sexta-feira, 6 de março de 2020

Dia Internacional da Mulher marca luta por igualdade de direitos



06/03/2020 - Vitória Soares e Shara Rezende/Governo do Tocantins
Resultado de um caminho de luta por igualdade, o Dia Internacional da Mulher, celebrado no dia 8 deste mês, tem como principal objetivo relembrar as batalhas enfrentadas pelas mulheres durante toda história e dar foco às demandas por direitos negados e que ainda persistem nos dias atuais. Com intuito de dar visibilidade às bandeiras de luta desse grupo, a Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju) dá início a uma série de matérias especiais sobre a temática, que serão divulgadas durante o mês de março.
O dia 8 de março é marcado por mobilizações em todo mundo, em prol dos direitos das mulheres, e foi oficializado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975. No entanto, desde o século XX a data é utilizada para dar visibilidade aos direitos objetivos e subjetivos reivindicados para mulheres, porém suprimidos ou ignorados pela sociedade patriarcal. As principais reivindicações das mulheres, segundo a ONU Brasil, estão ligadas a temas como empoderamento econômico, empoderamento político e representatividade, educação inclusiva e equitativa, saúde integral e inclusiva, e enfrentamento a todas as formas de violência.
História de luta e conquistas
A trajetória das mulheres na luta por direitos igualitários é antiga e, embora esteja longe de chegar ao fim, já rendeu diversas conquistas. Entre os principais avanços relacionados à promoção e à proteção do direito da mulher no Brasil, estão o direito à educação, que foi adquirido somente no século XIX; e a conquista do voto feminino, realizada por meio do Decreto n° 21.076 em 1932 e consolidada na Constituição de 1934. 
O direito ao trabalho foi conquistado pela luta das mulheres apenas em 1962. Antes disso, as mulheres casadas só podiam trabalhar fora de casa se os maridos permitissem. Em relação à segurança e ao combate à violência contra a mulher, constam avanços como a criação da primeira delegacia de defesa mulher, em 1985; e a Lei Maria da Penha, em 2006.
A gerente de Políticas e Proteção às Mulheres da Seciju, Flávia Laís Munhoz, ressalta que, por meio dos resultados obtidos, é possível constatar importantes avanços na garantia dos Direitos Humanos das Mulheres. Entretanto, tais avanços ainda são insuficientes, quando se fala em equidade e igualdade de oportunidades. “São muitos os direitos alcançados pelas mulheres até hoje, mas ainda temos desafios como a desigualdade salarial, o preconceito de gênero em vários setores, a luta para a desconstrução dos padrões de beleza e muitos outros. Estamos realizando nosso trabalho na busca por igualdade de direitos, sinto que vamos sim chegar lá. As mulheres, na atualidade, estão mais empoderadas para alcançar essas conquistas”.
A gerente fala ainda que a disseminação de informação fortalece o movimento de promoção e proteção dos direitos, além de empoderar as mulheres. “A luta pela igualdade e a busca concreta por nossos direitos vêm sendo cada vez mais positivas, pois as mulheres estão mais informadas e consequentemente empoderadas, para enfrentar os desafios do cotidiano, dizer não às violências diárias com que nos deparamos; e ainda para reivindicar igualdade de gênero”, enfatiza.
Demandas atuais
É possível constatar importantes avanços na garantia dos direitos das mulheres. Entretanto, ainda são insuficientes quando se fala em equidade e igualdade de oportunidades. Um exemplo disso é a desigualdade de remuneração entre homens e mulheres. Conforme a ONU, no Brasil, observa-se ainda a permanência da segmentação ocupacional por sexo, com as mulheres alocadas, sobretudo na prestação de serviços, e a discriminação das mulheres no acesso a cargos de chefia. Além disso, as tarefas domésticas e o cuidado de pessoas dependentes, realizados de forma não remunerada, recaem sobre as mulheres.
A baixa representatividade feminina na política também é um exemplo de desigualdade entre gênero. De acordo com os Indicadores Sociais das Mulheres no Brasil, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), em 2017, apenas 10,5% dos assentos da câmara dos deputados eram ocupados por mulheres, influenciando diretamente na tomada de decisões do país.
O enfrentamento à violência contra as mulheres continua sendo um dos maiores desafios do Brasil para a promoção da igualdade de gênero. Pesquisas sobre percepção e experiência de violência apontam que 40% das mulheres brasileiras afirmam já ter sofrido violência por parte de um homem, e 29% relatam sofrer ou ter sofrido violência doméstica. Essas pesquisas têm constatado que apenas uma pequena parcela dessas mulheres, 11% procurou a delegacia após ter sofrido uma violência. Em relação à busca de proteção do Estado, no Tocantins, em 2019, a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SPP) realizou mais de 2 mil atendimentos de vítimas de violência doméstica.

Edição: Lenna Borges
Revisão: Marynne Juliate
Governo do Tocantins

Governador Mauro Carlesse normatiza e fortalece programa Pátria Amada Mirim



06/03/2020 - *Luíza Caetano/Governo do Tocantins
Foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE), nessa quinta-feira, 5,  o Decreto n° 6.060, que determina as finalidades do Programa Pátria Amada Mirim (PAM), autoriza o recebimento de doações de bens móveis e serviços e institui o Selo Amigo do Pátria Amada Mirim.

Dentre as finalidades do programa, estão a implementação e o incentivo à educação ambiental para crianças e adolescentes de famílias de baixa renda, buscando a conscientização e a adoção de práticas sustentáveis quanto à utilização dos recursos naturais.

O governador Mauro Carlesse decretou ainda a autorização para os órgãos da Administração Direta ou Indireta para receberem doações de bens móveis e serviços de pessoas físicas ou jurídicas. No intuito de incentivar e renovar o interesse da sociedade em colaborar com o Estado, o Decreto determina também a instituição do Selo Amigo do PAM, que será conferido àqueles que realizarem doações financeiras, de bens móveis, ou em comodato.

A equipe técnica do PAM também foi constituída por meio do documento, sendo formada por um Coordenador Estadual, Supervisores Locais e Instrutores Ambientais I e II. A execução do PAM será dividida em duas modalidades: PAM 1 e PAM 2, sendo o primeiro destinado a crianças do 1º ao 5º ano; e o segundo destinado aos estudantes do 6º ao 9º ano, ambos do ensino fundamental.

O secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Renato Jayme, destaca que a publicação do decreto é mais um compromisso de Governo sendo cumprido. “O decreto representa o compromisso do Governo em cumprir uma promessa que era resgatar um programa social, com cunho ambiental, fortalecendo os municípios e principalmente criando uma oportunidade para crianças e adolescentes de serem protagonistas na transformação de práticas ambientais no Tocantins”, ressalta.

Também na publicação dessa quinta-feira, 5, foi assinado o Decreto n° 6.056, que abre ao Fundo Pátria Amada Mirim o crédito adicional especial no valor de R$ 700 mil.

*Estagiária sob supervisão de Thuanny Vieira
Edição: Thâmara Cruvinel
Revisão: Marynne Juliate
Governo do Tocantins

Tite chama 24 jogadores, com Everton Ribeiro, Gabigol e Bruno Henrique para Seleção nas Eliminatórias


Por Bruno Cassucci e Raphael Zarko — Rio de Janeiro
 

O trio do setor ofensivo do Flamengo foi a principal novidade da convocação de Tite para os próximos jogos da seleção brasileira, contra Bolívia e Peru, os primeiros das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022, no Catar. O meia Everton Ribeiro e os atacantes Bruno Henrique e Gabigol são os destaques da lista, ao lado do volante Bruno Guimarães, ex-Atlético-PR e atualmente no Lyon, chamado pela primeira vez para a equipe principal do país.
– Não (houve negociação) com nenhum clube. É início de Copa do Mundo, responsabilidade grande, acompanhamento grande e escolhas. Não tem relação com Flamengo e nenhum clube, mas autonomia da escolha de atletas – disse Tite.
Tite lê a lista de convocados da seleção brasileira  — Foto: Felipe Moreno/MoWA PressTite lê a lista de convocados da seleção brasileira  — Foto: Felipe Moreno/MoWA Press
Tite lê a lista de convocados da seleção brasileira — Foto: Felipe Moreno/MoWA Press
Também chamam a atenção a ausência do goleiro Alisson, machucado (o Liverpool comunicou lesão muscular nesta sexta-feira), e a inclusão de Gabriel Jesus, suspenso da estreia nas eliminatórias por causa da expulsão na final da Copa América, o que leva a lista a 24 nomes. Neymar está de volta, depois de ficar fora dos amistosos de novembro do ano passado, contra a Argentina e a Coreia do Sul. O último jogo dele pelo Brasil foi em 13 de outubro, contra a Nigéria (substituído no primeiro tempo, após lesão muscular).

O Brasil enfrentará a Bolívia no dia 27 de março, na Arena Pernambuco, e o Peru, fora de casa, em Lima, no dia 31. A apresentação dos convocados será no dia 23 de março, em Recife.
Confira a lista completa de convocados
  • Goleiros: Ederson (Manchester City), Ivan (Ponte Preta) e Weverton (Palmeiras).
  • Zagueiros: Marquinhos e Thiago Silva (Paris Saint-Germain), Éder Militão (Real Madrid) e Felipe (Atlético de Madrid).
  • Laterais: Daniel Alves (São Paulo), Danilo e Alex Sandro (Juventus) e Renan Lodi (Atlético de Madrid).
  • Meio-campistas: Casemiro (Real Madrid), Arthur (Barcelona), Fabinho (Liverpool), Everton Ribeiro (Flamengo), Bruno Guimarães (Lyon) e Philippe Coutinho (Bayern de Munique).
  • Atacantes: Neymar (Paris Saint-Germain), Roberto Firmino (Liverpool), Richarlison (Everton), Gabriel Barbosa e Bruno Henrique (Flamengo), Gabriel Jesus (Manchester City) e Everton (Grêmio).
Tite, convocação da Seleção — Foto: REUTERS/Sergio MoraesTite, convocação da Seleção — Foto: REUTERS/Sergio Moraes
Tite, convocação da Seleção — Foto: REUTERS/Sergio Moraes
Os outros compromissos em 2020 pelas Eliminatórias serão: contra Venezuela e Uruguai, nos dias 3 e 8 de setembro; a Colômbia no dia 8 de outubro; a Argentina no dia 13 do mesmo mês; o Equador, no dia 12 de novembro; e Paraguai em 17 de novembro. Confira a relação dos jogos em casa.
Além das Eliminatórias, a Seleção terá neste ano a defesa do título da Copa América. O primeiro jogo pela competição será no dia 14 de junho, contra a Venezuela, em Cali, na Colômbia. O segundo será contra o Peru, no dia 18, em Medellín. O terceiro e o quarto serão em Barranquilla, contra o Catar e a Colômbia, nos dias 23 e 27, respectivamente. O quinto será contra o Equador, no dia 1º de julho, em Bogotá. O Campeonato Brasileiro não vai parar durante a Copa América.
Tite na entrevista coletiva de convocação da seleção brasileira — Foto: Felipe Moreno/MowaPressTite na entrevista coletiva de convocação da seleção brasileira — Foto: Felipe Moreno/MowaPress
Tite na entrevista coletiva de convocação da seleção brasileira — Foto: Felipe Moreno/MowaPress
A última vez que o Brasil entrou em campo foi diante da Coréia do Sul, em 19 de novembro, quando venceu por 3 a 0. Desde a Copa do Mundo da Rússia, foram 22 jogos, com 14 vitórias, seis empates e duas derrotas - as duas contra rivais sul-americanos (Peru e Argentina, neste segundo semestre). Neste período, a Seleção conquistou a Copa América.