | Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília
      Mutirões nas cidades, aplicação de fumacê, contratação de agentes para trabalhar nas ruas. O Governo do Distrito Federal tem agido em várias frentes para combater o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue. Parte desse trabalho é feito pela diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde (Dival). Nesta conversa com a Agência Brasília, o diretor da Dival, Edgar Rodrigues, esclarece dúvidas e fala sobre o combate à doença. Confira.
      Como a Vigilância Ambiental do DF tem atuado no combate à dengue?
      A diretoria de Vigilância Ambiental preparou um plano de ação onde cada órgão de governo que tem atuado no combate à dengue trabalha para evitar uma epidemia da doença. O plano envolve, além da Secretaria de Saúde, a secretaria DF Legal, SLU, Detran, DER, secretarias de Segurança Pública e Educação e administrações regionais. As ações diárias se espalham pelas cidades, com visitas às residências e aplicação de fumacê [inseticida] nos locais onde há casos prováveis e confirmados de dengue. Além das visitas diárias, aos sábados há megaoperações nas cidades, sendo cinco visitadas por final de semana. A Vigilância Ambiental também tem instalado armadilhas, chamadas de supressão do vetor. O objetivo é eliminar a prole e a maior quantidade de larvas do mosquito. A diretoria trabalha ainda com a sala distrital, com reuniões semanais envolvendo agentes do governo para tratar das melhores estratégias no combate.
      Como a população pode denunciar focos do mosquito da dengue?
      Denúncias e sugestões podem ser feitas pela Ouvidoria através do número 162
      Qual o perfil de quem pega dengue?
      Nas estatísticas foi constatado que a maioria das pessoas que pegam dengue tem mais de 60 anos. Por exemplo, uma pessoa que está com pneumonia e já estava debilitada e acaba contraindo dengue. Temos também muita incidência com crianças porque são as que mais costumam passar tempo dentro de casa. Por isso, os 92% de casos da doença ocorrem dentro ou próximo do perímetro das residências. Eles são os mais expostos.
      O que funciona e o que não funciona no tratamento em casa? Muito se fala do uso de água sanitária, repelentes, velas e óleo de citronela…
      A melhor receita é não deixar água parada. É trabalhar com o básico. Tire de três a cinco minutos diariamente para cuidar da sua casa, olhar a calha e outros cantos.
      O que mais a população pode fazer além de verificar suas próprias casas?
      As pessoas precisam conversar. Parte da população só passa a fazer parte ou falar sobre a dengue quando ela ou alguém que ela conhece contrai dengue. A pessoa se sente “não é comigo, é com o governo”, mas no dia em que ela pega a dengue, a casa dela passa a ser objeto de supervisão diária. Precisamos de uma participação maior de moradores, condomínios e síndicos.
      Os agentes de saúde têm autorização para entrar na casa de quem se recusa a receber a inspeção?
      Os agentes têm alvará judicial que possibilita a entrada, mas não foi necessário usá-lo ainda. No caso de casas abandonadas ou fechadas nós podemos entrar, sim.
      Qual a frequências da aplicação dos fumacês?
      Diariamente. Se há casos suspeitos de dengue, independentemente de ser confirmado ou não, o carro roda as ruas.
      Como o governo atua contra os acumuladores, uma vez que são possíveis focos do mosquito?
      Eles têm uma questão psicossocial complexa. São pessoas que têm o hábito de guardar materiais inservíveis e, na cabeça deles, eles têm aquilo como se algum dia fossem usar. Temos feito um trabalho para debater o assunto. Nós entramos nas casas para fazer inspeção, mas não temos autonomia para entrar na residência e retirar aquelas coisas. Tem que ser bem conversado, trabalhado e articulado com os órgãos. Agora, o que está do lado de fora nós mandamos retirar.
      O que foi feito de ação preventiva no ano passado pensando em 2020?
      O plano de ação, que envolveu vários órgãos, colocando a responsabilidade para cada setor. A compra do inseticida Ultra Baixo Volume [UBV] e o aluguel de motofogs [motos para aplicação de venenos] foram algumas das ações pensadas de forma preventiva.
      O mosquito da dengue apresenta algum tipo de mutação? Ele está mais resistente?
      Mutação, não. Agora, ele transmite, só para dengue, quatro tipos de vírus, sendo o DEN-2 o mais agressivo. O mosquito também transmite febre amarela, zika, chikungunya, febre oropouche…. Temos que dar um jeito nele. Ele é muito adaptável aos ambientes, mas se for atingido pelo inseticida ele morre.
      As condições climáticas influenciam na dengue?
      O período chuvoso é o mais perigoso para espalhar o Aedes aegypti. Quando a chuva parar, as condições e metodologias serão outras. Quando não estiver mais chovendo vamos entrar limpando as cidades, retirando os inservíveis. Esse trabalho precisa ser feito para quando a chuva voltar não ter muitos depósitos de larvas. É um trabalho contínuo.

      Mais 34 agentes são convocados e reforçam combate à dengue



      Eles estavam em cadastro reserva e substituirão quem foi desclassificado por impedimento



      Cursos de capacitação vão durar o tempo necessário para que os agentes estejam prontos para o serviço | Foto: Arquivo Agência Brasília
      O Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta sexta-feira (6) formaliza, em edição extra, a convocação de candidatos aprovados no cadastro reserva do processo seletivo temporário para contratação de agente comunitário de saúde e agente de vigilância ambiental em saúde. Ao todo foram chamados 34 classificados, em substituição aos candidatos convocados em 28 de fevereiro que tiveram algum impedimento para assumir a vaga. Os convocados deverão apresentar a documentação exigida em até cinco dias úteis, entre 9 e 13 de março, no Núcleo de Admissão e Movimentação, localizado no edifício-sede da Secretaria de Saúde.
      Para atender aos candidatos de forma mais tranquila e organizada, a pasta dividiu por ordem alfabética os dias e horários de recebimento dos convocados. No turno matutino, o atendimento será das 8h às 12h; à tarde, das 13h às 17h.
      Um total de 52.438 candidatos se inscreveram para o processo seletivo para escolher 600 agentes comunitários de saúde e de vigilância ambiental em saúde para o cargo temporário na Secretaria de Saúde. Segundo o edital, o contrato tem duração de seis meses.
      Capacitação
      Todos os 600 servidores aprovados na seleção passarão por capacitação a partir de segunda-feira(9). Divididos em duas turmas, eles terão aulas expositivas durante toda a semana, das 8h30 às 17h30.
      Um grupo vai acompanhar as aulas entre segunda e quarta pela manhã, enquanto o outro inicia na quarta à tarde e encerra na quinta e na sexta pela manhã. Os cursos durarão até que os 600 profissionais estejam capacitados. Esses servidores irão percorrer as 33 regiões administrativas do Distrito Federal.
      Eles reforçam o trabalho de fiscalização e orientação da comunidade do DF no combate ao mosquito transmissor da dengue. Serão envolvidos em atividades de campo para eliminar focos do inseto com a administração de produtos biológicos, visitas domiciliares, ações educativas e cadastro das famílias.
      Ao todo, serão 50 profissionais para atuar no Gama, 50 em Santa Maria, 100 em Brazlândia, 100 na Fercal, 100 em Planaltina, 100 em São Sebastião, 50 na Vila Planalto e 50 no Guará II, em um total de 600 agentes.
      Emergência
      Em 24 de janeiro, o Governo do Distrito Federal declarou situação de emergência na saúde pública, pelo prazo de 180 dias, em razão do risco de epidemia por doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti (dengue, zika e chikungunya).
      A situação de emergência foi formalizada em decreto assinado pelo governador Ibaneis Rocha e prevê a adoção de medidas administrativas para conter a possível epidemia. O documento tem como objetivo agilizar a aquisição de insumos e produtos e também a contratação de serviços e pessoal, resguardada a legislação vigente.
      O combate à dengue é prioridade para o Executivo local, que desenvolve trabalho integrado com diferentes programas, secretarias e órgãos. A força-tarefa conta com salas de triagem; tendas de hidratação; vistoria com drones; mutirões com apoio do Corpo de Bombeiros; ações do Departamento de Estradas de Rodagem (DER/DF); atuação do GDF Presente na remoção de entulhos e limpeza; sistema de alerta da Defesa Civil; remoção de carcaças nas ruas; apoio de líderes religiosos e da Polícia Militar do DF, entre outros.
      * Com informações da Secretaria de Saúde